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quarta-feira, 31 de março de 2010

INAUGURAÇÃO DA AVENIDA DAS
TORRES FICA PARA JUNHO

Manaus - Apesar do grande esforço realziado, o governador Eduardo Braga (PMDB)que passa o cargo hoje a noite para o vice-governador Omar Aziz (PMN), para ganhar condição legal de concorrer a uma vaga no Senado da República, deixará o cargo sem inaugurar pelo menos duas das maiores obras do seu Estado, na capital. A primeira, é a ponte sobre o rio Negro, ligando a capital  aos municípios de Iranduba,Manacaputu e Novo Ayrão e beneficiando vários outros e a Avenida das Torres, que integrará e aliviará em muito o sistema viário de Manaus.
A ponte, segundo informações, deverá ser inaugurada antes do final do ano, possivelmente em outubro e o Programa de Água para Manaus, com a construção da nova tomada d`Agua no Encontro das águas, também ficará por conta do vice-governador Omar Aiziz, que hoje assume a titulridade em sessão solene que será realziada pela Assembléia Legislativa do Estado no Palácio Rio Negro, antiga séde do Governo, agora transformado em Centro Cultural.
Ontem, Eduardo Braga e Omar Aziz visitam instalações do Proama, que deve ficar pronto em junhoTanto a avenida das Torres como o Programa Água para Manaus (Proama) só deverão ser entregues em junho. A garantia foi dada, ontem, em visita as duas obras pelo governador Eduardo Braga em seu último dia de exercício à frente do executivo estadual. Braga explicou que a avenida das Torres, principal eixo viário de ligação das zonas Norte e Sul de Manaus, não foi entregue em consequência da falta de iluminação pública nos 16 quilômetros de extensão da via. “A empresa contratada para fornecer os postes atrasou a entrega, prevista para fevereiro”, esclareceu o governador, ao mencionar que a parte de mobilidade urbana da obra foi incluída na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado na última segunda-feira, pelo governo Federal.
Já no caso do Proama, construído no complexo Ponta das Lajes, próximo ao Encontro das Águas, Braga disse que o projeto está em desenvolvimento e, quando estiver concluído e funcionando em sua capacidade máxima, a unidade que vai interligar o sistema de geração e fornecimento de água da capital e suprir, principalmente, a crescente demanda das Zonas Norte e Leste da cidade, garantirá o abastecimento até 2030, a pelo menos um milhão de pessoas.
As duas obras juntas somam investimentos de R$ 330 milhões – parte do recurso é federal. A avenida das Torres, em sua primeira etapa, vai interligar a Cidade Nova ao Aleixo, passando pelo Coroado e desafogando parte do fluxo de veículos com destino ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e ao Distrito Industrial. Mas, o vice-governador, Omar Aziz frisou que a extensão da avenida das Torres deverá abranger outros pontos da cidade, com a construção de passagens de ligação às rodovias AM-010 (que liga Manaus a Itacoatiara) e BR-174 (Manaus a Boa Vista) passando por bairros como Novo Israel, Zona Norte. “Esse é um projeto típico de reestruturação viária urbana da cidade de Manaus. Configurando-se como um grande impacto positivo para o trânsito da cidade”.
Já o Proama, terá capacidade inicial para produzir 2,5 metros cúbicos de água por segundo, passando a produzir 3,75 metros até chegar a sua capacidade máxima, de cinco metros cúbicos por segundo, dois anos após o início das suas operações. Em números reais, equivale dizer que serão disponibilizados 210 milhões de litros de água tratada por dia. A capacidade atual da concessionária pública, Águas do Amazonas, é de sete metros cúbicos de água, mas com as perdas que sofre principalmente com as ligações clandestinas, apenas 40% de sua capacidade chega com eficiência ao consumidor.
“Penso que em alguns anos, caso a Ponta do Ismael estrangule sua capacidade, o Proama terá suficiência para garantir abastecimento para toda a cidade”, garantiu Braga. Para isso, o governo pretende ampliar para cinco o número de reservatórios, ultrapassando os cinco mil metros cúbicos cada, nos bairros Tancredo Neves, Nova Floresta, Jorge Teixeira, Mutirão, na Zona Leste, e no Núcleo 23 da Cidade Nova, Zona Norte. Omar lembrou que a capital amazonense possui hoje o mesmo sistema de abastecimento de quando possuía população de 600 pessoas. “A rede não foi ampliada e a população sofre com esse problema crônico de falta de água”, destacou.
Platão Araújo vira hospital
 partir da inauguração do novo Hospital e Emergência Platão Araújo, ontem, o governo do Estado amplia para 200 mil o número de atendimentos, principalmente aos moradores da Zona Leste da capital. Facilidades como a prestação de serviços e exames de tomografia, ultra-som, endoscopia e raio-x somam-se as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) equipadas para atender adultos e agora crianças. “A ampliação no serviço de saúde é parte do compromisso com a população e uma forma de preparar Manaus para receber a Copa 2014”, justificou o governador Eduardo Braga, ao anunciar que o hospital tem capacidade para realizar cirurgias ortopédicas de média/alta complexidade e destina 14 leitos à cirurgia vascular a pessoa diabética.
A dona de casa, Alda Silva, 34, disse que ela e os familiares sempre realizam exames como ultra-som e raio-x. Segundo Alda, a ação de inaugurar um hospital estruturado na Zona Leste é uma forma de diminuir os deslocamentos para o centro de Manaus. “Não vou precisar me locomover com maior freqüência a outros bairros se aqui perto posso contar com um centro médico equipado”, destacou Alda, moradora do bairro Jorge Teixeira.
Emergências atendidas na nova unidade
A Secretaria Estadual de Saúde (Susam) orienta a população a procurar atendimento no novo Hospital em casos de emergência como traumatismo, sangramentos intensos, fraturas, desmaios, ferimentos por arma de fogo ou arma branca, além de afogamentos, envenenamentos (por ingestão ou picada de animais peçonhentos), queimaduras e falta de ar. Ontem o governador (foto) e assessores fez uma visita técnica à obra. (Agecom).




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