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terça-feira, 29 de maio de 2012

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

                                                                                                   Osny Araújo*

Dizem os filósofos que a melhor maneira de se conhecer o caráter do seu humano é dando-lhe o poder e o mesmo poderá ser utilizado por instituições que são comandadas por homens e mulheres e a partir daí, se passa a conhecer realmente o caráter dessas pessoas e o funcionamento das instituições comandadas por elas.

Esta introdução é para falar do comportame4nto do ex-presidente Lula, divulgado em ampla reportagem da revista Veja sobre tentar influenciar e levar com a barriga o julgamento do “mensalão”, ocorrido ainda no seu Governo, numa conversa mantida com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que segundo ele mesmo declarou aqui em Manaus, não se deixou envolver pelas falácias do ex-presidente, que demonstrou inter4esse que o “mensalão” fosse julgado apenas após as eleições municipais. Um absurdo.

Nunca fui filiado a nenhum partido político, mas mesmo envolvido com política por razões profissionais e por gostar, há quase 30 anos, isso nunca me impediu de no passado ter uma grande admiração pelo PT, pelas suas posições democráticas, pela luta, o combate a corrupção, dos “caras pintadas” que culminou com a derrubada de Collor, hoje senador da presidência da República, a luta a favor dos descamisados e por aí vai.

A programação filosófica da partida me agradava, mas isso só durou até o PT assumiu o Poder e a partir daí, tudo mudou. É aquela história, com o Poder nas mãos, o olhar passou a ser diferente e os rumos foram mudando aos poucos, até cair num lugar comum. Devido a isso, hoje não consigo mais ver o PT como um partido diferenciado. Ficou igual aos demais. Dizem os observadores e estudiosos políticos, que em política existe uma situação muito clara. Quem está no poder quer se manter e quem está fora quer entrar. Faz todo sentido.

Essa história contada pela revista Veja e confirmada em grande parte pelo ministro do STF Gilmar Mendes, pegou muito mal para o ex-presidente Lula, homem inteligente e dono de um carisma impressionante além de uma forte liderança, daí a desagradável surpresa pelo comportamento de um político que sempre pregou a lealdade, o respeito às instituições, a independência dos Poderes, o direito e a Justiça e nesse encontro entre o ex-presidente e o ministro, ocorrido em abril, literalmente foi o que ocorreu.

No mundo animal, a metamosforse representa mudanças e alterações nos corpos e no político, se existisse, seria representado pela mudança de comportamento ou ainda, um ataque forte de amnésia, alias “doença” que parece perseguir os políticos. Antes das eleições falam uma cosia e eleitos, esquecem tudo. É ou não amnésia?

Gilmar Mendes entende que o julgamento do “mensalão” que já deve estar mofando nas gavetas do judiciário, deve ocorrer o quanto antes, mas o ex-presidente Lula, gostaria que isso só acontecesse após as eleições e deixou claro nesse encontro que exerce certa influência sobre alguns ministros do STF por ele nomeados para o belo, importante, poderoso e vitalício cargo.

Na contramão da história, do que pensa e das possíveis articulações do ex-presidente Lula e de parte do PT, o que a sociedade brasileira clama é pelo julgamento rápido e imparcial dos acusados de terem participado do vergonhoso “mensalão”, mas a esta altura do campeonato, já não acredito que ainda possa ocorrer este ano. Pelo andar da carruagem, ainda ocorrerão algumas rolagens até que o STF julgue o rumoroso caso, ainda vivo nas memórias dos brasileiros.

O ex-presidente através do Instituto Lula, desmentiu a reportagem da Veja, considerando-a “inverídica”, mas em Manaus, Gilmar Mendes confirmou vários pontos enfocados pela revista, o que deixa claro que a matéria poderá até não ser inteiramente verdadeira, mas tem muito cunho de verdade e como onde há fumaça existe fogo, até que a sociedade brasileira fique ainda mais atenta para esse lamentável fato. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).



*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

quarta-feira, 23 de maio de 2012


O SILÊNCIO DE CACHOEIRA E O MICO DA CPMI

                                                                                                  Osny Araújo*
Ainda teve gente que se admirou da posição de mudez assumida pelo contraventor Carlinhos Cachoeira na CPMI do Congresso Nacional que apura denúncias de envolvimento dele com a empresa Delta e políticos dos diferentes escalões, que culminou inicialmente com a abertura do processo de cassação do senador Demóstenes Torres, (DEM-GO).

Foi um alvoroço em Brasil. Da prisão ao Congresso, o contraventor foi transportado e escoltado pela Polícia Federal e no Congresso, causou um grande alvoroço entre parlamentares e populares que queriam ver o bicheiro passar, isto porque, na sala da CPMI só entrava quem estivesse credenciado. Coisas de um país absolutamente democrático.

Recebido pela sua esposa, a Sra. Andressa Mendonça já considerada como a Musa da CPMI, o bicheiro teve o comportamento que se esperava. Aconselhado pelos seus advogados, liderados pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, ficou mudo, não falou nada. Calado estava e calado ficou, deixando os parlamentares integrantes dessa CPMI que com mais de um mês instalada ainda não disse a que veio, irritando parlamentares e porque não dizer, desmoralizados. ´

Após deixar os parlamentares irritados, Cachoeira falou mais um pouco e disse que só falará após a audiência que terá em juízo em Goiânia chegando a frisar, que tem muito coisa a dizer. Até lá ficará calado.

É quase certo que Cachoeira não deverá falar muitas coisas interessantes, se falar. Apesar do silêncio sepulcral do bicheiro, especialistas em casos jurídicos dessa natureza, garantem que Cachoeira e os acusados de envolvimento nas falcatruas não deverão ter muitas chances, de acordo com alguns princípios básicos do direito, de que “quem cala consente” e outro atalho para se chegar à verdade dos fatos.

Um desses atalhos pode ser a quebra do sigilo bancário e telefônico da Delta Nacional, hoje valendo apenas para a Delta do Centro-Oeste e com base nos documentos que certamente surgirão com essa possível providência, muitos fatos serão esclarecidos. Para esses especialistas, mesmo com o silêncio na CPMI a situação de Cachoeira é delicada, mas também, não descartam uma grande pizza em função de arranjos políticos. Para uma grande turma de políticos no Congresso Nacional e em outros estados, no momento, o melhor mesmo, é o silêncio do bicheiro, até paga ganharem tempo e preparar estratégias de defesas.

Com relação a essa possível quebra do sigilo nacional da Delta, o que no início parecia muito difícil, devido à mudez de Cachoeira na CPMI, a irritação dos parlamentares que a integram, as críticas da sociedade e a própria desmoralização da instituição, até o PT que era contrário a essa medida, já acena com sinal verde para essa quebra de sigilo. Ficamos na espera que algo de positivo aconteça nessa CPMI que até o momento nada produziu. Entendo que este é um bom momento para que o Congresso Nacional via “CPMI do Cachoeira”, restabeleça um pouco a sua credibilidade muito desgastada junto à sociedade e para que isso aconteça, só depende deles. Enquanto isso, a sociedade assiste a tudo de camarote e no futuro os julgamentos políticos eleitorais serão feitos, com certeza.
No primeiro momento, o embate entre Cachoeira e a CPMI foi de amadores, com os políticos, acostumados aos palanques e as falácias, enfrentando um contraventor, o capitão do jogo do bicho no Centro-Oeste. Um home escolado, inteligente e com as manhas certeiras para enganar e se dar bem. Nesse primeiro embate, 1 X 0 para o bicheiro. ( Postagem simultanea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede e Tadeudesouza)
*Osny Araújo é jornalsita e analista político.


segunda-feira, 21 de maio de 2012

INCRA DE PORTAS ABERTAS PARA FORTALECER A
 INSTITUTIÇÃO: GREVE GERAL NÃO ESTÁ DESCARTADA
Fonte: Sinsisep/Asscom, Incra,AM
Manaus - Na manhã de hoje (21), servidores federais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) realizaram uma paralisação no órgão. Durante todo o dia foi realizada uma atividade denominada “INCRA de portas abertas”, cujo objetivo foi ‘chamar atenção’ da sociedade aos problemas que o órgão enfrenta. Uma possível greve em todo serviço público não foi descartada para o fim deste mês.·.

Por volta de 9h servidores federais realizaram uma panfletagem em frente ao órgão, abordando motoristas e pedestres que circulavam pela Avenida André Araújo. Em seguida foi realizada uma audiência pública, que contou com a presença dos deputados estaduais Tony Medeiros e José Ricardo, além do parlamentar federal Henrique Oliveira.

 Uma feira com produtos orgânicos vindo de assentamentos rurais foi realizada no pátio do órgão, mostrando um pouco do trabalho dos assentados da reforma agrária, com a participação de assentados do entorno de Manaus, com destaque para Tarumã Mirim, Iporá, Água Branca e PDS Nova Esperança, que comercializaram produtos orgânicos, especialmente frutas, verduras e hortaliças.·.

Entre as principais reivindicações da categoria está aplicação de maiores recursos nos órgãos, realização de concurso público e reestruturação para melhor qualidade de trabalho. Somente no ano passado seis escritórios do órgão foram fechados no interior do Estado. “O INCRA  tem um papel importante na sociedade, pois atua de forma rígida na questão dos títulos de terra”. Porém, a entidade está sem estrutura para atuar, e os servidores não suportam mais essa situação.

Estamos desde o começo do ano tentando abrir uma discussão com o governo federal, mas só recebemos corte de orçamento. “Não descartamos uma greve geral a partir do dia 30 de maio”, afirmou o secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amazonas (SINDSEP/AM), Menandro Abreu Sodré.

O evento foi promovido pelo SINDISEP, Assincra e apoio da CUT, com o sensibilizar as autoridades do Governo e mostrar a importância do INCRA através do trabalho que realiza comandando a política de reforma agrária no Brasil, que avançou muito nos últimos anos, embora a estrutura do órgão não venha acompanhando essa evolução em todos os sentidos.

O SINDISEP lamentou ainda a pouca participação de políticos com mandatos, levando em consideração que todos os deputados estaduais foram nominalmente convidados o mesmo ocorrendo com as bancadas da Câmara dos deputados e do Senado Federal e apesar de ser uma segunda-feira, quando o parlamentar normalmente tem folga, ainda assim não apareceram, por isso, o protesto do Sindicato.

BALANÇO

No auditório, para uma plateia com vários representantes dos movimentos sociais e assentados da reforma agrária, a superintendente do INCRA no Amazonas, Maria do Socorro marques Feitosa, fez uma explanação detalhada das ações desenvolvidas pelo INCRA no Amazonas, mostrando o espetacular salto de quantidade e qualidade na reforma agrária. Hoje com 143 assentamentos no Estado, mais de 50 mil assentados, atuando em 47 municípios.

Feitosa mostrou através de números os avanços da reforma agrária no Amazonas, falou das dificuldades, reclamou das poucas condições de trabalho, dos poucos recursos financeiros e humanos para enfrentar os desafios de promover a reforma agrária na Amazônia e especialmente no Amazonas.

O QUE FAZ O INCRA

Para se ter ideia da complexidade do trabalho do INCRA, conheça agora as principais atividades desenvolvidas pela instituição a nível nacional.
Emissão de títulos de terra;

Emissão de Declaração de Aptidão do Produtor ao Programa Nacional da Agricultura Familiar (financiamento a juros baixos, aquisição de produtos para a merenda escolar etc);
Desapropriação de terras para a reforma agrária;

Criação de projetos de Assentamentos para o Programa Nacional de Reforma Agrária;
Licenciamento ambiental dos assentamentos junto ao IPAAM;

Abertura e manutenção de ramais e poços artesianos nos assentamentos;
Assistência Técnica nos assentamentos;

Apoio à agro industrialização, agro ecologia e atividades não agrícolas, como artesanato, turismo rural e ecoturismo;
Documentação da mulher trabalhadora rural;

Pagamento de créditos para alimentação, equipamentos e habitação para os assentados;
Bolsa verde;

Reconhecimento de áreas quilombolas e Educação no campo da alfabetização ao ensino superior.

terça-feira, 8 de maio de 2012


CHEIRO DE PIZZA EM BRASÍLIA

                                                          Osny Araújo*

Devidamente instalada, mas ainda sem um funcionamento pleno, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), criada pelo Congresso Nacional  para apurar denuncias de falcatruas e propinas distribuídas para políticos e autoridades ligadas ao Governo,  conhecida popularmente como “CPMI do Cachoeira” já começa a produzir um forte cheiro de pizza em Brasília.

A verdade, é que o Palácio do Planalto não se manifestou a respeito e nem deveria, mas, estava na cara que o Governo e nem os políticos na sua grande maioria no Congresso Nacional queriam a instalação dessas CPMI, que certamente, está tirando o sono de muita gente.

Mesmo com alguns parlamentares da oposição atentos e fuxicando muito, esses estão em desvantagem na CPMI que tem a maioria governista e isso, certamente brecará em muito o desempenho da comissão, impedindo na base do voto a conovação de importantes personagens para depoimentos, como por exemplo, três governadores citados pela mídia com envolvidos com o “escândalo Cachoeira” não estão cotados para depor, o mesmo ocorrendo com o empresário chefão da Delta. Está ou não cheirando pizza essa CPMI?

O fato, é que tanto o presidente quanto o relator da Comissão estão tomando cuidados excessivos para que nada saia do controle, como por exemplo, a restrição aos próprios parlamentares membros da CPMI para a analise de documentos, o que será feita numa sala fechada, com super-segurança, muito vigiada, uma espécie de “big brother”, para que nada vaze.

Esses cuidados todos são com temor que alguma coisa vaze para a imprensa e está informe a sociedade dos fatos. Isso, certamente não interessa aos políticos. E isso tudo temendo algum vazamento de informações importantes para a impor4ensa e estas sejam veiculadas na mídia dando pleno conhecimento à sociedade. Bela democracia essa nossa.

Conversei por telefone com madame Miraceli, que não conheço pessoalmente e ela, que conversa com os seus búzios, tarô e lê o futuro nas suas cartas de baralho, me disse que tem medo que Cachoeira saia da prisão e possa lhe  acontecer alguma coisa, isso porque, segundo ela, com base nas informações dos búzios o home se falar, o que duvida, tem muita coisa a dizer e aí, será um Deus nos acuda.

Mas nesta altura do campeonato, só nos resta termos esperança e torcermos para que a CMPI funcione plenamente, com os seus membros imbuídos de seus deveres de parlamentares e republicanos e demonstrem a sociedade que estão ali para trabalhar pelo Brasil e com respeito à sociedade e se for o caso, quem errou que pague pelos seus atos. ´

É aquela velha história. Quem não tem crime não teme e o que se espera é que os integrantes dessa importante CPMI sejam “fichas limpas” e que isso possa ser demonstrando com um trabalho sério, imparcial, justo e democrático e com isso, ajudar a restabelecer a credibilidade dos políticos e especialmente do Congresso Nacional que há muito tempo ainda em baixa.

Já está passando a hora de moralizarmos a política brasileira, mas essa ação deverá partir primeiramente da sociedade, que deverá votar com mais consciência e dos próprios políticos, pois ales, com certeza caberá encontrar e manipular os instrumentos para que possamos começar a escrever uma nova história da vida política brasileira. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.


terça-feira, 1 de maio de 2012


 MUITOS CACIQUES E TUCHAUAS NA CORRIDA PELAS PREFEITURAS

                                                                                                                          Osny Araújo*

Estamos iniciando o mês de maio, mês de Maria, das flores, das mães e marca também uma aproximação maior das convenções político-partidárias que definirão as candidaturas e coligações para as eleições municipais de outubro. Por isso, as movimentações nos bastidores aumentam consideravelmente.

No Amazonas, com 62 municípios, as eleições estão movimentando as lideranças políticas e quase a metade dos atuais prefeitos deverão ter suas candidaturas confirmadas à reeleição. Isso para quem tiver ficha limpa, isso mesmo, para quem tiver ficha limpa.

 Em Manaus, a capital do Estado, as articulações políticas são muitas e ganham corpo, embora, ainda tenhamos poucos confirmados como, por exemplo, o do ex-prefeito Serafim Correa e do vereador Hissa Abrahão, que já teriam conseguido o sinal verde de seus partidos, mesmo ainda dependam das convenções oficiais com esse objetivo.

Na semana passada, o PMDB reuniu alguns caciques e tuchauas numa convenção preparatória, mas nada foi definido. No encontro o presidente do Partido no Amazonas, senador Eduardo Braga, que é também o líder do Governo no Congresso Nacional, falou das linhas mestras da pré-campanha e mostrou a necessidade de um afinamento nos discursos e das ideias para a definição de nomes para prefeito e vice e de uma linha programática de campanha, oportunidade em que o partido deverá mostrar com projetos como pretende governar a capital, caso vença as eleições.

A oposição vem se mobilizando e pelo lado “tucano” aparece o ex-senador Arthur Virgílio Neto, político com forte liderança no Estado e que ainda briga na Justiça para assumir o mandato que vem sendo ocupado pela senadora Vanessa Graziottin, que o venceu com menos de dois mil votos de diferença, numa eleição para ele duvidosa e por isso foi a Justiça, que articula uma candidatura forte do partido, se não para vencer a eleição majoritária, mas pelo menos, para eleger uma considerada bancada para a Câmara Municipal de Manaus, ajudando a fortalecer o partido já com vistas às eleições de 2014.

Nessa corrida, a imprensa especulou na semana passada nomes de lideranças políticas no Estado que estão envolvidos nessas articulações e quem sabe desses, saia um forte candidato a Prefeitura de Manaus. Entre ventilados aparecem o ex-senador Artur Neto, (PSDB), o prefeito Amazonino Mendes, (PDT), vereador Hissa Abrahão, (PPS), vice-governador José Melo, (PMDB), deputado federal Francisco Praciano, (PT), deputada federal Rebeca Garcia, (PP), ex-prefeito Serafim Correa, (PPS) e deputado estadual Marcus Rotta, (PMDB).

Com exceção de Serafim Correa e Hissa Abrahão, ninguém fala como candidato, mas isso pode ser visto como natural em política, com o cidadão mesmo querendo diz que não e assim por diante, até que as coisas sejam realmente definidas. No momento, o trabalho tem que ser feito nos bastidores e quem tiver mais bala na agulha nas reuniões definitivas dos partidos e coligações, sairá candidato.

Essa definição só ocorrerá na virada do semestre e até lá, os caciques e tuchauas continuarão a percorrer as tribos, especialmente a turma das periferias, logo ainda tem muito a água a correr por debaixo da ponte e tudo o que se disse agora, realmente deve ficar no campo das especulações, tão somente.

O fato é que para quem gosta de política ou se interessa pelo assunto, o que todos deveriam fazer, a coisa está bem animada. Apesar disso, ainda não se conhece, até porque a campanha ainda não começou, nenhuma proposta dos candidatos a candidato a prefeitura de Manaus para que a sociedade, a maior interessada no caso, possa começar a discuti-los.

Essas propostas, no momento certo,  precisam aparecer, para que a sociedade também comece a se articular, discutindo propostas e projetos para governar Manaus, uma capital Estado, de onde os reflexos atingem sem nenhuma dúvida todo o Amazonas. Daí a importância do cargo de prefeito de Manaus e a necessidade de que os projetos de Governo possam ser, até abertamente discutidos pela sociedade e quem sabe, até apresentar sugestões, alias, o que será muito interessante e uma grande contribuição para os partidos e candidatos. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br