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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Capote Eleitoral

                                                                                                       *Osny Araújo

Asenadora Vanessa Grazziotin, (PCdoB), que no passado foi ferrenha adversária do senador Eduardo Braga, foi derrotada nas urnas para a Prefeitura de Manaus com o apoio de cerca de uma dezena de partidos, o que ampliou o seu horário nos programas políticos de radio e TV e ter a chancela de grandes “caciques” da política amazonense, como o senador Eduardo Braga, governador Omar Aziz e ainda a forte participação na campanha do ex-presidente Lula, da presidente Dilma, de ministros e de discursos de senadores a seu favor,tornou-se sim, uma gigante, numa disputa onde apenas estavam no primeiro turno o líder político Arthur Neto, (PSDB) e o aspirante a líder, vereador Hissa Abraão, com o apoio do povo derrotaram a poderosa chapa nas urnas.

É como na história bíblica onde o pequeno Davi derrotou o gigante Golias. Vitória como essa em jogo de dominó, tem o nome de “capote” quando o adversário não atinge a metade dos pontos de uma partida.

Na verdade, as eleições municipais deste ano, mostraram que os políticos, como a senadora Vanessa e outros precisam mudar o jeito de fazer política e contratar marqueteiros sérios para atuar na campanha, buscando levar para o povo, informações, projetos e propostas dos candidatos e não foi o que vimos na campanha de Vanessa.

Desde o inicio da campanha, a comunista, que nos programas eleitorais falava muito o nome de Deus, partiu para o ataque aos adversários e no final deixou focada em Arthur e Amazonino, fazendo comparações absurdas e esquecendo-se de mostrar propostas para administrar Manaus, a não ser as obvias que nem precisavam ser anunciadas, por serem de responsabilidade de qualquer prefeito.

Artur, com inteligência caminhou na contramão do comportamento exercido por Vanessa, não se utilizou de armações, não produziu factoides e fez a sua campanha com respeito ao povo e aos adversários e no final, já contando com o apoio de ex-adversários como Serafim Correa (PSB), Pauderney Avelino, (DEM) eHenrique Oliveira, (PR), venceu de goleada a sua adversária que a essa altura contava com mais o “valioso” apoio de Sabino Castelo Branco, (PTB).

Além das agressões e armações, Vanessa cometeu outro grave pecado. A sua campanha toda foi feita em cima do que poderia fazer como apoios do governador Amazonas Aziz e da presidente Lula, como se esse apoio fosse uma exclusividade dela e não lembrou que esses cargos são institucionais e sem nenhuma dúvida, talvez comum pouco mais de dificuldades, Artur certamente estabelecerá essas parcerias. Isso se chama política.

O fato, é que fazendo uma análise mais profunda, o maior derrotado nessa história nem pode ser considerada a senadora Vanessa Grazziotin, que continuará no Congresso Nacional e sim o senador Eduardo Braga, líder do Governo no Congresso e que armou uma estratégia para aumentar o seu poderio político no Estado e deu zebra e quem saiu altamente fortalecido dessa batalha política foi o ex-senador e agora prefeito eleito de Manaus Artur Virgílio Neto e isso, muda completamente a história recente que começava a ser escrita no Amazonas sem a sua participação. Ele está de volta e com muita força.

Conheço política há muitos anos, pois como jornalista dediquei metade da minha vida a abordar esse tema, por isso, posso afirmar que certamente, independentemente de orçamento ou não, o Artur e nenhum político, cumpre com tudo o que promete, mas pelo menos, mostraram conhecimento dos problemas e com certeza muitas coisas serão feitas e a senadora Vanessa, que abriu a sua campanha pregando amor a Manaus e ao Amazonas quando vinda do sul desembarcou em Manaus, tem a obrigação política de ajudar a melhorar as condições da cidade, capital do Estado que a abrigou com tanto carinho e lhe deu projeção política nacional.

O povo não é partido político, o povo é a sociedade e somos todos nós e os políticos, eleitos pelo povo, tem sim, que trabalhar a favor da sociedade.Dessa disputa eleitoral, a experiente senadora Vanessa, que sempre lutou pela democracia desde os tempos de universidade, deve ter apreendido a lição de que a partir da redemocratização do País, presidente, governador senador ou quem quer que seja não impõem candidatos é a vontade soberana do povo que determina tudo.

Naquele tempo sim, os governadores dos Estados e os prefeitos das capitais eram escolhidos pelo presidente da República e pelos governadores dos – respetivamente,mas graças há Deus esse tempo já vai longe.

Ao final deste comentário, quero desejar ao prefeito eleito de Manaus Artur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto, uma feliz e profícua administração e que já durante a Copa, tenhamos uma Manaus mais acolhedora, humana, bonita e sem a presença dos incômodos camelôs que transformam o centro histórico da cidade numa grande favela, numa das mais terríveis imagens para serem gravadas pelas lentes dos nossos visitantes. Por fim, que parabenizar o TRE, AM e a Segurança Pública do Estado que proporcionaram a Manaus uma eleição, tranquila e ordeira e desejar uma feliz administração a partir de 1º de Janeiro de 2013, prefeito eleito ArturVirgílio do Carmo RibeiroNeto. (Postaagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


MANAUS, CIDADE SORRISO DO BRASIL
COMEMORA 343 ANOS
 
 
Amazonianarede/Osny Araújo-fotos Arquivo

 
Manaus - A mais importante capital da Amazônia brasileira, Manaus, cidade abençoada por Deus e que tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição, está completando hoje 343 anos de fundação com o seu olhar vislumbrando um futuro promissor.

A “cidade morena” banhada pelas águas do rio Negro ou a “cidade sorriso” como também é conhecida, é uma terra de gente distinta, receptiva e muito orgulhosa de ser amazonense, de ter como prato principal na sua culinária a caldeirada de tambaqui ou tucunaré, de ter nos cafés regionais a tapioca o tucumã, o “X caboclinho” e a banana frita entre outras iguarias regionais.

Manaus, hoje uma metrópole, por isso mesmo com problemas das grandes cidades, como de transporte coletivo, segurança pública, engarrafamentos e outros que perseguem as grandes cidades na vida moderna, é uma cidade cheia de constates, onde se encontram a Igreja do Pobre Diabo, no bairro da Cachoeirinha, o Plano Inclinado, a Rua dos Remédios onde não existe nenhuma farmácia, onde as novenas em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro são celebradas as terças-feiras na Igreja de Aparecida, o bairro das Flores onde não existem floricultura e casas ajardinadas e por aí vão os contrates dessa bela Manaus que encanta os turistas com o calor do clima e do seu povo acolhedor, ordeiro e pacato.

O seu nome deriva da tribo indígena Manaós que habitava a região em épocas de sua fundação, cujo significado da palavra é “Mãe de Deus” na língua primitiva.

Plantada no meio da floresta sob o olhar sereno do Rio Negro e o encontro das águas, a cidade mistura água com a exuberância das florestas e tem também o moderno Polo  Industrial com indústrias de ponta e alta tecnologia produzindo uma variedade de produtos para o Brasil e para o Mundo, amparado pela modelo de desenvolvimento Zona Franca de Manaus.

Apesar de ser a capital da floresta, a cidade não tem uma grande arborização, fato que representa um grande contraste em função da região de densas florestas tropicais onde foi fundada.

MISCIGENAÇÃO

Habitada por uma população simples e alegre, conhecida pela hospitalidade,   tem em média um calor de 30 graus à sombra, tem quase dois milhões de pessoas, cuja beleza da miscigenação racial está traduzida no aspecto físico indígena, na pele morena, no bailado da cunhã em tempos de Boi-Bumbá.

Gente que mostra a força do trabalho com o consequente crescimento, indicado sempre pelos mais altos índices do País.

Terra do Boi Manaus e de um belo e luxuoso carnaval, no seu glorioso passado viveu o apogeu da borracha, oportunidade em que foi considerada a Paris dos trópicos com grandes e luxuosas e históricas construções com base na arquitetura europeia, como o Palácio da Justiça, o Teatro Amazonas, Alfandega, Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o Palácio Rio Negro, que serviu de residência para um rico empresário e mais tarde  sede para o Governo do Amazonas e hoje Centro Cultural, o bonde elétrico trafegando nas suas ruas e outras grandes conquistas.

 Veio à decadência e Manaus foi transformado numa espécie de Porto de Lenha de luxo, até que surgiu a Zona Franca de Manaus, pelo Governo Militar do então presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, em fevereiro de 68 e a cidade, uma espécie de capital-estado em função da concentração quase absoluta da economia amazonense, voltou a respirar progresso e desenvolvimento com o fortalecimento da sua socioeconomia.

Traz em sua história, o simbolismo do herói, na luta de um cacique indígena, "Ajuricaba", o índio que lutou contra o etnocentrismo europeu-português e preferiu morrer nas águas do rio Amazonas do que ser feito prisioneiro.

MAIAOR IDADE.

Hoje a capital aniversariante vive outra luta. Já conquistou a maioridade e detém nada mais, nada menos que o 4º Produto Interno Bruto (PIB) do País, detendo 1,4% da economia brasileira. Atinge ares de modernidade na construção crescente de arranha-céus que cortam os ares, nas pistas e viadutos que se multiplicam e na construção de shoppings centers que vêm mostrar o poder de compra da população.

Apesar de tudo isso, a capital cabocla ainda respira o seu passado, a Belle Époque de tantos casarões que a modernidade dos sonhos recuperou para não perdê-los.  Neste ponto da matéria invocamos o escritor e poeta Abrahim Sena Base, que afirma o seguinte: "Manaus dos teus desenganos e, por que não, do teu amanhã de uma Amazônia iluminada. Manaus soberbamente cocotte, a mostrar sua arquitetura construída no período da borracha. Ah! Manaus, quanta saudade. E, perdoe-me a pretensão de querer ver-te na sedução do teu passado" ·.

 
CULTURA

A cidade que hoje comemora os seus 343 anos, tem uma rica cultura elitista e popular que tem como carro-chefe o folclórico no ritmo do boi-bumbá, tradição folclórica que resgata os rituais indígenas da época da colonização misturados a ritmos trazidos do Maranhão, aqui representados por “Garanhão” e Corre-Campo.

A capital do Amazonas firma-se ainda como um importante pólo cultural brasileiro quando lança grandes e importantes festivais como o "Amazonas Film Festival, Festival de Ópera, Festival de Jazz e Festival de Teatro do Amazonas".

Os eventos, realizados anualmente, mostram o trabalho de grandes nomes da cultura local, nacional e internacional e do forró que corre solto na cidade, em festas que reúne milhares de pessoas adeptas do ritmo nordestino que foi incorporado pelos manauaras.

A cidade acompanha as exigências do seu tempo e consegue de maneira surpreendente evoluir sem perder o encanto com a natureza, sem agredir, mantendo dessa forma o seu encanto natural.

Para os jovens que gostam de olhar com otimismo o futuro, a cidade é repleta de universidades estatais  e particulares espalhadas no centro e bairros que recebem os jovens sonhadores com grandes transformações no futuro pela força do aprendizado e do saber.

TURISMO

Terra acolhedora, Manaus começa agora a despertar para o turismo interno e externo, especialmente para os grandes cruzeiros internacionais que por aqui aportam anualmente, trazendo visitantes de todas as partes do mundo e sem nenhuma dúvida, ficam maravilhados e encantados com a cidade e com o seu povo, embora, saibamos que ainda precisamos avençar muito nesse importante seguimento da economia, ou seja, uma exploração racional do turismo, aproveitando o seu maior apelo regional, a natureza, incluindo o espetáculo do encontro das águas, numa descida lado a lado dos rios Negro e Solimões de se misturarem e que inspirou o poeta cearense Quintino Cunha a escrever a bela poesia Encontro das Águas, transcrita a seguir:

“Vê bem Maria,  aqui se cruzam: este é o Rio Negro, aquele é o Solimões.

Vê bem como este contra aquele investe, como as saudades, com as recordações.

Vê bem como se separam duas águas,

Que se querem reuni, mas visualmente;

É um coração que quer reunir as mágoas, as venturas de um presente

De um passado.

É um simulacro só, que as águas,

Donas desta região, não seguem o curso adverso.

Todas convergem para o Amazonas,

O real rei dos rios do Universo;

Para o velho Amazonas, Soberano

Que, no solo brasílio, tem o Paço;

Para o Amazonas, que nasceu humano,

Porque afinal é filho de um abraço!

Olha esta água, que é negra como tinta.

Posta nas mãos, é alva que faz gosto;

Dá por visto o nanquim com que se pinta,

Nos olhos, a paisagem de um desgosto.

Aquela outra parece amarelaça,

Muito, no entanto é também limpa, engana:

É direito a virtude quando passa

Pela flexível porta da choupana.

Que profundeza extraordinária, imensa,

Que profundeza, mais que desconforme!

Este navio é uma estrela, suspensa

Neste céu d'água, brutalmente enorme.

Se estes dois rios fôssemos, Maria,

Todas as vezes que nos encontramos,

Que Amazonas de amor não sairia

De mim, de ti, de nós que nos amamos!...”
No que se relaciona ao turismo e a cultura, tem os seus teatros, liderados pelo Teatro Amazonas, um dos mais belos do mundo e importantes do Brasil, o Palacete Provincial, museus, passeios turísticos pelo meio da natureza nos igarapés e rios da região e a Ponta Negra, um dos mais belos e modernos locais de Manaus, onde amazonenses e visitantes aos milhares se reúnem, nos feriados e fins de semana para momentos de alegria, confraternização, praticas de esportes e um bom mergulho das frias águas do rio Negro.
A culinária é de dar água na boca em qualquer ser humano, seja cristão ou não de qualquer parte do mundo for e funciona como um grande atrativo turístico, tendo como base o pescado regional e as nossas frutas.

Nas ruas, as iguarias típicas traduzem o gosto da população, como a tapioquinha feita na hora e o pão com tucumã (o famoso X-caboquinho), que podem ser encontrados na Av.Eduardo Ribeiro, bem no centro da cidade.

Para acompanhar os pratos tradicionais, como caldeiradas de tambaqui e tucunaré, peixes assados na brasa como tambaqui e matricnhã e ainda a sardinha frita, isso sem falar no tradicional pirarucu de casaca e em outros pratos como a galinha caipira a cabidela  e o pato no tucupi, nada melhor que os sucos feitos com frutas locais exóticas, como por exemplo, o cupuaçu, o araçá-boi e a graviola. Sem esquecer os vinhos conhecidos pelo vigor dos sabores: açaí, bacaba e buriti, araçá-boi, patuá, bacaba e sobremesas variadas também de frutos regionais.

Nesse campo, o mais recente e grande empreendimento surgiu com a inauguração da Ponte Rio Negro, com mais de quatro quilômetros de extensão, interligando alguns municípios da Região Metropolitana de Manaus, como Iranduba, Manacapuru e Novo Airão, isso de forma direta e se construiu no mais moderno cartão postal da cidade, juntamente com a agora renovada Ponta Negra.

ATENÇÕES MUNDIAIS.

Por sua posição geográfica, plantada bem no interior da cobiçada da cobiçada e floresta amazônica, com suas lendas e mistérios, se transformou num foco das atenções internacionais e especialmente dos ambientalistas.

Apesar de ser pouco arborizada pelo homem, ainda assim o gostoso cheiro da mata exala e se espalha pela cidade, com seus parques e reservas, como a Reserva Duke, de responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o Parque Saium-Castanheira, de responsabilidade do município, o Parque do Mindu, Bosque da Ciência, as praias do Tupé e da Lua, o Zoológico do Cigs, do Exército Brasileiro e tantos outros locais bucólicos onde a natureza de apresenta cm toda a sua plenitude.

 
O OUTRO LADO

 Falamos das boas e bonitas coisas que Manaus oferece aos seus habitantes e visitantes, mas não poderíamos deixar de cita nesta matéria, até em respeito aos nossos leitores, o lado o porto desta cidade tão agradável.

Entre arranha-céus, condomínios luxuosos e shoppings espalhados pela cidade, existem os bairros periféricos onde a violência impera, o transporte coletivo é péssimo e demorado. Por lá estão às favelas que surgem as margens dos poluídos igarapés, provocados pelas invasões desordenadas.

O trânsito é caótico, pois o seu atual sistema viário não suporta mais tantos veículos circulando nas ruas e provocando infindáveis engarrafamentos.

As feiras e mercados, a começar pela famosa Manaus-Moderna, não são confortáveis e nem higiênicas, mas o fato é que fazem parte do cotidiano de Manaus que como frisamos no início desta matéria é uma cidade de muitos contrastes, como esta Se prepara para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014 e há muito que não temos um time nem sequer na segunda divisão do futebol brasileiro.

Mais um interessante contraste que podemos citar é que apesar da cidade ser banhado por um dos maiores rios do mundo, em centenas de bairros da periferia ainda não existe água enganada e isso, chega a ser para muitos, considerado um absurdo.

Domingo, o manaura estará elegendo o seu novo prefeito e esperamos que o eleito, possa conseguir investir neste lago negativo e torne Manaus realmente uma cidade agradável para todos, moradores e visitantes.

 

 

 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Gazeta parlamentar oficializada
                                                                                       
Osny Araújo*

Apesar de estarmos na reta final do segundo das eleições em Manaus, hoje não vou me reportar à campanha local, que no primeiro turno teve armações de “ovada”, “cusparada” e agora o documentário fajuto de reconstituição da história dos camelôs, só que não pode ser reconstituição, porque o fato nunca aconteceu no Alvorada e sim no centro de Manaus. O povo vai analisar direitinhos os fatos.
Como disse, vou escrever sobre política nacional, ou melhor, de um ato da Câmara dos Deputados, presidida pelo petista Marcus Maia, que agora sim, oficializa a gazeta dos deputados federais. No dicionário gazeta é faltar ao trabalho ou a escola para não fazer anda. Está tudo certo.

Enquanto com altos e baixos, mais altos do que baixo o Supremo Tribunal de esforço para começar a escrever uma nova história com o julgamento do “mensalão”, a Câmara dos Deputados caminha exatamente na contramão e oficializa a gazeta que já existia há muito tempo, só que a partir de agora, o fato não poderá ser considera como faltoso, pois se trata agora de um direito líquido e certo beneficiando os deputados que recebem salários pagos com os impostos que todos pagamos ao Governo.
Noticiários produzidos em Brasília a respeito do assunto, afirmam que o deputado Marcus Maia colocou o Projeto de Resolução na pauta de votação na última hora e que a votação teria sido feita na maior surdina do mundo na última sexta feira. Com isso, os deputados só serão obrigados a trabalhar de terça a quinta feira, o que já ocorria há muito tempo, mas agora é oficial, ou seja, apenas três dias por semana, ou seja, 12 por mês. Uma boca cheia.·.

Criticado por alguns parlamentares da Câmara que não concordam com essa gazeta, o presidente Marcus Maia, defende ardorosamente o projeto e garante que os parlamentares precisam andar pelas bases e vai ao cumulo ao afirmar que o parlamento brasileiro é um dos poucos há trabalhar cinco dias na semana. Pura balela.
Ora deputado, quem conhece Brasília, sabe que essa pratica vem de longe, só que não era oficial. Segunda e sexta-feira em Brasília é dia de muito movimento no aeroporto e quase nenhum no Parlamento. Realmente o Congresso abre cinco dias por semana, mas só quem aparece são os pobres servidores tradicionais. Parlamentar, nem pensar, presidente. Esse trabalho parlamentar nos cinco dias da semana só é visto na imaginação do presidente e nada mais.

Como essas coisas em Brasília acontecem sempre em cadeia, logo, logo esse mecanismo estará falando também no Senado da República. Vamos esperar para ver e aposto que vai acontecer mais hoje, mais amanhã. É apenas uma questão de tempo, dos brasileiros esquecerem esse episódio para surgir o outro.
Na verdade, a tacada certada dada na surdina pelo presidente Marcus Maia, representa antes de mais nada um grande estímulo de desmoralização de um Parlamento que há muito não tem bom crédito com a sociedade brasileira. Onde já se viu encurtar o tempo de votação e uma casa onde milhares de projetos importantes para a vida nacional, estão mofando nas gavetas a espera de votação.

Está na hora da Câmara dos Deputados reaver as suas posições e tentar também pensar numa maneira de reescrever a sua história para que a sociedade possa voltar a ter orgulho dos seus parlamentares no Congresso Nacional. Nunca é tarde para começar ou para corrigir um erro. É só uma questão de querer e nada mais. (Portagem simultânea nos sites Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

 

 

domingo, 14 de outubro de 2012


A PIZZARIA ABRE FALÊNCIA
                                                                                                                        Osny Araújo*
Como cidadão brasileiro estou profundamente satisfeito com os resultados até agora obtidos no julgamento do famoso “mensalão”, caracterizado entre os vários, como o maior escândalo do Governo petista, ocorrido ainda no primeiro mandato do ex-presidente Lula, que segundo os julgadores da Corte Suprema da Justiça brasileira foi arquitetado e comandado pelo ex-todo poderoso José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil, deputado cassado e agora condenado pelas falcatruas ocorridas com o “esquema mensalão”, sempre negado pelo então presidente Lula, que teve como dedo duro o também condenado ex-deputado federal Roberto Jefferson, do PTB, que terminou fazendo um bem.
Confesso que estava meio receoso que esse julgamento também terminasse em pizza, conheço alguns ministros famosos que temos por lá, mas felizmente, temos um relator firme, o ministro Joaquim Barbosa, que assumirá a presidência da instituição e compromissado com o Brasil, mas infelizmente o mesmo não se pode dizer do ministro-revisor Ricardo Lewandowski que mesmo tentando desvirtuar o julgamento, a maioria dos ministros vota com sabedoria e reescrevendo a história do judiciário brasileiro, que na realidade, anates de julgar o “mensalão”, está se autojulgado e, diga-se de passagem, com imparcialidade e sabedoria a justiça vem sendo distribuída e isso só serve para fortalecer a democracia em que vivemos. É a velha história: Antes tarde do que nunca.
Essa falência da pizzaria em Brasília, foi festejada por uma ruidosa manifestação em Brasília, lá pelas bandas dos Três Poderes, mais precisamente em frente ao Supremo Tribunal, desta feita para demonstrar a satisfação da sociedade com os resultados do julgamento do “mensalão”, principalmente, pelas punições impostas aos seus cabeças e não apenas aos cuidados dos menores participantes que às vezes nem sabiam o que estavam fazendo e muito menos, que estariam cometendo crimes.
A manifestação de contentamento, terminou com um emocionado cântico do Hino Nacional Brasileiro.
Na verdade, os manifestantes não estavam comemorando as comemorações pelos tristes e criminosos atos praticados contra a nação, mas sim, o ressurgimento da Justiça, da aplicação clara e simples da Lei, do fim da impunidade e mais que isso, um momento de mudanças para um Brasil melhor, mas organizado, fraterno, justo, democrático, igual e com distribuição da justiça de forma imparcial, sejam os réus gordos ou magros, pobres ou ricos, poderosos ou não. Todos somos iguais perante a Lei e desta vez, os brasileiros tiveram orgulho do seu Judiciário.
Segundo se informa, o “mensalão” movimentou com a “compra de votos políticos” pelo PT no Congresso Nacional, cerca de R$ 100 milhões, com alguns milhões de um Fundo do Banco do Brasil, que dificilmente será recuperado pelo Tesouro. Uma lástima.
A firme decisão dos ministros do STF, que na sua maioria acompanhou o voto do destemido e competente relator Joaquim Barbosa, que em momento alguém se intimidou, contestou colegas, bateu boca com o revisor Lewandowski e manteve firme as suas posições e dessa forma, com raras exceções, a maioria dos ministrou demonstrou claramente que é possível sim, separar o joio do trigo e foi o que a Suprema Corte fez, no seu mais importante e complicado julgamento dos últimos e dessa forma, escreve uma nova e brilhante pagina na sua história.
Na verdade, uma página de esperança no seio da própria história da brasileira nação, aplicando um golpe mortal da impunidade que parecia esta incorporada a cultura dos brasileiros e nos faz pensar com serenidade que as leis existem para serem cumpridas e cabe ao Judiciário fiscalizar a suas corretas aplicações, não penalizando inocentes e punindo culpados e tudo, de acordo com as leis. O julgamento com o tamanho da pena de cada condenado, só ocorrerá após o segundo turno das eleições municipais no Brasil.(Postagem simultânea nos sites Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
 
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


NOVA ELEIÇÃO, NOVA HISTÓRIA.

                                                                                                                                  Osny Araújo*

As eleições municipais realizadas no último domingo mostraram algumas novas facetas da política amazonense, com alterações substancias na nossa história política, o que pode ser visto como um bom sinal para o futuro em termos de política partidária, com o eleitor mais presente e consciente na hora de votar.
Para a Prefeitura de Manaus, a mais importante capital da Amazônia brasileira, deu à lógica e foram para o segundo turno os candidatos que sempre estiveram comandando as pesquisas. Arthur Neto, do PSDB e Vanessa Grazziotin, do PCdoB, vindo em terceiro com uma boa performance o deputado federal Henrique Oliveira, do PR, agora objeto de desejo para o apoio no segundo turno, dia 28.
O fato é que com qualquer resultado, seja eleito ou não para a Prefeitura, Arthur que abriu uma grande vantagem sobre Grazziotin, será sem nenhuma dúvida o grande vencedor do pleito. Faço essa afirmação em função de como o “tucano” provou que é bom, de voto, numa briga em que teve como adversários o governador Omar Aziz, (PSD), o senador Eduardo Braga, (PMDB), a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula (PT) além de vários ministros que apareceram nos programas de radio e Tv pedindo votos para Grazziotin e Arthur bateu a todos no primeiro turno.
Agora teremos o segundo turno e a campanha direta, só entre os dois candidatos deverá ser bem acirrada. Arthur é pole e tem uma vantagem invejável, mas Vanessa está viva e também se articulando, logo, teremos uma nova eleição e outra história a ser protagonizado no próximo dia 28, último domingo de outubro.
Outro ponto interessante registrado na eleição de ontem, foi à subida da liderança do governador Omar Aziz que elegeu a maioria de prefeitos no interior, a queda de Eduardo Braga, que ficou em segundo lugar na eleição de prefeitos e registra também a fragilidade dos partidos de esquerda, principalmente o PT na capital que elegeu apenas três vereadores.
Para a Câmara Municipal de Manaus, a população votou pela renovação e nomes conhecidos não tiveram sucesso nas urnas e muitos novatos apareceram para tomar os seus lugares, mas ainda não dá para entender a maior votação ter sido para o vereador Reizo Castelo Branco. Mas o fato, é que a renovação no legislativo da cidade foi superior a 50% e isso é uma mudança e tanto.
Agora, que os dois candidatos majoritários já recomeçaram as campanhas para o segundo turno, o que se espera é que tenhamos uma campanha com amostragem de propostas, de ideias, projetos e de como serão solucionados os graves problemas da cidade de Manaus, mas sem insultos e a entrada em questões pessoais, até porque, isso não leva a nada. A vida pessoal dos candidatos não interessa à ninguém. O que interessa para a sociedade são as propostas para administrar a nossa cidade.
Que esse inicio-resto de campanha seja de respeito entre os dois candidatos à sociedade, com os dois se portando como adversários e não inimigos. Esse é o comportamento que fortalece uma democracia.
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede,Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br
 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012


CONTAGEM REGRESSIVA

                                                                                                    Osny Araújo*

Entramos na contagem regressiva para as eleições municipais no Brasil que serão realizadas no próximo dia 7, domingo, para elegermos prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros, por isso um momento de grande reflexão para o eleitor brasileiro, por isso, um momento de grande responsabilidade e reflexão.
Nesse grande acontecimento da democracia a ninguém é dado o direito de se abster do processo e de cumprir com o seu dever de cidadão e votar. Lembre. O voto é a grande arma do cidadão, do povo e do fortalecimento da democracia.
É através do voto que escolhermos bem ou mal os nossos governantes e legisladores e conseqüentemente, determinas como será o futuro de todos nós, daí, a importância da participação de todos e do voto responsável e consciente, lembrando sempre que o voto não tem preço, tem conseqüência.
Aqui no Amazonas, muitos candidatos no interior concorrerão ao pleito com candidaturas em sub judice, com recursos na Justiça em função da “Ficha Limpa”, mas ainda assim poderão ser votados e o que acontecerá depois será decidido pela Justiça.
Em Manaus, a mais rica e importante capital da Amazônia, nove candidatos estão na disputa entre eles dois ex-prefeitos, três deputados federais, um ex-senador e uma senadora.
Se levarmos em consideração as últimas pesquisas de inte3nção de votos, o pleito deverá caminhar mesmo para o segundo turno e ao que tudo indica essa disputa ficará mesmo entre o “tucano” Arthur Neto e a comunista Vanessa Grazziotin, a não ser que ocorram grandes alterações nos últimos momentos da campanha, no que não acredito.
Os candidatos estão fazendo as suas campanhas e a nossa obrigação, como eleitor, é o comparecimento para vi com a convicção de que o futuro da sua cidade e conseqüentemente do povo está na força e no poder do voto, para que as coisas continuem como estão ou para que ocorram mudanças, por isso a importância da participação de todos e mais importante ainda, é votar com inteligência, consciência e responsabilidade com o futuro.
Ao longo dos últimos dois meses estávamos vendo e ouvindo as propostas dos candidatos para a Prefeitura de Manaus e nos resta definirmos dentre as muitas apresentadas quais as melhores para a nossa cidade, que irão beneficiar o povo, as mais viáveis, as mais prioritárias e vote. Vote com a responsabilidade quem está preocupado com o futuro que é de todos nós.
Além de analisar as propostas dos candidatos tanto para a Prefeitura quanto para a Câmara Municipal, procure saber4 um pouco do histórico do candidato, se é um cidadão (ã) de bem, bom vizinho, bom amigo, capaz, (Postagem simultânea nos site: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2012


EM TRÊS ANOS O INCRA JÁ INVESTIU MAIS DE R$ 96

MILHÕES NA CONSTRUÇÃO DE CASAS NO AMAZONAS

 

Manaus - O INCRA está prestando um grande serviço aos municípios do Amazonas, não apenas no que diz respeito a fomentar a produção da agricultura familiar com a criação de assentamentos de reforma agrária, mas em outros campos, como nas questões sociais e tem como exemplo, a diminuição do déficit habitacional no interior, oferecendo casa, conforto e cidadania aos assentados e beneficiários da reforma agrária.

Essa ação que vem sendo desenvolvida pela Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), no campo habitacional, ocorre através do Crédito Habitação, atualmente no valor de R$ 15 mil, ainda com direito ao Crédito Recuperação de até R$ 8 mil.

De 2009 para cá, quando o INCRA adotou a metodologia de construir casas financiadas pelo Crédito Habitação através de empresas por meio de concorrência ao invés das associações como ocorria no passado, já foram concluídas e entregues aos seus proprietários (assentados) 3.200 casas e até o meio do próximo ano, deverão ser concluídas e entregues mais 3.172 unidades, beneficiando o mesmo total de famílias, com investimentos da ordem de R$ 96.165.000,00. Neste investimento, não está computado o Crédito Recuperação de até R$ 8 mil.
Essa ação, que continua se expandindo no Estado, já atinge 33 assentamentos de reforma agrárias nas várias modalidades espalhados por vários municípios.


TERRA FIRME E VÁRZEA

De acordo com a geografia amazonense, os assentamentos no Estado estão espalhados em áreas de terra firme e várzea, por isso, alguns cuidados precisam ser tomados para que as construções das casas atendam plenamente as necessidades, tanto na várzea como na terra firme, por isso, o surgimento de casas em madeira, alvenaria e mista. Tudo de acordo com um planejamento em função das características geográficas dos assentamentos.

De acordo com a opção dos assentados, em terra firme as casas poderão ser construídas em cimento, mista ou madeira, prevalecendo o mesmo valor. Nas áreas de várzeas, as construções são feitas apenas em madeira em com 1,20m de altura acima do nível da última enchente, a fim de que as casas não sejam alagadas.
As moradias podem ter modelos diferentes, mas todas são semelhantes no seu bojo, como área construída de 45m², varanda, dois quartos, sala de janta e cozinha, banheiro interno fibrado, instalações sanitárias com fossas sépticas, hidráulica e elétrica.

O INCRA, através das empresas contratadas através de concorrência para as construções e os seus técnicos, tem uma grande preocupação com o saneamento nas áreas de várzeas, por isso, as casas são dotadas de fossas (reator anaeróbico), com a função de tratar o esgoto, purificando a água em torno de 80%para em seguida fazer o despejo no solo de forma a não contaminá-lo e com isso, não provocar nenhum impacto ambiental.


CABALIANA II

Com relação ao programa habitacional que vem sendo desenvolvido pelo INCRA nos projetos de reforma agrária, nas suas mais diferentes modalidades no Amazonas, a superintendente Maria do Socorro Marques Feitosa, destaca com satisfação a ocorre na comunidade do Jacaré, no Projeto Agroextrativista empresa Ricardo Figueiredo da Silva, com o aval dos assentados e do INCCRA está construindo casas de alvenaria utilizando blocos de concreto pré-fabricado.

Essa experiência, em menor escala já aconteceu no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Nova Esperança, no município de Iranduba.

Como a ideia é considerada um sucesso, certamente que será aplicada em outros assentamentos situados em terra firme, dependendo do que for acordado entre os assentados e o INCRA, considerando que os preços das casas, tanto em alvenaria, mista ou de madeira, terão as mesmas características e o mesmo valor.
Vale destacar, que as construções em madeira, estão de acordo com as leis ambientais, uma vez que toda a madeira utilizada é obrigada a possuir toda documentação ambiental, inclusive contendo a sua origem e com isso, ajudar a poupar a natureza de desgastes, provando que no Amazonas, especialmente nas várzeas é possível se conciliar desenvolvimento com sustentabilidade e é esse o caminho que vem sendo trilhado pelo INCRA em todos os seus assentamentos de reforma agrária no Estado.

Para a superintendente Maria do Socorro Marques Feitosa, essa ação que vem sendo desenvolvida pelo INCRA, promovendo uma maior inclusão social dos assentados, com dignidade e cidadania, é a aprova maior de que os brasileiros mais humildes passaram a ser tratados com carinho e respeito pelo Governo Federal e o INCRA é sem nenhuma dúvida uma das vertentes para o desenvolvimento dessas ações através da reforma agrária, promovendo a melhoria de vida para milhões de brasileiros que vivem nas várzeas, terra firme e reservas no Amazonas. “São as ações do Governo Federal indo ao encontro das camadas mais humildes dos brasileiros da Amazônia e nós do INCRA, temos muito orgulho em realizar esse trabalho” – finalizou a superintendente.

(Asscom, INCRA,AM)