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sexta-feira, 22 de junho de 2012

FORTALECIMENTO, REESTRUTURAÇÃO DO INCRA
  E A REABERTURA DAS UAs NO INTERIOR, POLARIZARAM
 AS DISCUSSÕES NA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALEAM

Ascom/Incra-Aleam

Manaus - O fortalecimento da instituição com o seu fortalecimento estrutural e orçamentário, além da reabertura das Unidades Avançadas que foram fechadas no interior, foi defendida ontem pela superintendente do INCRA no Amazonas Maria do Socorro Marques Feitosa, em audiência publica na Assembleia Legislativa do Estado, proposta pelos deputados José Ricardo, Tony Medeiros e Luiz Castro, com os dois primeiros presentes ao evento se pronunciando a respeito e falando da necessidade desse fortalecimento, pela importância do trabalho que realiza para o Amazonas.

No plenário, um grande número de servidores do INCRA observaram atentamente os pronunciamentos, torcendo para que órgão possa viver dias melhores num futuro próximo, inclusive na questão salarial, hoje um dos mais baixos na área do executivo brasileiro.

Após ouvir o pronunciamento do deputado Tony Medeiros, na abertura da audiência presidida pelo deputado José Ricardo e a participação de representantes de movimentos sociais e vários órgãos públicos parceiros como IDAM, SEPROR, MPAP e outros, Socorro Feitosa, com auxílio de um bem elaborado gráfico visual, mostrou ao longos dos últimos dez anos o grande salto de quantidade e qualidade que o trabalho de reforma agrária avançou no País e ao mesmo tempo mostrou a deteriorização do Incra em todos os todos os sentidos. como beneficiários da reforma agrária, citando como exemplo os varzeiros, ,daí a necessidade da união de forças para que o INCRA possam ser efetivamente reorganizado e o trabalho que realiza possa ser ainda mais dinâmico.

Regionalizando a sua apresentação, a superintendente falou especificamente do trabalho que o INCRA vem realizando no Amazonas, agora focado para uma reforma agrária sustentável, com o reconhecimento através da criação de assentamentos sustentáveis dos povos tradicionais, citando como exemplo os varzeiros, sem esquecer os tradicionais assentamentos criados pelo órgão no Estado, hoje presente em 47 municípios, representado por 142 projetos de reforma agrária, beneficiando diretamente 59.790 famílias.

Lembrou ainda que num passado recente o INCRA contava com 11 Unidades Avançadas no interior, Solimões, Médio Madeira, Tefé, Lábrea e Parintins e hoje apenas seis estão em funcionamento e defendeu a reabertura desses escritórios, com o que concordaram todos os oradores que se manifestaram durante a audiência. Feitosa também defendeu a reabertura das Unidades Avançadas que foram fechadas no Estgado, alertando que dee 11 UAs existentes no interior.

Responsável pela gestão das terras públicas e reordenamento fundiário no país, o Incra teve o orçamento estagnado e reduzido suas atividades com o fechamento dos escritórios nos municípios. Segundo Socorro Feitosa, há um descompasso na distribuição de recursos entre as regiões. Além do Sul do país, a superintendente citou como exemplo o Estado do Pará, que possui três superintendências e um número menor de unidades avançadas, mas recursos bem maiores. Atualmente o quadro de funcionários do Incra é de 201 funcionários.

DISCUSSÃO AMPLA

Diretor executivo do Sindsep e representante da Confederação dos Servidores Públicos Federais, Walter Matos Moraes disse não entender o fechamento dos escritórios do Incra, em Lábrea, e a ausência do Ibama, principalmente em áreas de fronteira. Como enfatizou, os Estados da Amazônia Legal detém 65% dos assassinados do campo. Em Lábrea, segundo ele, foram registrados oito assassinatos em conflitos de terra nos últimos anos.

“É preciso que se faça um grande debate quantitativo e qualitativamente. Achamos que essa discussão tem que chegar ao Congresso Nacional. Precisamos de uma audiência com outros setores para debater a questão do Incra, do Ibama e dos outros órgãos federais. Na próxima semana vamos iniciar uma greve. Os órgãos federais estão sucateados”, afirmou.

Walter Matos defendeu a abertura de uma agenda para discutir com os servidores a situação dos órgãos federais. “Há uma carência grande de servidores. Hoje, no Estado, são 12 mil servidores, para tomar conta de 2 milhões de hectares de terra”, assegurou, também sugerindo uma audiência com o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Careiro-Iranduba, Lúcia Nicácio disse que hoje 80% dos agricultores não têm documento de suas terras. Para ela, ao invés do Terra Legal, o governo tinha que fortalecer o Incra para agilizar esse processo de inclusão agrária.

Também integraram o grupo de discussão, o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos, Fernando Sodré; o diretor de assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), Malvino Salvador; o gerente de engenharia e representante da Secretaria de Produção Rural (Sepror), Carlos Alberto Almeida da Conceição, entre outros.

Representante da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Francineide Lourenzo denunciou a regularização de terras de grandes grileiros no Sul do Amazonas, especialmente no sul de Lábrea. “Mais de 30 famílias foram expulsas por pistoleiros, de área de avanço de fronteira agrícola”.

Segundo ela, a situação com o fechamento do escritório está pior do que já era. Em relação ao Ibama, como frisou, é a mesma coisa. “Os governos dos últimos anos não têm interesse na reforma agrária, por isso relegaram os trabalhadores rurais”, disse.

Representante da Confederação Nacional dos Servidores do Incra, Regino da Silva Brito, também chamou a atenção para os assassinatos e a lista de agricultores marcados para morrer na luta pela questão fundiária. “Isso é o resultado da ausência da presença do Estado. E quando existe representação, ainda é retirada”, reclamou.



quinta-feira, 21 de junho de 2012

ELEIÇÕES, ARTICULAÇÕES E DEFINIÇÕES

                                  Osny Araújo*

Com o calendário eleitoral afunilando em relação às eleições municipais de outubro, os partidos e especialmente os políticos que tentam disputar a Prefeitura de Manaus, correm contra o tempo para viabilizar em tempo hábil as candidaturas.

O momento agora é de muitas conversas, complicadas articulações políticas e poder de convencimento para a composição de alianças e conseqüentemente, ampliar o leque de apoio político, até por conta do horário eleitoral obrigatório no radio e na televisão.

Em Manaus, apenas os nomes do ex-senador Arthur Virgílio Neto, (PSDB) do ex-prefeito Serafim Correa, (PSB) e do vereador Hissa Abrahão (PP), surge quase oficialmente como candidatos, com a plena concordância dos seus respectivos partidos. Além desses especula-se e correm opor fora nomes fortes da política amazonense como o ex-governador e atual senador Eduardo Braga, (PMDB), deputados federais Henrique Oliveira (PR) e Rebeca Garcia e Pauderney Avelino (DEM), além do próprio prefeito Amazonino Mendes, que ainda não se definiu se atende ou não os apelos do partido e de correligionários para entrar na disputa.

O mais provável, segundo afirmam amigos próximos do prefeito é que Amazonino, alegando cansaço, problemas de saúde e “falta de saco”, fique quieto no seu canto e apenas empreste o seu apoio político a determinado candidato. Vamos aguardar, até porque o grande trunfo é conquistar o apoio do governdor Omar Aziz.
Pelos nomes expostos e especulados, o certo é que deveremos ter uma eleição acirrada e muito disputada para a Prefeitura de Manaus, considerando os “caciques” que se apresentam como postulantes vários deles com passagem pelo cargo. A “briga” será feira e de gente grande e o mais importante, é que o juiz será o povo, o eleitor.

O que deve facilitar e muito para a análise do eleitor é que os candidatos de peso e em condições de vencer, são nomes sobejamente conhecidos e há muito envolvidos na política e isso deverá facilitar em muito a definição do eleitor na escolha do candidato.

O eleitor terá plena condição de analisar os discursos, as propostas para governar Manaus e o que realizaram na vida política, especialmente dos que já ocuparam o cargo. Analise, reflita e decida pelo melhor nome na sua concepção para governar Manaus, uma capital-estado, repleta de problemas e com muitas coisas para serem resolvidas, até porque, o trabalho inicial devera ser dinâmico em função da Copa de 2014, da qual a capital amazonense é uma das sub-sedes.

Pense, reflita e analise todas as propostas com muito carinho e com a responsabilidade de quem vai eleger o prefeito da cidade que no meu entendimento deverá tentar colocar em prática uma administração enxuta, transparente, dinâmica e procurar fazer as cosias que o povo quer, como por exemplo, a revitalização do chamado centro histórico e a retirada dos incômodos “camelos” que assusta os turistas que chega por aqui e dessa forma, os habitantes da cidade, possam levar uma vida melhor e com mais dignidade.

Pense nisso. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético),

*Osny Araújo é Jornalista e analista político.
E-mail: Osny Araújo@bol.com.br

quarta-feira, 20 de junho de 2012


ENCONTRO DAS ÁGUAS: O MAIOR CARTÃO POSTAL TURISTICO
NATURAL DO AMAZONAS E OS CONFORTÁVEIS HOTÉIS DE SELVA


Amazonianarede/Osny Araújo



Manaus – Aproveitando a onda do momento que é se falar sobre o meio-ambiente em função da Conferência Internacional Rio+20 que ocorre no Rio de Janeiro, em defesa da natureza e do Planeta, para que possamos cuidar mais e melhor das cosias naturais e dessa forma possamos viver num mundo mais sustentável, resolvi, escrever alguma coisa sobre um dos maiores espetáculos da natureza que o Amazonas tem a oferecer ao turismo.

A natureza presenteou Manaus, a capital do Estado do Amazonas, quase à sua frente, um dos cartões postais mais belos da natureza e que anualmente chama milhares de turistas internos e externos para apreciar a beleza do Encontro das Águas, formado pelas águas escuras do rio Negro e as barrentas do Solimões, que correm aproximadamente seis quilômetros lado a lado sem se misturar e esse fato, chama a atenção de todos.É um fantástico cenário da natureza amazônica e para todos os gostos e oolhares.

Os dois rios seguem juntos até que cedem à força da própria natureza que eles representam a formam o caudaloso rio Amazonas no maior aglomerado de água doce do planeta.

Segundo os estudiosos no assunto, os dois rios, o Negro e o Solimões, demoram a se misturar em função da velocidade e temperatura e densidade diferentes de suas águas e esse fato, intriga ainda mais os turistas.

Os estudiosos explicam que o Negro e o Solimões demoram a se misturar porque suas águas têm velocidade, temperatura e densidade diferentes, pios suas imagens em fotografias, filmes vídeos estão espalhadas pelos quatro cantos do mundo.

A este belo fenômeno natural, que encantam amazonenses e turistas, dá-se o nome poético de Encontro das Águas, que ocorre a uns 15 quilômetros abaixo (seguindo o curso do Rio Negro) de Manaus (na verdade, um encontro bastante conflituoso).

Uma observação interessante, mas talvez curiosa para quem nunca esteve na capital do estado: o Rio Amazonas não passa na cidade de Manaus, tampouco o Solimões.

O fato, é que como fenômeno natural, nesse aspecto o Encontro das Águas é disparado o maior cartão postal turístico de Manaus e do Amazonas, por isso, suas imagens viajam pelo mundo.

 SINTA ESSA MÁGIA

Se você não conhece Manaus, quando estiver na bela e acolhedora capital amazonense, faça uma programação de visitas aos seus pontos turísticos, incluindo no roteiro o Encontro das Águas.

Os “pacotes” para se tipo de passeio, com direito a refeições em confortáveis barcos e ainda assistir ao por do Sol, são facilmente encontradas nas agencias de viagens de Manaus. É só uma questão de agendar e divirta-se com esse espetáculo da natureza na Amazônia.

Se você tiver sorte, ainda poderá dar de encontro com alguns botos vermelhos ou tucuxis escoltando a embarcação. É outro espetáculo raro e sensacional nesse passeio ao encontro das águas, em Manaus.

 INSPIRAÇÃO DO POETA

Cearense de nascimento e amazonense de coração, o Encontro das Águas com a sua beleza extraordinária e natural, teve o poder de inspiração Quintino Cunha e ele produziu uma das suas belas poesias, falando com saberia, simplicidade de bom gosto de amor e natureza.A poesia de Quintino Cunha, sobre esse fenômeno natural intitulada Encontro das Águas, transcrevemos a seguir:

ENCXONTRO DAS ÁGUAS
(Quintino Cunha)
"Vê bem, Maria aqui se cruzam: este
É o Rio Negro, aquele é o Solimões.
Vê bem como este contra aquele investe,
como as saudades com as recordações.

Vê como se separam duas águas,
Que se querem reunir, mas visualmente;
É um coração que quer reunir as mágoas
De um passado, às venturas de um presente.

É um simulacro só, que as águas donas
D'esta região não seguem o curso adverso,
Todas convergem para o Amazonas,
O real rei dos rios do Universo;

Para o velho Amazonas, Soberano
Que, no solo brasílio, tem o Paço;
Para o Amazonas, que nasceu humano,
Porque afinal é filho de um abraço!

Olha esta água, que é negra como tinta.
Posta nas mãos, é alva que faz gosto;
Dá por visto o nanquim com que se pinta,
Nos olhos, a paisagem de um desgosto.

Aquela outra parece amarelaça,
Muito, no entanto é também limpa, engana:
É direito a virtude quando passa
Pela flexível porta da choupana.

Que profundeza extraordinária, imensa,
Que profundeza, mais que desconforme!
Este navio é uma estrela, suspensa
Neste céu d'água, brutalmente enorme.

Se estes dois rios fôssemos, Maria,
Todas as vezes que nos encontramos,
Que Amazonas de amor não sairia
De mim, de ti, de nós que nos amamos!..."

 HOTÉIS DE SELVA

Se o turista quiser ainda mais emoção e um contato mais próximo com a natureza amazônica, passando pelo Encontro das Águas, existem vários e luxuosos hotéis de Selva, classe internacional, naturalmente sem esquecer a culinária regional a base de espécies de pescado como tambaqui, pirarucu, tucunaré e outros, acompanhados de sucos de frutas regionais.

 Nos hotéis as opções de divertimentos e contatos com a natureza são variadas, como a navegação de pequenas lanchas pelos igapós (mata dentro d’água), numa perfeita comunhão com a natureza, pescando, participando com guias especializados da focagem do jacaré e ainda assistir a apresentações de alguns números musicais e folclóricos das tribos indígenas da região, tudo por conta de índios devidamente aculturados, além de ver de perto a vida e a cultura dos caboclos da Amazônia, verdadeiros defensores da natureza.

Está dada a dica, leitor, o resto fica por sua conta, com a certeza de que o arrependimento jamais será seu companheiro nessa fantástica viagem pela Amazônia e pelo Amazonas.






domingo, 17 de junho de 2012


MAÇONARIA: GRANDE BENEMÉRITA AURORA
 LUSITANA, 115 ANOS JUSTA E PERFEITA.
Amazonianarede/Ir.`, Osny Araújo
Uma sessão econômica sem pompas, mas repleta de igualdade e fraternidade, marcará segunda-feira, dia 20, as comemorações de mais um ano de fundação da Augusta e Respeitável Loja Aurora Lusitana, da jurisdição da Grande Loja do Amazonas (Glomam)
Manaus - Fundada no dia 20 de junho de Junho de 1897, por 16 irmãos de nacionalidade portuguesa, nascia na capital amazonense a Grande e Benemérita Loja Simbólica da Maçonaria amazonense “Aurora Lusitana, nº 6, integrante da Grande Loja do Amazonas e comandada no momento pelo malhete do Ir.`. José Maia Cruz, com templo localizada na Avenida 7 de Setembro, no coração da cidade.
O começo de tudo para a fundação dessa Augusta e Respeitável Loja, que orgulha a Grande Loja do Amazonas e a Maçonaria brasileira, foi arquitetado pelo saudoso Ir.`. Abel Nunes Thompson que coma a participação de IIr.`. de outras lojas, todos portugueses,  e reunidos em um jantar festivo realizado na rua Izabel, onde residia o autor da ideia, nascia para a Maçonaria de forma justa e perfeita a Loja Maçônica Aurora Lusitana.
O principal objetivo da fundação da Loja era reunir os portugueses residentes em Manaus, numa grande escola de aperfeiçoamento moral, com princípios de Igualdade, Liberdade e Fraternidade, sob as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo (G.`, A.`, D.`.U.`.) o Senhor de todos os mundos.
A Loja, nasceu ainda sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil e a partir daí, iniciou a sua grande obra de construção social, missão que cumpre até os dias atuais com a dedicação e empenho dos II.`. que  a integram, agora sob os auspícios da Grande Loja do Amazonas (Glomam).
A sua primeira e histórica composição administrativa foi integrada pelos seguintes maçons, que ajudaram a consolidar a Oficina: Venerável Mestre, Albino de Queirós Magalhães, 1º Vigilantes, Abel Nunes Thompson de Quadros, 2º Vigilante, Alfredo José de Campos, Orador, Leonel Pereira da Mota, Secretário, João Soares Bordalo, Tesoureiro, Manoel Antonio Chaves, Mestre de Cerimônia, Eduardo Ponto Ribeiro, Chanceler, Antonio Roberto da Fonseca Pessoa. Arquiteto, Antonio da Silva Teixeira, Cobridor do Templo, João de Deus Batista Braga. 1º e 2º Diáconos – respectivamente, Alexandre da Silva Freitas e Antonio Soares da Fonseca, Hospitaleiro, Domingos Ruiz Coimbra e 1ª experto Manoel Marques da Cunha.
PRIMEIROS  PASSOS
Constituída legalmente, a oficina da Arte Real, iniciou os seus primeiros passos nesse grandioso trabalho de construção social na residência do seu idealizador Abel Nunes Thompson de Quadros, na rua Izabel,passando em seguida a funcionar na residência de outro obreiro-fundador, Eduardo Pinto Ribeiro, também o instalador da Oficina e Grande Benemérito do Sublime Capítulo, localizada a rua Theodoreto  Souto.
Mais tarde a Loja Aurora Lusitana, que tem a suas reuniões econômicas às segundas-feiras, passou a trabalhar no templo da sua coirmã, Loja Esperança e Porvir, Nº 1, de onde o atual venerável José Maia Cruz é egresso, passando em seguida para a Loja Amazonas, Nº 2 de onde saiu para o majestoso prédio onde funciona o seu Templo desde 25 de março de 1900 à Avenida 7 de Setembro, centro de Manaus.
No trabalho de administração da Loja, o Venerável Mestre José Maia Cruz, Ex- Secretário de Estado de Governo,  é auxiliado pelos Vigilantes, o médico Armando Bandeira e o empresário Aristófanes de Souza Filho. Seu quadro de Obreiros é composto por notáveis irmãos de ilibada conduta moral e de destaque na sociedade amazonense. 
HOMENS E MAÇONS ILUTRES
Pelas suas colunas e quadros, já passaram ilustres personalidades empresarias, intelectuais e políticas com influencias diversas na sociedade amazonense, sempre trabalhando na formação de grandes obreiros da Arte Real, com perfeição, justiça e liberdade.
Ex-governadores, secretários de estado, autoridades constituídas nos três Poderes, professores, magistrados, entre tantas outras categorias profissionais, que  ajudaram e ajudam a fortificar as colunas dessa Grande Loja Maçônica do Amazonas, fundada no século passado e solidificando nestas plagas amazônicas um ideal português, unindo ainda mais os laços de amizade e fraternidade entre esses dois povos, brasileiros e portugueses, separados pelo Oceano Atlântico, mas, que falam a mesma língua e possuem ideais semelhantes e no que tange a Ordem, todos caminham com Justiça e Perfeição, buscando sempre trilhar os caminhos da Igualdade, da Liberdade e da Fraternidade.
Atualmente a Loja é conduzida pelo Venerável Mestre José Maia Cruz, Ex- Secretário de Estado de Governo, auxiliado pelos Vigilantes, o médico Armando Bandeira e o empresário Aristófanes de Souza Filho. Seu quadro de Obreiros é composto por notáveis irmãos de ilibada conduta moral e de destaque na sociedade amazonense.
OS VENERÁVEIS, FILIADOS E HOMENAGEADOS.
Na impossibilidade de nominar todos os ilustres obreiros da Arte Real que empunharam ao longo desta história mais que centenária o primeiro malhete da Loja, com sabedoria, justiça e perfeição, citaremos homenageando a todos os timoneiros dessa Oficina, alguns mais recentes ex-Veneráveis, como: Antonio Alexandre Pereira Trindade, Manoel do Carmo Chaves Neto (Maneca), Serafim Fernandes Correa, Sebastião Silva, Francisco Osvaldino Castelo Branco, Antonio Terceiro, Fernando Mourão, Raimundo de Andrade Bentes (o Venerável do centenário), Ernane Vilar Parente da Câmara, Antonio Canizo Brasil, Raimundo Bentes de Andrade entre outros até chegarmos ao atual José Maia Cruz, da jurisdição da Glomam.
Pela Aurora Lusitana, já passaram e passam ilustres obreiros como: Antonio Pereira de Virgílio Barros, Agnelo Bittencourt, Venâncio Igrejas Lopes, Hamilton Mourão, Felismino Francisco Soares, Mário Sylvio Cordeiro de Verçosa e Rodolfho Guimarães Vale e beneméritos como Vicente  Cruz, Manoel Ribeiro (pai), Francisco Osvaldino Castelo Branco, Manoel Ribeiro (filho) Mário Ypiranga Monteiro, filias: Eduardo Gonçalves Ribeiro, Aristopano Antony, Homero de Miranda Leão, José Cruz (benfeitor), Altair Thury, Edgard Monteiro de Paula, João Batista de Verçosa Filho entre outros maçons ilustres que a Loja tem nessa condição.
SEM POMPAS
As comemorações da segunda-feira, alusivas aos 115 anos de fundação da Loja, não terá pomposa.
Segundo a direção da Loja, tudo será feito de forma simples, através da realização de uma sessão econômica. O Venerável José Maia Cruz, garante que a comemoração recheada de  simplicidade.
“Será um momento sem pompas, mas com uma reunião de homens, amigos e irmãos solidários e fraternos que juntos tralham pela construção de uma sociedade melhor, mais solidária, livre, justa e perfeita em conjunto com as coirmãs da Grande Loja do Amazonas e do Grande Oriente do Brasil, considerando ser a Maçonaria uma instituição universal, milenar  e única” – afirmou o Venerável Mestre da aniversariante Aurora Lusitana.
 Pesquisa na obra dos II.`.  Abrahim Sena Baze e Jorge Humberto Barreto - A Saga dos Maçons Lusitanos no Amazonas.

sábado, 16 de junho de 2012


SUPERINTENDENTE VÊ ENCHENTE EM  
ASSENTAMENTOS DO INCRA NO AMAZONAS

Fonte: Asscom, Incra, Am
Anamã, AM - Num passado recente,  há dois ou três meses, onde hoje é só água, eram terras de várzeas férteis, com plantações de verduras nos assentamentos, hoje com a grande enchente dos rios Negro e Solimões, a maior da história registrando 30,13 metros acima do nível do mar, a realidade dos assentamentos de várzea no Amazonas é outra.
A superintendente  Socorro Feitosa que no dia de Santo Antonio participou do início da entrega de mil cestas básicas para assentamentos da reforma agrária nos municípios de Anamã, Beruri e Caapiranga, na comunidade de Santa Maria, resolveu esticar a viagem pelo PASE Cabaliana II, em Anamã, para observar de perto a situação dos beneficiários da reforma agrária e a grande enchente. Paisagem é maravilhosa e encantaria qualquer turista gringo e o que é belo para eles é drástico e perigoso para os ribeirinhos, que vivem em suas casas literalmente alagadas, com assoalho com “marombas” sem produção, com racionamento de alimentação, água e muitos outros problemas provocados pela enchente, que este ano superou todas as expectativas.
QUADRO DESOLADOR
Na companhia do seu Francisco da Silva Neves (Chicó), em uma lancha “voadeira”, a superintendente teve a oportunidade de navegar em meio às casas no assentamento, onde as vias de acesso que davam lugar as bicicletas, transporte com tração animal e motos, hoje só se consegue locomover em pequenas e embarcações. Tudo virou um grande rio e um fenomenal igapó, o que facilita a alimentação das famílias que pescam sem muitas dificuldades peixes de diferentes variedades como sardinhas e pacus.
Navegando numa possante “voadeira” pelas “ruas do assentamento”, Socorro Feitosa, atracava nas casas, onde as janelas foram transformadas em portas em função das marombas e procurava saber detalhes de como estavam convivendo com o problema.
O que mais chamou a atenção da superintendente, é que mesmo atravessando grandes dificuldades, inclusive para a locomoção de uma casa o fato de mesmo diante de um quadro tão desesperador, os assentados ainda conseguem sorrir e não perderam a esperança, com a certeza de que o “amanhã será farto e melhor”, quando as águas descerem ao nível normal.
PERIGO
Com a enchente tomando conta do PAE Cabaliana II, o perigo é grande e os assentados estão sujeitos a picadas de cobras, choques de poraquês (o peixe-elétrico), ferradas de Arrais e ainda Possi eis ataques dos temidos jacarés que circulam livremente pelo Igapó.
Enquanto os pais ficam preocupados com a situação e vigilantes aos perigos e se divertem com a brincadeira de pular na água e de manja, sem pensar que estão arriscando a vida, uma vez que os fios elétricos vivem quebrando e como a água é uma fonte de transmissão de energia elétrica o perigo e eminente, mas felizmente até agora nada de anormal aconteceu.
Por outro lado, o seu “Chicó”, devolveu um pouco de sossego as comunidades quando conseguiu fisgar um jacaré de aproximadamente 3 metros que ameaça a comunidade, mas terminou preso a uma armadilha de pescador.
Fato que deixou menos angustiada a superintendente do INCRA foi à resistência a enchente das casas construídas com Crédito Habitação, que mesmo sendo de madeira, por se tratar de várzea, continua firmes agüentando a enchente, sem maiores danos na estrutura. Nada que uma pi9ntura após a enchente não resolva.

PREJUÍZO TOTAL
Seu “Chicó”, numa conversa com a superintendente Socorro Feitosa, falou das necessidades que estão passando, mas em nenhum momento demonstrou fracasso e desesperança, aguardando com tranqüilidade o futuro, quando dentro de pouco tempo, já a partir de agosto, com as terras de várzeas adubadas naturalmente pelas águas, voltarão a produzir com força total, o que marcará o retorno à normalidade na vida no assentamento.
“Perdemos tudo com a enchente, mas não perdemos a esperança e nem a vontade de continuar aqui, e com a força do nosso trabalho, determinação e ajuda de Deus, o amanhã será melhor, principalmente agora que contamos com a participação do INCRA em nossas vidas, que está transformando para melhor dia a dia a nossa realidade” – disse o presidente da Associação.
Durante a viagem pelo interior do assentamento, chamava a atenção das mudas de bananeiras e manivas (mudas de mandioca e macaxeira) estocadas em marombas, o mesmo ocorrendo com animais, como bois, podes, cães, porcos e galinhas, também em marombas acanhadas mas os patos se dão bem e nadam a vontade aproveitando integralmente a enchente.
“VIGILANATES E ABNEGADOS”
Impressionada com tudo o que testemunhou e os graves problemas provocados pela enchente que os assentados ribeirinhos enfrentam com esperança e determinação, Socorro Feitosa, que sempre defendeu a chegada do INCRA a esses povos tradicionais, afirmou a certa altura, que “esses ribeirinhos, além de vigilantes e ocupantes das várzeas, tem cuidados especiais com a natureza, pois tudo que colhem para  a sobrevivência vem da própria natureza que ales ajudam a cuidar e preservar.
Feliz pela presença do INCRA nessas áreas, onde estão os varzeiros, Feitosa vê o trabalho do INCRA nesses assentamentos sustentáveis com uma grande importância socioeconômica, melhorando a vida desses brasileiros da Amazônia, oferecendo dignidade e inclusão social.
Disse ainda à superintendente que “com a chegada do INCRA as áreas de várzeas e de outros órgãos, demonstra claramente a preocupação do Governo Federal e melhorar a vida de todos, com a chegada das políticas da reforma agrária, do Luz Para Todos, da Secretaria de Patrimônio da União, que abraçou esse trabalho nas vár4zeas e de outros programas, e com isso, o Governo Federal demonstra claramente a sua preocupação com esses brasileiros”.
Segundo Feitosa, “o trabalho é difícil e desafiador, mas com seriedade, determinação, competência e vontade de fazer e promover a reforma agrária no Amazonas, os desafios serão vencidos e fez questão de elogiar a competência das equipes de campo e de escritório do INCRA que estão atentas a todos esses fatos” – concluiu.
Asscom, INCRA-AM


quinta-feira, 14 de junho de 2012


INCRA ENTREGA CESTAS BÁSICAS PARA ASSENTADOS DO ANAMÃ, CAAPIRANGA E ANORI, NO AMAZONAS

Numa ação articulada pela superintendente do INCRA no Amazonas, Maria do Socorro Marques Feitosa, em função da histórica enchente que atingiu o Amazonas, provocando sérios prejuízos e destruição das lavouras na várzea a instituição, em parceria com o Governo do Estado através a Defesa Civil, Prefeituras Municipais e Companhia Nacional de Abastecimento, iniciou a entrega de vinte e seis toneladas de produtos através de mil cestas básicas para beneficiários da reforma agrária em assentamentos de várzea nos municípios de Anamã, Anori e Caapiranga, com a coordenação de servidores da autarquia.
Ontem, 13, a superintendente Socorro Feitosa participou do início da distribuição das cestas na comunidade de Santa Maria, (PAE Cabaliana II), no município de Anamã, contemplado com 400 cestas.
Na abertura da entrega, a bordo da embarcação que transportou a carga, Socorro Feitosa, lamentou o momento difícil vivido pelos ribeirinhos devido à grande enchente e afirmou que a chegada dessas cestas básicas aos assentados dos projetos de reforma agrária no INCRA nas áreas de várzea, demonstra a preocupação do Governo Federal com essas populações, demonstrando de forma clara e objetiva a atuação do Governo Federal e do INCRA com a deliciada situação e enalteceu as parcerias estabelecidas para a materialização dessa ação, segundo ela, de grande alcance social, num momento de grandes dificuldades para os ribeirinhos. Feitosa explicou um pouco à platéia como ocorreu a articulação pensada por ela e encaminhada a Ouvidoria Nacional Agrária, que se articulou com o Ministério das Cidades e chegou a Conab, que foi o órgão responsável pela liberação das cestas, com a participação do Governo do Estado e das prefeituras que ofereceram apoio logístico para que o material pudesse chegar aos seus destinos.
,Sensibilizada com a situação e testemunhando as dificuldades vividas pelos assentados hoje inteiramente ilhados e morando sobre “marombas” em suas próprias casas, salientou que o Governo Federal, no que diz respeito ao INCRA acompanha com preocupação e interesse esse momento de agonia e sacrifícios. “Nós sabemos que essas cestas básicas que começamos a entregar hoje para mil famílias em assentamentos nos municípios de Anamã, Anori e Caapiranga não resolverão o problema de ninguém, mas certamente aliviarão as dificuldades do momento, especialmente no item alimentação, onde as dificuldades são maiores” afirmou.
Para o presidente da Associação da Comunidade Nossa Senhora do Livramento, que também recebeu cestas, Francisco da Silva Neves (65), o benefício chega em boa hora e garantiu que, mesmo a despeito das dificuldades que estão passando, todos estão confiantes em dias melhores e sonhando com uma boa retomada da produção de várzea nos assentamentos, contando para isso com a própria colaboração da natureza com a fertilização natural nas áreas do plantio, especialmente de hortaliças, verduras, melancias jerimuns, pepinos, e outros. “Estamos sobrevivendo a tudo isto e tenho certeza, que dias melhores virão com a descida das águas e a fertilização natural das nossas áreas de várzea para que agente possa voltar a produzir” – finalizou.
COMPOSIÇÃO DA CESTA
As cestas básicas que estão sendo entregues pelo INCRA são compostas de oito produtos, assim definidos: 10 k de arroz, 5 de feijão, 2 de leite em pó, 1 de macarrão, 3 de farinha de mandioca, 1 de flocos de milho, 2 de açúcar e 2 litros de óleo, totalizando 26 quilos, no valor de R$ 107,50 no mercado local.
Se considerarmos o preço de venda, o valor total das 26 toneladas de alimentos que formaram as mil cestas básicas de R$ 107.050,00.
Outro ponto a considerar é que boa parte dos produtos que integram as cestas, foram produzidos pelos próprios assentados e adquiridos pelo próprio Governo, através da CONAB, que compra o estoque que fica fora do mercado para beneficiar os produtores e distribuir para instituições sociais e ainda para a merenda escolar.