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terça-feira, 29 de janeiro de 2013


UM PAÍS DO FAZ DE CONTA

                                                                                                            Osny Araújo


O Brasil, país maravilhoso, lindo, diversificado, com regiões bem diferenciadas, com um povo festeiro e alegre, parece mesmo ser um país do faz de conta e tudo por culpa, especialmente dos políticos, pois que estão no Executivo, Legislativo e indicam os componentes do Judiciário, mas as ações em favor da sociedade são poucas irrelevantes e somente quando acontecem coisas catastróficas, as autoridades se movimentam.
Agora, em função do triste episódio ocorrido na cidade gaucha de Santa Maria no Rio Grande do Sul, com mais de duzentas mortes e centenas de feridos no início da boate irregular Kiss, as autoridades se movimentam de norte e sul, de leste a oeste para fiscalizar como estão funcionando as casas noturnas (shows, danceterias, boates, casas de espetáculos. etc.) e algumas providências começam a ser tomadas.
Se o episódio na cidade gaúcha não tivesse ocorrido, tudo estaria bem e as casas, irregulares e sem a mínima segurança para os freqüentadores, estariam em pleno funcionamento e com Alvarás de funcionamento e tudo, dando plenas condições para o funcionamento das espeluncas espalhadas pelo Brasil.
No caso específico do Rio Grande do Sul, a Polícia já prendeu preventivamente dois empresários proprietários da boate e dois membros do conjunto musical. Tudo bem entendo que esse é o caminho, mas não se tem informações, pelo menos até o momento, de como a Casa, uma verdadeiro caixote, apenas com uma porta de saída, seguranças, sem comunicação entre si, extintores de incêndio vencidos, sem janelas e saídas de  emergência, conseguiu o Alvará de funcionamento, que agora estava vencido, mas até a pouco tempo, era válido.
Entendo, que além dos empresários e dos músicos que utilizam a pirotecnia nas suas apresentações, as autoridades que comandam o inquérito deveriam também, ir atrás do militar do Corpo de Bombeiros que disse que estava tudo bem com as instalações da boate e do servidor da Prefeitura que assinou a documentação liberando o Alvará.
Nessa história de “boi na linha”, pois como sabemos, no Brasil “esse faz de conta de um preço” e tudo é fomentado pela corrupção que ainda assola neste país. Por isso, tendendo que todas as responsabildiades deverão ser cuidadiosamente aproadas. Isso é preciso ser feito, porque a responsabildiade não acabe apenas aos empresários e aos músicos, mas, muito mais, ao Poder Público, que fez de contas que tudo estava bem e autorizou o funcionamento passado e se não fosse o incêndio, autorizaria o novo Alvará.
Está na hora das Câmaras Municipais, das Assembléias Legislativas e do próprio Congresso Nacional, começaram a exercer os seus importantes papeis perante a sociedade brasileira e produzir leis, regulamentos, legislação, sei lá o que mais, para que essas casas ou locais de grandes algomerações sejam fiscalizadas periodicamente e obrigadas a cumprir com o que determinar o que for feito, espera que seja uma legislação específica. O povo não pode mais ficar convivendo com mais esse tipo de insegurança.
Ao me solidarizar com o povo gaúcho, com a cidade de Santa Maria e especialmente com os familiares das vítimas do incêndio, que as cinzas dessa tragédia em forma de um grande incêndio ocorrido no Rio Grande do Sul, ceifando várias vidas de jovens, a maioria universitários, faça brotar nos corações e nas mentes dos nossos políticos a necessidade de se fazer alguma coisa para dar mais segurança a essas casas de diversão e nasça uma legislação capaz de dar mais segurança a quem procura esse tipo de divertimento. E pelo menos nesse aspecto, o Brasil deixe de ser um país do “faz de conta”. Que assim, seja.
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalsita e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br – amazonianarede@gmail.com

sábado, 26 de janeiro de 2013

intrmissãi
INTROMISSÃO PREOCUPANTE
                                                                                               
                                                                                                      Osny Araújo*
 
Político militante de primeira linha e que se costumou ao Poder, o ex-presidente Lula, que deverá ser guindado a condição de articulador político da bancada aliada no Congresso Nacional, tem aparecido muito em Brasília, no Planalto e ao lado da presidente Dilma Rousseff e isso, ou melhor, essa intromissão acentuada, começa a preocupar os “companheiros” e aliados do Governo.
Lula, que já teria dito meio em off que Dilma será a sua candidata à reeleição, quem sabe daqui pra lá mude ideia e resolva enfrenta-la numa disputa eleitoral, quem sabe até por partidos diferentes. Para muito, tudo vale para chegar ao Poder e aí, poderemos ter uma grande para política entre o criador e a criatura. Não esqueça de que em política tudo é possível, por isso, nau duvide muito dessa possibilidade, no momento, ainda vista como impossível.
 
Alias, por ser um cidadão inteligente, que sabe fazer militância e fazendo discursos com a voz rouca, mas dizendo sempre o que o povo gosta de ouvir, Lula, ex-apelido, agora também nome do ex-presidente, não precisa de partido político para ser candidato a qualquer coisa “nesse país” como ele gosta de dizer. Com o carisma que tem, basta dizer que é candidato e os adversários começarão a correr da sala para cozinha, porque sabem que terão um páreo duro pela frente. Até que me provem o contrário, o Lula ainda é o político querido do Brasil, tenha tido ou não conhecimento da existência do “mensalão.”.
 
O fato, é que o aparecimento constante de lula nas ações do Governo e nas articulações políticas da bancada e dos aliados, começa a gerar preocupação no Planalto, com muitos “companheiros” e aliados discordando dessa posição, vista como uma intromissão do ex-presidente, comportamento nunca visto nos seus antecessores mais recentes, que se mantiveram longe do Poder e sempre com muita discrição. Ao contrário, Lula tem participado seguidamente de eventos do Governo e às vezes a presidente Dilma chega a ser ofuscada pelo grande prestígio e carisma do ex-presidente e isso, parece que não muito legal, até porque, a dona da bola agora é ela.
 
De acordo com alguns importantes “companheiros” integrantes do Congresso Nacional, essa intromissão do ex-presidente, inclusive de forma muito visível nas ações do Governo, poderá ser prejudicial e com isso, gerar alguns desgaste na engrenagem. O que o ex-presidente precisa saber, é que ele será sempre bem recebido no Planalto, mas o seu tempo de “Manda-Chuva” por lá já passou, pelo menos no momento.
 
Mas as aparições constantes do ex-presidente não estão sendo mau vista apenas no Planalto, mas também na Prefeitura e nas ações política da Prefeitura de São Paulo e segundo “companheiros”, recentemente numa reunião na Prefeitura, com a participação do prefeito Haddad e vereadores partidários e aliados, ele passando por cima do prefeito, seu “afilhado político”, é verdade, e começou a gesticular e dar ordens aos secretários. O fato foi condenado pelos “companheiros” pelos corredores da prefeitura da cidade de São Paulo.
 
Com dois mandatos de presidente exercitados seguidamente, os aliados entendem que Lula deveria dar um pouco de tempo a bancada e a própria presidente e se intrometer menos no Governo e procure mudar esse comportamento, u que deverá apaziguar alguns descontentes e tudo voltará a ser como antes, até porque, ele poderá continuar funcionando como um bom conselheiro da presidência e político, mas isso, quando for solicitado. Fora isso, a ética e os bons costume pede que ele se mantenha a distância, esquecendo o que foi ontem, o todo poderoso e se mantenha no momento apenas como um ex-presidente, inteligente, carismático, querido pelo povo e nada mais.
 
Conselhos, sempre são bem vindos e se forem necessários, certamente que pela experiência política que tem e pelos oito anos que comandou o Brasil, nesses momentos difíceis, se for o caso, ele, naturalmente será chamado a opinar. Nada demais, o fato nesse caso passa a ser natural e isso, sem dúvida, faz bem a democracia e jamais poderá ser visto como uma intromissão.
 
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
 
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
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domingo, 20 de janeiro de 2013

É Solidariedade ou fanatismo?


Osny Araújo*
 
Não resta nenhuma dúvida de que a intenção dos jovens militantes do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, em promover eventos, como um recente jantar, para arrecadar fundos para o pagamento das pesadas multas sofridas por quatro “companheiros” condenados pelo STF, entre eles algumas estrelas do Partido, como o ex-ministro José Dirceu e os deputados José Genuíno, João Paulo Cunha e o assecla Delúbio Soares, no rumoroso caso do “mensalão”, é um péssimo exemplo e que não pode e nem deve ser seguido pela sociedade, embora o PT, pela sua ala jovem brasiliense, deseje que a ideia se espalhe pelo Brasil inteiro.
 
Os jovens petistas brasilienses juram de joelhos, mãos postas e olhar para o céu, que os companheiros foram condenados injustamente, por isso, a militância deve ajudar a pagar a conta. Um absurdo. Inocentes, no caso os militantes, pagar pelos crimes cometidos pelos “caciques” do Partido, mesmo sabendo que foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal e com direito a ampla defesa.
 
O badalado jantar de Brasília pela mídia, numa bem frequentada churrascaria, com o preço variável entre R$ 100 e 1.000,00, por adesão, conseguiu aproximadamente 75 pessoas de 150 compromissados e muitos que compraram sequer apareceram. Vai ver, que estes não quiseram aparecer para o público com participante dessa infeliz ideia. É aquela história, ajudo, mas não apareço. A arrecadação não foi divulgada, mas pagando as despesas, não teria chegado aos R$ 20 mil.
 
No restaurante o per capta, sem bebidas alcoólicas foi R$ 42. Para pagar a multa de R$ 1.800.000,00 será preciso à realização de muito mais promoções e adeptos da infeliz ideia de ajudar a sanar as multas da corrupção dos companheiros. Fico na dúvida se isso é solidariedade ou fanatismo.
 
O fato amigos, é que esses “santinhos” condenados no “mensalão” tem falta de moral, caráter, dignidade, mas nunca de dinheiro, por isso, acho que o sacrifício e a exposição dos “companheiros”, não em muito sentido, a não ser se formos olhar pelo lado do fanatismo, o que não é uma coisa boa.
 
Essa questão de promover jantar para pagar aplicadas pela justiça em condenados por corrupção, que vem sendo organizado por setores jovens do PT, sem o comando, mas com os bons olhares do partido, cheira muito ao fanatismo e o fanático, só que presta e o que é certo é o que ele quer e o que ele pensa. Tudo a seu favor é correto, ainda que não seja e tudo que lhe contraria é errado, ainda que correto. Esse parece o caso dos amigos jovens do PT em Brasília.
 
E por falar em fanatismo, vamos esmiuçar um pouco a questão. “Fanatismo, do francês fanatisme) é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente, por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações religiosas, políticas e esportivas. É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa, pode avizinhar-se do delírio”. “Companheiros” reflitam e saber se esse realmente é o caminho que desejam percorrer, para que mais tarde não venha o arrependimento.
Nunca é tarde lembrar, que o fanatismo é uma espécie de cegueira em quem enxerga, mas não quer ver. Só é correto o que ele entende, o resto está tudo errado. Coisa de fanático.
 
Pensando pelo lado real da coisa, essa história de jantar do PT para pagar multas de corrupção, para condenados pela Justiça, chega a ser um ato de desrespeito ao Poder Judiciário, considerando que a distribuição da Justiça deve ser igual para todos e ainda poderá ser visto também, como uma ação tipicamente antipatriótica.
 
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
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domingo, 13 de janeiro de 2013

 



Amazonianarede – Osny Araújo
 
Manaus – Hoje, neste 13 de Janeiro de 2013, um domingo, o Portal Amazônianarede faz uma homenagem a um grande clube do Norte brasileiro, o Nacional Futebol Clube, o Mais Querido do Amazonas, que nesta data histórica e festiva está comemorando o seu primeiro centenário de fundação com uma linda história carregada de títulos e glórias para o desporto amazonense e especialmente para o futebol, para orgulho e júbilo da sua imensa torcida em todo o Estado.
 
Falar ou escrever sobre o glorioso Nacional Futebol Clube, também conhecido como o “Leão da Vila”, simbolizado também no seu escudo por uma Águia Estilizada, é falar de vitórias e conquistas, de um colecionador de títulos, como 41 estaduais e um inédito hexacampeonato seguido, logo um clube de grande tradição, que tem como maior rival no Estado o também tradicional Atlético Rio Negro Clube, que já protagonizaram inúmeros e emocionantes confrontos no maior clássico do futebol amazonense, o lendário Rio-Nal, no saudoso Parque Amazonense, no Estádio Ismael Benigno (Colina) e no também saudoso Vivaldo Lima, hoje demolido para sem seu lugar surgir a Arena da Amazônia que sediará jogos da Copa do Mundo de 2014.
 
Este repórter, nacionalino desde a tenrra infância, teve a oportunidade de acompanhar bem perto um pouco dessa gloriosa história nos estádios e nos campos de treinamento, na qualidade de ainda estudante, mas já integrante da equipe esportiva da Radio Rio-Mar de Manaus, comandada pelo saudoso Mario Emiliano e um timaço composto por Belmiro Vianez, Luiz Eduardo Lustosa de Oliveira, Geraldo Viana, Carlos Alberto Alves, Coracy Andrade, entre Rayol, Nicolau Libório, José Ribamar Garganta Xavier, entre outros. Entre outras tarefas, uma era de noticiar pela radio todos os acontecimentos relacionados ao Nacional e cumpria a missão com muito prazer.
 
Com a sua sede situada no aristocrático bairro de Adrianópolis, para muitos a Vila Municipal, o Naça como é carinhosamente chamado pela sua imensa e feliz torcida, tem uma rica história, que no passado, quando este repórter aos 17 anos iniciava a sua vida nos meios de comunicação, compondo a equipe de esportes da Radio Rio-Mar de Manaus, comandada pelo saudoso narrador Mário Emiliano Marinho de Alcântara, participava ativamente e com times de ponta em competições estaduais de voleibol masculino e feminino, handebol, futebol de salão e basquete. Tempos que deixaram saudade nos torcedores mais antigos, como eu.

 
No social, o clube também marcou presença nestes cem gloriosos anos e por muito tempo, quando a sua sede social ainda funcionava na Rua Saldanha Marinho, era lá que acontecei o mais concorrido e animado “grito de carnaval” da cidade, como eram denominadas as festas carnavalescas em clubes e isso ocorria exatamente na terça-feira gorda e a festa ia até o raiar do dia.
 
CAMPEONATO BRASILEIRO
 
Entre os seus grandes feitos, o Nacional foi o primeiro clube da Região Norte a disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, em 1972 ao lado do Clube do Remo do Pará, e hoje é a equipe amazonense que mais disputou o Campeonato Brasileiro. É ainda o único clube do estado a ter um centro de treinamento na capital amazonense.
 
Dono da maior torcida no Amazonas, o Nacional enquanto disputou a Serie A, por muitos anos figurou entre os clubes com melhor média de publico. Chegando a uma das edições junto com o Fluminense a se classificar a segunda fase do campeonato pelo índice de media de publico.
 
Seus mascotes são a águia e o mais reconhecido leão e por isso, também é conhecido pela sua torcida como o "Leão da Vila Municipal", em homenagem ao antigo bairro da Vila Municipal, hoje Adrianópolis. onde fica sua sede social.
 
FUNDAÇÃO
 
Tudo começou com uma cisão o Manaós, motivada por desentendimento entre o presidente e o capitão da equipe Manuel Fernandes da Silva, o Fernandinho, quando em reunião da diretoria discutia-se determinado artigo do Estatuto do Clube.
 
Devido a esse fato, logo nos primeiros dias de Janeiro, quando presidia o Manaós Sporting o Dr. Edgard de Melo Freitas, resolveu reunir alguns amigos para fundar um novo clube, ou melhor, um time de futebol a idéia ganhou corpo e no dia 13 de Janeiro de 1913 nascia à agremiação cindia-se este clube de então para dar nascimento a uma agremiação destinada a ser uma das mais gloriosas do Amazonas desportivo.
 
A oposição de Fernandinho encontrou apoio entre seus companheiros de equipe, da qual faziam parte, entre outros, o Sr. José Marçal dos Anjos, de tradicional família Manauara, que em solidariedade o acompanharam na saída do Manaós Sporting.
 
Assim no dia 13 de Janeiro, em uma casa familiar na Rua 7 de Setembro nascia o "Eleven" Nacional, com um grupo de jogadores totalmente de origem brasileira, o que motivou o nome “Nacional” apesar da palavra estrangeira “Eleven” no nome que em português claro significa “Onze”. Mais tarde o nome "Eleven" teve de ser trocado motivado pelas criticas recebidas do torcedor Coreolano Durand, sendo que a partir desse momento o clube passaria a se chamar “Onze Nacional’’, com a palavra devidamente traduzida”.
 
Tempos depois o clube deixou o termo “Onze” e passou a chamar se apenas Nacional denominação com a qual está comemorando o centenário.
 
A sua primeira sede social foi instalada na gestão de José Ornando Mendes e Cel. Leopoldo Mato, na hoje Avenida Epaminondas. A sua Sede por muito tempo ficou estabelecida na Rua Saldanha Marinho, Centro antigo comercial De Manaus, Zona Sul onde o clube adotou por definitivo o nome Nacional Futebol Clube.

 
Décadas depois, houve a definitiva localização na Rua São Luís, na Vila Municipal de Manaus, antigo "Bairro dos Ingleses", quase em frente ao famoso "Castelinho", atual bairro de Adrianópolis.
Nos tempos mais atuais, não podemos esquecer de citar figuras como o saudoso ex-governador Plínio Coelho, que era também seu presidente, do desembargador Joaquim Paulino Gomes, do ex-deputado estadual e professor Mano do Carmo Chaves Neto (Maneca) que foi seu atleta e presidente, do comendador José Cruz, de Alfredo Ferreira Pedras, Barbosa Filho, Manoel Nogueira Maciel, João Liberal, Té, José Maria Moraes, Flávio de Souza, entre outros.
 
Nessa lista ainda, poderemos incluir grandes nomes dos gramados que vestiram e honraram as camisas brancas e azuis do Naça, como Marivalvo, Paulo Isidoro, Alfredo, Dermilson, Mario, Rolinha, Hugo, Rolinha, Gatinho, Marcolino, Zezé, Fredoca, Pretinho, Wanderlan, Boanerges, Português, Lacinha, Jonas, Sula, Pratinha, Lacinha, Toninho Cereso, Campos, Pepeta, Edson Piola, Antonio Piola, Jonas, Boanerges, Paulo Onety e tantos outros craques.
 
PRIMEIRO JOGO OFICIAL
 
O Nacional realizou o seu primeiro jogo oficial no primeiro campeonato amazonense de futebol exatamente no dia 8 de fevereiro de 1914 enfrentando o Manaós Sporting e no per] iodo de 1916 a 20, conquistou um inédito pentacampeonato e já se firmava como o maior time do futebol amazonense. Curiosamente não existe nos anais o resultado desse jogo.
 
Anos mais tarde, a torcida criou um inteligente termo: “Onde há taça é do Naça” e a expressão ganhou força com os incontáveis títulos regionais conquistados é por tudo isso, um clube apaixonante e carismático.
 
É o Clube com maior quantidade de títulos estaduais, tendo conquistado 40 títulos. Grande revelador de talentos fez surgir uma gama de estrelas do futebol nortista, tais como Marcolino, Gatinho e Paulo Onety, na época do amadorismo da FADA (Federação Amazonense de Desportos atléticos).
 
 Já nos 60, com a mudança no futebol amazonense para o profissionalismo, detinha o maior número de títulos do estado. No final dos anos 60 (1969) o Nacional teve a primazia de fazer uma partida preliminar do jogo entre a Seleção Brasileira (que viria a ser tricampeã mundial no México em 1970) e a Venezuela, em jogo válido pelas eliminatórias.
 
Nesse jogo amistoso, mas para a época de cunho muito importante, o "Naça" enfrentou o Maringá (PR) onde venceu o time paranaense por 1 x 0, gol de Pepeta.

 
Na sua chegada em Manaus, aos jogadores e Comissão Técnica, além dos dirigentes houve bastante festa e comemorações pelo feito. Manaus possuía então 300 mil habitantes.
 
HEXACAPEÁO
 
Com a sua tradição de conquistas, nos anos 70 conseguiu um inédito hexa-campeonato (1976-1981), antes, porém, revelou para o Brasil, os jogadores Campos Pedrilho, Toninho Cerezzo e Paulo Izidoro, que eram juniores do Atlético Mineiro e aqui vieram fazer um "estágio" voltando para Minas para o estrelato futuro. Jogadores como Alfredo Mostarda, Antenor (campeão brasileiro em 1977 com o São Paulo) calçaram as "chuteiras" nacionalinas também.
 
Por volta de 1979 o Nacional realizou a intensa campanha: "O leão dá sorte" quando por meio de carnês distribuía prêmios aos compradores dos bilhetes do evento, fazendo fortalecer seu lado patrimonial, inclusive com a construção de sua piscina na sede social.
 
Em 1984 o Nacional fez uma excursão ao Marrocos no Norte da África, onde participou da Copa do Rei Fayhad, sagrando-se campeão. Antes, porém, em 1980 foi campeão da Taça do Pacto Amazônico, que reuniu equipes como Fast Clube, Tuna Luso, Millonarios (Colômbia), Alianza Lima e Sporting Cristal (Peru), dentre outras equipes sul-americanas.

 
ESCUDO E HINO
 
O escudo do Nacional é muito conhecido entre o meio esportivo da região norte, e até mesmo copiado por outros "nacionais" pelo Brasil, como por exemplo, o Nacional de Santa Inêsno Maranhão. Considerado único pelo uso do tradicional "N" inserido no circulo azul. É o mais adotado pelos jornais e canais de TV amazonenses, talvez pela facilidade de sua reprodução.
 
É um escudo de desenhos simples e sofreu poucas mudanças, antes o escudo tinha as letras N.F.C. (sigla de Nacional Futebol Clube) entrelaçadas, sofrendo mudanças ao longo do tempo, o escudo chegou à forma atual apenas com o “N” dando ênfase ao nome Nacional.
 
O seu hino, que fala das glór1as, tradições e conquistas do clube, e da sua grande tradição de campeão, foi composto pelo violonista Flávio de Souza, à época o seu treinador.
 
CLUBE DE MASSA
 
O clube tem uma torcida historicamente forte no estado e na Região Norte, é possível que desde a primeira disputa do campeonato local até o final dos anos 80 o Nacional contasse com maioria absoluta de torcedores entre todos os clubes na cidade de Manaus, sendo que perdeu este posto já nos anos 90 para o Flamengo-RJ.
 
Houve um tempo em que o Nacional poderia ser considerado um clube de massa, pois na capital o clube era conhecido de todos, quem não era torcedor, torcia contra, e também contava com muitos torcedores e simpatizantes no interior do estado, e poderia ser comparado a clubes de grande torcida como Remo, Paysandu, Goiás e vários outros.
 
Outrora um clube com media de mais de 22.000 pessoas por jogo do Brasileirão, hoje o clube mostra no estádio ainda ter a maior torcida dentre os clubes locais, apesar de raras pesquisas e as apostas no time-mania apresentarem o São Raimundo como mais popular, porem ambos não chegam a 1% da preferência Manauaras e muito menos no interior.
 
TORCIDAS ORGANIZADAS
 
O Clube Mais Querido do Amazonas, conta com as seguintes torcidas organizadas que enfeitam os estádios com as suas bandeiras e animam as arquibancadas com as charangas: Narraça, Leões da Amazônia, Apaixonaça, Leão Azul, Amazonaça, Águia de Aço, Naça Gol, Selva Azul e Organizada Jovem.

Todas essas facções de torcedores do clube são filiadas a Associação das Torcidas Organizadas do Nacional.
 
JOGADORES FAMOSOS
 
Fora os citados acima, outros jogadores famosos nacionais e internacionalmente vestiram a camisa do Nacional. Alguns deles:
cinco jogadores campeões mundiais pela Seleção Brasileira em 1970, no México, vestiram a camisa do Nacional anos depois: Rivelino, Edu, Jairzinho, Clodoaldo e Dario, Jairzinho, Clodoaldo,
Jairzinho jogou pelo Nacional no Campeonato Brasileiro de 1979, mas participou de apenas três jogos sem marcar gols.
 
Clodoaldo, titular um bom tempo do Santos-SP, com 55 atuações pela Seleção Brasileira, veio para Manaus em 1981 para defender o Nacional no Campeonato Brasileiro daquele ano, estreando contra o Itabaiana, e jogando ainda contra o Santa Cruz e o Paysandu.
 
Rivelino veio a Manaus para fazer um amistoso contra a seleção amazonense, e foi convidado pelo Nacional a ficar em Manaus, para disputar apenas um jogo, contra o Remo-PA num amistoso, em 19 de julho de 1984, que terminou empatado em 1 a 1. Edu, com 50 jogos pela Seleção, e Dario (Dadá Maravilha) foram contratados para a disputa do estadual de 1984, em que o Nacional foi campeão, e Dadá Maravilha foi o artilheiro do campeonato, com 14 gols. A final foi contra o Rio Negro, e o Nacional jogava pelo empate, que foi garantido com um gol de Dadá.
 
 Em 1985, Dadá e Edu disputaram o Campeonato Brasileiro pelo Nacional, atuando em 21 jogos e fazendo bom número de gols. Em entrevista recente à revista Placar, Dadá declarou que a dupla que formou com Edu no Nacional foi a melhor da sua carreira.
 
Campos atacante que começou a carreira no Atlético-MG no início da década de 70 jogou também no Nacional, e ganhou cartaz ao ser um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro da Série A de 1972, vestindo a camisa do clube amazonense. Depois disso voltou ao Atlético-MG.
 
Estélio, do rival Cruzeiro, também jogou no Naça, no final da década de 70. De Minas Gerais vieram também Toninho Cerezo e Paulo Isidoro, que apesar de virem emprestados do Atlético-MG, ganharam o grande reconhecimento do clube mineiro jogando com a camisa azulina na década de 70.
 
De lá veio também Lacy, que havia brilhado no Atlético-MG antes de vir para o Nacional.
Alcir, ex-Vasco da Gama, com 33 jogos pela seleção, jogou no Nacional em 76, fez 14 jogos e foi campeão da temporada. Também disputou o campeonato brasileiro do mesmo ano, atuando em 12 partidas.
 
Paulo Borges, jogador carioca com quase 20 atuações pela Seleção, jogou um jogo pelo Nacional, em amistoso internacional contra o F.C. Porto, de Portugal, em 14 de novembro de 1971.
Tupãzinho, que jogou pelo Grêmio, Palmeiras e uma vez pela seleção brasileira, foi para o Nacional em 1970, com 31 anos, estreando no dia 29 de março, na Taça Amazonas, fazendo todos os gols da vitória do Nacional por 3 a 0. Fez ao todo 12 jogos pelo Naça.
 
CURIOSIDADES DO NACIONAL
 
• O gol mais rápido feito pelo Nacional foi feito por Edson Piola aos 20 segundos do 1° tempo, no jogo Nacional 1-2 Rio Negro, disputado no dia 26 de Novembro de 1967.
• Paulo Onety por duas oportunidades e Torrinha, foram os que mais marcaram gols em uma única partida pelo Nacional, ambos fizeram cinco gols.
• O goleiro com mais tempo sem tomar gols pelo Nacional foi o Amazonense Artur, que ficou um total de 738 minutos sem tomar gols.
• O único clube do Amazonas a fazer temporada no exterior, conquistando ainda um torneio no Marrocos.
• O único clube do Amazonas a ter feito a preliminar de um jogo da seleção brasileira, onde venceu o então popular clube paranaense Grêmio Maringá por 1-0.
• Primeiro clube do Amazonas a disputar o Campeonato Brasileiro e a atuar no Maracanã.
 
O PRIMEIRO RIO X NAL
 
Foi no dia 2 de março de 1914, que aconteceu o primeiro jogo de futebol entre as equipes do Rio Negro e do Nacional, promovido pela Liga Amazonense de Foot-Ball, entidade que controlava o futebol local. O jogo foi disputado no campo do Bosque Municipal, na hoje Avenida Constantino Nery, pouco além da Ponte Pensador, sentido centro-bairro.
 
O jogo foi fácil para o Nacional, um time de maior envergadura técnica. O Rio Negro era formado por garotos inexperientes e por isso já se previa uma goleada. E foi o que aconteceu. Terminado o primeiro tempo, o Nacional vencia por 3 a 0, com dois gols de Cícero e um de Paulo. No tempo final, o Nacional marcou mais seis gols, completando a goleada de 9 a 0. Cícero fez mais 3, Paulo 2 e Cazuza 1.
 
No jogo do returno do mesmo campeonato, ainda disputado no campo do Bosque Municipal, a 19 de abril de 1914, pela segunda vez na história do futebol amazonense, defrontaram-se Rio Negro e Nacional. O Nacional venceu- por 12 a 0.
 
O APELIDO DO CLÁSSICO
 
O apelido do clássico de Rio-Nal, foi dado pelo jornalista Guilherme Gadelha, à época secretário de Redação do também centenário Jornal do Comércio, (hoje o cargo é de editor geral), resolveu simplificar na manchete numa edição de domingo, o grande jogo no Parque Amazonense, hoje desativado e deu como manchete. “Hoje tem Rio-Nal no Parque” e o apelido caiu no gosto popular e da mídia e assim ficou conhecido e passou a ser chamado maior clássico do futebol amazonense.
 
A FESTA DE ANIVERSÁRIO
 
Dispostos a fazer uma festa para marcar os próximos 100 anos, a diretoria do Nacional, liderada pelo presidente Mário Cortez festa de aniversário do clube que acontece no Salão Alfa do Ducilla’s Buffet, localizado na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
 
O cerimonialista que comandará a festa será o jornalista amazonense Humberto Amorim que dará início ao evento às 21 horas com uma solenidade que terá o hino nacional e do clube tocado pela banda da Polícia Militar. Em seguida, será a posse oficial do Presidente eleito no pleito do último 6 de dezembro, Mário Cortez que comanda o clube da Vila Municipal no biênio 2013/2014.
 
A escola de samba Grêmio Recreativo Vitória Régia irá apresentar também o enredo que homenageia o Leão da Capital no desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial de Manaus. A solenidade se encerra com a entrega de Troféus.
 
As 22hras será servido o jantar e meia-hora depois, às 22h30 a festa será iniciada com show da banda Renato e seus Blue Caps que tocarão o melhor da jovem-guarda. Meia-noite será cantado os parabéns para o clube, que terá um bolo e uma queima de fogos durante o ato.
A banda Orion fará o encerramento e tocará também o samba-enredo da Banda do Boulevard que também homenageará o clube.
 
(Fontes: Pesquisa do site do Naça, artigos do jornalista Carlos Zamith (Baú Velho) e livro Pepeta: Pagina da Vida e História, de Carmem Nóvoa e Silva) e Histórias do Futebol.


Carta Branca


Osny Araújo*
 
Manaus, social e economicamente a mais importante capital da Amazônia, vive um grande caos organizacional em todos os sentidos, por isso, precisa urgentemente ser reordenada, revitalizada, enfim, reconstruída.
 
Sentindo esse estado de quase calamidade em que o ex-prefeito Amazonino Mendes (PDT) entregou a Prefeitura da capital para o “tucano” Arthur Neto, a Câmara Municipal de Manaus, menos três vereadores petistas, aprovou em sessão extraordinária no último dia 9, uma Lei Delegada que dá amplos poderes ao prefeito para enfrentar com mais determinação e rapidez os desafios e os graves problemas que dia a dia tem encontrado que precisam de urgentes soluções.
 
No fundo, no fundo, essa tal Lei Delegada, outorga ao prefeito Arthur Neto durante sete meses, ou seja, até julho, inteira liberdade de ação, agindo com zelo e responsabilidade, promovendo uma reforma administrativa sem a interferência do Legislativo, o que significa, mais rapidez.
 
Por entender que um prefeito tem o dever republicano e como tal não é o administrador de um partido político e sim para sociedade, parabenizo a Câmara Municipal que utilizando o bom senso da maioria quase absoluta dos seus pares aprovou a lei e dessa forma, colabora de forma positiva com o Executivo e ajuda a socorrer a cidade a sair do coma e da UTI onde se encontra.
 
Contrariando o pensamento da bancada do PT, não vislumbro nessa posição corajosa e de confiança no atual prefeito nenhum demérito ao Poder Legislativo, nenhuma diminuição de poder, nenhum, desrespeito ou desprestígio ao Legislativo. Vejo sim, como uma atitude democrática, de preocupação com a cidade e de inteira confiança no prefeito que certamente sabe da grande responsabilidade que a lei Le dando toda essa liberdade, colocou sobre seus ombros.
 
A posição da Câmara deve ser vista pela sociedade, como uma grande colaboração com o prefeito Arthur Neto que inicia uma difícil missão de administrar e reconstruir a cidade de Manaus. É uma espécie de colaboração no mais amplo sentido para que as ações de Governo possam ganhar mais celeridade e de acordo com a lei, de forma legal.
 
Se a medida foi certa, como esperamos, ou errada, como não acreditamos, isso só iremos saber daqui a sete meses quando terminar a sua vigência, enquanto isso é torcer para que tudo seja feito de forma correta, que o prefeito não troque as mãos pelos pés e tudo possa transcorrer bem e de forma tranqüila e que ao final desse período, quase uma gestação de total confiança emprestada ao prefeito, possamos comemorar juntos o acerto da medida e festejar também os bons resultados obtidos pelas ações da Prefeitura e possamos começar a ter novamente uma cidade mais alegre, melhor e a população possa voltar a sorrir feliz e com mais dignidade.
 
Por força dessa Lei Delegada, o prefeito poderá tomar iniciativas administrativas rápidas sem precisar de autorização do Legislativo, como por exemplo, criar e extinguir secretários, transformar cargos e funções gratificadas, terminar salários e outras coisas mais, fatos que deverão gerar celeridade na administração e ainda gerar economia de recursos financeiros que poderão ser deslocados para investimentos dos quais a cidade tanto almeja e precisa.
 
Tenho a convicção de que o prefeito Arthur Neto saberá aproveitar bem dessa confiança que lhe foi outorgada pela câmara e dessa forma, iniciar a realização de uma administração para ficar na história da cidade e para a alegria do seu povo, como é o seu desejo.

Para concluir este comentário, peço permissão aos meus leitores para deixar um pouco a política de lado e falar um pouco de uma imorredoura e centenária paixão.
 
Domingo, 13 de janeiro de 2013, quero comungar com o meu querido Nacional Futebol Clube, o Mais Querido do Amazonas, o Leão da Vila ou ainda o Águia de Aço, verdadeiro colecionador de glórias e títulos para o nosso futebol, das alegrias e honras pelo seu centenário de fundação.
Parabens Naça. Parabéns a sua legião de torcedores e que permaneça grande, nos enchendo de orgulho, mantendo sempre a sua tradição de tantas vezes campeão. Parabéns, meu Nacional.
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
 
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

 

População aprova os dez oprimeiros dias dos

cem dias do Plano de Ação de Arthur na Prefeitura

Amazonianarede – Osny Araújo
 
Manaus - Diplomata de carreira e político por vocação, Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto, com cerca de três décadas de vida política, passados pela Câmara dos Deputados, Senado Federal e Prefeitura de Manaus, e nas horas vagas praticante de jiursi-tsu nunca escondeu que na política, o seu forte é o Parlamento, mas garante também que esqueceu o Senado para se dedicar inteiramente a governar e governar bem Manaus, cidade pela qual é “um caboclo apaixonado” e agora tem a responsabilidade de governar pela segunda vez a sua cidade, após um hiato de cerca de vinte anos.
 
Político experiente, viajado pelo Brasil e pelo mundo, e tribuno fluente, Artur que durante a campanha prometeu uma verdadeira reviravolta na cidade logo nos primeiros cem dias de administração, afirmou que não fugirá a esse compromisso que começou a ser materializado logo no seu primeiro dia de trabalho frente à Prefeitura.
 
Alias, esse mutirão o tem obrigado há acordar um pouco mais cedo e a dormir mais tarde, a fim de que as cosias caminhem com celeridade, sem desperdício de recursos e transparência e a cidade comece de fato há melhorar um pouco e adiantou que tudo o que está sendo feito no momento são trabalhos paliativos, pois o definitivo ainda vai demorar um pouco, considerando que projetos estão sendo elaborados e precisarão de recursos para se4rem realizados e garantiu que isso deverá acontecer em pouco tempo.

Com relação a sua vocação parlamentar, ele afirma que neste momento da sua vida política o Parlamento está em segundo plano, uma vez que o seu grande compromisso é administrar Manaus, transformá-la numa cidade limpa, digna, bonita e humana.
 
DEZ DOS CEM DIAS
 
Cumprindo a promessa feita logo após a vitória nas urnas, o prefeito Artur Neto, desde que assumiu o posto no dia 1° colocou o “bloco de secretários e assessores diretos nas ruas” e iniciou o “Plano dos Cem Dias” ou como a população está chamando de “mutirão geral” para começar a colocar em ordem, alguns problemas mais pontuais e prioritários com o objetivo de dar uma nova aparência à cidade, em questões estratégicas, como limpeza, podas de árvores que ameaçam a população, fiscalização mais efetiva no transito, operação tapa-buraco e tantos outros pontos que vem sendo atacados e com isso, muitas coisas começam a mudar para melhor na cidade.
 
O próprio prefeito Arthur Neto tem percorrido diariamente vários pontos da cidade. Já esteve na Manaus-Moderna, no Mercado Adolpho Lisboa, na Ponta Negra, deu a partida no mutirão de limpeza na cidade vestido de gari, conversou com empresários do comércio de Manaus, visitou a Ponta Negra e outros pontos da capital, vendo de perto os problemas e buscando meios para solucioná-los.
 
O fato, é que nestes primeiros dez dos cem dias desse “choque de ordem”, quando o prefeito pouco se ausentará da cidade, tem agradado a população, que mesmo ainda descrendo que as coisas possam realmente acontecer, começa a acreditar e a dar um voto de confiança ao prefeito, admitindo que os problemas volumosos, graves e que será necessário algum tempo para que as cosias fiquem nos eixos, como desejam o prefeito e a população de Manaus.
 
Seu José Alcântara, 52 que trabalha como “camelo” no centro, está gostando as primeiras ações do prefeito e tem esperança de que tudo vá melhorar. “A cidade esta muito feia e precisa de uma ação dura como a que está sendo realizada. Este centro é uma vergonha e precisa melhorar.” – afirmou. Quando a sua situação como ambulante, seu José disse que confia num futuro melhor e dessa forma possa trabalhar com mais dignidade para sustentar a sua família de cinco pessoas.

 
Outro que tem gostado das ações inicias desenvolvidas pela Prefeitura, é a d. Maria José da Costa Aquino, professora aposentada, que sempre vai fazer compras na Manaus-Moderna. “Ainda não dá para se notar muita coisa, mas agente vê e sabe que o prefeito está trabalhando e com muito boa vontade”. Agora, vamos torcer para que tudo de certo e Manaus volta a ser uma cidade bonita para nós que moramos aqui e para as pessoas que nos visitam, porque hoje, o centro da nossa cidade é uma favela. - sentenciou.
 
Seu Armando Licença, que mora no São José, aprova o que está sendo feito nos primeiros dez dias de administração do prefeito Arthur Neto, mas diz torcer muito para uma melhora radical no sistema de transporte coletivo. “O povo que precisa utilizar ônibus para se locomover em Manaus sofre muito, principalmente com a demora nas paradas e espero sinceramente que o Artur resolva essa situação” – diz esperançoso.
 
NEM SUBIDA, NEM LADEIRA
 
Consciente dos problemas que herdou para administrar a mais importante capital da Amazônia brasileira, Arthur Neto, acostumado a desafios e a vencê-los, nos constantes contatos que tem mantido com os jornalistas, sempre solícito, garante que por Manaus enfrentará qualquer coisa, adversidades e inimigos. “Eu enfrentarei qualquer situação e não terá subidas ou ladeiras que me tirem do rumo e mudem a minha intenção de administrar bem a cidade de Manaus, com transparência, responsabilidade, compromisso com a sociedade, com o bem-estar da população e especialmente com muito boa vontade de acertar” – diz Arthur.
 
Quando algum jornalista pergunta sobre a possibilidade de ser candidato em 2014 com o objetivo de retornar ao Senado, Arthur não pensa duas vezes para responder. “De jeito nenhum. Isso está inteiramente fora dos projetos. Fui eleito prefeito de Manaus e ficarei no cargo até o último minuto do mandato. Existe um processo correndo por aí e isso me dá a possibilidade de retornar ao Senado, mas isso não me diz nada e quem deve esta interessado, e isso é um direito, é o meu suplente. Quanto a mil, nem agora e nem em 2014. Eu permanecerei prefeito de Manaus, cargo que o povo me confiou com uma espetacular votação e honrarei até o final esse compromisso com o povo da minha cidade” – disse Arthur.
Votando a falar nos projetos para Manaus, o prefeito disse que vai começar a buscar parcerias para atuar no chamado centro histórico da cidade e naturalmente, esses parceiros deverão ter algum tipo de beneficio, que no momento certo serão estudados e definidos, de acordo com as leis.

Com relação ao secretariado, o prefeito fez questão de dizer que durante a campanha política nunca prometeu cargo a ninguém e assegurou que o secretariado foi escolha pessoa sua. “A escolha foi minha e por isso, a responsabilidade com o secretariado é inteiramente minha e espera que os nomeados correspondam a minha e a expectativa da cidade. Se as pessoas observarem, a presença do meu partido no secretariado, o PSDB é muito pequena, isto porque, não fizemos um secretariado por questões partidárias e sim, por competência e comprometimento com a administração da cidade” – destacou.
 
LEGISLATIVO
 
Mesmo com uma boa base de apoio na Câmara Municipal de Manaus, presidida pelo aliado Bosco Saraiva, Arthur Neto garante que pretende estabelecer um grande diálogo com o legislativo, para que possam formar uma grande parceria a favor da cidade.
Segundo ele, esse trabalho em parceria com os vereadores é muito importante para a cidade, pois é a Câmara quem aprova as leis, quem faz reivindicações que fiscaliza a administração e outras coisas mais, por isso, um trabalho harmonioso entre os dois poderes é fundamental para o sucesso da administração.
 
Com relação a isso, afirmou categoricamente: “Eu quero construir uma parceria com os vereadores. Não me interessa o confronto” – disse.
 
Disso isso, o prefeito voltou a afirmar que a sua grande preocupação no momento é governar bem a cidade e qualquer coisa fora desse eixo seria futilidade pensar em outra coisa ou ter outro tipo de preocupação. No momento a minha preocupação é uma só, administrar bem Manaus para torna—lá uma cidade mais bonita, humana, cidadã e agradável de morar e visitar. “Isso é ponto de honra e será perseguido até o final do mandato” – garantiu.
 
E por falar em legislativo, ontem o prefeito acabou de colher a primeira vitória. Opor sugestão sua, a Câmara Municipal de Manaus aprovou por unidade a derrubada do reajuste aprovada pela legislatura passada para prefeito, vice, secretários e subsecretários, e tudo em nome da economia do município.
Outro ponto importante neste início de administração, foi a aprovação da lei delegada por parte da Câmara Municipal, dando am0plos poderes para o prefeito administrar Manaus neste início de trabalho.
 
COPA DE 2014
 
Os problemas de Manaus são grandiosos e preocupantes, como por exemplo, o abastecimento de água, o transporte de massa, as questões sociais, a energia elétrica para muitos pontos que a luz ainda não chegou e um crucial, a preparação da cidade para receber jogos da Copa do Mundo de 2014.
Ele afirma que Manaus não tem mais tempo a perder e por isso, tem que se prepara para a Copa e para isso a Prefeitura, até em parceria com o Governo do Estado em alguns casos, começa a trabalhar um planejamento para promover ações práticas e que após a Copa, esse grande vento do esporte internacional, liderado pelo futebol, fique de legado para a cidade e garantiu que os turistas, terão todas as atenções do município, mas deixou claro que o grande objetivo de todas essas ações voltadas para a Copa é o legado que ficará para a população de Manaus. Isso é mais importante.
 
Essas ações serão desenvolvidas pela recém-criada Unidade Gestora do Projeto Copa e entre algumas ações as serem desenvolvidas, o prefeito falou do “Bolsa-idioma”, o projeto para o transporte de massa juntamente com o Governo do Estado, a pavimentação da cidade, melhora no sistema viário, embelezamento da cidade, o setor de serviços bem preparado como taxistas, hotéis, comércio, restaurantes, a revitalização o centro histórico, etc.
 
Com relação ao centro, afirmou que um dos grandes desafios será resolver a situação dos ambulantes e retira-los do centro, tornando novamente bonito e agradável, além da restauração de prédios históricos e outras cosias mais, para que o manauara possa voltar a ter orgulho do centro histórico da cidade e Manaus volta a ser carinhosamente chamada de “cidade-sorriso”.
 
 
BALANÇO SEMANAL
Logo no final da primeira semana de trabalho, o prefeito reuniu o secretariado para uma reunião conjuntam, onde todos fizeram um balanço das atividades iniciais e projetaram o que fariam daí em diante.
O prefeito gostou do que ouviu dos secretários e garantiu que essa será uma pratica constante em sua administração, com reuniões semanais entre os secretários para uma interação da administração, através de uma conversa entre todos, considerando que existem muitas ações que envolvem várias secretárias, por isso, as reuniões são importantes para que se tome conhecimento dos problemas e das ações.
Arthur Neto afirmou que ficou satisfeito com os resultados desse primeiro encontro, e acenou com a possibilidade de que isso se torne uma prática semana na sua administração e no final, quem sairá ganhando com essa prática será a população.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013





Boa sorte, prefeito Artur Neto,
na reconstrução de Manaus

                                                                                                                    Osny Araújo*

Neste artigo, o último de 2012 e primeiro do ano novo abrindo a série de 2013, inicio desejando ao prefeito eleito Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto que amanhã toma posse pela segunda vez na Prefeitura de Manaus de quem tenho o prazer de privar de uma velha amizade, os votos para que faça uma administração audaciosa e competente, para tornar a cidade mais bonita, humana e agradável, para os que aqui vivem e para os visitantes.

Político inteligente e experiente com prestígio nacional torço para que Artur consiga resolver pelo menos parte os cruciais e graves problemas da cidade, como a revitalização do centro histórico, sem a presença dos incômodos camelôs que no momento “favelizaram o centro”, que consiga proporcionar um transporte coletivo de qualidade à cidade, que Manaus ganhe mais áreas de lazer, escolas, saúde, enfim, que tome um novo ordenamento, transformando-a numa cidade bonita de se visitar e agradável de viver.

Tenho consciência prefeito, que a cidade que o senhor recebe hoje para administra pela segunda vez, é bem diferente daquela que já administrou no passado, com mais ou menos a metade da população atual e também dos problemas, por isso, o desafio será extremamente maior, como é também, a sua experiência adquirida ao longo dos anos na vida pública.

Manaus, a maior e mais importante capital da Amazônia, precisa senhor prefeito, ser olhada com mais responsabilidade e carinho e isso, tenho certeza que terá de sua parte, um político viajado pelo mundo, mas que nunca se desligou das suas raízes caboclas, por isso, a população espera muito do seu prefeito e não deixe que essa esperança vá para o ralo.

Tenho a convicção prefeito, de que o senhor e a sua equipe, terão muitas dores de cabeça na administração da cidade problemática, desordenado e populosa, mas vejo como os maiores problemas a serem solucionados em curto prazo, o caos no trânsito e a retirada dos camelôs do centro histórico que se prepara para abrigar jogos da Copa do Mundo do próximo ano.

São desafios de grande porte e que o senhor precisará vencê-los a qualquer custo. Mas fora esses, a cidade está repleta de problemas que precisam de ações ágeis e inteligentes para resolvê-los como a falta de água, invasões em áreas de risco, saneamento básico e por aí vai. São muitos e incontáveis, que já devem estar devidamente levantados pela sua equipe.

Manaus, prefeito, precisa voltar a ser a “cidade sorriso”, hospitaleira e bonita para os turistas e para orgulho dos seus habitantes. Uma cidade que os visitantes a deixem com suade e vontade de voltar e não recepcionados por um monte de “camelôs” com ocorre, um péssimo cartão postal para quem aqui chega pela primeira vez.

A cidade, com o seu “jeitão” caboclo de ser, com o seu tambaqui assado na brasa, tucunaré a escabeche, pirarucu de casaca, caldeirada de tambaqui, sucos de açaí, buriti, café com tucumã, macaxeira e cara cozidos, pamonha, canjica, bolo de macaxeira, farinha de tapioca e tantas cosias boas que temos para oferecer, precisa de uma grande maquiagem para que os visitantes se apaixonem por ela, precisa ser vaidosa e elegante, mas para isso, muitas providências deverão ser tomadas, considerando que a cidade precisa realmente de uma grande transformação.

Como jornalista e como amigo, acompanha a trajetória política de Artur desde o início da sua vitoriosa caminhada e sei do quanto ele é apaixonado por política e por Manaus, por isso, tenho certeza de que o desafio de administra-la pela segunda vez, (ele que se diz mais afeito ao parlamento do que ao Executivo), realizará uma administração para ficar na história moderna da cidade, revigorando-a, modernizando-a, humanizando-a e transformando-a realmente numa grande metrópole, por isso, certamente enfrentará o grande desafio com muita competência e determinação. É isso que o povo quer, é isso que o povo deseja.

Diplomata de carreira, o novo prefeito de Manaus já deu várias provas de que quando necessário parte para o tudo ou nada, deixa a diplomacia de lado entra para valer na briga em busca de soluções políticas e administrativas para os problemas que afetem o Estado do Amazonas e a cidade de Manaus.

Esse comportamento estará presente no seu dia a dia na administração no comando da Prefeitura de Manaus tendo ao seu lado o jovem e promissor vice-prefeito Hissa Abrahão, juntando a experiência de um com a juventude do outro e essa dobradinha poderá dar um bom samba. Boa Sorte, prefeito Artur Neto na reconstrução de Manaus e tenha um feliz e abençoado Ano Novo a todos, com as bênçãos do G.:A.:D.:U.:, O Senhor de todos os mundos.

(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

Publicada no dia 31-12-2012
E-mail: osnyaraujo@bol.com.brO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. – amazonianarede@gmail.com