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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ASSENTAMENTO NA GLEBA JUMA, EM AUTAZES


Amazonianarede – Ascom Incra-AM
Manaus - São falsas as informações veiculadas pelo telejornal, Bom Dia Amazonas, edição de hoje, em que afirma que o INCRA estaria demarcando um local na gleba Rio Juma, município de Autazes para a criação de um assentamento de reforma agrária, com base em denúncia feita pela Sra. Aparecida da Silva Iqueda, (Cida) servidora de direção do Hotel Juma, que explora o turismo na região.
 
Segundo a Assessoria de Comunicação Social do INCRA Amazonas, existem na Gleba Rio Juma, apenas dois assentamentos extrativistas (PAE) Novo Jardim e Canaã, cujos habitantes foram legalmente reconhecidos pelo INCRA como beneficiários da reforma agrária e no local não realiza nenhuma ação de demarcação ou coisa parecida, como denuncia a servidora do hotel e outros colegas de trabalho.Estes PAEs tem acompanhamento constante e direto da Unidade Avançada (UA) do INCRA sediada no Careiro-Castanho.
 
Quem esta atuando nestes dias na gleba é uma equipe da Coordenadoria Regional do Terra Legal, órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrária, responsável pela questão fundiária na Amazônia, apenas no georeferenciamento do perímetro da gleba onde estão os dois PAEs e respeitando os limites e propriedades legalmente estabelecidas existentes, o que não significa dizer, que em função desse trabalho o INCRA esteja se preparando para criar um novo assentamento no local.
 
Com relação a assentamentos na várzea, a Assessoria do INCRA não leva ninguém para as várzeas, o que é feito está relacionado à criação de projetos sustentáveis, reconhecendo os habitantes do local, como beneficiários da reforma agrária de forma coletiva e não de maneira individualizada, como assegura a denuncia falsa formulada pela Sra. Aparecida da Silva Iqueda (Cida) responsável pelo funcionamento do hotel juma no local.
 
Beneficiários dos dois PAEs, que coincidentemente visitavam a Superintendência do INCRA, afirmaram que as “confusões criadas pela d. Cida, são constantes e prometeram encaminhar a Asscom, um relatório com fotos, onde até casas queimadas aparecem e dizem que os incêndios não foram provocados pelos beneficiários da reforma agrária.
 
Com relação às essas questões, já existe uma ação criminal contra a empresa proprietária do hotel proposta pelo Ministério Público Federal, em função de denúncias feitas pelo INCRA contra irregularidades, provocadas por parte de um empreendimento que é ilegal, por encontrar-se em área pública de várzea e não titulada.

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Sup. Incra AM - Maria do Socorro Marques FeitosaSup. Incra AM - Maria do Socorro Marques Feitosa
Amazonianarede – Ascom Incra
Manaus - Promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário através da Ouvidoria Agrária Nacional, começou hoje pela manhã em Manaus, na Superintendência Regional do INCRA, o Curso de Capacitação e Resolução de Conflitos Agrários, com a participação de vários parceiros como Policia Militar, CPT, ICMBIO, Governo do Estado, SPU, IBAMA, FUNAI, Fetagri, Iteam e outros, que durante dois dias estarão debatendo a questão adquirindo maiores conhecimentos para o enfrentamento do problema.
O Curso conta com a participação do ouvidor Marcelo Oliveira Nicolau, assessor direto da ONA e terá como principal palestrante o coronel do Estado de Alagoas Marcelo Oliveira Nicolau, especialista em lidar com conflitos agrários.
Além dos servidores da sede do INCRA, em Manaus, participam os chefes das Unidades Avançadas de Boca do Boca do Acre, Humaitá e Presidente Figueiredo e do ouvidor agrário estadual José Brito Braga.
INICIATIVA POSITIVA
Na abertura do curso, a superintendente do INCRA no Amazonas, Maria do Socorro Marques Feitosa, garantiu que apesar dos conflitos agrários no Estado serem pontuais, basicamente no Sul do Amazonas e mais especificamente no município de Lábrea, já com algumas mortes registradas, considerou importante a iniciativa da OAN.
Segundo Socorro, “essa questão deve ser tratada com muita atenção e cuidados especiais e considera a prevenção, com ações para evitar a deflagração do conflito necessária e para isso é necessário um maior acompanhamento.
Para a superintendente, as parcerias entre as várias instituições governamentais, movimentos sociais e da própria sociedade civil organizada são necessárias e importantes para evitar mort4es através de conflitos no campo pela posse da terra. “Por isso, vejo a iniciativa com a realização deste curso como muito positiva, para que realmente possa prevenir conflitos e ter a sonhada paz no campo” – finalizou a superintendente.
HISTÓRIA
O curso começou com uma palestra do ouvidor-asssessor Marcelo Oliveira Nicolau, que historiou as origens dos conflitos agrários no Brasil, que começaram logo após o descobrimento e falou da estrutura do Estado brasileiro para enfrentar o problema dos conflitos agrários.
Segundo ele, com a estruturação da Ouvidoria agrária Nacional, a partir de 1999, sob o comando do desembargador Gercindo José da Silva Filho, esse combate se tornou mais efetivo, levando sempre em conta nos litígios a função social da terra e para que isso ocorra, com mais facilidade, na mediação os conflitos, basta apenas que a legislação já existente e amparada apela Constituição seja respeitada.
Já o coronel Marcus Frota, da Policia Militar do Amazonas, enfocou um pouco os problemas pela posse da terra que ocorrem no Sul do Amazonas, principalmente no município de Lábrea e garantiu que o Estado ao contrário do que possam penar, está presente na área onde se registraram os conflitos, mas afirmou também, que as dificuldades de trabalho são muito difíceis, face às dificuldades regionais e especialmente e falta de logística para o armazenamento de materiais apreendidos, como por exemplo, madeira.
O curso que conta com servidores do INCRA e dos demais parceiros já relacionados, será encerrado amanhã à tarde.

sábado, 24 de novembro de 2012


NÃO MATEM A  PRAIA DA PONTA NEGRA

                                                                                                              Osny Araújo*  

Hoje vou escrever um pouco sobre a bela praia da Ponta Negra, taxada por alguns como  a “praia assassina “ e para iniciar,  vou plagiar numa  homenagem ao poetinha Vinícius de Moraes que se inspirou, numa praia carioca, Ipanema, homenageando também a mulher brasileira representada pela musa Helô pinheiro para escrever uma das belas canções brasileiras e conhecida internacional:
Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça
É ela menina que vem e que passa
Num doce balanço, caminho do mar
Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar”...
... garotas da Ponta Negra, por uma implicância do Ministério Público fundamentado num analise técnico, segundo especialistas precipitado da CPRM, a nossa “Ipanema cabocla”, a praia da Ponta Negra volta a ser interditada por tempo indeterminado, por isso, vamos demorar para ver as nossas garotas da ponta negra desfilando plástica e beleza na praia banha pelas negras águas do rio.
Sei que estou me arriscando muito, tentando escrever sobre o assunto que não conheço nem de longe, mas mesmo assim vale apena o risco em defesa de pedaço lindo de Manaus, mesmo sem nunca ter sido apresentado a Geologia.
Para a praia da  Ponta Negra, sim, fui apresentado há muitos anos e sempre achei-a interessante, bonita, uma excelente área de lazer e de uns tempos para cá, se transformou também num dos vários cartões postais da nossa cidade, visitando por centenas de turistas.
Na política existem coisas interessantes.  Se faz  é criticado e não faz, a reação é a mesma. Com relação a praia da Ponta Negra, basicamente a única urbana  e pública que temos na capital amazonenses, o prefeito Amazonino Mendes tentou fazer o melhor, com a construção de um pedaço de praia perene para que o local possa receber banhistas o ano inteiro e não ficar privado desse encontro no período  das cheias que ocorrem anualmente.
É certo que tem morrido várias pessoas após a sua reabertura ao público, mas certamente, os culpados não são nem a prefeitura, nem o prefeito Amazonino Mendes e muito menos o secretário Américo Gorayeb.
Os culpados são os próprios frequentadores pela irresponsabilidade o  consumo exagerado de bebidas alcóolicas, lembrando, que como já afirmou categoricamente  o presidente do Implurb, Manoel Ribeiro, “ a prefeitura não é babá de ninguém” e cada qual, cuide de sí, com coerência e responsabilidade.
A praia está toda sinalizada, os bombeiros estão presentes e a Guarda Municipal também, mas o excesso de bebida,, que não pode e nem deve ser proibida na praia, se ela  a praia é quem morre, esta toda sinalizada, com bandeiras verdes e vermelhas e basta que essas orientações sejam seguidas pelos banhistas que as mortes deixarão de ocorrer na Ponta Negra. A Praia não é assassina e mortes por afogamentos nesses locais, acontecem em todo o planeta.
O certo, é que tem muitos políticos querendo se aproveitar da situação e até fazendo propostas absurdas como interditar definitivamente a praia, sem pensar que a população não aprovará o fato e sem contabilizar o quando o poder público investiu para tornar mais bonito e atrativo a Ponta Negra. Com relação às mortes, se os frequentadores forem mais responsáveis e atenderem as recomendações sinalizadas, certamente desaparecerão. Querem ter a prova disso, façam um plebiscito se a praia da Ponta Negra deve ou não permanecer funcionando. O sim, vencerá  de goelada, tenho certeza.
Corayeb, o secretário da Infraestrutura afirma que o laudo do CPRM foi precipitado e o Ministério Público parece que só vai sossegar quando interditar de uma vez a praia. Um grande absurdo e a população de Manaus e seus visitantes não merecem esse castigo, de ficar os fins de semana, para quem gosta desse tipo de divertimento, sem poder frequentar a única praia urbana que temos na cidade.
Não afirmo que tudo esteja bem na Ponta Negra, mas se precisar de algumas correções, a empresa responsável pela  obra e a Secretaria Municipal de Infraestrutura certamente não se furtarão em promover os reparos, o que não se deve, é fechar o local. Manaus e seus visitantes não merecem um ato dessa natureza.
O município investiu na sua transformação, que alguns chamam de revitalização, colocou sistemas de segurança, agora, cabe aos frequentadores um pouco mais de responsabilidade, especialmente com as crianças e aos “beberrões”, diminuir as doses e agindo dessa forma, tudo ficará resolvida e a nossa praia da Ponta Negra continuará alegrando os nossos finais de semana. E dos que nos visitam. Por favor senhoras e senhores, não matem a praia da Ponta Negra, Manaus a quer viva.(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
 

 

 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012




Técnicos do IncraTécnicos do Incra
Amazonianarede – Ascom Incra
Manaus - O INCRA nacional está com oito técnicos em Manaus, discutindo com as superintendências regionais do Amazonas e Roraima a elaboração de um plano de Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos na Amazônia Legal, que deverá ser implantado já a partir do próximo ano, pelos técnicos das duas superintendências em questão.
 
A oficina foi iniciada segunda-feira, dia 19 e será encerrada no dia 23, quando o esboço de Plano será finalziado e encaminhado à Brasília para a sua formatação final, juntamente com os demais estados que integra a Amazônia legal.
 
Este trabalho está sendo feito com todas as superintendências regionais do INCRA, com cada regional selecionando os seus problemas e pririzando as ações que deverão ser tomadas no combate ao desmatamento e na recuperação das áreas degradadas.
 
Em Manaus, a oficina que acontece no Hotel Mercure, foi aberta na segunda-feira com uma palestra feita pelo coordenador geral de meio-ambiente e recursos naturais, Carlos Eduardo Sturm (Cadu), que mostrou em linhas gerais como será e quais são os objetivos do Plano que está em construção em toda a região.
 
Na abertura da Oficina em Manaus, a superintendente do INCRA no Amazonas Maria do Socorro Marques Feitosa, frisou que a instituição vem atuando de acordo com as leis ambientais, mas reconheceu alguns problemas, embora tenha dito também que esses fatos, referendindo-se ao desmatamento, acontecem em áreas pontuais, como por exemplo, na região do Sul do Amazonas, onde o problema é um pouco mais acentuado.
 
A elaboração do PPCADI é coordenada pela Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Assentamentos (DT) do INCRA, por meio da Coordenação Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais (DTM).
 
As diretrizes do Plano estão divididas em quatro eixos: regularização ambiental via Cadastro Ambiental Rural (CAR), por unidade familiar; recuperação ambiental com renda e segurança alimentar para as famílias; valorização do ativo florestal, com destaque para projetos de assentamento ambientalmente diferenciados (onde vivem as mais de 17 mil famílias que recebem o Bolsa Verde) e o monitoramento e controle dos assentamentos.
 
Parcerias e subsídios
 
O coordenador-geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais do INCRA, Carlos Eduardo Sturm, explicou que após concluir essa fase de definição de metas por superintendência, o Plano será apresentado para outros órgãos governamentais e da sociedade civil com o objetivo de firmar parcerias para a sua execução.
 
O plano ainda fornecerá subsídios para a elaboração de projetos de captação de recursos junto a fundos financiadores de ações ambientais, como o Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES.
 
Segundo Sturm, o PPCADI é resultado de um trabalho desenvolvido desde 2010 pelo INCRA, quando foi instituída uma metodologia de análise de dados de desmatamento na Amazônia, que possibilitou o acesso a informações mais precisas sobre onde ocorrem os maiores avanços no desmatamento ilegal. A partir destas informações é que está sendo possível planejar ações específicas para cada grupo de assentamentos.
 
Objetivo
 
O principal objetivo desse trabalho, segundo um dos palestrantes, o servidor Silvio Menezes é evitar o desmatamento e promover a recuperação de áreas desmatadas dentro dos assentamentos, promover a regularização ambiental, com licenciamento e inscrição o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e fazer um completo monitoramento da execução do Plano que deverá ir até 2019.
 
Na opinião dos palestrantes do INCRA, apesar do que diz a mídia em relação ao desmatamento na Amazônia envolvendo os assentamentos de reforma agrária, o crime ambiental à grosso modo não é praticado pelos assentados e sim por grileiros e outras pessoas que não são assentados da reforma agrária, como por exemplo, os madeireiros e pecuaristas e grandes plantadores de soja.
 
Na opinião dos instrutores, os assentados podem até desmatar, uma parcela mínima, mas no final recebem toda a culpa pelo desmatamento, o que é uma grande injustiça com os assentados da reforma agrária.
 
Segundo informações dos técnicos do INCRA Amazonas, o grande gargalo desse problema no Estado, situa-se no Sul do Amazonas, com o avanço da pecuária, da soja e a participação de madeireiros e no entorno de Manaus, com a exploração de areia em função do crescimento da crustrução civil na capital.
 

sábado, 17 de novembro de 2012


Omar e Braga com fortes lideranças
                                                                                           Osny Araújo*

Muita gente pensou logos após a consagradora vitória de Artur Neto para a Prefeitura de Manaus, derrotando com “capote” a comunista Vanessa Grazziotin, com o apoio integral do senador Eduardo Braga, líder do Governo no Congresso nacional, que o ex-governador, considerado o maior derrotado no pleito municipal, havia perdido muito terreno eleitoral e popularidade, mas parece que a coisa não é assim e o senador politicamente está mais vivo do que nunca no cenário politico amazonense.
A empresa Perspectiva, do amigo Durango que trabalha com pesquisas, ainda com os eleitores ressaqueados do pleito municipal, foi às ruas e percorreu nove dos mais importantes municípios do Estado procurando saber as intenções de votos para governador e senador através de pesquisas estimuladas, dessas que os pesquisadores apresentam nomes aos pesquisados e deu Eduardo Braga na cabeça.
Essa mesma “gordura política” também tem o governador Omar Aziz, que teve a sua administração aprovada por 73% dos entrevistas, o que demonstra claramente a sua grande liderança política no Amazonas, o que certamente lhe abre grandes portas para chegar com certa tranquilidade ao Senado da República.
Com mais de três décadas na política, carreira iniciada como vereador na câmara Municipal de Manaus, deputados estadual, relator da Assembleia Estadual Constituinte, deputado federal, prefeito e governador do Estado em duas oportunidades, Braga não conseguiu eleger Vanessa, mas politicamente continua forte no Estado e esse fato foi demonstrado na pesquisa da Perspectiva, logo o terceiro mandato de governador do Amazonas poderá já estar sendo alicerçado e com bastante antecedência. Ele aparece com 54,3% de intenção de votos, percentual dos mais conceituados.
Claro que essa pesquisa da Perspectiva é apenas um ensaio, para aguçar ainda mais a questão eleitoral no Estado e ao que parece, não foram questionados nomes como o do prefeito eleito Artur Neto, do PSDB e nem o do governador Omar Aziz (PSD), que deverá ser candidato natural ao Senado para a disputa de uma única vaga.
Na pesquisa atual, a liderança é do deputado estadual marcos Rotta, com pouco mais de 20%, mas como Omar na disputa, certamente que essa história será literalmente alterada. Ninguém tem nenhuma dúvida quanto a isso, pois sabemos da grande força política e liderança do governador amazonense.
Como a transferência de votos é algo muito complicado e quase ninguém consegue o senador Eduardo Braga não teve sucesso na investida política que fez tentando colocar na Prefeitura de Manaus a senadora Vanessa Grazziotin, mas a pesquisa-Perspectiva mostra claramente que o seu poderia eleitoral continua vivo no Estado, o que significa dizer que o arranhão político que sofreu na eleição municipal, poderá ser facilmente cicatrizado e sem nenhuma sequela.
Acostumado com as nuances da política, tribuno fluente e espírito de liderança, Braga sabe perfeitamente do arranhão que sofreu nas eleições municipais e certamente, tomará algumas providências no campo político para apagar essa má participação eleitoral e olhar com mais determinação 2014, pois sabe que tem amplas possiblidades de voltar ao Governo do Amazonas sucedendo a Omar Aziz, que por estar cumprindo o segundo mandato, não poderá concorrer amais a reeleição, mas a vaga no Senado esta inteiramente aberta. Parece-me, ser apenas uma questão de tempo e nada mais.
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br – amazonianarede@gmail.com
 

sábado, 10 de novembro de 2012


MAIS UM ATAQUE CONTRA A ZFM

                                                                                         Osny Araújo*

Agora, muito recente, o Portal postou uma matéria anunciando a vitória do Amazonas liderada pelo governador Omar Aziz, no STF, contra mais um ataque do Governo de São Paulo à Zona Franca de Manaus, que erradamente favorecia a indústria de tabletes no estado paulista em prejuízo ao Amazonas e a Zona Franca de Manaus.
Ainda comemorando o feito favorável, através de uma liminar concedida pelo STF, o governador Omar Aziz já se prepara para mais uma indigesta batalha em defesa do Estado e da ZFM, desta feita contra o próprio Governo Federal que por tabela tenta atingir a Zona Franca de Manaus, fruto de uma infeliz ideia do todo poderoso ministro da Fazenda Guido Mantega com o aval da presidente Dilma.
Diante do claro risco de perder competitividade e um prejuízo anual superior a R$ 4,5 bilhões fruto da proposta do governo Dilma para unificar a alíquota do ICMS, com a desculpa de acabar com a “guerra fiscal” entre os estados, se levada em frente a infeliz proposta do Governo, a ZFM será atingida em cheio, perdendo mercado e milhares de empregos no moderno e importante Polo Industrial de Manaus (PIM).
Os amazonenses todos ainda estão lembrados da campanha eleitoral para a Prefeitura de Manaus, oportunidade em que a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), cantava em prosa e verso pela cidade inteira o grande interesse e carinho do Governo Federal pelo Amazonas e em especial pela Zona Franca de Manaus e do modelo que ela, então candidata, se dizia ferrenha defensora.
Estamos vendo que a coisa não é bem assim. Discurso de campanha política é um, aquele que o candidato fala o que o povo gostaria de ouvir e a realidade é bem diferente. Isso é o que se pode pensar com essa proposta do Governo, ferindo inteiramente os interesses do Amazonas e do seu povo, até parece que o Amazonas não é um estado brasileiro, mesmo ficando na importante região da Amazônia e sendo o maior estado brasileiro em território. Nada disso vale. O valor da Amazônia para os nossos governantes, parece que está apenas nos discurso e não na realidade.
Não tenho dúvida de que o governador Omar Aziz, partirá com determinação em defesa do Estado e da ZFM como sempre fez, mas para tornar as coisas mais fáceis, seria interessante, que os políticos que integram as nossas bancadas federais na Câmara e no Senado da República, esqueçam a querelas partidárias e unam forças ao governador nesse sentido, o mesmo poderá ocorrer com os deputados estaduais do Amazonas e até os vereadores de Manaus, além das lideranças empresariais do Estado. Nesta hora, a soma de forças é fundamental, até porque a ZFM e o Amazonas estão acima de questões políticas-partidárias. A hora é de união. É aquela máxima dos Três Mosqueteiros: "Um por todos e todos por um”.
O governador já deu o primeiro tiro nesse sentido na reunião em que com os outros governadores participou do encontro onde o famigerado projeto nascido da cabeça de Guido Mantega foi apresentado e lá, essa coisa já recebeu observações sérias do governador amazonense, dizendo que o fato representará um grande prejuízo para o Estado e as armas estão sendo carregadas para novos disparos no próximo encontro já marcado para a próxima semana.  Podem ter certeza disso.
O Amazonas não está contra ninguém. O que o Estado deseja é muito simples, que os seus direitos conquistados e inseridos na Constituição sejam preservados e nada mais. Simples, né.
Lá em Brasília, Omar Aziz teve a oportunidade de afirmar que o Amazonas é contrário à “guerra fiscal,” que é também prejudicial ao Amazonas, mas a proposta do Governo, não interferirá apenas no PIM, mas provocará uma verdadeira quebradeira nos municípios amazonenses, que naturalmente, já lidam com poucos recursos orçamentários.”.
Vamos aguardar que o ministro Mantega cumpra com a promessa feita ao governador e leve em consideração as peculiaridades do Amazonas e procure resguardar os direitos conquistados e a ZFM não venha a perder competividade.
Na verdade, o que o governador do Amazonas defende é que o Governo Federal trate a questão de forma diferenciada a Zona Franca de Manaus nessa reformulação da alíquota do ICMS. (Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mails: osnyaraujo@bol.com.br – amazonianarede@gmail.com

 

 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


DESAFIOS & COMPLEXIDADE

                                                                   Osny Araújo*

 
Na condição de amigo do prefeito eleito Artur neto há mais de trinta anos, independentemente de política, até porque os nossos pais também eram amigos, me sinto na obrigação de desejar  a ele, boa sorte no comando da Prefeitura de Manaus, o que acontecerá pela segunda vez, após o dia 1º de janeiro de 2013.
Artur reassume o Governo da cidade após ter passado por lá há cerca de 20 anos e de lá para cá, muitas cosias mudaram. O político, agora com cabelos grisalhos e mais experiente, vai governar uma cidade repleta de problemas complexos e de muitos desafios e ele, mais do que ninguém sabe disso,  porque teve o cuidado de fazer um completo levantamento da situação durante a árdua campanha política.
Também bem mais jovem como jornalista acompanhei de perto a primeira passagem de Artur Neto pela Prefeitura de Manaus e numa cidade bem diferente da que vivemos hoje, a administração aconteceu com erros e acertos, diria que mais acertos do que erros e me recordo com satisfação de que naquele tempo, se caminhava pela Manaus histórica, livre dos incômodos “camelos” que transformaram o centro da capital numa grande favela e numa péssima fotografia para os turistas que nos visitam.
Os problemas e desafios a serem encarados por Artur e Hissa, vão desde o ordenamento da cidade, com a revitalização do centro, mobilização urbana, água, transporte, saneamento, limpeza e tantos outros a serem enfrentados, existem os que não estão relacionados a obras e a recursos financeiros, mas ao diálogo e ao jogo de cintura política.
Parece simples se conversar com alguém, mas às vezes se torna uma missão muito complicada e esse, será um dos grandes desafios de Artur Neto, que deverá enfrentar o problema com muito tato, inteligência e fortes argumentações para vencer as barreiras, principalmente a no campo federal.
Artur que venceu de forma muito folgada a eleição para a Prefeitura de Manaus como oposição aos governos estadual e federal, já iniciou conversações para quebrar esse gelo e estabelecer parcerias para que Manaus comece a mudar de cara a partir de janeiro, até porque precisa ser convenientemente preparada para a Copa de 2014 e praticamente nada ainda foi feito com esse objetivo.
Esse ponto foi iniciado com um encontro civilizado entre Artur Neto e o governador Omar Aziz, que o recebeu como um magistrado e entendo que a disputa eleição pela Prefeitura de Manaus havia ence3rrado, os dois conversaram civilizadamente e ficou acertado o estabelecimento de uma importante parceria, batizada de ação conjunta, e certamente os resultados serão totalmente positivos para cidade, com as ações envolvendo os dois governos, trabalhando em cima das demandas prioritárias. Omar se portou como devem ser portar os magistrados, onde os interesses da sociedade devem prevalecer sempre.
Nesse campo de atuação, certamente o maior problema a ser enfrentado pelo prefeito eleito de Manaus, o “tucano” Artur Neto, que pela sua atuação no Senado como líder do Governo Fernando Henrique Cardoso, de quem também foi ministro-chefe da Casa Civil e pelas posições que adotava no Senado, quando entendia que propostas do Governo não interessavam a sociedade, ganhou prestígio nacional e foi intitulado pelo PT como “inimigo mortal do Governo,” logo, parece que uma aproximação com a presidente Dilma em busca de parcerias para o Amazonas, embora a presidente tenha o dever institucional de acolher os pleitos de Manaus, mas não será nada fácil. Podem apostar.
A tirar pelos discursos inflamados de campanha feitos em Manaus pelo ex-presidente lula e pela presidente Dilma, com palavras rancoras e de ódio contra Artur, a sua recepção no Palácio do Planalto, não será dada fácil e por isso mesmo, deverá ser encontro cheio de simbolismo, caso ocorra, como espero que aconteça.
Sabendo de todas essas dificuldades, Artur só tentará agendar esse encontro após a posse e o que se espera, é que a presidente Dilma, se desarme da condição de petista e se vista inteiramente de presidente do Brasil e ouça as argumentações do novo prefeito da cidade, com a certeza de que essa parceria é fundamental para a cidade de Manaus e o seu povo.
Se a presidente Dilma, que dizem ser uma pessoa extremamente rancorosa, se portar dessa maneira, mostrará que acima das questões políticas e pessoas estão os interesses da sociedade e por outro lado, estará fazendo política com P maiúsculo, como deve ser. (Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br – amazonianarede@gmail.com

 

 

 

ARTUR QUER FAZER UMA ADMINISTRAÇÃO PARA ENTRAR EM FICAR NA HISTÓRIA DE MANAUS

 

Artur Neto - prefeito eleito de ManausArtur Neto - prefeito eleito de Manaus
 
Amazonianarede/Osny Araújo-fotos arquivo
 
Manaus - O futuro ocupante da Prefeitura de Manaus a partir de 1º de janeiro, é um político experiente, conhecedor das estradas, caminhos e atalhos dos gabinetes de Brasília e está consciente dos grandes e graves problemas que Manaus tem para serem resolvidos, por isso mesmo, encara o fato como um dos maiores desafios de sua vida política e está disposto a vencer todos os obstáculos, dentro da máxima de que “problemas existem para serem solucionados”.
Compromisso com Manaus e seu povo, transparência, revitalização do centro, continuidade aos bons programas e projetos existentes na cidade e prepara-la para a Copa de 2014. Seriedade, determinação, imparcialidade, competência, disciplina e responsabilidade com a administração, foram anunciados inúmeras vezes pelo prefeito eleito Artur Neto e seu vice, Hissa Abrahão durante a campanha política e é isso que a sociedade espera dele que, pela segunda vez, assumirá o governo do município de Manaus, a mais importante capital da Amazônia brasileira.
Consciente da sua responsabilidade e dos grandes problemas e desafios que enfrentará na administração de uma cidade complicada, com falta de água, transporte coletivo precário, invasões, sistema viário caótico, lixo espalhado pelas ruas e igarapés, saúde precisando de socorro, a educação necessitando de mais espaços, saneamento básico e tantas outras coisas, o prefeito eleito espera logo após a sua posse, no dia 1º de janeiro, dar uma sacodida na cidade e mostrar a cara da nova administração e garante que num espaço de cem dias o povo já deverá observar a olhos nus várias e interessantes transformações na cidade de Manaus.
Após a eleição, Artur nas várias entrevistas que concedeu aos veículos de comunicação, afirmou que ele e seu vice não ficarão presos a gabinetes e estarão nas ruas, conversando com o povo, observando os problemas da cidade e vendo o andamento das obras.
“O nosso compromisso é com a cidade de Manaus e seu povo, por isso estaremos nas ruas para ver de perto os acontecimentos, as necessidades da cidade e o andamento das obras que serão tocadas pela nossa administração”, afirma o prefeito eleito.
Artur Neto não nega que o peso da responsabilidade de assumir pela segunda vez a Prefeitura de Manaus é muito grande e um enorme desafio, mas por outro diz sentir-se feliz pela oportunidade que Deus e o povo lhe proporcionaram em governar pela segunda vez a sua cidade e por isso promete realizar uma administração para entrar e ficar na história, em homenagem a Manaus e em agradecimento ao seu povo por tudo que tem lhe proporcionado na vida.
COMPETENTE E TÉCNICO
Nas entrevistas que tem concedido, Artur tem afirmado que seu vice Hissa Abrahão assumirá uma secretária importante do município e deverá coordenar as ações dos secretários, uma espécie de chefe da Casa Civil, os demais só serão anunciados após o Natal e deverá ser composto por pessoas técnicas, competentes e compromissadas com a administração da cidade e com as propostas da Prefeitura.
O prefeito eleito disse ainda que o seu secretariado será formado com base na competência e técnica, não será composto por amigos e sim por pessoas que mesmo não sendo seus amigos tenham currículo e possam ajuda-lo a resolver os problemas da cidade, que são muitos e complexos e oferecer um pouco mais de condições de vida e felicidade aos seus habitantes.
Numa dessas entrevistas dadas após a sua eleição, Artur Neto explicou que o secretariado será escolhido com muito critério e a todos, logo na primeira reunião, será dito o b a bá da administração: “e essa será a hora de ficar no posto ou desistir”, disse.
Ele faz questão de afirmar que cadeira cativa na administração, só duas pessoas terão: ele e o seu vice, que foram eleitos pelo povo, os demais ficarão horas, dias ou meses, dependendo do desempenho de cada um até o final do mandato. Por isso quer um secretário técnico e não formada apenas pela condição de amizade.
No momento em que falava do secretariado para determinada emissora de televisão, lembrou o que dizia o saudoso Tancredo Neves, que sempre afirmava que um governante deve ter o cuidado de não nomear quem não possa demitir, isso naturalmente referindo-se aos grandes e chegados amigos, que muitas vezes participam de administrações e, fiados na amizade com o chefe maior, não têm um desempenho satisfatório, por isso talvez tenha parafraseado o mineiro Tancredo Neves.
“NUNCA RENUNCIEI UM MANDATO”
Após a eleição, Artur, além de atender uma extensa agenda de entrevistas para rádios, jornais e televisões,cumpriu também compromissos oficiais, como visitas ao governador Omar Aziz, na sede do Governo, foi ao Tribunal de Contas do Estado, anunciou o seu gabinete de transição liderado pelo economista Rodemark Castelo Branco, que foi seu secretário quando assumiu pela primeira vez a Prefeitura de Manaus, foi recebido pelo atual prefeito Amazonino Mendes e agora, começa a se preparar para uma viagem mista de repouso e compromissos a Portugal, onde servia na Embaixada brasileira na qualidade de diplomata de carreira, onde ficaram algumas questões pessoais pendentes que serão resolvidas agora.
Ele deverá também, se submeter a um check-up para saber como anda a saúde aos 67 anos e aí sim, retorna a Manaus, para aguardar a posse no dia 1º de janeiro e assumir o cargo eletivo de Prefeito do município de Manaus, uma espécie de capital-Estado, considerando que mais de 90% da sua economia é gerada na cidade.
Nessa viagem a Portugal, Artur espera poder contar com a companhia do seu vice Hissa Abrahão, para que nas terras de além-mar, possam trocar ideias e fazer planos para administar a cidade e alinhavar roteiros para resolver problemas e buscar recursos fora do orçamento municipal.
Durante as entrevistas aos jornalistas, Artur foi muito questionado, considerando o seu grande desempenho eleitoral nas eleições, sobre se ficaria no cargo até o final do mandato ou disputaria as eleições de 2014 para o Governo do Estado ou Senado Federal e a resposta foi imediata: “Nunca deixei um cargo eletivo pela metade” e deixou claro também que, caso vença na Justiça a questão judicial que existe contra a senadora Vanessa Grazziotin, garantiu que o fato não fará desistir de governar Manaus e nesse caso, o posto sem dúvida será assumida pelo seu suplente.
PARCERIAS
O futuro ocupante da Prefeitura de Manaus, no bairro da Compensa, de palavra fácil e fortes argumentos, espera estabelecer várias e importantes parcerias durante a sua administração, a fim de que os muitos problemas de Manaus possam ser atacados com determinação em busca de soluções.
Segundo Artur Neto, o primeiro passo nesse sentido já foi dado, quando foi recebido pelo governador Omar Aziz em seu gabinete, com o testemunho da imprensa, onde ficou claro que os adversários políticos de ontem, uma vez que o governador apoiava a candidata Vanessa Grazziotin, passaram a ser aliados a partir daquele momento em torno de Manaus, o que prova que a administração da cidade e o bem estar do povo estão muito acima de questões políticas e partidárias.
Artur deixou o Palácio do Governo plenamente satisfeito com o resultado desse primeiro encontro com o governador, antes da sua posse e ficou alinhavado já a partir de janeiro uma ação conjunta entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus, quando serão atacados os principais problemas que afligem Manaus e o seu povo como, por exemplo, a falta de água em vários bairros periféricos e a preparação da cidade para a Copa de 2014, com prioridade para o projeto de mobilidade urbana, com a entrada em funcionamento de um transporte de massa rápido e digno e a revitalização do centro histórico da cidade, inclusive com a relocação dos “camelôs”.
Mesmo consciente de que o Governo do PT o considera um “inimigo político mortal”, pela sua combativa atuação no Senado da República como líder do PSDB no Congresso Nacional, na qualidade de prefeito de Manaus, tentará uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília e tem certeza de que isso acontecerá, por entender que o cargo de presidente da República é institucional e a presidente é a presidente de todos os brasileiros e Manaus espera contar com a parceria do Governo federal, considerada pelo prefeito eleito como de fundamental importância para a cidade.
Confiante de que essa audiência possa ser concretizada, frisou que esse encontro sem nenhuma dúvida será marcado por muito simbolismo, mas disse também que será de vital importância para Manaus o estabelecimento de uma parceria para cidade de Manaus, a mais importante capital da Amazônia.
Ele falou ainda do bom encontro que teve com o atual prefeito Amazonino Mendes e disse que recebeu dele a informação de que lhe passará uma prefeitura com poucas dívidas e dinheiro em caixa e comum aviso – você vai receber uma cidade cheia de problemas e terá muitas dificuldades” – disse.
No Senado, onde goza de grande prestígio, ele pretende conseguir apoio político para os pleitos da sua administração junto ao Governo federal, o mesmo ocorrendo aqui em Manaus na Assembleia Legislativa do Estado e na Câmara Municipal de Manaus, onde deverá contar com uma bancada majoritária.
Afirmou também que pretende estabelecer parcerias a nível internacional especialmente com instituições financeiras, como as Organizações Não Governamentais (ONGs) responsáveis e buscará junto aos países ricos e desenvolvidos, apoios financeiros com o foco para a natureza, o que no seu entendimento não deverá ser uma tarefa das mais difíceis, em se tratando de natureza e da Amazônia.
Com relação aos seus apoiadores de campanha no segundo turno, garantiu que alguns projetos considerados interessantes serão tocados pela sua administração e os bons do atual prefeito que estão dando certo, como o Bolsa Universitária que terá como agregada a bolsa idiomas, a bolsa família, e outros, além de permanecerem deverão ser ampliados, o mesmo ocorrendo com as obras em andamento, como por exemplo, as creches que serão inteiramente concluídas e o projeto deflagrado pelo prefeito Amazonino Mendes terá continuidade e dentro de quatro anos Manaus deverá contar com cerca de cem creches municipais, nas várias zonas e bairros da capital.
PACOTE DE AUSTERIDADE
Na mais recente entrevista prestada, Artur Neto deixou claro que logo após a sua posse anunciará um “pacote de austeridade”, que será acompanhado de um anteprojeto de reforma administrativa elaborado por um instituto ainda não definido, mas nos moldes da Fundação Getúlio Vargas, com o objetivo de enxugar a “máquina administrativa municipal” e cobrar do seu secretariado o uso correto dos recursos públicos, de acordo com as prioridades a serem estabelecidas pela administração.
Alertou também que exigirá de todo o secretariado que abandonem um pouco as confortáveis cadeiras dos gabinetes com ar condicionado e se desloquem para as ruas, para os bairros da cidade onde as suas pastas deverão estar realizando obras para manter contato com a população e ver como os trabalhos estão se comportando.
“Se o prefeito vai sair às ruas para acompanhar os trabalhos, claro que os secretários deverão tomar isso como exemplo e fazer o mesmo, porque os desafios serão muito grandes e precisaremos vencê-los” – ressaltou.
EXPERIÊNCIA E JUVENTUDE
Aos 67 anos de idade, Artur Neto que já ocupou vários cargos frutos da vontade popular, como o de prefeito de Manaus, deputado federal e senador da República, coloca muita fé no seu vice, o vereador Hissa Abrahão que já disputou uma eleição para o Governo do Estado, conseguindo em sua opinião uma excelente votação em Manaus.
Durante toda a campanha, Artur sempre fez questão de falar no seu vice, elogiar a sua inteligência, comportamento, juventude e vontade de trabalhar por Manaus por isso, quando não estavam participando juntos de atividades políticas, eles se dividiam e um ia para um lado e outro para outra parte da cidade.
“O Hissa é um jovem com ideias interessantes, inteligente, tem um bom discurso e tem certamente um grande futuro político. Estou muito feliz com essa nossa parceria política e tenho certeza de que Manaus vai ganhar muito com essa dupla. Será a minha experiência junto com a juventude do Hissa e tenho certeza, que essa união será muito salutar para a cidade. Tenho absoluta certeza de que o Hissa será um vice-prefeito muito atuante na nossa administração, disso eu não tenho dúvida” – disse.
CEM DIAS
Artur Neto voltou a falar com entusiasmo nos primeiros cem dias da administração e prometeu muitas ações emergências nesse período, com a participação de toda a prefeitura, atacando de frente os principais problemas da cidade que já começam a ser detectados, como por exemplo, a falta de água em vários bairros periféricos na cidade, o transporte coletivo, lixo, o estrangulamento no trânsito e tantas outras questões que estão sendo levantadas.
Garantiu que tão logo seja empossado se reunirá com a direção da concessionária Águas do Amazonas para tratar da questão de abastecimento de água na cidade, especialmente solucionar a questão dos bairros que pagam as contas, mas a água não chega às torneiras.
Segundo o prefeito, a concessionária só terá duas alternativas, ou leva água para os bairros ou comprará um grande litígio com a Prefeitura e o contrato poderá ser quebrado.
Afirmou que a população pode ficar certa que logo no começo da administração o prefeito, vice, secretários e os servidores da Prefeitura estarão espalhados pela cidade, ordenando e verificando obras emergências. “Sabemos que nesse período não poderemos realizar milagres, mas certamente, muitas coisas serão melhoradas para o povo” – garantiu.
Com relação à parte ligada a infraestrutura propriamente dita, ressaltou que já está em execução a cargo de um engenheiro um trabalho de levantamento das situações mais graves nesse setor, a fim de que tão logo assuma a administração, já exista uma rota definida por onde esse trabalho deverá ser iniciado, observadas todas as prioridades, como por exemplo a implantação de um sistema binário para que oferecer maior fluidez ao complicado trânsito de veículos na cidade de Manaus, mesmo não sendo essa uma situação definitiva, mas certamente alguma coisa será melhorada até que possamos atacar o problema com mais determinação, de acordo com projetos altamente técnicos que serão elaborados para essa finalidade.
CÂMARA MUNICIPAL
Com relação à futura presidência da Câmara Municipal de Manaus para a próxima legislatura, Artur Neto que deverá contará com absoluta maioria no legislativo municipal, não quis se manifestar a respeito, pelo menos por enquanto.
Artur encerrou dizendo que continua sendo um defensor ferrenho da Zona Franca de Manaus, a exemplo que fez na Câmara Federal e no Senado da República e afirmou categoricamente que enfrentará de peito aberto, seja lá quem for, parta de onde partir quem tentar atrapalhar os interesses da sua administração em favor do povo de Manaus. “Enfrentarei a todos com coragem e determinação em defesa de Manaus, de Manaus e de Manaus, foi para isso que o povo me elegeu e desse compromisso, não arredarei o pé um milímetro sequer, podem ter certeza disso” – finalizou.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012



               AMAZONAS VENCE A GUERRA FISCAL     
                                                                                                    
                                                                                                                   *Osny Araújo
 
Liderada pelo governador Omar Aziz e a participação da Suframa, lideranças empresariais e políticas, o Governo do Amazonas acaba de vencer mais uma batalha na “guerra fiscal” deflagrada pelo governador paulista Geraldo Alckmin contra a Zona franca de Manaus, com o objetivo de provocar a transferências de algumas indústrias que atuam na produção de aparelhos de informática, notadamente os tabletes, para o rico e poderoso parque industrial do Estado de São Paulo.
 
A grandeza econômica e o poderia político de São Paulo, não intimidaram os amazonenses, que liderados pelo governador Omar Aziz, partiram para o front e na firme decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, veio à decisão em forma de liminar que torna sem efeito as isenções fiscais que vinham erradamente sendo concedidas pelo Governo do Estado paulista em prejuízo a Zona Franca de Manaus e por extensão a economia do Estado e parte da Amazônia brasileira.
 
O general da vitória neste caso foi sem dúvida alguma o governador Omar Aziz, mas a vitória, pertence a Manaus, a Zona Franca de Manaus e ao povo do Amazonas, que tem na Zona Franca, sempre criticada e combatida pelos paulistas, mesmo com os grandes capitães das indústrias locais residindo na capital bandeirante, o Amazonas venceu para a alegria dos seus governantes, empresários e da sociedade que tem na ZFM, o seu maior e mais vitorioso modelo de desenvolvimento socioeconômico.
 
O Governo do Amazonas entrou no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, em 2011, contrária ao decreto do Governo paulista de conceder incentivos fiscais do para os tabletes produzidos naquele Estado o que prejudicava consideravelmente a Zona franca de Manaus e ontem, de acordo com a decisão do Supremo, assinada pelo ministro Celso de Mello a favor do Amazonas, fato muito comemorado pelo governador Omar Aziz e pelo prefeito eleito de Manaus Artur Neto que receberam junto à notícia durante o encontro que tiveram no Palácio do Governo para alinhavar as ações conjuntas para a cidade de Manaus a partir de janeiro do próximo ano.
 
Eufórico com a situação, Omar Aziz disse que todos os amazonenses estavam de parabéns e classificou o fato como uma grande vitória política e administrativa para o Estado do Amazonas contra o todo poderoso São Paulo.
O mais importante, é que a liminar concedida pelo STF, com a chancela do ministro Celso de Mello, tem força de decisão judicial e naturalmente, suspenderá todos os incentivos concedidos até o momento pelo governo paulista para as indústrias de tabletes.
 
O fato, é que a decisão, embora ainda necessite ser referendado pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, o que certamente ocorrerá, em razão de já haver jurisprudência sobre a questão e pode e deve sim, ser comemorada como uma grande vitória do Amazonas e seu povo.
 
A verdade é que a ação impetrada pelo Governo do Estado do Amazonas e referendada pelo ministro Celso de Mello em atendimento ao parecer do Ministério Público Federal, em fevereiro deste ano, favorável a argumentação do governo amazonense de que os Estados não podem legislar medidas de favorecimento do ICMS sem passar pela apreciação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), integrada pelos secretários de Fazendas dos Estados, a decisão repõe a legalidade da tributação dos tabletes e o fato é extremamente positivo para o Polo Industrial de Manaus e para a economia amazonense.
 
Agora, o que se espera e o governador Omar Aziz e as nossas demais lideranças estão atentas para o fato, é que já tendo sido beneficiado algumas vezes através de medidas cautelares nessa “guerra fiscal” forjada pelo governo do São Paulo, se tenha o julgamento do mérito dessa questão pelo pleno do STF e se acabe de uma vez por rodas com essa implicância paulista contra o Amazonas e se tenha uma decisão definitiva sobre a questão, até mesmo em nome da Justiça e para fazer valer a Constituição.
 
Nessa confusão toda, vale ressaltar que em toda a história da Zona Franca de Manaus, criada pelo saudoso Governo militar do marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, nenhum Estado brasileiro se voltou tanto contra esse modelo de desenvolvimento como o Estado de São Paulo, mesmo sendo ele o maior estado industrial do país e consequentemente, com uma forte economia e força política invejável, mas mesmo assim, insiste em investir contra o Amazonas e seu povo.
 
Enquanto a Zona Franca de Manaus recebe apoio de outros estados, como por exemplo, os nordestinos, região tão sofrida quanto a Amazônia, os paulistas vivem sempre arrumando alguma coisa para tentar atrapalhar o nosso desenvolvimento socioeconômico, mas graças a Deus, até agora eles tem dado com os burros n´agua, pois contamos com a benção de Deus e o julgamento imparcial da Justiça.
 
As lideranças políticas e empresariais de São Paulo precisam entender que o sol nasceu para todos e a Amazônia e o Amazonas, se por acaso não sabem, também é Brasil e que aqui vivem brasileiros tão verde-amarelos quanto eles, os paulistas.
 
Por fim, quero pedir desculpas aos meus leitores por ter entrado no seara que não domino, a economia, por isso fiz questão de enxertar o comentário com uma pitadinha de política. (Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
 
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. amazonianarede@gmail.com O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE SEM
 OS "ACAMELÔS" É UM SONHO DOS MANAUARAS

Essa, foi  uma das promessas de campanha do prefeito eleito Artur Neto. Vale lembrar, que na primeira vez que assumiu o posto onde será empossado no dia 1º de Janeiro, Artur conseguiu retirar os “camelôs” do centro e dar uma visão mais bonita, digna e humana ao Centro Histórico de Manaus e a população torce para que o fato se repita, realocando os “camelôs” em shoppings populares, acabando com essa “favela” na  porta de entrada de Manaus, para quem chega de navio a nossa cidade.
Amazonianarede/Osny Araújo – Fotos: Arquivo
Manaus - Além da falta de água nos bairros periféricos da cidade, da melhor ordenação no transporte coletivo, saneamento e outros pontos vitais para a capital, o prefeito Artur Neto (PSDB) que reassume o posto após mais de vinte anos, terá sem nenhuma dúvida outro grande desafio, o que ele iniciou a resolver n o primeiro mandato, mas que não teve prosseguimento com os seus sucessos. Trata-se da revitalização do chamado centro histórico de Manaus, hoje transformado numa grande favela pelos “camelôs” que estão ali para recepcionar os turistas que chegam pelo porto a Manaus.
Alias a limpeza feita por Artur quando prefeito, deixando o centro da cidade limpa dos “camelôs”, fato que agradou em cheio a população, foi um dos “carros-chefes” da candidata Vanessa Grazziotin (PCdoB), o que certamente contribuiu com a sua fragorosa derrota nas urnas, considerando que a população de Manaus não aprova esse centro histórico favelado, o que representa uma fotografia negativa da cidade para os visitantes.
REVITALIZAÇÃO
A reportagem teve o cuidado de fazer uma ligeira pesquisa sobre o fato e percorrendo a “favela”, conversamos com o povo e a população é literalmente contra o desordenamento do centro de Manaus, a favor da sua total revitalização, a exemplo de alguns anos atrás.
“ Isto aqui – referindo-se aos camelôs” – é uma vergonha há para Manaus, além de ser uma imundice, com fortes odores e ainda pontilhada de marginais que se misturam aos ambulantes que realmente trabalham” – disse a professora Rosali Medeiros (41), residente no bairro de Educandos, que sonha em ver o centro histórico revitalizado, para que os turistas possam levar uma imagem bonita da cidade. “Espero que o prefeito eleito Artur Neto, dê a Manaus esse presente” – disse esperançosa.
Aliado ao problema dos “camelôs” que tomam conta das calçadas e terminais de coletivos e paradas, o trânsito na área central também é infernal e os manauras sentem uma grande tristeza quando se deslocam ao chamado centro histórico e se deparam com esse desordenamento absoluto,” até parece uma cidade abandonada” – reclama o aposentado Manoel da Rosa Ponto, (71) que diz se sentir triste todas as vezes que precisa se deslocar da Cidade Nova onde mora para o centro.
Para muitos populares que passavam pelo centro e mantiveram contatos com a reportagem, sessenta ou setenta por centos dos ambulantes que atuam na área, são trabalhadores e que vivem com dignidade, mas os demais são marginais travestidos de trabalhadores para a comercialização de drogas e praticarem pequenos assaltos, fatos que revoltam os manauaras e que desejam ardentemente a revitalização do centro histórico, com locais dignos para que esses trabalhadores possam continuar a trabalhar e a sustentar com dignidade suas famílias.
A reportagem também procurou ouvir alguns camelôs e o sentimento de um modo geral é que tenham a situação melhorada pelo prefeito eleito Artur Neto, garantindo que não estão satisfeitos com a forma instável que enfrentam para trabalhar e sustentar as famílias. “Gostaríamos de ter um local adequado para trabalhar, com cobertura, banheiros, restaurante etc, vamos esperar que o prefeito que vai entrar em janeiro consiga solucionar esse problema, limpe o centro de Manaus e nos ofereça um local para trabalharmos com dignidade. “Também queremos ver o centro da nossa cidade bonito e organizado” – disse o “ambulante” Manoel Fernandes.
SHOPPING BATE-PALMAS
Mas não são apenas os “camelôs” os culpados pela sujeira do centro de Manaus e nesse ponto, muitos comerciantes legalmente estabelecidos, também fazem parte dessa turma que mostra a entrada de uma  Manaus muito feira para os visitantes.
O fato, é  quem costuma passar ali pelas tradicionais pelo tradicional Largo da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e caminhar pelas ruas comerciais do centro, como Marechal Deodoro, Quintino Bocaíuva, Guilherme Moreira, Theodoreto Souto, Guilherme Moreira, Eduardo Ribeiro, Henrique Martins, Avenida Epaminondas, José Paranaguá e outras, onde funcionam os tradicionais “shopping bate-palmas” nas ruas próximas ao  Mercado Municipal Adolpho Lisboa, ainda em restauração e certamente um dos pontos turísticos da cidade,  os pedestres não podem caminhar pelas calçadas porque estão tomadas pelas bancas das próprias lojas e no meio das ruas estão as bancas dos ambulantes.
No processo de revitalização do centro que o prefeito Artur Neto deverá atuar logo a partir do início da sua segunda administração como prefeito da mais importante capital da Amazônia brasileira, os comerciantes terão que se ade4uaquuar e colaborar com a Prefeitura para que o centro da cidade seja revitalizado e porque não dizer, civilizado.
LEGISLAÇÃO ATRAPALHA
A  bem da verdade, após a investida de Artur Neto para organizar o centro da cidade no seu primeiro mandato, outros até tentaram melhorar a situação do transporte público, da desobstrução das calçadas, da retirada dos camelôs etc, mas foram impedidos pela legislação e as medidas não conseguiram sair do papel porque se trata de uma área protegida pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional e para que alguma coisa seja feita na área, precisam de várias ações que não coloque em choque a história da cidade.
O prefeito Amazonino Mendes até tentou agir com determinação no centro de Manaus, mas foi impedido pela Legislação. Ele tentou construir nos armazéns 20 e 21 do Porto de Manaus, em 2010, uma espécie de “camelódromo”, mas o projeto não caminhou porque foi suspenso por determinação da Justiça Federal, considerando que o Porto é tombado pelo Patrimônio Histórico.
Alias, o Porto de Manaus foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional em 14 de outubro de 1987 e integra o Sítio Histórico da cidade de Manaus, fato que a época revoltou o prefeito Amazonino Mendes que chegou a afirmar na oportunidade “que questões políticas impediram a construção do camelódromo”.
Amazonino tentou fazer outra investida para transferir os “ambulantes” para a Praça Tenreiro Aranha, mas essa intenção também foi barrada pela Justiça, pelos mesmos motivos.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, as obras foram barradas po4rque provocariam intervenções em ruas e praças e feriam a legislação, isto porque o centro é tombado e dessa forma, não se pode modificar as diretrizes e foi com base nesses fatos que alguns projetos foram barrados.
LOJISTAS APOIAM
Com o comércio do tradicional centro de Manaus perdendo mercado para os centros comerciais que surgem nos bairros das diversas zonas da capital e pelos shoppings centers que também se espalham pela cidade, os comerciantes são favoráveis à construção de um “camelódromo” no centro, o que no entendimento da maioria, servirá também para revitalizar o movimento do comércio tradicional na área.
Os lojistas entendem que a construção de um shopping popular no centro, o deslocamento de público melhorará em função da liberação das praças e calçadas e certamente o trânsito também sofrerá melhorias e com isso, o movimento certamente aumentará no centro e o comércio poderá melhorar o faturamento e os camelôs, também poderão atuar com tranquilidade em seus boxes.
COMPROMISSO DE CAMPANHA
A recuperação do Centro Histórico de Manaus e a organização dos vendedores ambulantes que atuam na área, os chamados “camelôs” que hoje dão uma ideia distorcida para quem chega à cidade pelo porto, com muita sujeira e desorganização, uma espécie de favela, foi uma das promessas de campanha do prefeito eleito Artur Neto e do seu vice Hissa Abrahão.
Segundo o prefeito eleito, “nenhuma cidade do mundo merece ter um Centro Histórico abandonado. É dever do Poder Público restaurar e revitalizar uma área tão importante para a história de sua gente. Tenho conversado bastante com vendedores que estão no Centro e, se caso sejamos eleitos, vamos priorizar esse trabalho”.

Uma das propostas apresentadas por Arthur e Hissa para a organização e dar dignidade aos “camelôs” do Centro é a utilização de prédios com construção contemporânea que estão abandonados para a alocação de vendedores ambulantes.
Já os edifícios históricos serão restaurados para a visita de turistas. “Minha ideia é transformar o Centro Histórico da cidade em um grande ponto turístico de Manaus, mas sem mexer nos vendedores que trabalham no local, fazendo apenas a organização do comércio. Para isso buscaremos parcerias onde for necessário”,  afirmou durante a sua campanha eleitoral o prefeito eleito Artur Neto.