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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

                               MINISTRO CAI MAIS DO QUE TÉCNICO DE FUTEBOL
                                                                                                                     
                                                                                                                         *Osny Araújo

Se eu estiver errado, por favor, me corrijam. Em mais de trinta anos escrevendo sobre política, nunca havia testemunhado em esfera nenhuma de Governo a queda de um primeiro escalão em um ano e um mês de Governo, como ocorre neste momento no Brasil. No Brasil, no momento, ministro do Governo cai com mais facilidade do que técnico de futebol. Alguma coisa está muito errada e o Governo acaba perdendo o rumo de um porto seguro.

Logo nos primeiros meses de Governo, a presidente Dilma que recebeu o Poder das mãos de Lulas com o ministério recheado de seus “afilhados políticos”, ou seja, um ministério com meia cara de Lula e meia de Dilma, enfrentou uma série de denúncias e com isso foi obrigada a fazer uma varredura na esplanada e seis ou sete ministros pegaram o boné e saíram de cena. Um número elevado, se considerarmos que a presidente não fez nenhuma reforma ministerial de forma espontânea. A reforma, se é que podemos assim dizer, foi meio na marra, para tentar sanear um pouco a Esplanada, mas, ainda ficaram resquícios.

Nessa vassourada na Esplanada, o primeiro a cair foi o todo poderoso Antônio Palocci, da Casa Civil e a partir daí, houve uma seqüência, como se fosse aquele jogo das pedrinhas de dominó, culminando com a saída a contragosto de Carlos Lupi, que foi obrigado a deixar o Ministério do Trabalho, ainda que tenha declarado em alto e bom som para tentar salvar a pelo a seguinte frase: “Dilma, me perdoe se eu errei, mas eu te amo te amo”, ainda assim, pegou as contas, além de outros que saíram mais recentemente em função do calendário eleitoral, considerando que serão candidatos nas próximas eleições.

Talvez por já ter feito tantas alterações em curto espaço de tempo, a presidente descartou para este começo de ano uma reforma ministerial, mas ainda assim, as peças vão sendo trocadas e o ministério vai ganhando nova cara, agora, todos escolhidos ou com total aval da presidente, que começa realmente após um ano e um mês, montar um ministério com um perfil diferente e entendo isso, inclusive técnico e entendo isso como positivo, até pelo fato de cortar alguns vícios que estavam impregnado nos antigos ministros.

Engana-se quem pensa que a coisa parou por aí. Não. Já existe o 9º na frigideira do Palácio do Planalto, que logo, logo, deverá deixar o cargo. Trata-se do Sr. Mário Negromonte, ministro das Cidades, acusado e ter favorecido com verbas do ministério que dirige o seu Estado, em detrimento aos demais, também com problemas sérios em função das intempéries, como chuvas e secas, Estados esses onde o olhar do ministro ainda não alcançou.

Nessa faxina que realiza no Governo, incluindo alguns auxiliares do segundo e terceiro escalões, a presidente Dilma tem usado pulso firme e parece que não está dando muito bola para os chamados partidos aliados, ávidos pelo Poder e assim, vai montando um novo Governo com o seu jeito de ser e tomara que de certo.

Os brasileiros esperam que os novos ministros que já assumiram e os que já assumiram e os virão futuramente integrar o 1º escalão do Governo, sejam portadores mais, dignidade, responsabilidade e brasilidade, olhando o Brasil como um todo e não tenham como exemplo o Sr. Negromonte que esqueceu que ainda é ministro do Brasil e não apenas do seu Estado.

Enquanto os ministros vão caindo pela tabela lá pela Esplanada dos Ministérios, Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira de futebol, que se prepara para a Copa do Mundo, aqui no Brasil, ainda vai tirando de letra e se mantém no cargo, mesmo que o seu trabalho sob o comando da CBF não agrade a grande maioria da torcida brasileira. (Com publicação simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

PING-PONG SEMANAL
MARIA DO SOCORRO MARQUES FEITOSA, SUPERINTENDENTE DO INCRA NO AMAZONAS

Amazonianarede/redação

Manaus - O Portal Amazonianarede reservou o Ping-Pong desta semana para uma longa entrevista com a superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA-AM), sobre o trabalho que o órgão vem desenvolvendo no Estado, mas especialmente, enfocando o novo direcionamento que a reforma agrária vem tomando, levando os benefícios desse programa do Governo Federal para as populações tradicionais, como os varzeiros, para as unidades de conservação etc.

Esse novo caminho que a reforma agrária no Amazonas começa a andar, foge um pouco da reforma agrária com base na colonização, quando a política era criar grandes assentamentos e prepara alguma estrutura para que famílias pudessem começar a trabalhar e produzir, especialmente na Amazônia,quando a filosofia do Governo da época, era “integrar para não entregar” e hoje, no Amazonas, esse direcionamento está sendo alterado e com muito sucesso, através de uma reforma agrária sustentável, com os assentamentos produzindo sem destruir a natureza, ou seja, com respeito absoluto a natureza.

Socorro Feitosa, servidora de carreira da instituição há mais de 30 anos, ocupa o cargo de superintendente do órgão há mais de cinco anos, quando substituiu c no cargo o ex-senador João Pedro e vem desenvolvendo a sua gestão com desenvoltura, dinamismo e muita determinação. Acompanhe o Ping-Pong com a superintendente do INCRA Maria do Socorro Marques Feitosa.

AMNARE – Superintendente, a reforma agrária tradicional, a sociedade mais ou menos tem conhecimento de como é feita, mas como o INCRA está conseguindo levar essas políticas do Governo Federal para as áreas de várzeas, unidades de conservação etc.?

SOCORRO FEITOSA – Muito bem. O trabalho do INCRA no Amazonas é muito representativo e temos a consciência de que ainda existe um grande passivo na região, por isso, o Governo Federal, através o INCRA, MDA e SPU, o último que detém a responsabilidade sobre as várzeas, assinou um protocolo o que nos permitiu a trabalhar nessas áreas e dessa forma chegar com a reforma agrária de forma diferenciada até as nossas populações das várzeas. Posso afirmar que esse representa uma grande mudança no perfil da reforma agrária e representa um imenso desafio, embora o trabalho pelos resultados já apresentados seja muito gratificante.

AMANARE – Isso representa um resgate na história para essas populações?

SOCORRO FEITOSA – Acredito que sim. Na verdade nós estamos dando uma nova dimensão para a reforma agrária no Amazonas, trabalhando de forma obstinada e determinada para atender a um público muito especial e isso, é fazer um resgate histórico e dar o merecimento devido para essas populações que há décadas vivem nessas áreas de várzeas e o mais importante, ajudando a cuidar da natureza. Na realidade, nós estamos investindo literalmente nesse trabalho, por isso, estamos present4es em 47 municípios, através dos nossos Projetos Agro-extrativistas, de Desenvolvimento Sustentável, dos Agro-florestais e em parceria com o Governo do Estado nas Unidades de Conservação. Quero aproveitar a oportunidade para anunciar que a nossa relação com o Governo do Estado, através das parcerias que temos estabelecido, é muito estreita e isso, facilita muito as nossas ações.

AMNARE – Os assentados ou beneficiários da reforma agrária nas várzeas, por estarem em terras do domínio da União, sob do SPU, recebem algum tipo de documento que facilite a sua vida e o seu trabalho?

SOCORRO FEITOSA – Claro. Por exemplo, quase no final do ano realizamos em Manaquiri uma bonita solenidade, quando entregamos para essas pessoas cinco mil documentos, Contratos de Concessão de Uso Real da Terra (CCDRU), que dá uma série de direitos e também mostra deveres a esses brasileiros beneficiados pelo programa da reforma agrária. Isso vai continuar, e daqui para março, deveremos continuar com essas entregas em outros municípios e naturalmente, fazer novas emissões. Isso é apenas o começo.

AMNARE – Na verdade o que é o CCDRU?

SOCORRO FEITOSA – É um documento de fundamental importância. Na verdade,quando entregamos o documento, acompanha um folder explicando tudo a respeito, em detalhes, o que é e o que representa o CCDRU, considerando que para nós ele também é uma novidade. O que posso afirmar, e isso está no folder explicativo, que é um documento muito importante, com direitos e deveres, com regras claras, por isso não deve ser guardado como um papel qualquer e deve ser reconhecido em Cartório para que os benefícios possam chegar com mais rapidez.

AMNARE – o INCRA apenas cria assentamentos e destina terras?

SOCORRO FEITOSA - Não. O INCRA não se limita apenas a criar assentamentos e destinar terras. Temos várias ações. Começamos com a criação do projeto, para que possa ser inserido no nosso sistema e em seguida partimos para outras frentes, como a liberação do Crédito Alimento, proporcionando a segurança alimentar para essas famílias, vem em seguida o Crédito Fomento, com o que adquirem alguns instrumentos de trabalho como rabetas, enxadas, carrinho de mão etc. o Crédito Habitação. Sabemos que o sonho de toda família é ter uma casa própria e não é diferente com esses brasileiros das nossas várzeas, depois temos parceria com o Programa Luz Para todos e chega a energia elétrica e eles passam a ater um pouco mais de conforto, assistência técnica em convênios com outras instituições, como por exemplo o IDAM. Vale ressaltar, que o Luz Para Todos trata os projetos de reforma agrária como prioridade.

AMNAREDE – No Amazonas ainda existem espaços para novos assentamentos?

SOCORRO FEITOSA – Nós contamos com um bom estoque e existem sim, terras para novos assentamentos de reforma agrária no Estado. Para que isso ocorra, o primeiro passo dado pelo INCRA é a identificação da área, se é ou não de responsabilidade do INCRA, considerando que existem áreas também do SPU, FUNAI, Terra Legal, Unidades de Conservação de responsabilidade do Governo do Estado e particulares. Identificada a área, nossos técnicos vão até o local, fazem um estudo mais aprofundado, realizam um completo levantamento de toda a situação, inclusive o perfil dos futuros assentados e a partir daí, partimos para a criação de fato e de direito do assentamento, tudo dentro da legalidade, a começar pelo licenciamento ambiental que hoje é o primeiro item a ser seguido para uma ação dessa natureza.

AMNARE – A senhora falou de desafios e complexidades para desenvolver esse trabalho. Isso atrapalha muito as ações do INCRA?

SOCORRO FEITOSA – Dificulta, mas não chega a inviabilizar as nossas ações, isto porque, temos uma equipe competente, determinada e compromissada com a reforma agrária e dessa forma, vamos vencendo os obstáculos e desafios e cumprindo com o nosso dever. O que posso afirmar, além disso, é que o INCRA vem aprendendo muito com esse trabalho junto as nossas populações tradicionais. Não podemos esquecer que a Amazônia é diferenciada e por isso, específica, com os seus vários biomas, por isso as dificuldades não são iguais. Repito, estamos aprendendo muito com esses povos, respeitando as suas culturas e os seus espaços e abrindo os caminhos para o cumprimento das nossas metas.

AMNARE – Qual o mecanismo para a liberação do Crédito Habitação e qual o valor?

SOCORRO FEITOSA – O valor do crédito habitação, é3 de R$ mil e ainda existe o Crédito para a reforma que é variável, até R$ 8 mil. Essa operação difere um pouco dos assentamentos tradicionais, considerando que a maioria está na chamada terra firme. O programa nas áreas de várzeas, tem um componente diferenciado, com cuidados mais específicos com o meio-ambiente, por isso as casas que tem cerca de 46 m², fossas biodigestoras, as casas deverão ficar num nível acima da maior enchente na região, telamento das janelas para prevenir contra a malária, kit pro - chuva, cobertura de telha tipo brasilit e georeferenciadas. A construção é feita com a participação das associações dos assentamentos, onde o dinheiro é depositado na conta e as construtoras são definidas através de uma licitação, tudo de acordo com a lei, ficando a fiscalização sob a responsabilidade do INCRA, considerando que não recebemos casas por amostragem. Verificamos tudo antes de receber e efetuar o pagamento.

AMNARE – O INCRA mantém parcerias com as prefeituras?

SOCORRO FEITOSA – Mantemos e consideramos muito importantes. Alias, o nosso leque de parcerias é grande, incluindo os movimentos sociais. Quando vamos criar um projeto, além dos interessados diretamente, o nosso primeiro contato é com a Prefeitura e com esse aval, seguimos em frente. Entendemos que a reforma agrária não é responsabilidade exclusiva do INCRA, mas do Governo como um todo, envolvendo as três esferas, daí a importância que damos a essas parcerias e com as prefeituras, não poderia ser diferente.

AMNARE – E a educação, como chega aos assentamentos?

SOCORRO FEITOSA – Além das escolas de responsabilidade dos municípios, uma vez que em muitos assentamentos elas funcionam, nos temos o Programa Nacional da Educação na Reforma Agrária (Pronera), que está presente nos assentamentos através de convênios firmados com a UFAM e UEA, abrangendo ensino do primeiro a último grau. No Amazonas já formamos uma turma de nível Superior Normal, com 100 assentados e agora o meu sonho é partir para um curso de Agronomia. Sei que é difícil, mas estou sonhando com essa possibilidade, Devo dizer ainda, que a atuação do Pronera nos nossos assentamentos, é inteiramente voltada para a nossa realidade, ou seja, inteiramente regionalizado.

AMNARE – o INCRA teria repassado patrulhas mecanizadas completas para algumas prefeituras. É verdade?

SOCORRO FEITOSA – Temos uma grande malha viária nos nossos assentamentos tradicionais e que anualmente precisam ser recuperadas e ente4ndemos, que com as patrulhas no município, em um Termo de Cessão Temporária assinado com as Prefeituras esse trabalho ganharia maior velocidade e a menor custo. Estamos vendo ainda os primeiros momentos desse processo e os problemas que estão surgindo nessa parceria, estamos procurando resolver e aos poucos as coisas vão se ajeitando. Esse processo envolveu sete patrulhas mecanizadas completas, sendo cinco para os municípios onde temos assentamentos e duas para a Secretaria de Produção Rural, que nos ajudará a realizar esse trabalho, além de convênios assinados com essa instituição para ampliar essa ação nas nossas malhas viárias.

AMNARE - Para finalizar, antes de iniciamos este Ping-Pong senhora falou de um acervo digital em convênio com o Instituto de Terras do Amazonas. Isso está em andamento?

SOCORRO FEITOSA – Perfeitamente. Através de convênio, esse trabalho está sendo feito pelo ITEAM, já em fase conclusiva. Com isso, teremos toda a situação fundiária do Amazonas digitalizada, tanto as terras do Governo Federal como o do Estado e dessa forma o trabalho será muito facilitado. Essas informações serão importantes para o nosso trabalho no ICRA e mais, queremos socializar esses dados e isto nos proporcionará falarmos a mesma língua e a agilização das nossas ações no campo da reforma agrária.

AMNARE – Mais alguma coisa superintendente?

SOCORRO FEITOSA - Não. Apenas agradeceu pelo espaço e oportunidade e dizer que no INCRA estaremos sempre à disposição para quaisquer outros esclarecimentos. Prestar contas a sociedade, é um dever do gestor público e gostamos de fazer isso.





INCRA FAZ BALANÇO DAS AÇÕES DE
2011 E TRAÇA METAS PARA 2012

Amazonianarede/Asscom, Incra,AM


Manaus - No último final de semana a superintendente do INCRA no Amazonas Maria do Socorro Marques Feitosa, participou de um Seminário no Centro de Treinamento Maromba, com todos os chefes de Divisões da SR e mais as chefias imediatas e chefes das Unidades Avançadas no interior, para fazer um balanço das atividades desenvolvidas pelo órgão em 2011 e das metas a serem seguidas neste ano, objetivando tornar o trabalho mais ágil com a otimização de recursos.

Na abertura do Seminário, a superintendente Socorro Feitosa, apelou para que todos se dispam das vaidades pessoais e vistam a camisa do INCRA e da reforma agrária. “Atuamos numa área geográfica imensa, numa região com várias peculiaridades e obstáculos diferentes que se transformam em grandes desafios. “Precisamos continuar a desenvolver o nosso trabalho respeitando a nossa clientela, (assentados e beneficiários da reforma agrária), com a imagem do Governo Federal e com a história da nossa instituição, o INCRA da reforma agrária e com a imagem do Governo Federal e com a história da nossa instituição”.

Feitosa lembrou ainda que o trabalho do INCRA “tem um componente social muito forte e disso não poderemos abrir mão, por essa é a nossa missão, por isso realizamos este Seminário para discutirmos amplamente o trabalho do INCRA no Amazonas”.

METAS CUMPRIDAS

O primeiro momento do Seminário foi para uma avaliação feita por cada divisão e Unidades Avançadas e no final das exposições o resultado foi altamente positivo em relação às metas estabelecidas para o ano de 2011, com toda a programação cumprida com Volga e com algumas ultrapassagens substancias.

Segundo a superintendente, “isso tudo foi feito num ano complicado, com poucos recursos e outras dificuldades. “Apesar disso, conseguimos cumprir e até ultrapassar as nossas metas com a reforma agrária no Amazonas e é exatamente isso que esperamos neste ano, que terá um complicador a mais, por se tratar de um ano eleitoral, onde os cuidados deverão ser redobrados” – afirmou.

Num outro momento do Seminário, as Divisões e as Unidades Avançadas da Superintendência do INCRA, apresentaram as suas demandas e tudo mais tarde foi discutido em grupos, objetivando formar uma programação enxuta das metas do INCRA no Amazonas pára serem desenvolvidas no decorrer do ano.

AJUSTE NACIONAL

De posse de todo esse material, com as demandas do Amazonas e metas programadas, a superintendente Socorro Feitosa e os chefes de Divisão, participarão na próxima semana de uma reunião nacional, em Brasília, oportunidade em que será fechada a programação nacional do INCRA para 2012.

Considerando o Seminário “muito proveitoso”, Socorro Feitosa, disse que embarca para Brasília com essa programação muito confiante em encaixá-la na agenda nacional.

Reconhece que essa não será uma tarefa das mais fáceis, considerando as peculiaridades regionais, mas a esperança viaja na bagagem da superintendente.

Feitosa reconheceu que as coisas não são fáceis, mas acredita no sucesso. ”Atuamos numa área geográfica muito grande e com um bioma muito peculiar e diferente. Estamos levando uma programação fechada, bem enxuta, realista e esperamos que seja acolhida pela direção nacional do INCRA e possamos imediatamente partir para iniciar a sua execução, sempre procurando agilizar as ações e otimizar recursos” – concluiu.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O DESABAFO DO GOVERNADOR

                                                                                                                           Osny Araújo*

Logo cedo, enfrentava o caos do nosso caótico trânsito nas ruas de Manaus e como de costume, ouvia atentamente o jornal Em Cima da Notícia, da Amazonas FM, comandado pelo amigo Patrik Mota e ouvi parte de um discurso desabafo inflado do governador Omar Aziz.

Esse inflamado e contundente discurso de protesto ocorreu ontem à noite na Colônia Antonio Aleixo, durante uma solenidade de inauguração de melhoria na Casa dos Hansenianos. Como o bairro, está situado na Zona Leste, uma das mais violentas da capital e talvez por isso, Omar tenha foca o seu discurso-desabafo em cima da Segurança Pública,

Omar, que não será candidato à reeleição, por impedimento legal (cumpre o segundo mandato) e naturalmente nem para a Prefeitura da capital, reclamou contra pessoas (políticos) e blogueiros e “apresentadores” de programas de radio e TV e redes sociais, para atacar o Governo, criticando especialmente as ações em Segurança Pública, fatos que deixam o governador irritado, consciente do trabalho que vem realizando no setor.

Conhecendo Omar como eu há alguns anos, estranhei o tom do discurso, mas após analisar o seu conteúdo concordei com o que disse e mais ainda, entendi a sua revolta, principalmente falando de uma área que conhece muito bem, a Segurança Pública, pasta que chegou a comandar no Estado e operou grandes realizações, como o aumento significativo de delegacias na capital e ainda criou entre outras coisas o famoso programa “Galera Nota 10” que tirou muitos jovens delinqüentes da marginalidade e que hoje são pessoas de bem.

O fato, é que o Governo do Estado vem atuando no reaparelhamento humano e de equipamentos nessa área, a começar pela realização de concurso público para as Polícias Militar e Civil, cujo desfecho foi um tanto demorado em função da interferência da Justiça tentando apontar irregularidades e anular o concurso, o que retardou as nomeações e com isso, todo o processo. Devido a isso, a entrada no trabalho dos novos policiais demorou ainda mais em função dos cursos que precisaram fazer para atuar na Segurança Pública, considerando que um aprendizado dessa natureza ninguém conclui em uma semana ou pouco mais. Dai o atraso em algumas ações dentro do sistema.

Vale a pena lembrar que há pouco tempo o Estado dotou a Polícia com mais de 450 viaturas novas, armas modernas e pesadas, munições e motocicletas, para que As Policias tenham mais condições de equipamentos e mobilidade para oferecer melhor e maior segurança a população. Esse é um fato incontestável e que não merece críticas, só elogios.

Agora, cabe a sociedade ajudar a Polícia nesse trabalho, denunciando suspeitos no seu bairro, na sua rua, bocas de fumo etc. Sei que muitos não acreditam nas ações da Polícia, mas não podemos pensar assim, temos que acreditar e denunciar.

Utilize 0 190, denuncie, guarde sigilo para manter a sua segurança e dessa forma, aja como cidadão. Quem sabe a Polícia aparece, por isso, não desista... Denuncie.

Por tudo isso, pelo tom do discurso, Omar estava realmente chateado com as críticas que considera infundadas e foi categórico: “Passei muito tempo para realizar este sonho e chegar aonde cheguei e tenham a certeza que não quero e nem sairei desmoralizado do Governo”. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).


*Osny Araújo é jornalista e analista política.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br






segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


MUDANÇAS E NÃO REFORMA

                                                                      Osny Araújo*

A presidente Dilma Rousseff vem lidando muito  bem com os aliados do Governo e vai controlando com naturalidade a situação, mesmo a despeito de algumas pressões por parte deles  para que ela promova a tão falada reforma ministerial.

Dilma parece mesmo  gostar dessa palavra e prefere dizer que vai fazer mudanças pontuais no ministério, mas se recusa em falar em reforma ministerial, pelo menos por enquanto, fato que têm agradado alguns e outros não, do grupo de apoio ao seu Governo.

É bom lembrar, que aproximadamente sete ministros, motivados por sérias denúncias, pegaram as contas e todos, eram “afilhados políticos” do ex-presidente Lula e com isso, a presidente começa a moldar um ministério com a sua cara, misturando políticos e técnicos no time do primeiro escalão do Palácio do Planalto.

As mudanças que estão ocorrendo agora são puramente por questões do calendário político e assim, todos os ministros e diretores de autarquias que irão disputar as próximas eleições, estão deixando os cargos, em cumprimento ao que determina a lei eleitoral, por força da chamada desincompatibilização.

Esta na cara, que a presidente aproveita a oportunidade para dar um recado claro e direto  aos aliados e demonstrar que  as rédeas do Governo não mãos, além de mostrar  maturidade e pulso firme, especialmente quando se trata de conversas com políticos companheiros e aliados e com isso, deixa muito claro que quem nada e ela e não os políticos aliados, que, diga-se de passagem, não andam muito satisfeitos com o Governo em função dos cortes já anunciados no orçamento para as chamadas emendas parlamentares. Mas essa é outra história a ser contada futuramente.

Com a saída dos ministros envolvidos em escândalos e agora com algumas mudanças na equipe por forças das eleições, a presidente dá a entender que está dona da situação e que as ações do Governo no que diz respeito aos ministros, deverão navegar em mares tranqüilos, sem nenhum risco de acidentes e com isso, garantir de forma tranqüila a governabilidade e as ações do Governo, este ano, mais do que nunca voltadas para os menos favorecidos e erradicar, ou melhor, tentar erradicar a pobreza no país.

Com os novos membros na equipe, sem muitos palpites e com uma escolha praticamente pessoal da presidente, certamente os ministérios trabalharão mais afinados e isso facilitará em muito o seu trabalho de dirigir os destinos da nação, num momento naturalmente complicado, por se tratar de um ano eleitoral.

É certo também, que no atual grupo de ministros, ainda existe um ou outro com denúncias, mas o fato parece que está sendo bem administrado e não deverá gerar maiores problemas para o Governo, considerando que a maioria da equipe trabalha afinada, procurando cumprir com as determinações oriundas do Planalto, para que todo o processo alcance o sucesso desejado pela presidente e por todos os brasileiros.

O que queremos e sonhamos é com  a construção de um país mais solidário, com menos miseráveis, com maior e melhor distribuição de renda, com a geração de mais empregos, com mais segurança, com a educação de melhor qualidade, com respeito ao meio ambiente, sem atravancar o desenvolvimento. Que assim seja. (Com publicação simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.


Os artigos assinados, são de inteira responsabilidade de seus autores e necessariamente não refletem a opinião do Portal.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


MORADORES DO D. PEDRO GOSTARAM DA AVALIAÇÃO
DOS PRIMEIROS DIAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO

Amazonianarede/Osny Araújo

Manaus - Numa ação conjunta entre a Associação dos Moradores do D. Pedro, envolvendo os conjuntos residenciais Kyssia, Deborah e o bairro do  Alvorada, e o deputado estadual Marcelo Ramos, reuniram hoje à noite na sede da Associação, onde uma platéia esperançosa ouviu dos representantes da Polícia Militar do Estado como será desenvolvido a ação do policiamento ostensivo na are que teve início da terça-feira, após a manifestação realizada na manhã do sábado retrasado, quando os moradores fecharam por alguns momentos algumas das principais vias de acesso do D.Pedro, com o objetivo de chamar a atenção das autoridades e parece que a estratégia deu certo.
Morador do conjunto os, por vários aonde ainda reside parte de sua família da sua família, o deputado Marcelo Ramos dirigiu-se a platéia que lotou as dependências da sede da Associação, em frente ao Quartel da Cavalaria e explicou o que está sendo feito e o que ainda precisa ser feito na área, não apenas em nível de segurança, mas em vários outros pontos transversais, como a recuperação da quara de esportes, a revitalização da Escola Petrônio Portela e vários outros pontos.

O parlamentar fez questão de elogiar as ações do policiamento desenvolvida nesses três ou quatro dias inicias desse trabalho, prometeu continuar se empenhando pelas questões da área, não apenas no que tange a segurança pública e afirmou para os representantes da Polícia Militar presentes a concorrida reunião: “Somos parceiros da polícia, mas queremos uma polícia cidadã, presente e atuante”.
Ele aproveitou a oportunidade para pedir o engajamento ainda maior da população e lembrou que tudo isso só está acontecendo, em função das manifestações que os moradores começaram a fazer, fato que considerou importante, mas que ainda precisa de mais participação, para que novas conquistas aconteçam e pediu a colaboração de todos com as ações da polícia, inclusive com denúncias sérias, para que as providencias repressivas possam ser tomadas.

O presidente da Associação dos Moradores Wal Miranda, agradeceu esse primeiro momento da à presença e ação da Polícia Militar na área e pediu que os moradores recebam com naturalidade as abordagens que os policiais começam a fazer. “A área é muito grande e os policiais, como ninguém tem letreiro na testa, não sabem que é ou não bandido, daí a necessidade dessa abordagem, até porque, quem não deve não teme” – disparou o presidente. é ou não bandido, daí a necessidade da abordagem, até porque, quem não deve não teme” – disse o presidente.
ESTRUTURA

O coronel Mesquita, um dos representantes da Polícia Militar na reunião, explicou aos moradores como funcionará a nova estrutura de policiamento por parte da Policia militar na área.
Garantiu o militar, que a partir de quando foi iniciado esse trabalho a três dias atrás, cinco carros estão à disposição dos militares destacados para essas ações, sendo três durante o dia 2 à noite, com um ficando estacionado de prontidão na Praça de Alimentação do D. Pedro e dois circulando pelas ruas dos bairros e esclarece que qualquer alteração poderá ser comunicado ao policiamento, através do celular 8842-1873 oi ainda pelo  190, garantindo que o anonimato de qualquer denúncia será respeito.

Disse ainda o coronel, que nesses primeiros dias de policiamento ostensivo e com as abordagens que comecem a ser colocadas em prática em toda a área, várias apreensões de armas e drogas já foram feitas e garantiu que essas ações serão constantes e mais acentuadas nos fins de semana e conclamou os moradores a serem aliados da Polícia, para que esse trabalho produza bons frutos e a área possa voltar a ter segurança e a população possa viver com mais tranqüilidade.
PARCERIA

O MAJOR Adil, do CPA-Oeste, responsável pelo policiamento da área, reclamou da falta de uma melhor iluminação pública, especialmente nas ruas do D. Pedro, nas paradas de ônibus. e nos locais onde as pessoas gostam de se juntar para conversar e esperamos que a Manaus Energia ajude nesse processo, iluminando as vias públicas e com isso, o trabalho da Polícia certamente será facilitado.
O major voltou a falar da necessidade das abordagens, fator importante para a segurança pública e garantiu que essa metodologia vai continuar e pediu que a população denuncie,  se por ventura policiais cometerem abusos ou excessos e para isso, forneceu um outro número de telefone – 8842-1455.

“Queremos estabelecer um grande parceria com os moradores – disse o major e para isso, solicitamos que denuncie qualquer movimentação suspeita nas ruas e é importante que essas denúncias sejam feitas no anonimato, até por questão de segurança. Nós da Polícia Militar estamos preocupados com a segurança dos senhores, por isso, não é recomendável exposições nos momentos em que forem feitas as denúncias”
A Polícia Civil, através do delegado Maduro, morador do conjunto, também se fez presente à reunião e afirmou que nos últimos as prisões têm aumentado e certamente os flagrantes com esse policiamento ostensivo da Polícia Militar, deverão aumentar e com isso, serão mais bandidos que sairão de circulação.

ESPAÇO ABERTO
No espaço aberto durante a reunião  para os moradores, muitos se manifestaram com sugestões e críticas, mas de uma maneira geral, os oradores demonstram satisfação com os primeiros resultados dessa ação policial mais efetiva.

“O que nós esperamos – disse um morador, é que esse belo trabalho policial que começa a ser feito aqui, continue e não seja apenas mais uma ação que começa e quando está querendo dar certo acabe.
Que esse trabalho seja permanente, considerando que a bandidagem migra sempre fugindo da policia. Onde tem  um bom policiamento, os bandidos não aparecem” – disse o morador

Vários moradores também se manifestaram contra os "inferninhos" que estão se estabelecendo no Kissia e a grande poluição sonora no local, que a partir de agora, com a presença mais atuante da Policia, o problema deverá ser amenizado, até que outras providencias legais possam vir a ser tomadas pelas autoridades.

domingo, 15 de janeiro de 2012


O SUCATEAMENTO VAI CONTINUAR

                                                                           Osny Araújo*

Há muito tempo que os servidores do Poder Executivo do Governo Federal vêm sofrendo o que diabo passou, largados à própria sorte pelo Governo, com baixos salários, reajustes irrisórios, quando tem e salários diferenciados entre os vários ministérios por falta de isonomia, palavra proibida no Planalto e por aí vai.

Na esfera dos Três Poderes, o bom mesmo é ser servidor do Legislativo e do Judiciário, onde os salários são polpudos e as mordomias de fazer inveja. Os do Executivo, subordinados diretamente a Presidência da República, coitados, continuam vivendo a condição de primos pobres da República.

O certo, é que o sucateamento nas repartições do Executivo Federal, está cada vez mais evidente e tende a se agravar agora no Governo Dilma, que com a desculpa de prepara o País para enfrentar a crise econômica da Europa, a zona do Euros, anuncia medidas de arrocho e mais uma vez, quem pagará o pato serão os servidores do Executivo que continuarão sem aumento salarial e maiores estímulos par desenvolverem seus trabalhos com maior desenvoltura e felizes.

Agora, devido à crise, o Planalto afirma que o Brasil precisa se prepara para encarar essa situação e ter condições plenas de enfrentar o contingenciamento de R$ bilhões no orçamento deste ano, anuncia alguns medidas de impacto, como por exemplo, encolher a liberação de recursos para as emendas parlamentares e d a realização de concursos públicos, anunciados em grande número ainda no decorrer do ano passado para agora, mas isso parece que não ocorrerá e tudo por causa do corte no orçamento. Esses fatos, com certeza desagradarão políticos, concurseiros e a juventude estudiosa brasileira que apesar dos pesares, sonha com um cargo no serviço público federal, dentro do Executivo.

Esta na cara de qualquer um que percorra as repartições federais do Executivo, que o seu quadro funcional pequeno, velho e grande parte olhando de perto a aposentadoria e ainda assim o Governo anuncia cortes em concursos públicos, por isso, em muitas repartições do sistema se encontram mais estagiário e terceirizado do que servidores do quadro. Um absurdo.

Aliás, pelos baixos salários que o Governo paga aos seus servidores e pela falta de outros estímulos para uma carreira brilhante no processo, o Executivo hoje não parece mais despertar tanta atenção para quem almeja ingressar no serviço público, na esperança de fazer uma grande carreira, mas logo, logo ele se depara com outra realidade e na primeira oportunidade que surge, troca o emprego conquistado em concurso público para uma repartição do Executivo Federal e parte para a iniciativa privada, onde os salários para pessoas qualificadas são infinitamente melhores.

Com essa triste realidade e o sucateamento do sistema, o sucateamento no setor parece mais evidente do que nunca com as medidas anunciadas e tudo leva a crer que a situação será muito agravada, caso persista a decisão anunciada pelo Governo de diminuir os concursos públicos para este ano. O melhor que temos a fazer agora e esperar para ver como essa coisa ficará.

O que o governo sabe, mas faz questão de não colocar em prática, é que existem outros caminhos para ele chegar a onde quer, sem sucatear ainda mais o serviço público. Para isso, basta que os seus ministros diminuam in-uteis viagens com régias diárias para solenidades de pequenas e insignificantes inaugurações, cortar mordomias exageradas e governar com transparência, inclusive colocando um freio na corrupção que é um câncer na administração pública brasileira e ao que parece, pelo menos até agora, não tem médio e não simplesmente arrochar os pobres servidores públicos, com pequenos salários e reajustes irrisórios.

O Governo precisa entender também, que esses servidores, são na verdade os grandes responsáveis pelo funcionamento de toda essa a complexa engrenagem que é a maquina administrativa federal do Executivo e por isso, precisam de respeito, estímulos para seguir na carreira de forma justa e honesta e sobre tudo de salários dignos, o que infelizmente não ocorre.

Esse á apenas um dos muitos caminhos que com certeza existem para enfrentar o pr0blema. A pergunta é. Será que o Governo topa essa caminhada? Muitos acham que não, considerando que é mais fácil atacar os mais fracos e deixar livres os fortes e no caso, os fracos, são os pobres servidores e com isso, conseguir caixa suficiente para promover programas politiqueiros e demagógicos, como os que existem por aí e a proliferação das famigeradas bolsas, ao invés da geração de emprego e renda para dar mais dignidade à classe mais pobre do país. Mas esse parece que não é o caso, por isso, devemos ainda por algum tempo, assistir passivamente o sucateamento do serviço público federal em nível de Executivo, porque o Legislativo e o Judiciário, estes sim, vão muito bem, obrigado. (Com postagem simultânea nos sites:Ç Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br


domingo, 1 de janeiro de 2012


ANO BISSEXTO E POLÍTICO

                                                                                             Osny Araújo*
Neste primeiro artigo do ano, torço muito para que pelo menos 30 ou 40% dos meus sonhos da noite de Natal (lembram do artigo passado?) sejam realizados e já estará de bom tamanho.
Ano bissexto com uma eleição a caminho, politicamente 2012 promete emoções e nós, a sociedade, devemos nos preparar para ouvir atentamente os discursos, as propostas e as promessas mirabolantes que sempre são feitas em épocas eleitorais, por isso, precisamos estar atentos a essas coisas e tirar conclusões concretas para um voto consciente, responsável e de qualidade.
Certamente, que os atores dessa jornada cívica e democrática que iniciou o ano passado de forma tímida e ganha intensidade a partir de agora, serão muitos, tantos para as prefeituras como para as câmaras municipais, por isso, todo o cuidado é pouco para não se deixar enganar pelos fáceis discursos, que na maioria das vezes não passam de falácias.
Por ser um ano político, talvez ocorram por parte dos governos feitos acima da média, fato considerado natural em política em ano eleitoral e o fato, também deverá merecer a nossa atenção, ou melhor, uma indagação. Porque será que em ano eleitoral os governantes realizam mais e tem mais carinho pelo povo? A resposta é a mais simples  possível. Uns querem se reeleger, outros eleger os seus sucessores e todos desejam maioria nas casas legislativas, daí o trabalho redobrado para conquistar votos e nada mais, até porque, realizar, deve ser a função principal dos governantes, em todos os níveis. Coisas de políticos e da política.
Conhecidos “caciques políticos”, acompanhados de novatos que também desejam o pódium estarão nessa luta democrática. Em Manaus, como ainda nada definido, podemos citar alguns nomes que certamente estarão em campo como protagonistas ou coadjuvantes, como o prefeito Amazonino Mendes, o ex-senador Arthur Neto,  deputado federal Francisco Praciano, o senador Eduardo Braga,ex-prefeito Serafim Correa, o vereador Hissa Abrahão, para citar apenas alguns, mas com certeza, outros nomes surgirão no decorrer dos próximos meses, uma vez que as articulações políticas nesse sentido, a partir de agora ficarão mais fortes.
Preste muitas atenções nos candidatos, nos seus comportamentos, nas suas histórias, procurem saber como convivem nas suas comunidades, nos seus bairros, nas suas ruas, como são com os seus amigos etc. e a partir desse conhecimento básico de quem está querendo o seu voto, a decisão poderá ser mais fácil, consciente e responsável.
Cuidado. Não se deixe iludir por tapinhas nas costas, “abraços de tamanduá”, falsas promessas e falácias e lembre-se, vereador não constrói nada, por isso não acredita em promessas de construção de escolas, asfaltamento de ruas, creches e por aí vai.
A função do vereador é legislar, fiscalizar os atos e votar as prestações de contas do Executivo e reivindicar, mas reivindicar muito em favor da sociedade para que o prefeito execute os projetos. Não esqueça isso. Vereador não faz nada, vereador não tem competência de execução, vereador fala na Câmara e sugere, pede.
Um processo eleitoral como que estamos entrando, não adiante o cidadão descontente com os políticos atuais, como forma de protesto, votar por votar ou pior, deixar de participar do processo. Isso não deve ocorrer, a participação de todos é importante, até porque, a responsabilidade pelas eleições dos próximos prefeitos e dos vereadores para s câmaras Municipais, será inteiramente nossa e quem não participa, se omite, não tem sequer o direito de criticar. Pense nisso. (Com postagens simultâneas nos site: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).


*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E´mail: osnyaraujo@bol.com.br