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domingo, 1 de janeiro de 2012


ANO BISSEXTO E POLÍTICO

                                                                                             Osny Araújo*
Neste primeiro artigo do ano, torço muito para que pelo menos 30 ou 40% dos meus sonhos da noite de Natal (lembram do artigo passado?) sejam realizados e já estará de bom tamanho.
Ano bissexto com uma eleição a caminho, politicamente 2012 promete emoções e nós, a sociedade, devemos nos preparar para ouvir atentamente os discursos, as propostas e as promessas mirabolantes que sempre são feitas em épocas eleitorais, por isso, precisamos estar atentos a essas coisas e tirar conclusões concretas para um voto consciente, responsável e de qualidade.
Certamente, que os atores dessa jornada cívica e democrática que iniciou o ano passado de forma tímida e ganha intensidade a partir de agora, serão muitos, tantos para as prefeituras como para as câmaras municipais, por isso, todo o cuidado é pouco para não se deixar enganar pelos fáceis discursos, que na maioria das vezes não passam de falácias.
Por ser um ano político, talvez ocorram por parte dos governos feitos acima da média, fato considerado natural em política em ano eleitoral e o fato, também deverá merecer a nossa atenção, ou melhor, uma indagação. Porque será que em ano eleitoral os governantes realizam mais e tem mais carinho pelo povo? A resposta é a mais simples  possível. Uns querem se reeleger, outros eleger os seus sucessores e todos desejam maioria nas casas legislativas, daí o trabalho redobrado para conquistar votos e nada mais, até porque, realizar, deve ser a função principal dos governantes, em todos os níveis. Coisas de políticos e da política.
Conhecidos “caciques políticos”, acompanhados de novatos que também desejam o pódium estarão nessa luta democrática. Em Manaus, como ainda nada definido, podemos citar alguns nomes que certamente estarão em campo como protagonistas ou coadjuvantes, como o prefeito Amazonino Mendes, o ex-senador Arthur Neto,  deputado federal Francisco Praciano, o senador Eduardo Braga,ex-prefeito Serafim Correa, o vereador Hissa Abrahão, para citar apenas alguns, mas com certeza, outros nomes surgirão no decorrer dos próximos meses, uma vez que as articulações políticas nesse sentido, a partir de agora ficarão mais fortes.
Preste muitas atenções nos candidatos, nos seus comportamentos, nas suas histórias, procurem saber como convivem nas suas comunidades, nos seus bairros, nas suas ruas, como são com os seus amigos etc. e a partir desse conhecimento básico de quem está querendo o seu voto, a decisão poderá ser mais fácil, consciente e responsável.
Cuidado. Não se deixe iludir por tapinhas nas costas, “abraços de tamanduá”, falsas promessas e falácias e lembre-se, vereador não constrói nada, por isso não acredita em promessas de construção de escolas, asfaltamento de ruas, creches e por aí vai.
A função do vereador é legislar, fiscalizar os atos e votar as prestações de contas do Executivo e reivindicar, mas reivindicar muito em favor da sociedade para que o prefeito execute os projetos. Não esqueça isso. Vereador não faz nada, vereador não tem competência de execução, vereador fala na Câmara e sugere, pede.
Um processo eleitoral como que estamos entrando, não adiante o cidadão descontente com os políticos atuais, como forma de protesto, votar por votar ou pior, deixar de participar do processo. Isso não deve ocorrer, a participação de todos é importante, até porque, a responsabilidade pelas eleições dos próximos prefeitos e dos vereadores para s câmaras Municipais, será inteiramente nossa e quem não participa, se omite, não tem sequer o direito de criticar. Pense nisso. (Com postagens simultâneas nos site: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).


*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E´mail: osnyaraujo@bol.com.br

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