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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

OLHAR SOCIAL E POLÍTICO


                                                                                                              *Osny Araújo

Na segunda visita ao Amazonas, embora tenha sido tipo visita de médico, passando apenas algumas horas na capital, a presidente Dilma Roussef mais uma vez demonstrou um carinho especial pela região Norte e em especial pelo Amazonas, local escolhido pelo Governo para fazer o lançamento regional do Programa Brasil Sem Miséria, onde está incluído a Bolsa Verde, com a participação de governadores e lideranças políticas dos estados amazônicos.

Dilma, que mais uma vez trouxe a região o olhar social e político do Governo, aceitou o convite formulado pelo governador Omar Aziz e garantiu presença na inauguração da ponte sobre o rio Negro, dia 24 de outubro, aniversário de Manaus e de quebra prometeu informalmente que vai decretar a prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos, além de outros benefícios para o Amazonas.

Talvez, esse comportamento da presidente, tenha algo a ver com a grande votação que tanto o ex-presidente Lula quanto ela tiveram no Estado, por isso, citou alguns nomes de políticos não petistas, além do governador Omar Aziz, (PSD), falou em Amazonino Mendes 9pdt0 E Eduardo Braga (PMDB), alias muito aplaudidos pela platéia quando tiveram os seus nomes citados pela presidente.

Além do lançamento do Programa Brasil Sem Miséria, incluindo a Bolsa Verde, a presidente anunciou aceleração na regularização fundiária, objetivando beneficiar especialmente os caboclos que vivem na floresta sem, destruí-la.

Com os governadores da Amazônia, ela assinou um termo de compromisso para a erradicação da pobreza, a fim de que possa haver uma distribuição de renda mais justa, levando mais cidadania e dignidade aos povos tradicionais, trabalho esse que passará obrigatoriamente pelo escoamento da produção, que de acordo com medidas que estão sendo articuladas pelo Governo deverão chegar aos supermercados e outros estabelecimentos comerciais.

Além desse olhar social, Dilma Roussef não esqueceu do olhar político e fez questão de afirmar que a Bolsa Verde foi inspirada na Bolsa Floresta criado e colocado em prática pelo governador do Amazonas, Eduardo Braga, hoje senador, para incentivar aos pequenos produtores que vivem nas florestas e regiões ribeirinhas e continuarem a produzir sem destruir a natureza.

Ao prometer vir a Manaus para a inauguração da Ponte sobre o Negro, a presidente deixou uma interrogação no ar e muita expectativa. Disse que nessa visita, já marcada, pretendente trazer um presente para o Amazonas, mas não anunciou o que, talvez para não estragar a surpresa. O governador Omar Aziz espera que seja a prorrogação da Zona Franca de Manaus, um modelo de desenvolvimento regional, que ao longo de sua história sobrevive enfrentando ameaças enfrentando várias barreiras e até perseguições políticas por parte dos estados com maior projeção eleitoral e política, especialmente das regiões Sul e Sudeste.

Além da visita da presidente da República ao Amazonas, outro fato político importante ocorrido, foi à aprovação por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da criação do PDS, partido idealizado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e que conta com vários governadores, entre os quais Omar Aziz, do Amazonas, uma bancada de mais de 50 deputados federais e vários senadores, dando condições ao Partido de participar com destaque das próximas eleições.

No Amazonas, se tem a informação de que vários políticos estão arrumando as malas para mudar de partido, o que deverão fazer até o próximo dia 7, caso tenham interesse em participar como candidatos das próximas eleições. Ao que parece, o PDS nasce com certa robustez. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Governo federal aprova política nacional do bambu para erradicar pobreza

Brasilia - A medida vai incentivar a transformação dos bambus brasileiros em floresta capaz de gerar emprego, renda e até créditos de carbono. No Brasil há cerca de duzentas espécies que vão garantir essa revolução no campo

Parte dos 80,25 milhões de hectares das terras produtivas ocupadas pelos 4,3 milhões de imóveis rurais de agricultores familiares, segundo Censo do IBGE de 2006, poderá ser dedicada ao manejo sustentável e ao cultivo do bambu com apoio do governo. É o que diz a Lei do Bambu (Lei nº 12.484/2011) publicada nesta sexta-feira (9/9) no Diário Oficial da União (DOU), a qual institui a Política Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do Bambu (PNMCB). A Lei do Bambu vai incentivar o manejo sustentável e o cultivo somente das espécies nativas e entre os agricultores familiares.

Apesar de definir apenas as diretrizes gerais da política ainda a ser regulamentada, a nova lei é considerada um avanço histórico e o primeiro passo do governo federal no sentido de regulamentar a produção da gramínea nativa e de transformá-la em ativo ambiental para desenvolvimento socioeconômico regional, de forma que efetive o aumento de renda dos agricultores familiares e funcione como um dos mecanismos para erradicação da pobreza nesse segmento social. Com a lei, o governofederal vai incentivar a transformação dos bambus brasileiros em floresta capaz de gerar emprego, renda e até créditos de carbono.

No Brasil há cerca de duzentas espécies de bambu que vão garantir essa revolução no campo. De acordo com a engenheira florestal e técnica especializada em manejo do Departamento de Florestas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) Cristiane Pinheiro, a gramínea favorece a agricultura familiar e as políticas públicas de conservação e de preservação do meio ambiente porque é uma espécie de fácil propagação, cresce rápido, neutraliza carbono, oferece simples manuseio e, além de servir como matéria prima para a indústria moveleira e a construção civil, ela compõe também a indústria alimentícia.

A grande variedade de utilidades do bambu e suas potencialidades econômicas, sociais e ambientais foram as principais justificativas para a criação dessa política. "Acredita-se que o incentivo da cultura dobambu possa ser um instrumento importante para redução de desigualdades sociais e aumento no setor agrícola, em especial entre os agricultores familiares", afirma Cristiane. Contudo, segundo ela, seu cultivo precisa de manejo sustentável porque, em virtude da fácil propagação, ela pode se tornar uma praga e ameaçar a vegetação natural das regiões.

O agricultor familiar que enveredar pelo cultivo e manejo sustentável do bambu poderá aumentar mais ainda a própria renda com a manufatura de sua produção. "Ele poderá não apenas plantar com o incentivo dogoverno, mas também produzir vários tipos de objetos e também alimentos com as varas do bambu. Desde uma cadeira, um biombo, um painel até estruturas para construção civil e brotos para a indústria alimentícia, tudo isso ele pode fabricar com essa vegetação", explica a engenheira florestal.

De acordo com as diretrizes definidas pela nova lei, o governo vai incentivar a produção de colmos, extração de brotos e obtenção de serviços ambientais, bem como à valorização desse ativo ambiental como instrumento de promoção de desenvolvimento socioeconômico regional. Deverá também valorizar o bambu como um produto agro-silvo-cultural e beneficiamento, em especial, nas regiões de maior ocorrência de estoques naturais da espécie.

A lei determina também, dentre outras ações a ser regulamentadas por novas leis, os instrumentos da política e as competências, tais como oincentivo à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico voltados para o manejo sustentado e cultivo, bem como à garantia de crédito rural para o agricultor familiar, o oferecimento de assistência técnica, a certeza da certificação, o estabelecimento de parcerias, o estímulo ao comércio e o incentivo ao intercâmbio com instituições congêneres nacionais e internacionais.

A Lei nº 12.484/2011 aprovada nessa quinta-feira (8/9) pela presidente da República, Dilma Rousseff, e assinada pelos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Fazenda, Guido Mantega; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Mendes Ribeiro Filho; e pelo ministro Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, é produto dos Projetos de Lei (PL) 326/2007 e do PL 1.180/2009 (da Câmara dos Deputados).


INCRA HOMOLOGA COMITÊ GESTOR E SUPERINTENDENTE FAZ
 BALANÇO DA REFORMA AGRÁRIA NO CAREIRO-CASTANHO

Em uma concorrida reunião no plenário da Câmara Municipal do Careiro-Castanho, com a presença de autoridades e assentados da reforma agrária dos oito assentamentos que tem no município, a superintendente Maria do Socorro Marques Feitosa, homologou o Comitê Gestor da Patrulha Mecanizada que o INCRA repassou com um Termo de Cooperação Técnica para a Prefeitura, que de acordo com as prioridades estabelecidas pelo Conselho, passa a atuar na abertura e recuperação de estradas e ramais nos assentamentos.

O Comitê é composto por represe4ntantes do INCRA, da Prefeitura, da Câmara Municipal, Idam, Codesav e dos assentamentos.

De acordo com o cronograma aprovado pelo Comitê e eleitas as prioridades, os trabalhos serão iniciados pelo PDS Lago do Mira, segui9ndo-se o PDS Itaubão, PA Espigão do Aarara, PDS Lago do Tucunaré, PA Panelão e PAE Castanho, trabalhando em 137 Km, entre abertura e recuperação de ramais, beneficiando 1.072 famílias assentadas.

Antes da reunião no plenário da Câmara Municipal, a superintendente Socorro Feitosa, reuniu com o prefeito Joel Lôbo, na sede da Unidade Avançada do Município, com jurisdição em Manaquiri e Autazes, onde foram discutidas algumas questões relacionadas à parceria estabelecidas entre o INCRA e a Prefeitura no que diz respeito ao trabalho que o INCRA desenvolve no município.

BALANÇO

 
Socorro Feitosa, aproveitou a oportunidade para fazer um rápido balanço da reforma agrária no Amazonas nos últimos sete anos, que segundo ela, houve um grande salto de quantidade e qualidade no processo e lembrou, por exemplo, que nesse período o INCRA saltou no Estado de 33 para 147 assentamentos em diferentes modalidades, com ênfase para os projetos sustentáveis de reforma agrária, saltando de 15 mil para 66.776 famílias assentadas distribuídas em 47 municípios.

Ao falar do novo olhar da reforma agrária no Amazonas, priorizando a sustentabilidade, desenvolvendo a reforma agrária sem prejudicar a natureza, o que é feito através dos Projetos sustentáveis, como os Paes, PDS, rexex, flonas etc., sem deixar de trabalhar nos tradicionais projetos de reforma agrária, onde estão situadas a maioria das malhas viárias que anualmente precisam de cuidados e de recuperação, a fim de facilitar o deslocamento nos assentamentos, o transporte escolar e o escoamento da produção, daí, a importância das patrulhas mecanizadas que o INCRA repassou a sete municípios.

Disse a superintendente, que com esse novo foco, o INCRA está indo em busca das populações tradicionais onde elas está há muito tempo e agora, através desse trabalho, o INCRA está chegando com as políticas publicas de inclusão social através da reforma agrária.

Socorro Feitosa, fechou o rápido balanço na Câmara Municipal do Careiro-Castanho, município que integra a Região Metropolitana, afirmando que “a reforma agrária não pode e não deve ser vista como uma ação isolada do INCRA, mas de todo um conjunto de Governo nas três esferas, por isso, a importância das parcerias” – concluiu.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

TAMANHO DA FONTE  A- A+
INCRA INICIA PARCERIAS PARA MANEJO
 FLORESTAL NO PAF CURUQUETÊ
A Superintendente do INCRA no Amazonas, Maria do Socorro Feitosa,(foto) ressaltou, finalmente,o esforço da autarquia neste processo começa a produzir bons resultados, trabalhando a reforma agrária no Estado sem prejudicar a natureza, fato que considera fundamental.

Fonte: Ascom, Incra,AM
Lábrea, AM - O recém criado Projeto de assentamento florestal (PAF) Curuquetê, no Sul de Lábrea, AM, iniciou seu marco institucional para a concretização do plano de manejo florestal. Em reunião no dia 19 de Setembro na sede do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) em Porto Velho-RO, definiu-se os primeiros passos. Trata-se de continuidade para viabilizar o PAF, de acordo com a agenda do INCRA Amazonas. 

Além de técnicos do INCRA e do SFB, participaram técnicos do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Amazonas (IDAM), do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBIO), da Secretaria Estadual de Produção Rural do Amazonas (SEPROR), além de representantes dos assentados. Também compuseram a reunião técnicos da assessoria ambiental e jurídica dos assentados do PAF.

De acordo com Ronaldo Santos, Engenheiro Agrônomo do INCRA do Amazonas, a iniciativa serviu para estreitar as cooperações: “O PAF contempla uma área com enorme potencial florestal e agropecuário, mas também com desafios enormes. O INCRA entende que num cenário como o do Sul de Lábrea, é crucial a parceria com outras instituições”, destacou.

Para o Chefe do SFB/Rondônia, Mauricio Sacramento, é necessária uma nova forma de pensar um assentamento florestal: “O Serviço Florestal acredita no modelo PAF. Mas, a organização social dos assentados precisa estar capacitada em todos os elos; os estudos técnicos e o inventário florestal darão o norte para qualquer ação no PAF”, conclui Sacramento. Neste sentido, o SFB/Rondônia colocou-se à disposição para iniciar um curso de capacitação de negocio florestal para os assentados, aguardando a estruturação da associação do PAF.

Além do manejo florestal a reunião apontou caminhos para a infraestrutura dos assentados. A SEPROR e o IDAM já sinalizaram com a recuperação do ramal. “O Estado vai recuperar o ramal do PAF Curuquetê e vamos iniciar ainda este ano”, como pontua o servidor da SEPROR Carlos Alberto. Já o técnico João Paulo deu a boa notícia da construção de 20 casas no PAF.

INCRA, SFB, IDAM e SEPROR incluirão em seus planejamentos um diagnóstico em forma de zoneamento das potencialidades do assentamento, ao passo que iniciarão os estudos para o inventário florestal. Até lá, os assentados poderão continuar com as suas atividades de produção agropecuária, além de decidir o formato de direção da associação.

Neste sentido o representante dos assentados na reunião, Domingos dos Santos, lembrou que a associação vai ser organizar para não depender somente do poder público: “Temos consciência da das limitações do governo; iremos reorganizar nossa nova diretoria e correr atrás das parcerias”.

A Superintendente do INCRA no Amazonas, Maria do Socorro Feitosa, ressaltou, finalmente,o esforço da autarquia neste processo começa a produzir bons resultados, trabalhando a reforma agrária no Estado sem prejudicar a natureza, fato que considera fundamental.
“Apesar das dificuldades administrativas e orçamentárias, damos mostras que o Amazonas quer tornar possível um assentamento florestal dar certo. A região do Sul de Lábrea tem espaço para todos, médios, grandes e pequenos. Avançaremos ainda mais”- concluiu. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011


CORRER CONTRA O
TEMPO OU MAQUIAR?

                                                                              Osny Araújo*

Faltam menos de mil dias para a Copa do Mundo de 2014. Quando o nosso País foi anunciado pela poderosa FIFA com sede do grande evento do planeta, foi uma festa só de Norte a Sul do Brasil, passando pelo Nordeste, Leste e Centro-Oeste e mais tarde, quando as capitais onde serão disputados os jogos, incluindo Manaus, a capital da Amazônia, foram conhecidas, as festas voltaram a acontecer nessas cidades e muitas outras ficaram revoltadas por terem ficado de fora. Hoje, quem sabe, estão dando graças a Deus.
O certo, é que o tempo corre rumo 2014 e as obras em nível de Brasil caminham a passos de cágado e desse jeito, vai perder e feio essa porfia contra o tempo. O tempo e inexorável voa e não espera ninguém, mas parece que as nossas autoridades dos três níveis de Governo, encarregados dessas obras, a maior parte de infraestrutura, parece que não sabem disso.

Vamos deixar um pouco o problema dos outros de lado e ver como andam as coisas em Manaus, uma das cidades-sedes da Copa.
Ao que parece a olhos nus, é que a única coisa que realmente esta caminhando razoavelmente bem por aqui, é a Arena da Amazônia. No Porto de Manaus, que será importante para evento, nada ainda foi feito e não sei nem se já existe algum projeto a respeito. O Sistema moderno de transporte de massa, agora que começa a se falar nele com mais intensidade, e se a turma da história e do meio ambiente e ainda os tribunais não atrapalharem, dentro de pouco tempo parece que teremos o edital publicado.

Ah! Ia me esquecendo. Outra importante obra para a Copa já começou por aqui. Já retiram alguns peixes e quelônios das piscinas frontais ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. É ou não é um começo.
Enquanto isso, o nosso trânsito continua sufocado, o centro da cidade, infelizmente permanece repleto dos incômodos camelôs e isso por culpa da turma do patrimônio que impediu o “camelódromo” numa das áreas do Porto de Manaus.  O tempo vai passando e a Copa fica cada vez mais perto e as obras, ao que parece, que cada vez mais distantes.

Já está no Congresso Nacional um projeto de Lei do Governo para tentar agilizar as obras da Copa, com algumas regalias e outras coisas mais, que não dá para entender direito. Porque só agora, quando o tempo corre depressa, essa afobação? Porque essas providências não foram pensadas antes?

Hoje se lê nos jornais nacionais, que uma autoridade influente do Governo, garante que as coisas se ajeitarão numa boa e uma das soluções, segundo a ministra será decretar feriado nos dias de jogos do Brasil. Que bela solução. Ao invés de se buscar resolver os problemas antes Copa, já se pensa em fazer uma grande maquiagem. Parece brincadeira.
Leio na internet, uma surpreendente matéria jornalística com o marreto deputado federal Romário, ex-craque do Vasco da Gama e da Seleção Brasileira, onde tece severas críticas a Copa no Brasil, exatamente pela morosidade nas obras e desperdícios de dinheiro público, especialmente na construção de várias Arenas e a demolição de praças esportivas históricas como o Maracanã, no Rio de Janeiro e o Estado Vivaldo Lima, em Manaus, quando uma boa reforma resolveria o problema e custaria bem mais barato.

Como culturalmente o brasileiro deixa tudo para a última hora, torço para que tudo dê certo e em 2012 o Brasil esteja nos trilhos para receber o maior evento esportivo do planeta. Mesmo sem acreditar muito, estou nessa torcida. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011


MALHAS VIÁRIAS DOS ASSENTAMENTOS CANOAS
E RIO PARDO ESTÃO SENDO RECUPERADAS

Dos 260 km da malha viária dos assentamentos de reforma agrária Canoas e Rio Pardo, 24 já estão inteiramente concluídos, trabalho que vem sendo realizada pela patrulha mecanizada que o INCRA através de um Termo de Cooperação Técnica repassou a Secretaria de Produção Rural do Estado, para trabalhar na recuperação das estradas e vicinais dos quatro assentamentos de reforma agrária (Canoas, Rio Pardo, Uatumã e PDS Morena) que o INCRA mantém no município de Presidente Figueiredo, beneficiando 1.150 famílias.

Os Trabalhos que começaram no dia 16 de agosto, foram retardados um pouco devido o impasse surgido com a Prefeitura de Presidente Figueiredo que não aceitou assinar o Termo de Cooperação com o INCRA para assumir a responsabilidade da patrulha, que em seguida foi repassada para a Sepror que assumiu essa condição através do acordo assinado com o INCRA.

A definição das áreas que estão sendo trabalhadas, foi feita pelo Conselho Gestor da Patrulha em Presidente Figueiredo, com a participação de representantes do INCRA, Sepror, Associação dos Assentados, Câmara Municipal, Sindicato Rural, Sepror e Conselho Sustentável Rural, de acordo com as prioridades apresentadas.

No início da semana a reportagem visitou os dois assentamentos para ver o desenvolvimento dos trabalhos e constatou que as obras estão sendo realizadas em ritmo acelerado, inclusive nos finais de semana, com as máquinas trabalhando em dias normais até por volta das 22 horas, com um consumo diário de mil litros diários de diesel, segundo anunciou o engenheiro Carlos Alberto Almeida, da Sepror, encarregado da obra.

O chefe da Unidade Avançada do INCRA em Presidente Figueiredo, Alfredo Lisboa, acompanha de perto as obras e dessa forma mantém a superintendente Maria do Socorro marques Feitosa inteiramente informada sobre os trabalhos, que de acordo com ele estão sendo feitos de acordo com as necessidades e em função das prioridades apresentadas pelos próprios assentados,, através do Conselho Gestor.

Devido a problemas burocráticos e administrativos, houve um certo atraso para a liberação do combustível, o que paralisou por alguns dias as obras, mas a UA de Figueiredo entrou em contato com a Prefeitura que repassou por empréstimo o combustível necessário para o prosseguimento dos trabalhos, considerando que essa situação, a partir das próximas horas estará definitivamente solucionada.

META

A meta para os dois projetos onde a patrulha mecanizada está trabalhando na recuperação dos ramais nos assentamentos Canoas e Rio Pardo, de acordo com o engenheiro Carlos Alberto Almeida, é recuperar 200 de uma malha viária de 260 km nos assentamentos até o fim de novembro.

Até o momento, 20 km já estão inteiramente recuperados, 4 em fase de conclusão e os trabalhos continuam nos vários ramais, incluindo a recuperação de pontes, bueiros e rebaixamento em alguns pontos das vicinais. Uma ponte no ramal São José já foi recuperada e agora os trabalhos estão sendo feitos na ponta do ramal Cristiano de Paulo, mas todas as demais deverão ser recuperadas durante essa operação.

DIVISOR DE ÁGUAS

Os assentados dos dois projetos que estão com suas estradas e vicinais sendo recuperadas , começam a experimentar em função dessa operação e garantem que de “agora em diante as cosias ficaram bem melhores e mais fáceis para nós, os assentados”.

O presidente da Associação dos Assentados, de Canoas, Flávio André Vieira, vê com muito otimismo essa ação e garante: “Esse fato para nós do assentamento Canoas representa um verdadeiro divisor de água na reforma agrária em Presidente Figueiredo. Isso muda completamente a nossa história e a partir de agora, com as estradas e vicinais recuperadas, os assentados em todos os assentamentos do município, certamente receberão grandes benefícios, até porque as máquinas mesmo após concluídos os trabalhos continuarão no município e esse fato, pode ser visto como uma grande vitória dos assentados da reforma agrária em Presidente Figueiredo”.

NA PORTA

A assentada Iamara Alves da Silva, que trabalha com o planti9o de banana, mandioca, cupuaçu, açaí e outras culturas, agradece a Deus pela recuperação das estradas e com um largo sorriso, garante que a partir de agora a sua vida e dos demais assentados, vai mudar e para melhor.

“Isso que está acontecendo no nosso assentamento é uma coisa muito boa, por isso, digo amém. Eu sabia que o INCRA não abandonar gente. Com a estrada boa, as cosias vão ficar mais fáceis por aqui i e poderemos trabalhar mais, plantar mais, com a certeza de que a nossa produção será vendida e ao invés de irmos para a cidade, poderemos entregar a nossa produção na porta do nosso lote. Isso é um grande benção” – afirmou.

Aos 60 anos de idade, a assentada Cacilda Silva Santos , elogia o trabalho do INCRA no assentamento Canoas e tem certeza de que agora a sua vida vai melhorar, pois haverá mais facilidade para escoar a sua produção. “Com a certeza de que teremos facilidade em vender os nossos produtos , iremos plantar mais” – garante.

“Estou muito feliz vendo as máquinas trabalhando no assentamento, consertando as nossas vicinais. Isso vai melhorar muito para nós aqui. Graças a Deus, a nossa vida vai mudar por aqui”. – finaliza.

PRODUÇÃO DIVERSIFICADA

A produção dos assentamentos de reforma agrária do INCRA em Presidente Figueiredo é considerada razoável e muito diversificada, segundo o chefe da UA Alfredo Lisboa

A produção é baseada em mandioca, macaxeira, côco, cupuaçu, banana, laranja, pimenta, cheiro-verde, aves e piscicultura e flores tropicais.

Semanalmente, caminhões da Prefeitura e da Secretaria de Produção Rural do Estado adentram os assentamentos recolhendo a produção dos assentados que é levada para o mercado de Presidente Figueiredo e para Manaus, especialmente para a feira do Produtor que a Sepror mantém todos os finais de semana numa das dependências do Parque de Exposição Eurípedes Lins, (Expoagro), na rodovia Torquato Tapajós.












quinta-feira, 15 de setembro de 2011

“OPERAÇÃO VERÃO” DA CAPITANIA DOS PORTOS
JÁ NOTIFICOU MAIS DE 140 EMBARCAÇÕES

Manaus - A Capitânia Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) realizando a “Operação Verão” nas praias do entorno de Manaus, visando especialmente a segurança dos banhista e dos embarcados nas lanchas e motores regionais.

A Capitania faz questão de afirmar que a “Operação” é de caráter administrativo e não de policiamento, com os banhistas sendo aconselhados e permanecerem longe das embarcações em navegação e essas são abordadas para a vistoria de documentos do barco e dos tripulantes.

De acordo com dados fornecidos pela Capitania, mais de 350 embarcações durante os 25 dias de atividades da “Operação Verão 2011”. Essa ação deverá prosseguir até o final de dezembro.

NOTIFICAÇÕES

De acordo com dados comando do 9º Distrito Naval, divulgados na tarde de ontem (14), aproximadamente 145 embarcações foram notificadas, até o momento, por estar sem a devida regulamentação e sendo pilotada por pessoas sem habilitação.

O CFAOC disse ainda que os donos das embarcações notificadas e apreendidas terão ainda o direito de apresentar defesa antes do julgamento que decidirá se devem ou não pagar multa. Segundo o comando, o valor a pagar pode chegar a R$ 2 mil. Até o momento, ninguém foi preso na Operação.

Ainda de acordo com as informações, a conhecida praia da Lua, próxima a Manaus, que nesta época do ano recebe um grande número de banhistas e embarcações de pequeno e médio portes, foi onde a “Operação” encontrou as maiores irregularidades, devido a grande afluência na área, especialmente nos fins de semana.

Segundo os dados apresentados nesta tarde, até o momento ninguém foi preso.





quarta-feira, 14 de setembro de 2011


VIAJAR PELA BR-174 É PARTICIPAR
DE ARRISCADO RALY DE 20 HORAS

Amazonianarede/Osny Araújo
Manaus - Viajar de automóvel ou ônibus pelos 992 km da rodovia BR-174, que liga Manaus (Amazonas) e Boa Vista (Roraima), longe de ser um prazer é uma aventura e um martírio para condutores e passageiros de qualquer tipo de veículo.

A reportagem estava na rodoviária da cidade de Presidente Figueiredo,AM, quando dois vistosos ônibus de dois andares estacionaram. Um no senoa Vista, todos da mesma empresa, a Eucatur.

Como estáva passando o tempo a espera de um amigo, resolvi conversar um pouco com o motorista Neuzimar Pereira que contou alguns detalhes da viagem e das aventuras que vive no vai-e-vem dessa importante e maltratada rodovia de integração que corta um pouco da selva amazônicanos dois estados,  com suas belezas exóticas dispostas ao longo do percurso, torna-se na verdade um grande e demorado pesadelo, devido as péssimas condições de trafego na rodovia, tornando a viagem além de demorada, desconfortante e muito enfadonha, segundo depoimentos de alguns passageiros.

Segundo os motoristas, a passagem entre as duas capitais custa R$ 110 e o percurso de 992 km é coberto em longa 19 ou 20 horas, face as dificuldades de um perigoso trafego na rodovia, onde todos os cuidados são necessários para que a viagem começe e termine sem maiores problemas, além do cansaço.

Segundo depoimento dos motoristas, o percurso pode ser considerado bom de Manaus até Presidente Figueiredo e já a partir daí, começam alguns problemas não tão graves, como pequenos trecos em recuperação, obrigado a paradas inesperadas e traafegar em mão única e assim vai até a reserva indigena dos Wamiri-Atroari, ainda assim, aracaraí, em Roraima, a situação da rodovia é precária e a viagem torna-se muito demorada, cansativa e perigosa.

Garante o experiente e abnegado motorista da Eucatur, que com a estrada em perfeitas condições de trafego, a viagem que hoje é feita em torno de 19 e 20 horas, cairia para 9 ou 10 horas e isso significaria menos desgastge físico dos motoristas, dos passageiros, menos cumbustível, menos desgaste dos veículos e com isso, quem sabe a passagem tivesse um preço mais aquiscecível.

SÓ FACHADA

Ao longe os bonitos coletivos de dois andares chegam a impressionar pela beleza, mas na verdade, segundo os pssageiros é pura iousão de ótica. “ isso que o sr. Está vendo moço, é só por fora, dentro é uma droga – disse o passageiro José Felipe Santos,36, vendedor que mensalmentge faz essa aventura pela BR-174oa Vista para visitar uma filha em Manaus, com problemas de saúde, disse que só mesmo um grande compromisso faria ela enfrentar uma aventura como essa.

 Tudo é muito ruim no ônibus moço. Não estou falando da estrada que é uma lástima. Estou falando dos coletivos que não oferecem nenhum conforto aos passageiros. O ar não funciona que presta, é um calor infernal no interior do coletivo, serviço bordo apenas água, de vez em quando e os panheiros são casos de polícia e uma sujeira só e temos que enfrentar tudo isso e pagando caro” – diz em tom de revolta a professora.
Outros passageiros acostumados a essas aventuras, por força das circunstâncias fizeram questão de participar da conversa e afirmaram que a coisa mais comum do mundo são esses velhos coletivos, com cara de novos em função da pintura, ficarem no preço e isso transforma a viagem num verdadeiro martírio.

Alguns passageiros garantem, que se a estrada tivesse condições reais de trafecabilidae e os coletivos fossem realmente novos, viajar a turismo rumo a Manaus, Boa Vista ou ao Caribe pela BR-174, poderia ser uma ótima opção, mas do jeito que as coisas ewstão., só mesmo por necessidade e falta de condições financeiras para entrar num avião.

CONEXÃO COM A VENEZUELA

Partindo de Manaus, a BR-174,considerada uma rodovia longitudinal interliga os municípios brasileiros de : Manaus, Presidente Figueiredo (AM),Mucajaí, Rorainópolis, Caracaraí, Boa Vista, Iracema e Paracaima.

Na sua totaliade conecta o Amazonas com a Venezuela, sendo a única fronteira terrestres entre os dois países, além de servir integralmente o Estado de Roraima.

Em Boa Vista ela se intrliga com a BR-401 e vai até a fronteira com a Guiana e sua extnsão total é de 992 km que foi inteiramente asfaltada e sinalizada no primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Uma particuaridade dessa rodovia, é que ela corta a área indigena Waimiri-atroari, localizada na divia enre os estados do Amazonas e Roraima.

Devido a essa particularidade, a rodovia é fechada diariamente entre as 18 e 6 horas da manhã e mesmo durante o dia é recomendáavel não para dentro da reserva, considrndo que nesse horário o seu trçado é ocupado por animais selvagens e índios.

Porém, o facto de se poder manter a estrada aberta à noite tem sido alvo de discussão pelos sucessivos governos e, os mesmos afirmam que se trata de uma medida ecologista para preservar os indígenas; tanto animais como humanos.

IRREGULARIDADES

O Governo tenta recuperar a BR-174, mas várias irregularidades detectadas pela Controladoria Geral da União (CGU), como irregularidades em 17 licitações através de contratos com o Denit e Ministério dos Transportes, apontado um prejuízo superior a R$ 682 milhões, certamente irão retardar em muito a completa restauração dessa importante rodovia para a Amazônia, especialmente para os Estados do Amazonas e Roraima.

As falhas encontradas pela CGU são muitas, por isso as investigações continuam e não se sabe quando as obras terão continuidade, enquanto isso, as viagens de ônibus entre as duas capitais, continuarão a ser um verdadeiro raly pela floresta amazônica.
O convênio para a recuperação de três trechos da rodovia foi firmado por intermédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit-AM/RR), em 2005 e teve a Construtora Araújo como vencedora da concorrência.

Segundo a CGU, a escolha da construtora ocorreu sem caráter competitivo, conforme relatório, ao comparar as propostas de cada uma das interessadas na obra, verifica-se que, com exceção de apenas cinco itens, todos os preços apresentados pelas construtoras são idênticos.

O órgão aponta indícios de conluio – quando participantes combinam previamente os calores apresentados no certame. Os auditores ainda classificaram como “precários” os serviços de manutenção na rodovia.

A Assessoria de Comunicação do Denit informou que o acompanhamento do convênio dessas obras está sob a responsabilidade do Governo de Roraima, mas que vai solicitar informações sobre o caso.
Outra falha constada pela CGU em relação ao Amazonas é relacionada ao Sist4ema de Pesagem de Veículos.

O órgão fiscalizador determinou a revogação do Edital de compra de balanças que deveriam ser instaladas BA BR-174.
A CGU pede que se estabeleça nova metodologia de obtenção de preços para sanar as irregularidades localizadas na licitação.


terça-feira, 13 de setembro de 2011


TACADA DE MESTRE

                                                                     Osny Araújo*

O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, que pela falta de apoio político chegou a perder a eleição para a presidência da Câmara Municipal, mais uma vez, demonstra carisma e experiência política e vira de forma espetacular o jogo a seu favor.
Ele que  no começo tinha dificuldade em aprovar matérias do interesse do Executivo no Legislativo, pois contava com vinte vereadores de oposição e apenas 14 na ala governista, anuncia a sua passagem do PTB para o PDT e com isso, amplia a sua base de apoio na Câmara, passa a contar com a maioria o que significa dizer, que as matérias do Governo terão todas as condições de serem aprovadas e sem retoques pelo Legislativo.
Na recente convenção do PDT, Amazonino Mendes chegou ao hotel Da Vince sob aplausos e protestos, nada que tirasse o seu bom humor e as metas traçadas no pronunciamento político que faria  durante o encontro.
Democraticamente, ouviu os aplausos, abraçou futuros correligionários e respeitou os protestos, coisas que segundo ele devem ser encaradas com naturalidade em política, até porque o fato, não deverá produzir nenhum racha no partido, que agasalha um dos seus maiores desafetos políticos no Amazonas, o vereador José Mario frota.
Com a sua filiação aprovada pelo Diretório Regional e com o aval da Executiva Nacional do PDT, liderado pelo ministro do Trabalho Carlos Lupi, Amazonino que não perdeu o dom da oratória e nem o sacudir da cabeça quando fala, o que para muitos é uma espécie de hipnose, não demonstrou nenhuma preocupação com os desafetos e fez um discurso de conciliação e de promessas de um PDT no Estado mais coeso , de um partido mais atuante e fortalecido já com o olhar nas próximas eleições.
De improviso, como gosta de falar, Amazonino fez um discurso de aproximadamente oito minutos e foi ouvido com atenção pelos pedetistas que queriam saber o pensamento do novo correligionário.
Dominador de tribuna e sabendo como um político deve se portar nessas horas, ele falou o que todos ali parece  que queriam ouvir, prometendo ajudar na formação de um partido mais dinâmico, com novos valores de pessoas interessadas no desenvolvimento do Estado e no seu fortalecimento universo amazonense, considerando que o Partido também deverá ser fortalecido no interior, onde segundo ele as articulações nesse sentido já foram iniciadas de forma objetiva, porem silenciosa.
Sem se fazer de rogado, orador bateu no peito anunciando que chegava ao partido com a sua inteligência, vocação política, coragem e sobre tudo a sua marca, deixando claro, que chega com força e prestígio ao novo partido, apesar de alguns contrários a sua filiação, o que certamente não interferiu e nem interferirá no processo, considerando que as costuras foram bem alinhavadas.
E as divergências? Bem, divergências em política são coisas naturais e se formos buscar a cultura política brasileira, em termos partidários, onde a ideologia é pouco praticada, com raras exceções, entendo que o prefeito de Manaus, mesmo enfrentando alguns opositores dentro da nova agremiação, chega com força e prestígio.
Esta na cara, que o partido poderá até correr o risco de perder alguns filiados, como o vereador Mário frota que demonstrou vontade de abandonar o barco, mas certamente o PDT prefere perder esses a ficar sem o atual prefeito de Manaus, a “capital Estado”, que aplaudido por uns e criticado por outros, é sim um dos “caciques” da política amazonense e o PDT com essa certeza, preferiu apostar  nessa tacada para favorecer o crescimento do partido, já com algumas  pitadinhas de idéias do “cacique Amazonino”.
(Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011


OS MAUS E CAROS SERVIÇOS PRESTADOS AOS TURISTAS
CONTRASTAM COM AS BELEZAS DE PRES. FIGUEIREDO
Osny Araújo
Ontem (7), o Amazonianarede.com.br postou uma matéria mostrando as coisas belas e naturais que os turistas apreciam quando visitam a cidade de Presidente Figueiredo, distante 107 Km da capital e um dos maiores points turísticos na Região Metropolitana.
Como mostramos na matéria anterior, as opções de lazer, são muitas e interessantes, especialmente para que é apreciador da natureza e lá se pratica intensamente um turismo ecológico.
Agora,  vamos mostrar um pouco do sofrimento dos turistas, numa cidade que recebe um grande fluxo de visitantes, mas com pouca estrutura para uma boa recepção e conta ainda com a ganância dos empresários do setor, que ao invés de explorarem o turismo, preferem na verdade explorar o turista.  Como as opções são poucas, o visitante pé obrigado a se sujeitar aos “costumes” impostos pelos empresários turísticos da cidade.
Os preços na região da Corredeira do Urubuí, o principal ponto turístico urbano da cidade, são absurdamente elevados nos dois ou três restaurantes que funcionam no local.
Os visitantes aliviam um pouco a tensão nos bolsos nas barracas que ficam postadas na prainha da corredeira, onde os preços podem ser considerados normais e aceitáveis.
Além da carestia e do péssimo atendimento, a demora para o turista ser atendido é uma eternidade e não adianta reclamar, porque os estabelecimentos contam com poucos garçons para atender a uma multidão de pessoas querendo se divertir e gastar, mas que certamente não gostam de ser maltratados e explorados.
No domingo, por exemplo, alguns amigos do Portal que se encontravam na prainha, resolveram almoçar num desses restaurantes turístico para assistir ao futebol e logo na segunda cerveja que pediram o garçom simplesmente avisou que não havia mais cerveja gelada. “Senhor, a nossa cerveja acabou, agora só tem natural”. Com um jeitinho os amigos conversaram com o gerente e o estabelecimento e conseguiram pegar as geladas no isopor que estava no carro estacionado a uma razoável distância do restaurante.
Para se ter uma idéia dos preços abusivos, uma carne de sol, sem o acompanhamento tradicional, custa R$ 48,00, um três pedaços de tambaqui assado na brasa, sem escamas, vale a bagatela de R$ 42, 00 e uma matrinxã com espinha custa apenas R$ 50,00 e por aí vai à farra dos preços e tudo com a taxa de serviço, o que é natural, para querendo o freges é tratado com educação e respeito, mas isso não ocorre nos estabelecimentos turísticos de presidente Figueiredo.
Os preços das pousadas e hotéis, também são abusivos e variam de R$ 60 a 180 reais a diária e foi aí que um amigo comentou. “No mês passado eu estava hospedado num hotel em Copacabana e paguei R$ 200,00 para casal”.
Esse dado a reportagem não apurou, mas os freqüentadores assíduos dos hotéis e pousadas da cidade, garantem que até quinta-feira as diárias são bem acessíveis e os preços só disparam nos finais de semana, a partir de sexta-feira, quando a afluência aumenta.
Fora da região turística das Corredeiras do Urubuí, no centro da cidade, mais precisamente próximos a Rodoviária, existem alguns bons cafés, como tradicional Café Regional da Priscila, onde no dia 6 mais de 300 pessoas tentavam conseguir um local em uma mesa para tomar um café.
A reportagem do Amazonianarede fazia essa tentativa e após esperar 1h22m desistiu e partiu para um misto numa lanchonete próxima. Um absurdo, sem falar nos elevados preços cobrados.
Está na hora das autoridades de Presidente Figueiredo, tomar algumas providências, reunir com os empresários do setor e discutir amplamente a questão, para que mais tarde, o município, de tantas belezas naturais e de um povo acolhedor e agradável, perca essa condição de maior ponto turístico da Região Metropolitana de Manaus, onde ao invés dos empresários explorarem o turismo, na verdade estão explorando os turistas.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


MAIS DE VINTE MIL TURISTAS PASSARAM O “FERIADÃO” EM PRES.
FIGUEIREDO E A CORREDEIRA DO URUBUÍ FOI O GRANDE POINT
Amazonianarede/Osny Araújo
Manaus - Além das belezas naturais com suas cachoeiras e corredeiras que tornam a cidade de presidente Figueiredo, distante 107 km da capital e interligada pela BR-174, talvez o Festival de Verão, com várias atrações locais e a bom desempenho da BR um movimento turístico espetacular, levaram uma verdadeira multidão neste “feriadão”, o que provocou um grande vai e vem de carros, ônibus de excursões e com isso, os restaurantes e cafés regionais aumentaram os seus faturamentos, isso sem falar nas pousadas turísticas e hotéis da cidade, que estavam lotados.
Na cidade de Presidente Figueiredo, na sua área urbana, o “point” do turismo, alias o único, assim pode ser considerado é a famosa e bela corredeira do Urubuí, onde estão localizados os bons restaurantes da cidade e uma boa estrutura para receber os turistas que matam o forte calor nas frias águas da famosa corredeira.

Os municípios de Rio Preto da Eva, que realizava a tradicional Festa da Laranja e o famoso Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani,) foram capazes de tirar a grande afluência do público para Figueiredo, que continua fazendo muito sucesso com as suas cachoeiras e o seu turismo ecológico.
De acordo com as autoridades, calcula-se que mais de vinte mil turistas e milhares de carros passaram pela cidade no “feriadão”.
Na cidade, além da Corredeira do Urubuí, os turistas têm ainda como opção uma visita a Ao Parque Galo da Serra, onde com um pouco de sorte, poderão ser encontradas algumas espécies da ave que é o símbolo maior da cidade, depois das cachoeiras.
TURISMO ECO0LÓGICO
Quem gosta de praticar um turismo mais de aventura, ou melhor, o chamado turismo ecológico, refugiou-se nos sítios ou nas cachoeiras, como a cachoeira da Suframa, do Santuário, Porteira, Caverna do Maruaga, dos Pássaros e tantas outras.
Para visitar as cachoeiras, quase todas consideradas particulares, a entrada é paga e algumas têm razoáveis estruturas turísticas, além das suas trilhas, pois na grande maioria as cachoeiras só são alcançadas através de caminhas por bem elaboradas e seguras trilhas.
DE VOLTA AO URUBUÍ
Nesta matéria queremos situar o turismo urbano em Presidente Figueiredo, por isso, voltamos a falar da Corredeira do Urubuí, na área central da cidade.
Com uma bem montada estrutura, a Corredeira que neste “feriadão' recebeu por dia entre 6 a 8 mil visitantes, que se banham em suas frias e ainda límpidas águas, com o forte calor amazônico convidando sempre para um mergulho.
No complexo, na pequena praia da orla da Corredeira, existe um conjunto de barracas de praia que servem de tudo, menos bebidas em garrafas e copos de vidro, para evitar acidentes com os banhistas que estão nas corredeiras ou nas barracas ao longo da pequena praia.
Além de um bom palco, onde se apresentaram os artistas que foram para o Festival de Verão, os amantes da bola ou do vôlei, tem campos e quadras, tudo fora do alcance dos banhistas que estão nas barracas.
As lixeiras estão espalhadas vontade, placas de sinalização e de orientação dizem o que os visitantes podem ou não fazer, considerando que a área é de conservação ambiental, por isso, os agentes do meio-ambiente ficam atentos a todos os movimentos dos visitantes, o mesmo ocorrendo com a polícia e ainda com os salva-vidas da corredeira.
Para os turistas mais afoitos, corajosos ou aventureiros, o Urubuí, oferece uma boa opção, atravessar as corredeiras em tirolesa, ou seja, um passeio aéreo sobre as corredeiras deslizando em cordas a uma altura razoável até o encontro suave com as frias águas. Dizem os praticantes que a adrenalina é espetacular.
NAS SOMBRAS DAS ÁRVORES
Como o Parque é público, os visitantes poderão levar as suas bebidas (isopor), marmitas, refrigerantes etc., desde que o lixo seja jogado nas lixeiras que são muitas espalhadas no local.
Tem a turma que leva tudo isso para a outra margem e se refugia nas sombras das árvores, mas nem pensar em fazer algum tipo de fogo qualquer, que a turma do meio-ambiente, em nome da proteção da natureza chega à cima.
Tem também a turma que gosta de levar cadeiras de balanço e redes e sob as arvores assistir de longe os movimentos. Para esse tipo de turismo, tem gente que possui quase cadeira cativa.