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quarta-feira, 14 de setembro de 2011


VIAJAR PELA BR-174 É PARTICIPAR
DE ARRISCADO RALY DE 20 HORAS

Amazonianarede/Osny Araújo
Manaus - Viajar de automóvel ou ônibus pelos 992 km da rodovia BR-174, que liga Manaus (Amazonas) e Boa Vista (Roraima), longe de ser um prazer é uma aventura e um martírio para condutores e passageiros de qualquer tipo de veículo.

A reportagem estava na rodoviária da cidade de Presidente Figueiredo,AM, quando dois vistosos ônibus de dois andares estacionaram. Um no senoa Vista, todos da mesma empresa, a Eucatur.

Como estáva passando o tempo a espera de um amigo, resolvi conversar um pouco com o motorista Neuzimar Pereira que contou alguns detalhes da viagem e das aventuras que vive no vai-e-vem dessa importante e maltratada rodovia de integração que corta um pouco da selva amazônicanos dois estados,  com suas belezas exóticas dispostas ao longo do percurso, torna-se na verdade um grande e demorado pesadelo, devido as péssimas condições de trafego na rodovia, tornando a viagem além de demorada, desconfortante e muito enfadonha, segundo depoimentos de alguns passageiros.

Segundo os motoristas, a passagem entre as duas capitais custa R$ 110 e o percurso de 992 km é coberto em longa 19 ou 20 horas, face as dificuldades de um perigoso trafego na rodovia, onde todos os cuidados são necessários para que a viagem começe e termine sem maiores problemas, além do cansaço.

Segundo depoimento dos motoristas, o percurso pode ser considerado bom de Manaus até Presidente Figueiredo e já a partir daí, começam alguns problemas não tão graves, como pequenos trecos em recuperação, obrigado a paradas inesperadas e traafegar em mão única e assim vai até a reserva indigena dos Wamiri-Atroari, ainda assim, aracaraí, em Roraima, a situação da rodovia é precária e a viagem torna-se muito demorada, cansativa e perigosa.

Garante o experiente e abnegado motorista da Eucatur, que com a estrada em perfeitas condições de trafego, a viagem que hoje é feita em torno de 19 e 20 horas, cairia para 9 ou 10 horas e isso significaria menos desgastge físico dos motoristas, dos passageiros, menos cumbustível, menos desgaste dos veículos e com isso, quem sabe a passagem tivesse um preço mais aquiscecível.

SÓ FACHADA

Ao longe os bonitos coletivos de dois andares chegam a impressionar pela beleza, mas na verdade, segundo os pssageiros é pura iousão de ótica. “ isso que o sr. Está vendo moço, é só por fora, dentro é uma droga – disse o passageiro José Felipe Santos,36, vendedor que mensalmentge faz essa aventura pela BR-174oa Vista para visitar uma filha em Manaus, com problemas de saúde, disse que só mesmo um grande compromisso faria ela enfrentar uma aventura como essa.

 Tudo é muito ruim no ônibus moço. Não estou falando da estrada que é uma lástima. Estou falando dos coletivos que não oferecem nenhum conforto aos passageiros. O ar não funciona que presta, é um calor infernal no interior do coletivo, serviço bordo apenas água, de vez em quando e os panheiros são casos de polícia e uma sujeira só e temos que enfrentar tudo isso e pagando caro” – diz em tom de revolta a professora.
Outros passageiros acostumados a essas aventuras, por força das circunstâncias fizeram questão de participar da conversa e afirmaram que a coisa mais comum do mundo são esses velhos coletivos, com cara de novos em função da pintura, ficarem no preço e isso transforma a viagem num verdadeiro martírio.

Alguns passageiros garantem, que se a estrada tivesse condições reais de trafecabilidae e os coletivos fossem realmente novos, viajar a turismo rumo a Manaus, Boa Vista ou ao Caribe pela BR-174, poderia ser uma ótima opção, mas do jeito que as coisas ewstão., só mesmo por necessidade e falta de condições financeiras para entrar num avião.

CONEXÃO COM A VENEZUELA

Partindo de Manaus, a BR-174,considerada uma rodovia longitudinal interliga os municípios brasileiros de : Manaus, Presidente Figueiredo (AM),Mucajaí, Rorainópolis, Caracaraí, Boa Vista, Iracema e Paracaima.

Na sua totaliade conecta o Amazonas com a Venezuela, sendo a única fronteira terrestres entre os dois países, além de servir integralmente o Estado de Roraima.

Em Boa Vista ela se intrliga com a BR-401 e vai até a fronteira com a Guiana e sua extnsão total é de 992 km que foi inteiramente asfaltada e sinalizada no primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Uma particuaridade dessa rodovia, é que ela corta a área indigena Waimiri-atroari, localizada na divia enre os estados do Amazonas e Roraima.

Devido a essa particularidade, a rodovia é fechada diariamente entre as 18 e 6 horas da manhã e mesmo durante o dia é recomendáavel não para dentro da reserva, considrndo que nesse horário o seu trçado é ocupado por animais selvagens e índios.

Porém, o facto de se poder manter a estrada aberta à noite tem sido alvo de discussão pelos sucessivos governos e, os mesmos afirmam que se trata de uma medida ecologista para preservar os indígenas; tanto animais como humanos.

IRREGULARIDADES

O Governo tenta recuperar a BR-174, mas várias irregularidades detectadas pela Controladoria Geral da União (CGU), como irregularidades em 17 licitações através de contratos com o Denit e Ministério dos Transportes, apontado um prejuízo superior a R$ 682 milhões, certamente irão retardar em muito a completa restauração dessa importante rodovia para a Amazônia, especialmente para os Estados do Amazonas e Roraima.

As falhas encontradas pela CGU são muitas, por isso as investigações continuam e não se sabe quando as obras terão continuidade, enquanto isso, as viagens de ônibus entre as duas capitais, continuarão a ser um verdadeiro raly pela floresta amazônica.
O convênio para a recuperação de três trechos da rodovia foi firmado por intermédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit-AM/RR), em 2005 e teve a Construtora Araújo como vencedora da concorrência.

Segundo a CGU, a escolha da construtora ocorreu sem caráter competitivo, conforme relatório, ao comparar as propostas de cada uma das interessadas na obra, verifica-se que, com exceção de apenas cinco itens, todos os preços apresentados pelas construtoras são idênticos.

O órgão aponta indícios de conluio – quando participantes combinam previamente os calores apresentados no certame. Os auditores ainda classificaram como “precários” os serviços de manutenção na rodovia.

A Assessoria de Comunicação do Denit informou que o acompanhamento do convênio dessas obras está sob a responsabilidade do Governo de Roraima, mas que vai solicitar informações sobre o caso.
Outra falha constada pela CGU em relação ao Amazonas é relacionada ao Sist4ema de Pesagem de Veículos.

O órgão fiscalizador determinou a revogação do Edital de compra de balanças que deveriam ser instaladas BA BR-174.
A CGU pede que se estabeleça nova metodologia de obtenção de preços para sanar as irregularidades localizadas na licitação.


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