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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fundo Amazônico ajuda a
 conservar a biodiversidade

Belem, PA - Destinar recursos e agregar valores à prática de preservação da biodiversidade amazônica. Esta é a ideia por trás do projeto Fundo Amazônico, de responsabilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e apresentado ao leitor na edição de hoje do fascículo Amazônia 2, encartado em O LIBERAL toda quarta-feira e patrocinado pela empresa Vale.
 O texto assinado por Inocêncio Gorayeb, Ph.D em Sistemática Zoológica e entomologista do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), é o destaque do 47º número da série e traz apontamentos indispensáveis para o entendimento do projeto.
Sob o título "Desenvolvimento sem desmatamento", o artigo de Goyareb discorre sobre as metodologias utilizadas pelo Fundo Amazônico para trabalhar em prol da preservação da floresta e na luta pelo fim do desmatamento desmedido que ocorre na região Norte do País. Para isso, o Plano se fundamenta em conceitos de sustentabilidade, a fim de garantir a conservação do complexo bioma que forma o espaço amazônico. Entre as atividades realizadas pelo Fundo destaca-se a criação de uma área de meio ambiente. Outra iniciativa importante do BNDES à frente do projeto é a criação de uma cartilha com garantias socioeconômicas como preceito básico para a disponibilidade ou não de financiamentos para atividades econômicas na Amazônia brasileira. A ideia esbarra em atitudes que a princípio podem parecer provocativas, como o não financiamento da agropecuária, mas na verdade possuem caráter protecionista, necessário para garantir a perpetuação da diversidade que se encontra na região.
De acordo com a ideia apresentada pelo Fundo Amazônico, esse embargo ao modelo agropecuarista vigente garantiria as cinco milhões de pessoas organizadas em comunidades amazônidas as condições ideais para que possam continuar a viver na região. Além disso, impedir a proliferação da devastação de áreas extensas para cultivo e formação de pastos daria aos pesquisadores mais chances de conhecer e estudar espécies da fauna e flora brasileira. O Plano Amazônico sustenta a bandeira do desmatamento zero, uma tentativa de mostrar a todos que a Amazônia devastada não possui valor.
Para o autor do texto, através do Plano Amazônico há a possibilidade de proteger toda espécie de vida instalada na Amazônia. As políticas de regularização fundiária e a democratização do conhecimento - que permite aos amazônidas a inclusão social e capacitação de mão de obra - garantem a qualidade de vida das pessoas e a preservação das riquezas naturais. Esses ideais só podem ser alcançados, de acordo com Goyareb, se os pesquisadores e cientistas brasileiros retiverem as informações sobre o espaço amazônico e as utilizarem em prol da região.
No texto "Cacique Coco", assinado por Antônio Maria de Souza Santos, professor mestre em Antropologia e pesquisador do MPEG, o leitor conhecerá um pouco sobre a socióloga Suzana Primo dos Santos, filha do Cacique Coco, que na década de 70 liderava uma tribo de Karipuna. Neste mesmo espaço é apresentado ao leitor um poema de José Maria Leal Paes, cujo lampejo poético se traduziu em um texto sobre a figura emblemática de Cacique Coco e seus feitos. Fonte: O Liberal

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PIM PODERÁ TER FABRICA DA ADIDAS

Manaus - O governador do Amazonas, Omar Aziz, anunciou ontem, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), que está trabalhando para viabilizar a instalação de uma fábrica da Adidas no Estado e vai a Brasília discutir a elaboração de um novo Processo Produtivo Básico (PPB) para o setor de calçados do Pólo Industrial de Manaus.
De acordo com o governador, o projeto da empresa internacional de calçados, que também trabalha contra o desmatamento da Amazônia, é importante para o fortalecimento da economia amazonense e prevê investimentos superiores a seis milhões de euros - algo em torno de R$ 17 milhões - e a geração de mais empregos no estado.
“Queremos a marca alemã em Manaus e vamos em busca disso, como estamos em busca de empresa de medicamentos. Serão mais empregos e mais renda para o povo do Amazonas”, afirmou.
Omar disse, ainda, que a aprovação, por parte do Codam, de uma pauta com 32 projetos industrias com investimentos estimados em R$ 353 milhões, revela a confiança do empresariado no Polo Industrial de Manaus e é importante para a economia do estado, porque vai possibilitar a abertura de 2.023 novas vagas no mercado de trabalho, ao longo de três anos.
Logística
O governador falou, ainda, sobre os problemas de logística no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e disse que o Governo Federal tem responsabilidade com a ampliação do aeroporto. “Já nos mostraram, inclusive, como ficará a reforma, mas até agora as obra não começaram e nós vamos cobrar”.
Omar observou ser inadmissível que a Infraero não esteja preparada para o crescimento econômico do Estado, que este ano deverá ser maior que o crescimento brasileiro, estimado em cerca de 6%.
Do total de projetos relacionados na pauta da 226ª reunião 10 são de implantação (novos empreendimentos), com recursos de R$ 152 milhões, 15 de diversificação (ampliação), investimentos de R$ 66 milhões, 7 de atualização e 1 sumário.
O Codam reuniu-se pela primeira vez este ano em fevereiro, quando aprovou uma pauta com 40 projetos industriais com investimentos estimados em R$ 695 milhões e 1.831 postos de trabalho ao longo de três anos.
Balanço
Apesar da crise econômica mundial do ano passado, o Amazonas manteve-se como um bom destino para os investidores em 2009. Em seis reuniões realizadas no ano passado, os conselheiros aprovaram um total de 226 projetos com recursos de R$ 3.643 bilhões e 9.391 empregos.
Do total de 226 projetos submetidos à análise técnica da Seplan ano passado, 87 foram de bens intermediários, com um total de R$ 865 milhões de investimentos, e 139 de bens finais, que representaram R$ 2.777 bilhões.
As indústrias de bens finais responderam por 6.700 vagas previstas nos projetos, enquanto que os fabricantes de bens intermediários foram responsáveis por 2.691 postos de trabalho.Fonte: Agecom

Morre o ex-superintendente da
Suframa Ruy Alberto Costa Lins

Manaus – Morreu nesta madrugada (30) aos 76 anos o ex-presidente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), economista Ruy Alberto Costa Lins.
Ocupante da cadeira de número 10 da Academia Amazonense de Letras (AAL),  e também membro da Academia Amazonense Maçônica de Letras, Ruy Lins havia passado recentemente por cirurgia de implantação de pontes de safena, e teve complicações pós-operatórias.
O corpo do economista está sendo velado na sede da instituição, na rua Ramos Ferreira, Centro de Manaus. O sepultamento será amanhã (1) no Cemitério São João Batista. 
Ruy Lins foi nomeado superintendente em 15 de março de 1979, aumentando a participação da Suframa nos outros Estados da Amazônia Ocidental.
Na sua gestão a Suframa construiu o Campus da Universidade do Acre, implantou os distritos industriais de Rio Branco/AC e Boa Vista/RR, construiu o mini-campus da Universidade Federal do Amazonas, criou a Fucapi (Fundação Centro de Análise de Produção Industrial) como laboratório de aplicação, estimulou a criação do Centro das Indústrias e da Associação dos Exportadores da ZFM.
Em sua gestão também foram criados, em 1982, os Prêmios Suframa de Jornalismo, História, Literatura e Artes Plásticas. Deixou o cargo em 21 de junho de 1983.
Ruy Lins era professor adjunto (aposentado), por concurso público, do Departamento de Economia e Análise e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Amazonas, onde foi diretor da antiga Faculdade de Ciências Econômicas, membro do seu Conselho Técnico Administrativo, Conselho Departamental e Congregação, e vice-diretor e diretor (em exercício) da Faculdade de Estudos Sociais, onde também foi chefe do Departamento de Economia e Análise e coordenador do Colegiados de Cursos. Foi membro do Conselho Universitário e do Conselho Diretor da Fundação Universidade do Amazonas.






Greve dos rodoviários fica pra amanhã

Manaus – Mesmo com liminar da Justiça proibindo paralisação nos transportes na manhã desta sexta-feira (30), os rodoviários não desistiram da greve e adiaram manifestação que aconteceria hoje, para às 5h de amanhã (1) nas garagens das empresas.
Expedida pela desembargadora do Tribunal Regional do trabalho. Francisca Rita Alencar Albuquerque, a liminar proíbe a greve dos rodoviários anunciada para as primeiras horas de hoje, considerando-a ilegal por não ter sido comunicada oficialmente com 72 horas de antecedência.
A liminar com pedido de suspensão da greve foi requerida pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram), que recebeu o ofício do Sindicato dos Rodoviários às 14h42 de terça-feira (27).
Com a medida, a categoria só pode paralisar o sistema a partir das 14h42, sob risco de pagamento de multa de R$ 50 mil por cada hora descumprida.
Na manhã de hoje, o movimento de ônibus no Centro de Manaus era considerado normal.
A desembargadora Francisca Albuquerque alerta empresários quanto ao cumprimento do Artigo 11 da Lei 7.783/89, ou seja, eles terão de disponibilizar um número mínimo de veículos nas ruas para que a população não seja completamente prejudicada.





A Floresta do Amazonas’ será a próxima
atração do Festival Amazonas de Ópera

A suíte sinfônica “A Floresta do Amazonas”, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), será a próxima montagem a estrear no 14º Festival Amazonas de Ópera (FAO). A avant-première será no dia 14 (sexta-feira) de maio, às 20h, no Teatro Amazonas (Largo de São Sebastião, Centro, Zona Sul). As demais récitas serão nos dias 16 (domingo), às 20h, e 22 (sábado), às 20h.
“Floresta do Amazonas” estreou em Nova York , em 19 de julho de 1959, sendo o último concerto apresentado por Villa-Lobos, que faleceu no dia 17 de novembro daquele ano, no Rio de Janeiro, vítima de câncer. A obra também foi a última gravação do compositor, que regeu a orquestra norte-americana Symphony of the Air, criada em 1937 pela rádio National Broadcasting Company (NBC), tendo como intérprete a cantora Bidu Sayão, a preferida de Villa-Lobos.
Em Manaus, a suíte será apresentada com a voz da soprano mineira Edna D’Oliveira, que já interpretou em várias ocasiões as canções de “A Floresta do Amazonas”. Em 2009, ela gravou um CD da suíte de Villa-Lobos, acompanhada pela Sinfônica do Estado de Minas Gerais. Edna nasceu em Belo Horizonte e graduou-se bacharel em Canto pela Universidade Estadual Paulista. A intérprete também estudou com Joy Mammon, na Royal Academy of London, e Alex Imgran e Lionel Friend, na English Nacional Opera, e já interpretou personagens nas óperas como “Rigoletto”, “L’Elisir d’Amore”, “ La Boheme ”, “Carmem”, “Don Pasquale” e “Le Nozze de Fígaro”, entre outras.
A obra também conta com o coro masculino do Coral do Amazonas, acompanhado pela orquestra Amazonas Filarmônica, regida por Miguel Campos Neto. O programa inclui, ainda, a participação dos 16 bailarinos do Corpo de Dança do Amazonas (CDA), que executarão coreografia de Bruno Cezario, da Renato Vieira Cia. de Dança, do Rio de Janeiro.
Os ingressos da estreia custam, no setor Laranja, R$ 80 (plateia, frisa e 1º pavimento) e R$ 70 (2º pavimento); no setor Amarelo, R$ 60 (plateia), R$ 50 (frisas), R$ 55 (1º pavimento) e R$ 45 (2º e 3º pavimentos); e no setor Roxo, R$ 20 (1º pavimento), R$ 10 (2º e 3º pavimentos) e R$ 5 (camarotes extras do 1º e 2º pavimentos).
Para as demais récitas, os ingressos custam, no setor Laranja, R$ 70 (plateia, frisas e 1º pavimento) e R$ 60 (2º pavimento); no setor Amarelo, R$ 55 (plateia), R$ 45 (frisas e 1º pavimento), R$ 40 (2º pavimento) e R$ 35 (3º pavimento); no setor Roxo, R$ 10 (1º pavimento) e R$ 5 (2º e 3º pavimentos e camarotes extras do 1º e 2º pavimentos). Os bilhetes podem ser adquiridos no Teatro Amazonas, a partir de 9h, e na loja BestSeat, no Millennium Shopping, a partir de 10h. Outras informações pelos telefones (92) 3232-1768 e 8243-2881.





A nova Praça da Saudade reabre hoje


Com 154 anos de história, Praça da Saudade será reinaugurada hoje à noiteSegundo a Prefeitura de Manaus, o projeto de restauração buscou ser fiel ao original, incluindo pistas externas e internas, a iluminação com postes no estilo republicano, e pergolado em madeira de lei. O espaço ganhou também novos bancos em estilo francês, lixeiras tipo joy (ferro fundido), bancas de revistas, cabines telefônicas e espaços gastronômicos.
O símbolo do espaço, o monumento a Tenreiro Aranha, foi totalmente restaurado, inclusive com o granito da base da estátua semelhante ao utilizado na época em que a praça foi construída.
Um dos diferenciais do espaço agora é que ele passa a contar com sistema de acesso à Internet wireless permanente.
A restauração da praça faz parte de um convênio firmado entre a Prefeitura de Manaus e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O paisagismo da praça também foi trabalhado com o plantio de mudas de mini-ixórias, alamandas, durantas, palmeiras, açaizeiros, bougainvilles, oitizeiros e pau-pretinho.
A jardinagem remonta aos jardins europeus que enfeitavam Manaus no período áureo da borracha, através de espécies compatíveis com o clima amazônico.



IgrejaUniversal enviou R$ 400
  milhões ilegalmente para o exterior



S.Paulo - O jornal "O Estado de São Paulo" publicou uma reportagem, ontem, que mostra que a Igreja Universal do Reino de Deus remeteu cerca de R$ 400 milhões entre os anos de 1995 e 2001, de forma supostamente ilegal, por meio de doleiros. De acordo com o jornal, a informação foi dada pela sócia da casa de câmbio Diskline, Cristina Marini, empresa por meio da qual o dinheiro teria sido remetido.
Cristina prestou depoimento, na terça-feira, a promotores do Ministério Público de São Paulo. O depoimento já foi feito à Promotoria da cidade de Nova York. A defesa da igreja negou as acusações. Desde agosto do ano passado, o processo tramita na Justiça de São Paulo contra dez líderes da igreja, que são acusados pelo MP de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O depoimento de Cristina faz parte desse processo.
De acordo com o "Estadão", a empresária e seu sócio Marcelo Birmarcker colaboraram com as investigações sobre a Universal no Brasil e nos Estados Unidos em troca de benefícios em caso de condenação. Cristina confirmou que começou a enviar dinheiro da igreja para o exterior em 1991 e as operações teriam se intensificado entre 1995 e 2001. Era utilizado o sistema "dólar-cabo", no qual o dono do dinheiro entrega ao doleiro o valor em espécie em reais e o mesmo deposita em dólares em uma conta do cliente no exterior.
O advogado da Universal, Antônio Pitombo, disse ao "Estadão" que esperava "um fato novo" no processo. "Todas as vezes que são impetradas medidas judiciais contra a ilegalidade na investigação são criados fatos e manchetes para perturbar a neutralidade do julgamento".(Emtempo)



OS CAMPEÕES DO PRÊMIO
FAPEAM DE JORNALISMO

Manaus - A cerimônia de premiação do Prêmio Fapeam de Jornalismo Científico ocorreu ontem noite no auditório Eulálio Chaves, localizado no minicampus na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Como vencedor do prêmio Estudante categora internet, o troféu foi para o jornalista Mário Bentes do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que também venceu na modalide impresso. Já na categoria Internet, categoria profissional o prêmio ficou com Allan Soljenisin, do Portal da Ciência, das Faculdades Boas Novas.
O prêmio estudante, categoria Rádio foi para o jornalista da rádio Amazonas FM, Daniel Jordano, que também ganhou o Prêmio Menção Honrosa. Odinéia Araújo, também da Rádio Amazonas FM, conquistou o prêmio Rádio, categoria profissional.
Adriane Diniz venceu a categoria Estudante modalidade Televisão. Ela é acadêmica do Curso de Jornalismo do Centro Universitário do Norte (Uninorte).
A jornalista Daniela Assayag, da TV Amazonas venceu o prêmio categoria televisão - modalidade 4, com a matéria "Sabores da Amazônia"veiculada no programa Globo Repórter da Rede Globo de Televisão.
O último prêmio da noite,"categoria profissional modalidade impresso" foi conquistado pelas jornalistas Cristiane Mota de Carvalho e Lisangela Alves da Costa do jornal Diário do Amazonas.
Foram premiados os melhores trabalhos na modalidade de TV, impresso, rádio e internet nas categorias profissional e estudante. Os profissionais vencedores receberão R$ 3 mil e os estudantes R$ 1,2 mil, além de troféus e diploma.
O Prêmio FAPEAM de Jornalismo Científico recebeu inscrições de 76 matérias, feitas por estudantes e profissionais de Comunicação, que foram veiculadas ou publicadas até o dia 31 de dezembro de 2009. Do total de trabalhos inscritos, três foram de televisão, cinco de rádio, 33 da área de impresso e 35 de internet.
O objetivo do Prêmio FAPEAM de Jornalismo Científico 2010 é incentivar a comunicação científica no Estado do Amazonas e premiar trabalhos de relevância reconhecida, que tenham contribuído também para a popularização da ciência.
Parcerias
O evento foi realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas (SEC), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Fundação Djalma Batista, Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação (Fucapi), Jornal Diário do Amazonas e Portal Amazônia.





quinta-feira, 29 de abril de 2010

Analfabeto passa em concurso
 público mas perde o emprego

Pernambuco - Analfato, sabendo ccim dificuldades escrever como se estivesse desenhando o seu nome, um cidadão de uma cidadezinha do interior de Pernambuco, cansado de trabalhar na roça, resolveu se inscrever para um concurso público da Prefeitura.
No dia da prova, ele compareceu para enfrengtar o concurso com coragem, determinação e sem nervosismo, pois sabia que não teria a mínima chance de aprovação.
Quando a porova começou, ele não contou dúvida e começou a "chutar" nas respostas e com chutes certeiros, acerto aproximadamente 70% das perguntas e com isso, loogrou aprovação e ainda uma excelente classificação para o sonhando emprego municipal, mas o sonho do agricuoltor, parou por aí, apesar de aprovado e classificado no concurso público, com bastantge concorrência para um salário de R$ 500,00.
O Ministério Público de Pernambuco recomendou a  sua exclusão  por nãop preencher os requesitos do Edital, exatamente o da qualificação. O candidato  que não teve o seu nome revelado, perdeu o emprego pelo fato de não saber ler,  apenas assina seu nome, ainda assim,  aprovado para o cargo de agente patrimonial, que exige nível fundamental. Ele conseguiu ficar na 44ª posição, de 70 vagas, ao chutar as respostas da prova de múltipla escolha.







RODOVIÁRIOS ANUNCIAM 
 QUE VÃO PARA AMANHÃ

Manaus - O Sindicato dos Rodoviários de Manaus, insatisfeitos com o descaso dos empresários e da própria Prefeitura com a categoria, que segundo eles, não estariam cumprindo acordos estabelecidos, estão anunciando para amanhã a paralização de pelo menos 60% da frota de aproximadamente 12oo^^onibus que trafegam diariamente na capital.
Com a paralização dos coletivos, mais uma vez quem vai pagar o prejuízo será a população, que certamente terá inúmeros problemas para se deslocar para o trabalho, escolas etc.
Devido a anunciada greve dos rodoviários, hoje, na Câmara Municipal de Manaus, o vereador Elias Emanuel (PSB) questionou a falta de debate da prefeitura com relação à ameaça de paralisação de 40% da frota do transporte coletivo anunciada para a próxima sexta-feira, 30.
Elias explicou que a paralisação é uma forma que os rodoviários encontraram para reivindicar o reajuste salarial da categoria, mas teme que a greve aumente os problemas do setor. “Pergunto o que fazer? Se no dia da paralisação do transporte convencional o transporte alternativo e executivo embarcar na mesma onda? Só vai sobrar taxista e moto-taxista em Manaus para atender a população”, salientou Elias, que considera o transporte coletivo em estado de colapso e lamenta que com a greve a situação possa ficar ainda pior.
O parlamentar também criticou o posicionamento do prefeito Amazonino Mendes, que logo depois de firmar um pacto de ação conjunta com o governo do Estado considerou que a Arena da Amazônia não pode ser construída e que o monotrilho é um equívoco. “Nivelar o Estado por baixo é declinar cada vez mais o nosso potencial”, finalizou.



MPF contra o "Shopping
dos Camelôs"no Porto


Manaus - O Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM), recomendou ao Instituto Municipal de Planejamento Urbano e ao Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan), que suspenda qualquer procedimento para instalação do "Shopping dos Camelôs" no Porto Privatizado de Manaus.
O MPF pede ainda que a prefeitura informe, no prazo de cinco dias, estudos, projetos e outros documentos técnicos sobre o assunto. O porto de Manaus foi tombado pelo Iphan, em 1987, e faz parte do sítio histórico de Manaus.(TV Amaazonas) 

Polícia encontra balsa roubada com 160 mil
litros de óleo diesel mas, "piratas" fogem


Manaus  – A equipe de policiais da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) recuperou uma balsa com 160 mil litros de óleo diesel roubado no dia 16, próximo ao município de Itacoatiara, a 170 quilômetros de Manaus. A carga da embarcação foi avaliada em R$ 300 mil.
De acordo com o delegado da DERFD, Orlando Amaral, a balsa foi encontrada na Comunidade Ilha da Benta, localizada em um dos afluentes do rio Madeira. Para localizar a embarcação a polícia utilizou um hidroavião, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), e aparelhos de GPS. A investigação dos policiais teve o apoio dos servidores do Departamento de Inteligência da SSP.
“Esse crime começou no dia 13, quando os ladrões roubaram a Balsa Golfinho 1º, do Porto do Bombeamento, localizado no Santo Antônio. Eles levaram essa balsa até a que estava transportando o óleo, da empresa W.F. Transportes, próximo à Itacoatiara. Os piratas renderam a tripulação e os deixaram amarrados no porão da balsa. Além disso, eles atiraram quatro vezes em um dos vigias da balsa, que quase morreu”, afirmou Orlando Amaral.
Segundo o delegado, os dez homens conhecidos como ‘Piratas do Amazonas’ ou ‘Barriga d’água’, fizeram a transferência do óleo para a Balsa Golfinho 1º e essa ação aconteceu de meia-noite às 7h. “Em seguida, eles levaram a balsa com óleo para um dos afluentes do rio Madeira. A balsa estava bem escondida dentro da mata. Conseguimos recuperar aproximadamente 120 mil litros de óleo”, explicou o delegado.
Raimundo Oliveira Silva, o "Jesus", e Raimundo Nonato Duarte, o "Nonato". Foto: Polícia Civil
A polícia identificou dois dos assaltantes. Raimundo Oliveira Silva, o Jesus, e Raimundo Nonato Duarte, ainda estão foragidos. Orlando Amaral afirmou que os dois foram presos em 2006 pelo mesmo crime. “Vamos continuar buscando informações sobre esse caso e os assaltantes. Queremos prender todos para acabar com essa história de piratas aqui no Amazonas”, disse.
O proprietário da empresa W.F Transportes, Wilmar Freire, afirmou que o óleo é da Petrobras e seria transferido para o Estado do Pará. “A partir de agora, vamos fazer algumas mudanças para transportar esse tipo de material, que é uma carga valiosa. Acho que vamos fazer mudanças na rota e contratar seguranças para acompanhar a carga. Além do óleo, os ladrões também roubaram uma voadeira, rádio de comunicação e outros materiais”, comentou. Fonte: SSP-AM.





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Vereadores rejeitam projeto que cria
 44 vagas comissionadas na CMM

Manaus – A polêmica tomou conta, ontem (28) da Câmara Municipal de Manaus (CMM), quando vereadores rejeitaram projeto de lei assinado por cinco membros da Mesa Diretora que institui a Fundação Cultural Escola, Rádio e TV Câmara (Funcert), criando 44 cargos comissionados - que seriam indicados pelo presidente da Casa, Luiz Alberto Carijó.
Após discussão entre os parlamentares, Carijó anunciou a retirada do projeto de pauta, prometendo nova discussão e realização de concurso público.
Na última terça-feira (27), a proposta que cria os 44 cargos, sendo 29 de direção e 15 técnicos, com salários que variam de R$ 1.100 a R$ 9.900, incluindo vencimentos e gratificações, estava pronta para ser aprovada.
No total, os cargos vão custar R$ 126 mil reais. O projeto já tinha recebido parecer favorável de três comissões, mas foi retirado de pauta após pedido de vistas da vereadora Glória Carrate.
Os parlamentares criticam o excesso no número de cargos e no aumento na despesa, além dos altos salários.Divulgação CMM.







Cocaína é encontrada em latas de
 cerveja lacradas no Amazonas


Benjamim Constant, AM - - Policiais Militares e Força Nacional de Segurança Pública em ação conjunta com a Polícia Federal apreenderam ontem (29), mais de 6 quilos de cocaína. A abordagem aos traficantes deu-se por meio da Operação Três Fronteiras, que acontece nas fronteiras de Brasil, Peru e Colômbia.
Durante a ação policia realizada por meio de vistorias em passageiros no check-in no porto de Benjamin Constant, na tarde dessa quarta-feira, a droga foi encontrada na bagagem de um dos passageiros, Aldemir da Silva Santos de 19 anos.
Segundo os policiais, a cocaína estava dentro de 16 latas lacradas de cerveja colombianas e peruanas. De acordo com o homem que portava a droga, ele teria recebido as latas no porto de Letícia na Colômbia. Ele infomou ainda que receberia R$ 3 mil reais para levá-las até Manaus.
O acusado foi encaminhado para o Departamento da Polícia Federal no município.(P.Amazonia)





Revista 'Time' escolhe Lula como um
dos líderes mais influentes do mundo

N.York -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos líderes mais influentes do mundo, segundo lista divulgada pela revista americana 'Time' nesta quinta-feira (29). Em um primeiro momento, a imprensa chegou a divulgar que ele seria o líder mais influente, pelo fato de Lula ser o "número um" da lista publicada no site da revista - uma lista numerada de 1 a 25 e que não está em ordem alfabética.
A revista posteriormente explicou que não há um ranking entre os líderes citados. Segundo o setor de Relações Públicas da revista, a decisão de colocar Lula com o “número um” se deu meramente por “razões editoriais”. “Os editores da revista consideraram que seria mais interessante colocar o texto de Michael Moore sobre Lula como o primeiro, o que não significa que exista um ranqueamento”, explicou a assessoria.
No release divulgado pela revista, por exemplo, a assessoria divulga a relação completa de líderes influentes e nesta lista o presidente Lula aparece numa posição diversa: a de número 13. Veja o release divulgado por Amy Rosen.
No texto sobre Lula, o documentarista Michael Moore apresenta uma breve biografia do presidente. "O que Lula quer para o Brasil é o que nós [dos Estados Unidos] costumávamos chamar de sonho americano", avalia.
A revista faz uma tradicional indicação anual das 100 pessoas mais influentes do mundo nas categorias "líderes", "heróis", "artistas" e "pensadores". O presidente americano Barack Obama também aparece na lista de líderes mais influentes da revista.
Bill Clinton aparece na lista dos heróis e teve sua apresentação redigida por Bono, e Lady Gaga na lista de artistas mais influentes, apresentada por um artigo de Cyndi Lauper. Na categoria pensadores, está o ex-governador do Paraná Jaime Lerner.
Outras homenagens
Lula já havia recebido outras homenagens de jornais e revistas importantes no cenário internacional. Em 2009, foi escolhido pelo jornal britânico "Financial Times" como uma das 50 personalidades que moldaram a última década.
Também foi eleito o "homem do ano 2009" pelo jornal francês 'Le Monde', na primeira vez que o veículo decide conferir a honraria a uma personalidade. No mesmo ano, o jornal espanhol 'El País' escolheu Lula o personagem do ano. Na ocasião, Zapatero redigiu o artigo de apresentação do brasileiro e disse que Lula 'surpreende' o mundo.



Parlamentares discutem retenção de
insumos do PIM em aeroporto de Manaus

Brasilia  - Uma reunião da bancada de parlamentares do Amazonas discutiu ontem a liberação de cargas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. O problema tratado no encontro foi a retenção de mercadorias, que prejudica o Polo Industrial de Manaus.
Quase todos os insumos da Zona Franca de Manaus precisam passar pelo terminal de cargas do Aeroporto Eduardo Gomes. O problema é que boa parte dos produtos ficam retidos, quando deveriam estar no Distrito Industrial. A situação, se não resolvida, pode prejudicar a produção e o desenvolvimento do Polo Industrial.
Após o encontro foi marcada uma reunião com a direção da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) para buscar a solução para a problemática. A empresa culpa a greve dos portuários na Ásia e Europa pelo crescimento de 212% no volume de mercadorias que chegaram a Manaus.
O problema se agrava com o crescimento do PIM já nos primeiros meses de 2010. Em janeiro o faturamento do Polo bateu recordes, superando os R$ 2,3 bilhões. O valor é o maior desde 1988, quando a Suframa começou a elaborar os indicativos da Zona Franca.





quarta-feira, 28 de abril de 2010

História
Restauração do prédio destruído por
 incêndio custará mais de R$ 450 mil

Manaus – A obra de restauração do prédio histórico destruído por um incêndio no dia 19 de abril custará R$ 462.302,35. O edifício está localizado na Av. Sete de Setembro com a Rua Marechal Deodoro, no centro de Manaus.
Na primeira avaliação após o incêndio, um laudo apresentado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), no dia 21, pedia a demolição controlada do prédio. No dia 22, a Secretaria de Cultura divulgou, em nota, que o edifício não seria demolido, mas restaurado.
O projeto de restauração é do engenheiro civil e mestre em Engenharia de Estruturas pela Universidade de São Paulo (USP), Francisco Anastácio Cantisani de Carvalho. A obra de sustentação do prédio será executada pela empresa Carboquímica.
O incêndio começou na loja Esplanada, na Avenida Sete de Setembro, por volta de 15h45 do dia 19. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo se propagou com rapidez e chegou a duas lojas da Avenida Sete de Setembro e três na Guilherme Moreira.Fachada do prédio histórico apresenta rachaduras - Fonte Divulgação/Secretaria de Cultura
Aziz confirma candidatura e
diz que respeitará alianças


Manaus - O Governador Omar Aziz (PMN) anunciou que será candidato ao Governo do Estado nas eleições de outubro deste ano. O anúncio foi feito ontem (26), durante inauguração do Projeto “Jovem Cidadão” em uma escola na Zona Leste de Manaus.
Omar tomou a decisão após as últimas movimentações envolvendo principalmente o Partido dos Trabalhadores (PT) que, anunciou apoio à candidatura de Alfredo Nascimento, após decisão da Direção Nacional.
"Agora que eu não abro mão mesmo. Sou candidato ao governo do Estado. É uma pena que dessa vez o PT não tenha discutido nenhum programa de governo. Simplesmente a sigla PT saiu e nós respeitamos", disse o Omar.
Quanto aos cargos do PT existentes no Governo, Omar Aziz disse que não irá pedir nenhum cargo e que só fica no Governo quem quiser.
“Como governador tenho a prerrogativa de nomear e desnomear qualquer cargo comissionado, que não é de partido político. São pessoas que estão no governo. Todos os companheiros filiados ao PT que estão no governo não são indicação do PT, foram pessoas que nós escolhemos de acordo com a capacidade técnica de gerenciar as pastas. Eu não olho para as pessoas e coloco rótulos nelas. Não tenho como chegar e dizer ali está escrito PT. Isso é muito pequeno diante do que eu construí na minha vida. É pequeno demais prejudicar um cidadão que está trabalhando para o governo com questões políticas. Isso se fazia na Ditadura Militar. Sou Democrata, eu não faço isso. É lógico que aqueles que desejam entregar o cargo, entreguem. Isso é um decisão pessoal, mas não minha. Eu não pediria nunca ”, explicou.
O Governador deixou claro que vai respeitar todas as alianças que estão sendo formadas para as eleições deste ano. “Não adianta fazer grandes alianças se não se tem um programa e um projeto para apresentar para a população. O projeto do presidente Lula com a Dilma é dar continuidade ao governo dele. O nosso projeto é dar continuidade aos projetos do Eduardo Braga e eu estou dando. Na prática eu já estou fazendo isso. A Dilma é uma esperança para dar continuidade porque ela ainda não foi eleita.”, disse.







Omar e Amazonino reeditam ação conjunta


Manaus - O governador do Amazonas, Omar Aziz e o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes anunciaram que vão atuar em parceria para melhorar a infraestrutura da cidade de Manaus. A reunião à portas fechadas durou mais de duas horas . O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira, 27.
Ambos discutiram um pacote de obras para a cidade, que deve iniciar com o recapeamento em toda a zona Norte. “Tivemos uma discussão importante para o destino da nossa cidade”, disse o governador.
Copa do Mundo
Durante a coletiva Amazonino Mendes se posicionou sobre as obras para a copa. Ele Acredita que o projeto do monotrilho deve permanecer um sonho. Já Omar Aziz disse que Monotrilho deve sim sair do papel e que sem ele a copa de 2014 em Manaus pode ficar comprometida.
O governador disse ainda que as obras da Arena devem começar com mais rapidez antes do fim do prazo estipulado pela Fifa como margem de segurança, até o dia 3 de maio.
Eleições
Sobre alianças e apoios políticos as respostas ainda são indefinidas.Segundo o governador o assunto só deve ser oficializado mesmo em junho.
Prioridades
Segundo Omar Aziz, a reunião foi preliminar e definiu algumas prioridades, como a recuperação de ruas, sistemas de água, incluindo a implantação da tarifa social, sistema de iluminação pública, transporte coletivo e as obras da Copa de 2014, mais especificamente a reforma e ampliação do aeroporto Eduardo Gomes.“Além da questão da Copa, o aeroporto atual não comporta mais o volume de produtos para exportação. Com a perspectiva de perenização da Zona Franca de Manaus,o volume de investimentos será muito maior, sem contar que a perspectiva de crescimento da economia local é maior que a nacional”, disse Omar, ao justificar a preocupação com a ampliação do aeroporto, cuja estrutura é a mesma desde que foi criado.
R$ 100 milhões de investimentos
Detalhes como o valor do investimento ainda serão definidos, embora o prefeito tenha anunciado que a Prefeitura tem R$ 50 milhões e o governador declarado que deverá fazer investimentos na mesma proporção.
Aeroporto e Ação Conjunta
A questão do aeroporto, cuja ampliação é de competência da Infraero, será tratada pelo prefeito em reunião que fará nos próximos dias a Brasília.
Segundo Amazonino, nos próximos dias , técnicos do Governo e da Prefeitura irão reunir-se para definir a metodologia de trabalho a ser utilizada na ação em conjunto. “Estamos cumprindo os nossos deveres. Estou feliz, tranquilo e leve. Desde que assumi, acho que hoje é o dia mais importante, pois sei dos problemas que enfrentamos nessa cidade”, disse o prefeito, ao comentar a parceria que se inicia. (Rede Amazonica)











Amazonino: "Monotrilho deve
ficar apenas no sonho"


Manaus - O Prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, disse ontem (27) acreditar que o projeto do monotrilho deve permanecer um sonho. Já Omar Aziz disse que monotrilho deve sim sair do papel e que sem ele a Copa de 2014 em Manaus pode ficar comprometida.
O governador disse ainda que as obras da Arena devem começar com mais rapidez antes do fim do prazo estipulado pela Fifa como margem de segurança, até o dia 3 de maio.
Omar e Amazonino estiveram reunidos ontem (27) na sede do governo para tratar de ações conjuntas. Eles anunciaram que vão atuar em parceria para melhorar a infraestrutura da cidade de Manaus. A reunião à portas fechadas durou mais de duas horas.
Ambos discutiram um pacote de obras para a cidade com orçamento de R$ 100 milhões, que deve iniciar com o recapeamento em toda a zona Norte. “Tivemos uma discussão importante para o destino da nossa cidade”, disse o governador. (AL)



INCRA NORMATIZA ATIVIDADE DE
PSICULTURA NOS ASSENTAMENTOS

Manaus - Preocupada com o desenvolvimento da atividade de piscicultura nos projetos de reforma agrária e nas áreas fundiárias do Amazonas, a superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), por iniciativa da Divisão de Obtenção e Implantação de Projetos, chefiada pelo engenheira-agronoma Kátia Helena Schweickardt, reuniu-se com representantes do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (IDAM), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Secretaria de Pesca e Aqüicultura (SEPA) e Secretaria de Geodiversidade, para discutir com profundidade as normas para desenvolver a piscicultura com segurança e respeito às normas ambientais nos assentamentos de reforma agrária.
A reunião foi presidida pelo superintendente-adjunto da autarquia Jorge Cláudio Serra Gonçalves.
O objetivo do encontro, segundo Ronaldo Santos, chefe do serviço de meio-ambietne do INCRA-AM, que coordenou o ato, foi adequar à normalização para essa atividade, envolvendo a apresentação de propostas de procedimentos com a anuência do INCRA para o desenvolvimento de piscicultura nessas áreas, a fim de que as leis ambientais possam ser cumpridas, responsabilizando os interessados pela a viabilização de projetos de piscicultura, a apresentação de projetos técnicos, assinado por profissional habilitado e no caso de assentamento, terá que ter obrigatoriamente a concordância da comunidade.
A proposta discutida e aprovada na reunião será encaminhada ao Conselho de Decisão Regional do INCRA para homologação e dessa forma possa ser implementado.Fonte:Asscom INCRA-AM

terça-feira, 27 de abril de 2010

PSB retira candidatura de Ciro  mas
 não formaliza apoio a Dilma


Brasilia - A Executiva do PSB formalizou nesta terça-feira decisão de que o partido não terá candidatura própria à Presidência da República nas eleições de outubro, conforme já havia sido divulgado por integrantes da legenda.
Com o deputado Ciro Gomes fora da disputa, o PSB deve apoiar a candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT), mas a adesão à petista foi deixada para nova reunião, em 17 de maio.
"Apoiar Dilma é o caminho natural do PSB", disse a jornalistas o presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), após reunião da Executiva do partido que debateu a posição da legenda nas eleições.
Sobre a postura de Ciro a partir de agora, Campos disse que o deputado vai seguir a decisão do partido sobre Dilma.
O anúncio do PSB atende também a um desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer uma campanha polarizada entre Dilma e seu principal opositor, o ex-governador José Serra (PSDB). Quanto ao PSB, fará exigências de apoio ao PT nos Estados.
Na quinta-feira passada, em reunião com o presidente e o vice da legenda, Ciro foi comunicado das dificuldades de sua candidatura frente à prioridade da legenda de eleger cerca de dez governadores, senadores e dobrar a bancada de deputados federais.
O encontro respondeu a uma cobrança de Ciro feita em duro artigo publicado em seu site pessoal em que questionava "o que quer de mim o meu partido?"
Na sequência da notícia de que não teria o apoio de seu partido para concorrer, Ciro retomou a tática da metralhadora giratória. Foi rude com o presidente Lula, seu tradicional aliado e de quem foi ministro, ao afirmar que ele "está navegando na maionese" por se sentir todo-poderoso na eleição de Dilma.
Ciro também elogiou José Serra, seu desafeto, ao dizer que "é mais preparado, mais legítimo, mais capaz", ao mesmo tempo em que afirmou que Dilma não tem experiência eleitoral.
A última vez que o PSB teve candidato à Presidência foi em 2002, com Anthony Garotinho.
(Reportagem de Natuza Nery - Reuters)

Graça Figueiredo aclamada presidente do TRE


Manaus - A desembargadora Maria das Graças Figueiredo foi aclamada ontem, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas.

O desembargador, corregedor eleitoral Flávio Pascarelli, que também tinha direito a ser votado para o cargo, propôs a aclamação,justificando que a desembargadora é mais antiga que ele no Tribunal.

Graça Figueiredo que assumirá o cargo em substituição ao desembargador Ary Moutinho, que após ser afastado do cargo por uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), renunciou o cargo no dia 7 deste mês.

A posse da desembargadora Graça Figueiredo na presidência do TER-AM, está marcada para o próximo dia 3 de maio e ela ficará no cargo até 2012.
Mudança de comportamento

SERRA AFIRMA QUE SEU COMPROMISSO
É TORNAR PERENE A ZONA FRANCA

Manaus - Natural de São Paulo, economista e político filiado ao PSDB, José Serra foi prefeito da capital paulista, deputado federal, senador, ministro da saúde e ministro do planejamento e orçamento. Em 2006, foi eleito governador de São Paulo. Atualmente é candidato à Presidência da República nas eleições de 2010.
Em 26 de abril de 2010, José Serra concedeu ao Amazon Sat, por meio do programa "Momento Amazônia", a seguinte entrevista:
Amazon Sat: Sua trajetória de vida, no início, foi bem modesta. Seu pai foi vendedor de frutas e o senhor morou por muito tempo em uma vila de operários. Nesses 50 anos dedicados à política, o senhor não quis ressaltar essa imagem. Por quê?
José Serra: Eu era muito novinho, quase um adolescente. Nunca falei por discrição natural, sou uma pessoa muito discreta, mas com o tempo fui me dando conta que as pessoas se interessam sobre a minha vida. Não foi uma vida importante, mas de todo modo hoje as pessoas querem me conhecer melhor. Meu pai era imigrante italiano e comerciante bem modesto. Nós morávamos em uma vila de operários na Moca, um bairro onde nasceu a indústria em São Paulo, em uma casinha de quarto e sala. Até uns seis ou sete anos eu dormia com meus pais, depois fui promovido e podia dormir na sala. Mais tarde nós mudamos para uma outra casa, mais ou menos do mesmo tamanho, em um bairro na Vila Bertioga, na periferia de São Paulo. Era um lugar onde não tinha luz na rua, não tinha esgoto, não tinha calçamento, mas foi uma infância boa. Eu estudei sempre em escola pública. Aliás, eu consegui estudar por dois motivos: primeiro porque eu era filho único, então meu pai não tinha que manter muita gente; segundo porque tinha escola pública boa.Com isso , cheguei até à universidade. Eu ajudava meu pai no mercado quando era adolescente, depois fiquei bom de matemática e comecei a dar aula particular para a garotada.Com isso me mantive, pude fazer cursinho, entrei na faculdade de engenharia, me infiltrei em política estudantil e virei presidente da União Estadual de Estudantes. Antes fui do grupo de teatro, fiz teatro, fui diretor do grupo de teatro, diziam até que eu tinha futuro nisso.Entre político e artista há também um ponto de encontro. Foi a política estudantil,depois fui eleito presidente da UNE, União Nacional dos Estudantes,que na época era uma entidade forte.
Amazon Sat: O senhor foi líder estudantil e quando foi instaurado o regime militar acabou sendo exilado.De que forma, o que aconteceu no passado interfere na sua forma de fazer política hoje ?
José Serra: Há até uma curiosidade. Pouco antes do golpe, eu estava em Manaus, no Seminário de Defesa da Amazônia, uma idéia minha. Estudantes de todo o Brasil discutiam a Amazônia. Isso em 1964. Aí eu tive notícias que o golpe era iminente. Foi uma pena porque eu não conheci bem Manaus. Existia ainda o antigo mercado. Na época não havia Suframa, era outra coisa. A cidade era bem menor, muito agradável, havia chuva todos os dias e um calourão. Com a notícia do golpe iminente peguei um avião, voltei e parei em Minas Gerais. Reuni o pessoal da organização estudantil que eu pertencia, a "Ação Popular", vim para São Paulo, me despedi da namorada e dos meus pais. “Mas como ?” Quem estava distante não percebia. Daí eu disse que viria um golpe e ninguém iria conseguir enfrentar. Fui para o Rio e veio o golpe. Eu morava no Rio e ficava muito difícil saber onde ficar ou onde não ficar . Depois de algum tempo, eu era muito procurado . Acabei indo para o exterior via Bolívia. Depois fui para a França, com uma bolsa dos padres dominicanos e comecei a estudar Economia. Até então eu era estudante de Engenharia. Mais voltei pra o Brasil, clandestino, pela luta política. Todo o meu pessoal, todo mundo que era próximo foi preso. Todo mundo foi preso numa reunião em que eu não estava. Tive que sair de novo, e fui para o Chile, onde eu me radiquei. Fiquei lá, passei a estudar economia e virei professor. Quando houve o golpe no Chile fui preso também, apesar de ter imunidade. Nessa altura eu já era funcionário internacional. Fui até o estádio internacional e consegui sair de lá. Fui o único caso entre todo mundo. Depois fiquei seis meses em uma embaixada da Itália, porque sou de família italiana. A partir da Embaixada da Itália, fui pra Itália, para os Estados Unidos, onde fui fazer o doutorado em Economia. Trabalhei também em Princeton por dois anos. Voltei para o Brasil quando expirou, quando venceu uma condenação que eu havia recebido, inteiramente furada, e também por crime de opinião. Quer saber a diferença entre a democracia e a não democracia? Na não democracia o sujeito é preso por crime de opinião. Na democracia não, a opinião é livre, a crítica é livre.
Amazon Sat: De que forma seu passado como líder estudantil, sendo exilado também no regime militar, influencia na sua forma de fazer política hoje?
José Serra: De duas formas. Primeiro porque eu olho o Brasil como um todo; eu conheci todo o Brasil. Com 21 anos estava organizando o Seminário, que inclusive tinha gente de fora, de Defesa da Amazônia. Ou seja, eu já tinha todo o Brasil presente.Tenho uma familiaridade com todo o País. Segundo, no exílio, eu olhei o Brasil , que eu me preparei. Eu estudei muito. Agradeço aos céus. Não que tenha sido bom, mas eu fiz da pedra uma limonada, porque consegui estudar, me preparar e compreender muito bem o nosso País. De forma que, quando voltei, estava muito mais preparado do que estaria estado, caso eu continuasse aqui.
Amazon Sat: O senhor foi candidato as eleições de 2002 e acabou perdendo. Neste ano de 2010 o senhor se sente mais preparado para ser presidente do Brasil? O que mudou de lá para cá?
José Serra: Na época eu não me achava preparado, mas hoje devo dizer que me sinto mais preparado, porque nesse meio tempo fui prefeito da maior cidade do Brasil, que é São Paulo, uma cidade muito difícil. As pessoas de foram falam “Ah, São Paulo é rica”, mas tem pobreza, tem problemas que não acabam mais. Quando eu saí da Prefeitura, as pesquisas mostraram que eu fui o prefeito melhor avaliado, desde que começou a haver pesquisas. Depois eu fui para o Governo do Estado, onde também aprendi muito, e olha que eu já conhecia bem. A minha vida é um constante aprendizado. A coisa que mais gosto de fazer é aprender. Tenho sempre curiosidade para saber como as coisas funcionam. Sou apaixonado pelo conhecimento novo e pela experiência nova. Por outro lado, em 2002, o Brasil inteiro testemunhou que eu fiz uma campanha limpa, fui para o segundo turno com o Lula, apesar de toda a força que o Lula tinha. O país estava querendo reeleger o Lula. Fizemos um único debate no segundo turno, que eu queria ter tido, mas tudo com nível, com altura, mas o Brasil decidiu a sua escolha. A derrota de 2002 também é uma experiência importante, porque na democracia a gente ganha e a gente perde também. Temos que ser altivos na derrota e humildes na vitória. Isso eu acredito que fiz.
Amazon Sat: Há projetos do atual governo que beneficiaram muito a nossa região. A BR 319 (Manaus-Porto Velho) é uma das prioridades do PAC 2. Já temos nesta rodovia 200 quilômetros construídos tanto numa margem quanto da outra, mas ainda faltam 400 quilôemetros do meio não construídos por conta de divergência políticas. O Sr pretende dar continuidade a esse projeto?
José Serra: Eu pretendo. Pretendo fazer essa ligação Porto Velho-Manaus. Pode ser também uma solução ferroviária. O importante é que isso seja feito. Para mim, vida pública tem um sentido: fazer as coisas acontecerem. Se você olhar o meu passado, vai ver isso. Na Constituinte, criei o fundo de amparo ao trabalhador.O projeto financia em muito o desenvolvimento brasileiro e tirou o seguro desemprego do papel. No Ministério da Saúde, os genéricos, a briga de patente. Quando administrei São Paulo, triplicamos os investimentos, fizemos o Rodoanel que é imenso com 3 anos de trabalho, inclusive enfrentando problemas ambientais.Vamos equacionar porque esta comunicação é crucial. Precisamos levar em conta também as objeções ambientais, senão vem o Judiciário,o Ministério Público e fica tudo empacado. Vamos equacionar isso da melhor maneira e vamos fazer porque é fundamental para a Amazônia.
Amazon Sat: Como fazer isso governador? Esse equilíbrio entre desenvolvimento, investimento e infraestrutura, no caso da BR 319 ligando o Norte ao restante do país. Como alcançar a harmonia, o equilíbrio, com preservação do meio ambiente?
José Serra: Se você levar em conta que a floresta é um patrimônio, ela vale, vale muito. Você já melhora sua posição porque isso significa que você vai ter que gastar um pouco mais. Nós fizemos em São Paulo os discos do Rodoanel que é uma obra que circunda a cidade. São 60 quilômetros e custou 5 bilhões, uma coisa imensa. Por quê? Porque nós fizemos todas as compensações ambientais. Nós também estamos salvando lá, porque no meu estado há pouca floresta. São 13, 14%. Nós conseguimos aumentar a Mata Atlântica. Isso tudo foi planejado direitinho. Não adianta ficar dando murro em ponta de faca. É preciso equacionar e tem que equacionar. Temos que fazer coisas mais rapidamente e resolver as questões ambientais. Nós temos que resolver de forma correta e conciliar. Ter gente construtiva para isso.
Amazon Sat: Falando em desenvolvimento, qual é o seu direcionamento sobre a questão energética na Amazônia, sobretudo no que diz respeito à construção de hidrelétricas?Temos ai o leilão da usina de Belo Monte. O que o Sr acha sobre isso?
José Serra: Eu sou a favor de produzir energia elétrica em Belo Monte. Agora, é uma obra que custa de 19 a 30 bilhões. 19 é o que aparece, mas você ouve aí gente especializada dizendo que pode custar até 30. Não tem aquele rendimento que se imaginava, em quilowatts. É uma obra que tem muitos condicionantes, do ponto de vista ambiental, do ponto de vista econômico e do ponto de vista também dos procedimentos. Acho que o governo deveria ter uma audiência pública no Congresso, ouvir mais, para mais adiante não ter problema. Por que nessas coisas, a gente tem experiência. Quando um negócio sai, nasce de uma maneira encrencada, encrenca no caminho e fica tudo se arrastando. Eu sou a favor de aproveitar o potencial hidrelétrico que o Brasil tem, que é um verdadeiro patrimônio nosso.
Amazon Sat: O Governo Lula também lançou o PAS, o Plano Amazônia Sustentável, uma parceria do Governo Federal com os governos estaduais na Amazônia, para investir em projetos que levem o desenvolvimento para a região, mas de forma sustentável. Programas como esse serão mantidos caso o Sr seja eleito?
José Serra: Serão mantidos e efetivados. O PAS é uma coisa mais ou menos consensual, do nosso senso comum. Não está errado, mas saiu pouco do papel. Ele foi criado, se não me engano, há 2 anos, em 2008, mas saiu pouco do papel. Então nós temos que tirar do papel, fazer acontecer. Essa que é a questão, não adianta você ter um documento, todo mundo achar bonito e não sair do papel.
Amazon Sat: Governador, por que é tão difícil tirar propostas como essa do papel?
José Serra: Porque você precisa estar focado no fazer acontecer, precisa controlar o que acontece e precisa fazê-lo todo coerente. Ou você coordena as ações ou não faz. Se eu vier a ser presidente como espero, vou criar o Conselho de Desenvolvimento da Amazônia, ligado à presidência da República, inclusive comigo participando das reuniões quando for o caso. Ou seja, acompanhar diretamente como presidente como é que andam as coisas em 60% do nosso território.Com essa riqueza de patrimônio natural extraordinária que no mundo de hoje é um cacife, é um patrimônio, um riqueza diante do resto do mundo. Eu acho possível,t enho uma militância ambiental, tenho experiência nessa matéria grande, atrair recursos de fora para manter a floresta sendo bem explorada. Porque a única maneira de você preservar toda essa floresta é desenvolvendo atividades onde for necessário que preservem a floresta e possam extrair benefícios econômicos. Quando fui ministro do planejamento, nomeei o Mauro Ricardo superintendente da SUFRAMA, e ele criou depois, esteve por trás, o Centro de Biotecnologia em Manaus. Nós temos que investir imensamente em biotecnologia. Sabe o que vai acontecer com a biotecnologia? Vai passar por um progresso tão grande quanto à tecnologia da informação, a informática. Daqui a poucos anos, será uma coisa atrás da outra e nós temos a maior riqueza do mundo. Então, temos que investir pesadamente, mais muito. Formar especialistas para essas novas tecnologias, novos produtos. É preciso trabalhar com coisas da Amazônia e principalmente investir em recursos humanos,nas pessoas que nasceram lá e levar também gente para lá.
Amazon Sat: Governador, existe na região a informação que o senhor não vê com bons olhos a Zona Franca de Manaus. A quê que o senhor atribui essa percepção dos amazônidas?
José Serra: Não é uma percepção, é coisa de política. Eu nunca fiz nada hostil em relação a Zona Franca, que aliás emprega praticamente cem mil pessoas. Pelo contrário, quando fui ministro do planejamento, fizemos um tremendo trabalho de saneamento da Zona Franca, na Suframa, e a fortalecemos. Havia muitas angulações, desvios, mas nós colocamos nos eixos. Na época, tive uma intensa assistência do senador Arthur Virgilio, que como parlamentar da Amazônia é um brigador pela Amazônia, na época e depois. O que nós queremos, o que eu quero, é fortalecer a Zona Franca. Eu acho que precisa ter uma indústria, um polo complementar de produção, para acontecer com os outros setores o que acontece com o de motocicleta. Temos que dar mais incentivo para isso, para gerar mais emprego, para produzir, porque quanto mais peças e partes forem produzidas em Manaus, mais emprego vai gerar. Eu acho que é preciso construir um novo porto para Manaus. Acho, além do mais, que todo o sistema de transporte na Amazônia tem que ser dinamizado, principalmente o hidroviário, com embarcações modernas. Em São Paulo, quando ainda era secretário, capitalizei e fortalecia a ideia da hidrovia Tietê-Paraná que hoje é uma realidade, e que foi uma iniciativa que tomei há muitos anos. Eu sou fanático desse tipo de transporte. Como nós fizemos na saúde, fortalecemos a assistência por hidrovias, até com navios da Marinha. A Zona Franca precisa que ser fortalecida. É uma realidade que gera empregos, o que é muito importante, e ajuda a preservar a floresta. Você já imaginou se toda essa gente que trabalha lá não tivesse essa opção? Iria pra onde? Iria para a floresta. Então quando se analisa a Zona Franca, é preciso pensar em um patrimônio que está sendo preservado e que vale muito.O Arthur Virgilio tem uma ementa constitucional prorrogando, novamente a vigência da Zona Franca. Sou a favor, mas no Governo, se eu chegar como espero, eu vou mais longe, tornando a Zona Franca perene. Não é preciso ficar renovando constantemente seu período de duração. Ela já está consolidada e já tem uma certa divisão de trabalho com o resto do Brasil. Portanto, eu tiraria essa coisa de que seu tempo vale até tanto. Tem a Zona Franca na Constituição, ou seja, tornaria a Zona Franca permanente. Depois as leis é que vão se adaptando à Zona Franca, a evolução de Brasil, da própria Amazônia. Estou com essa ideia já há algum tempo e deixei pra dizer a respeito dela aqui nessa entrevista.
Amazon Sat: O compromisso então é de Governo, caso o senhor seja eleito, que está assumindo com os amazônidas?
José Serra: Mais do que um compromisso, é uma decisão, porque eu pensei bastante a esse respeito.
Amazon Sat: O senhor falou em alguns projetos voltados pra região enquanto foi ministro da saúde. Como o senhor trabalhou enquanto era ministro para as questões da nossa região?
José Serra: Nós aumentamos muito os recursos. Aumentamos duas vezes e meia os recursos do SUS na minha gestão, para a região Norte. Foi o maior aumento que houve na história. Havia Estados, como o Amapá, que não tinha nada. O que eu estou dando é uma média. Nenhum lugar deixou de dobrar e em alguns lugares foi mais longe, como Amapá e Roraima, que estavam realmente muito para trás nessa história.No Pará houve mais de R$ 90 milhões em investimento hospitalares. Aumentamos também os recursos para atenção de média e alta complexidade. Na Amazônia há grandes distâncias. Se não há investimentos em hospitais,as pessoas precisam viajar, pegar avião, pra se tratar em outra parte, no Sul, em Belém ou em Manaus. Realmente fizemos um trabalho cuidadoso e até carinhoso nessa matéria da saúde. Fizemos também um programa de saneamento, o "Saneamento Alvorada",que investiu nos municípios mais pobres. Os prefeitos são testemunhas disso. Dinheiro a fundo perdido. Eu reuni com os prefeitos aqui e em Brasília. A verba foi liberada pelo índice de desenvolvimento humano.Não foi patrocínio político,mas os políticos participaram, como o Arthur Virgilio. Na época, o Amazonino Mendes era governador.Todos participaram de uma coisa construtiva.
Amazon Sat: Obrigada pela presença nos nossos estúdios e obrigada pela entrevista.
José Serra: Se alguém tem que agradecer sou eu. Eu topo voltar aqui antes da eleição e, sendo eleito, topo vir aqui antes da posse. (Fonte:Amazon Sat).