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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fundo Amazônico ajuda a
 conservar a biodiversidade

Belem, PA - Destinar recursos e agregar valores à prática de preservação da biodiversidade amazônica. Esta é a ideia por trás do projeto Fundo Amazônico, de responsabilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e apresentado ao leitor na edição de hoje do fascículo Amazônia 2, encartado em O LIBERAL toda quarta-feira e patrocinado pela empresa Vale.
 O texto assinado por Inocêncio Gorayeb, Ph.D em Sistemática Zoológica e entomologista do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), é o destaque do 47º número da série e traz apontamentos indispensáveis para o entendimento do projeto.
Sob o título "Desenvolvimento sem desmatamento", o artigo de Goyareb discorre sobre as metodologias utilizadas pelo Fundo Amazônico para trabalhar em prol da preservação da floresta e na luta pelo fim do desmatamento desmedido que ocorre na região Norte do País. Para isso, o Plano se fundamenta em conceitos de sustentabilidade, a fim de garantir a conservação do complexo bioma que forma o espaço amazônico. Entre as atividades realizadas pelo Fundo destaca-se a criação de uma área de meio ambiente. Outra iniciativa importante do BNDES à frente do projeto é a criação de uma cartilha com garantias socioeconômicas como preceito básico para a disponibilidade ou não de financiamentos para atividades econômicas na Amazônia brasileira. A ideia esbarra em atitudes que a princípio podem parecer provocativas, como o não financiamento da agropecuária, mas na verdade possuem caráter protecionista, necessário para garantir a perpetuação da diversidade que se encontra na região.
De acordo com a ideia apresentada pelo Fundo Amazônico, esse embargo ao modelo agropecuarista vigente garantiria as cinco milhões de pessoas organizadas em comunidades amazônidas as condições ideais para que possam continuar a viver na região. Além disso, impedir a proliferação da devastação de áreas extensas para cultivo e formação de pastos daria aos pesquisadores mais chances de conhecer e estudar espécies da fauna e flora brasileira. O Plano Amazônico sustenta a bandeira do desmatamento zero, uma tentativa de mostrar a todos que a Amazônia devastada não possui valor.
Para o autor do texto, através do Plano Amazônico há a possibilidade de proteger toda espécie de vida instalada na Amazônia. As políticas de regularização fundiária e a democratização do conhecimento - que permite aos amazônidas a inclusão social e capacitação de mão de obra - garantem a qualidade de vida das pessoas e a preservação das riquezas naturais. Esses ideais só podem ser alcançados, de acordo com Goyareb, se os pesquisadores e cientistas brasileiros retiverem as informações sobre o espaço amazônico e as utilizarem em prol da região.
No texto "Cacique Coco", assinado por Antônio Maria de Souza Santos, professor mestre em Antropologia e pesquisador do MPEG, o leitor conhecerá um pouco sobre a socióloga Suzana Primo dos Santos, filha do Cacique Coco, que na década de 70 liderava uma tribo de Karipuna. Neste mesmo espaço é apresentado ao leitor um poema de José Maria Leal Paes, cujo lampejo poético se traduziu em um texto sobre a figura emblemática de Cacique Coco e seus feitos. Fonte: O Liberal

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