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terça-feira, 31 de dezembro de 2013


UM ANO ATÍPICO- FELIZ 2014

                                                                                                                     Osny Araújo*

O ano de 2014 que Estamos aguardando os seus primeiros momentos, do ano novo e que ele chegue em nossas vidas com alegria, trazendo saúde, par, fraternidade amor e muitas realizações.
O fato é que sem nenhuma dúvida um ano atípico para os brasileiros, por isso, devemos tomar alguns cuidados e algumas precauções para que tudo corra bem e possamos viver um ano sem transtornos e grandes aborrecimentos e dessa forma possamos continuar a sonhar com melhores condições de vida.
Iniciei este artigo falando de atipicidade e vou explicar. Além do carnaval, quando o país praticamente para e se entrega as folias de Momo e das festas juninas, outra paixão nacional, 2014 será ano de Copa do Mundo no Brasil e de eleições quase gerais, isto porque não teremos eleições municipais, fatos que deverão alterar em muito a vida de todos.
Vamos nos juntar e torcer para que o Brasil seja mais uma vez campeão do mundo, mas certamente a torcida mais importante será para que os brasileiros elejam para a presidência da República, governos dos estados, Senado, Câmara Federal e Assembléias Legislativas dos Estados, políticos probos, éticos, responsáveis e verdadeiramente comprometidos com a sociedade em todos os níveis, para que possamos ter um país mais ético, solidário e igualitário.
Sei que não será num ano que iremos ficar livres da corrupção, especialmente nos negócios públicos, mas vamos torcer para que esse “câncer” que ainda assola o nosso país diminua consideravelmente e para isso, teremos uma grande participação através do voto, nas eleições do próximo mês de outubro.
Vamos falar um pouco das eleições. Em ano eleitoral, é comum aos políticos, novatos ou calejados, visitarem locais onde nunca foram ou só em época de eleição, abraçar um, cumprimentar outro, beijar crianças, tomar cafezinho com populares, tapinha nas costas e por aí e tudo, acompanhado de um punhado de promessas e tudo, não passe de pose de um comportamento falso e tudo para conquistar votos.
Nos programas eleitorais que surgirão através do radio e da televisão, os políticos vão desfilar promessas, ensaiar projetos exequíveis ou não, uma vez que tudo é válido para conquistar o eleitor e depois de eleito, o então candidato será certamente acometido de uma doença muito comum em grande maioria dos políticos brasileiros, a amnésia, onde o doente costuma esquecer as coisas. Essa doença é comum nos políticos brasileiros.
Devido a tudo isso, além de atípico, 2014 será de muita responsabilidade para os brasileiros eleitores.
 Está em nossas mãos, ou seja, da sociedade o futuro do país, por isso, devemos exercer o voto com patriotismo e muita responsabilidade. Entendo que não devemos deixar de comparecer às urnas e muito menos votar apenas para protestar.

Vote, mas vote pensando no amanhã e no futuro do Estado e do país, por isso, a participação de todos nesse processo com inteligência, sabedoria e responsabilidade é de fundamental importância, razão pela qual o voto além de um valoroso instrumento democrático é uma arma poderosa nas mãos do povo, mas é preciso saber manuseá-la, caso contrário o Tiro poderá atingir os próprios pés do eleitor.
Encerro este comentário desejando aos meus amigos e leitores um Feliz ANO NOVO E que 2014 seja melhor que 2013, porem, pior que 2015. Sejam felizes. (Postagem simultânea nos sites: Nioticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

sábado, 7 de dezembro de 2013

 
 
PARCERIA ENTRE INCRA E IDESAM VAI PROMOVER PRODUÇÃO
 SUSTENTÁVEL EM ASSENTAMENTOS NO SUL DO AMAZONAS
 
Ascom, Incra, AM
 
Manaus  - Na tarde da última quarta-feira (4), a superintendência regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária- INCRA e o Idesam assinaram um termo de cooperação técnica que beneficiará dois projetos de assentamento (PAs) localizados nos municípios de Apuí e Novo Aripuanã, sul do Amazonas.
 
O objetivo da parceria é promover a produção sustentável por parte dos assentados da reforma agrária e possam dessa forma, contribuir para a redução do desmatamento e geração de renda na região, que é uma das maiores fronteiras de desmatamento no Amazonas.
 
A proposta é dar escala às atividades produtivas sustentáveis que o IDESAM já desenvolve com o projeto Semeando Sustentabilidade em Apuí, iniciado em 2011. Uma série de ações relacionadas a assistência técnica e produção sustentável dependem da regularização fundiária para alcançar maior escala. O Idesam irá apoiar a emissão de dois importantes documentos – a DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) e o CAR (Cadastro Ambiental Rural), essenciais para a implementação de atividades de produção sustentável junto aos produtores rurais desses municípios.
 
Com a emissão dos documentos aliada à assistência técnica, os produtores rurais estarão aptos a acessar linhas de crédito e multiplicar essas iniciativas piloto. “Já conseguimos comprovar a viabilidade técnica e econômica da produção sustentável na região, agora é preciso trazer esses produtores pra regularidade e facilitar o acesso ao crédito”, explica Mariano Cenamo, secretário executivo adjunto do Idesam.
 
Vantagens
 
De acordo com a superintendente regional do INCRA no Amazonas, Maria do Socorro Marques Feitosa, além de coibir o desmatamento, a parceria também contempla a capacitação e orientação da população local quanto às vantagens da regularização ambiental. “Nós temos muitos frutos a colher, uma vez que o Idesam tem essa compreensão da realidade local. É com grande satisfação que estamos assinando esse termo de cooperação”, afirma Socorro.
 
A cooperação vem ao encontro de um Termo de Compromisso que o órgão de regularização assumiu junto ao Ministério Público Federal. O documento prevê a realização de atividades de regularização ambiental nos assentamentos rurais da Amazônia, mas esbarra na limitação de infraestrutura do INCRA e de outros órgãos de apoio ao governo. A situação precária da regularização, seja fundiária ou ambiental está refletida no estágio avançado de degradação ambiental em que se encontra grande parte dos assentamentos rurais da Amazônia.
 
“Estamos trabalhando com a direção nacional para que nos possamos resolver o problema da regularização fundiária e ambiental. No PA Juma, com essa parceria, em breve o cenário será outro, para as famílias e para a economia local”, destaca a dirigente do Incra.
 
A partir de agora, o Idesam contribuirá na identificação das áreas aptas, e também no fomento a atividades de regularização ambiental, com atividades de reflorestamento, produção de sementes e mudas e produção sustentável. Além da coleta de dados junto aos beneficiários, que serão encaminhados ao INCRA para emissão da DAP; o Instituto também irá apoiar a coleta de informações para a emissão do Cadastro Ambiental Rural, assim como a elaboração, submissão e monitoramento de projetos de financiamento para obtenção de crédito.
 
Para Ronaldo Santos, chefe de divisão de obtenção do Incra-AM, fortalecer as ações de campo vai beneficiar diretamente o produtor. “Com a união de forças, os produtores rurais desses municípios estarão mais próximos da regularização ambiental e estarão aptos para receber mais apoio para tocar suas atividades”, explica.
 
O termo tem a duração de três anos e as instituições já planejam o início das atividades para janeiro de 2014.
 
Pronaf
 
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar é um importante mecanismo de apoio à produção dos agricultores familiares. O programa foi criado para incentivar a produção, a comercialização e a sustentabilidade da família produtora e, em consequência, diminuir o processo de migração colaborando com a permanência das famílias na área rural.
Para os assentados da Reforma Agrária, essas questões assumem maior importância, pois o desafio de promover o desenvolvimento sustentável nos Projetos de Assentamento ainda é grande. Para ter acesso a essas possibilidades, os assentados precisam apresentar a DAP, mecanismo criado para identificar os agricultores familiares aptos a acessarem o programa.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013


PLANO DIRETOR  E A VERTICALIZAÇÃO

                                                                                                            Osny Araújo*


Até o momento o projeto para o novo Plano Diretor da cidade de Manaus, caminha com muita polêmica na Câmara Municipal. Os vereadores já fizeram amplas discussões sobre o assunto, mas ainda não chegaram a um denominador comum, principalmente em relação a  altura dos prédios.
O Plano Diretor de uma cidade é uma lei municipal que determina regras e diretrizes para a sua ocupação, identificando claramente as características físicas, atividades predominantes, problemas, potencialidades e as naturais vocações na cidade. Ou seja, é um conjunto de medidas para o real ordenamento das cidades, por isso, deve passar por uma ampla discussão com a sociedade, por isso, é também um  instrumento técnico e político, para orientar o comportamento das cidades por ent4es públicos e privados.
O eixo principal dos desentendimentos  nas discussões do novo Plano Diretor de Manaus é exatamente a altura dos prédios, defendida pelo prefeito Arthur Neto em vint3e e cinco andares, com o que concordo plenamente, após  ouvir arquitetos, paisagistas e outros especialistas no assunto, considerando a importância da verticalização nas grandes metrópoles e Manaus está dentro desse contexto.
Entendo,  que as cidades no mundo estão expandindo em função do crescimento da população e com isso, para se construir moradias, as cidades aumentam os seus espaços e com isso, degradam e muito o meio ambiente, construções surgem em áreas de risco, o fluxo de transito aumenta e assim por diante.
Conversando com um renomado engenheiro, que já  construiu  vários prédios, para  a construção de duzentas casas médias, seria necessário uma área de aproximadamente 60.000 m² metros , sem contar com arruamentos, área verde e prédios institucionais como casas de saúde, polícia, escola, creches etc, o que certamente ampliaria bem esse espaço. Essas mesmas famílias poderiam ser abrigadas em 4 prédios de 25 andares, com 20 funcionais, o que daria 4 apartamento por andares, numa área de apenas 600 m² . e abrigaria 240 famílias.
O fato, é que dessa forma, os  coletivos teriam suas viagens aceleradas oferecendo mais conforto para os usuários e muitos carros ficariam nas garagens, uma vez que com políticas públicas  próximo as a esse aglomerado de famílias, muitos circulariam a pé e com isso melhoraria o fluxo de transito numa cidade como a nossa que não tem uma boa engenharia de transito e um péssimo sistema de mobilidade urbana.
Como se viu na comparação de espaços no parágrafo acima, esse crescimento vertical, ao contrário do que pensa um vereador do PT que defende prédios no máximo com a altura de seis andares, diminuiríamos o desmatamento, teríamos uma coleta de lixo mais eficiente, as pessoas passariam menos tempo se estressando no trânsito, melhoria a segurança e todos certamente passariam a ter uma vida com mais qualidade e a cidade ficaria menos poluída, porque menos carros e em menor tempo estariam circulando. Para isso é necessário que a cidade se verticalize, de forma bem ordenado, com a determinação de espaços onde os prédios possam ser construídos com segurança, levando em consideração vários aspectos, como por  exemplo o lençol freático, uma vez que hoje existe tecnologia suficiente para resolver esses problemas.
Os nobres vereadores precisam e devem entender, que o Plano Diretor que ainda está em vigor é antigo e a cidade precisa se preparar para caminhar nos próximo 30 ou mais anos e essa caminhada, não poderá ser na contramão do progresso e do desenvolvimento, por isso, precisamos de um Plano Diretor, que garanta essas conquistas, sem esquecer  dos cuidados que todos devemos ter com o meio ambiente.(Postagem simultânea nos sites:Noticianahora – Tadeudesouza-Amazonianarede e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.