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quarta-feira, 31 de março de 2010

Mensalão do DEM tem rolo compressor

Durval desabafa: "Não estava aguentando
 mais os achaques do seu Arruda"

Brasilia - Durou pouco mais de 30 minutos o depoimento do pivô do escândalo do mensalão do DEM de Brasília, Durval Barbosa, à CPI da Corrupção da Câmara Legislativa do Distrito Federal  ocorrido ontem.
 Foi a primeira aparição pública de Durval e ele avisou os parlamentares que iria utilizar o direito de permanecer calado durante o depoimento. Durval estava protegido por um habeas corpus do Tribunal de Justiça do DF e não precisou responder às perguntas dos parlamentares.
Antes de concluir sua participação na CPI, Durval deu um recado aos envolvidos no esquema de corrupção do DF. “Se contrariei algum interesse específico, não tenho culpa. O rolo compressor vem aí. Nem começou. E quem tiver sua culpa que assuma. Muita coisa vai acontecer”, afirmou Barbosa, enigmático.
No segundo dia de interrogatórios, 14 envolvidos devem ser ouvidos na PF Começa depoimento de pivô do mensalão do DEM à CPI da Corrupção Prudente fala em depoimento que dinheiro era de campanha, diz advogado Durval Barbosa consegue habeas corpus para ficar calado em depoimento Apenas 3 de 12 convocados depõem sobre escândalo no DF Por orientação de advogados, Arruda se cala em depoimento na PF
A crise desencadeada com as denúncias de Durval levou à renúncia do vice-governador Paulo Octávio (sem partido , ex-DEM) e à perda do mandato do governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), por infidelidade partidária.
Ameaçado de expulsão do DEM, Arruda deixou a legenda, o que motivou a ação por infidelidade. Ele não recorreu da perda de mandato e, com isso, se livrou de processo de impeachment que poderia lhe tirar os direitos políticos.
Arruda está preso desde o dia 11 de fevereiro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acusado de tentativa de suborno a uma testemunha do mensalão do DEM.(ABr)

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