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quarta-feira, 31 de março de 2010

EX-DEPUTADO WALLACE SOUZA VAI A JURI POPULAR

Manaus - A juíza Mirza Telma de Oliveira Cunha, da 1ª Vara do Tribunal de Júri, afirmou ontem  que o ex-deputado estadual cassado Wallace Souza deve ir a júri popular por homicídio doloso, caso os advogados de defesa não recorram da decisão da magistrada.
A juíza julgou procedente a denúncia do Ministério Público contra do ex- Wallace Souza, seu filho Rafael Souza; o ex-policial militar Moacir Jorge Pessoa da Costa, o "Moa"e o motorista Mário Rubens Nunes da Silva, o "Pequeno". Eles são acusados pela morte de Cleomir Pereira Bernardino,o "Caçula", executado a tiros em janeiro de 2007, na rua da Cachoeira, bairro de São Jorge, zona Centro Oeste da cidade.
Mirza determinou que Rafael, Moacir Jorge e Mário Rubens aguardarão o julgamento presos. Eles também devem seguir para júri popular caso as defesas não recorram da decisão.
O ex-deputado continuará em liberdade, conforme determinação da juíza.
Wallace Souza está internado em um hospital de São Paulo para tratamento médico e aguardará o julgamento em liberdade. O filho dele está detido no Instituto Penal Antônio Andrade (Ipat), em Manaus, onde cumpre pena por associação ao tráfico de drogas.
Segundo a advogada, Chriscian Figueiredo, a defesa não participou da audiência em que as testemunhas de acusação do Ministério Público foram ouvidas.
“Wallace foi denunciado depois desses procedimentos. A juíza deveria ter ouvido novamente as testemunhas para que pudéssemos inquiri-las, mas ela não fez isso. Vamos tentar embargar, porque ela determinou o júri baseado no depoimento dessas testemunhas que não pudemos ouvir. Ela teria que analisar todos os lados. Se ela mantiver a decisão, então vamos recorrer”, disse.
Cassação
Wallace Souza foi cassado pela Assembleia Legislativa do Amazonas no dia 1º de outubro de 2009, por quebra de decoro parlamentar. Depois de cassado, Wallace passou a ser réu comum no processo por coação de testemunha, porte ilegal de armas, formação de quadrilha e associação para o tráfico.
Ele teve a prisão decretada no dia 5 do mesmo mês pelo juiz Mauro Antony, mas se entregou à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos quatro dias depois.
O ex-deputado foi beneficiado, no dia 10 de fevereiro deste ano, pela decisão do juiz da Vara de Execuções Penais, Celso Antunes, que determinou que ele fosse submetido à prisão domiciliar, por ter problema de saúde agravado. (Assessoria)





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