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sexta-feira, 19 de março de 2010

COMUNDIADE DA AVAL PARA AS CASAS
DA REFORMA AGRÁRIA NO PARATARI

Manaus - As casas que estão sendo construídas com o Crédito Habitação liberadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) para a comunidade Nossa Senhora de Nazaré, na costa do Paratari, no PAE Piranha, no município de Manacapuru, receberam o aval da comunidade, que está satisfeitos com as ações do INCRA na região.
Provocada por uma audiência pública realizada há duas semanas pela Câmara Municipal de Manacapuru, uma equipe técnica comandada pela própria superintendente do órgão Maria do Socorro Marques Feitosa e a participação dos chefes das divisões de Desenvolvimento, Giovani Araújo e Administração, Omar Oliveira e do chefe da engenharia da SR-15 Washington Vasconcelos, visitou o canteiro de obras e verificou que tudo está sendo feito de acordo com o projeto.
Além da equipe do INCRA nessa visita técnica a comunidade Nossa Senhora de Nazaré, integraram a comitiva os representantes do prefeito Edson Bessa, que anteriormente elogiou as ações do INCRA no município, Wanderley Barroso e Daniel Guedes, o vereador Raimundo França Capela, representante da Câmara Municipal, os empresários Adriano Borba e Nilson Freitas, responsáveis pela construção, os representantes da Federação das Madeireiras do Amazonas Túlio Albuquerque e do Sindicato Rural do município Ricardo Ferreira, além do presidente da comunidade, beneficiário Jorge Fernandes.
Na reunião com a comunidade beneficiada, os comunitários se manifestaram sobre o programa de casas que o INCRA está operacionalizando no município e todos foram unânimes em afirmar a boa qualidade da construção e da madeira, toda certificada e com o Documento de Origem Florestal, o que prova o respeito do projeto para com o meio-ambiente
UM GRANDE PRESENTE
Após as explicações técnicas sobre a construção feitas pelo engenheiro Washington Vasconcelos, dando a certeza aos assentados das casas com 45m², banheiro interno fibrado, dois quartos, varanda frontal, sala e cozinha e cobertas de telha e 24 barrotes de sustentação, estão sendo construídas dentro dos padrões técnicos estabelecidos, com madeira de qualidade, telas nas janelas para prevenir contra a malária, de acordo com a Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), fossa biodigestora, em função de ser uma região de várzea e equipamento para o projeto pro - chuva, os beneficiários não tiveram mais nenhuma dúvida sobre a qualidade das casas e consideram as denúncias partidas de outras comunidades, onde o projeto ainda não foi iniciado, em função do cronograma, como “infundado”.
Foram vários os beneficiários da reforma agrária da comunidade que se manifestaram a respeito, entre eles o vice-presidente da comunidade, João Rebouças da Silva, Nádia Albuquerque, Jacinto dos Santos e outros que aprovaram a qualidade das casas e agradeceram ao INCRA pelo trabalho que vem sendo desenvolvido no assentamento, “numa época em que poucos são os que se lembram dos pobres”.
Para o presidente da Comunidade, Jorge Fernandes, a chegada do INCRA com as casas a localidade “é uma grande benção e um presente de Deus e do INCRA”.
Após elogiar a qualidade das casas, que estão sendo construídas com a participação da mão-de-obra local, disse não saber de onde partiram as críticas e foi mais além: “O Governo através do INCRA não chegou aqui prometendo nenhuma mansão e sim uma casa e as casas estão sendo feitas e com muito boa qualidade. Na verdade, quem pode estar reclamando das casas é quem deve ter outra na cidade, não nós da comunidade e quem não gostar, pode desistir, porque o INCRA não está obrigando ninguém a ficar com a casa. Isso vai da vontade de cada um” – finalizou.
SERIEDADE E DESAFIO
Com desenvoltura e conhecimento de causa, a superintendente do INCRA Socorro Feitosa, servidora de carreira do órgão, falou das dificuldades enfrentadas para levar avante um projeto desafiador como é a construção de casas para a reforma agrária em áreas de várzeas, mas deixou a certeza de que o INCRA trabalhou muito para a viabilização desse projeto que está sendo iniciado agora.
“O trabalho está sendo feito com muito cuidado e responsabilidade. As dificuldades são muitas, o INCRA não atua apenas, que esta é uma ação muito abrangente e responsável em todos os sentidos, até porque estamos trabalhando com recursos públicos e temos que prestar contras das nossas ações”- afirmou.
Lembrou a superintendente que o INCRA deverá construir este ano através do Crédito Habitação, aproximadamente 15 mil casas em todo o Estado, das quais cerca de cinco mil deverão ser erguidas em Manacapurú, município onde o INCRA está iniciando o desafio de construir casas em várzea, dentro das normas ambientais, com destaque para as fossas biodigestoras.
Socorro Feitosa lembrou ainda que no final do ano se fizesse presente e foi em socorro aos assentados, liberando quase cinco mil créditos iniciais (alimentação e fomento), ajudando há minorar um pouco as dificuldades enfrentadas pelos munícipes, significando dize, que a instituição priorizou essas ações em função da calamidade que se abateu sobre o município.
Disse ainda Socorro Feitosa, que o “INCRA está agindo inteiramente de acordo com as normas ambientais e frisou que o órgão trabalha sempre em parcerias com outros órgãos do Governo Federal, com o Estado e com as prefeituras, considerando que reforma agrária não pode ser vista como uma ação exclusiva do INCRA, daí a importância dessas parcerias com o envolvimento dos movimentos sociais com os quais o INCRA mantém um excelente relacionamento no Estado”.
O valor do crédito habitação para a reforma agrária é de R$ 15 mil, com 20 anos para pagar com juros do Pronaf A, o mais baixo do mercado, uma vez que é um crédito específico para a reforma agrária e a carência de três anos, ainda com o benefício de desconto de 40%para quem pagar em dias.
Nas fotos pela ordem, da esquerda para a direita, uma casa concluída para amostragem, a superintendente Socorro Feitosa faz exposição aos assentados sobre o programa, os assentados em assembléia com as mãos levantadas aprovando o projeto e a superintende na platéia ouvindo os assentados.(Fonte: Ascom-INCRA-AM)



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