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sábado, 21 de agosto de 2010

NA VISITA A MANAUS SERRA FAZ JURAS DE
AMOR AO AMAZONAS E A ZONA FRANCA

Manaus - Ontem em campanha políutica em Manaus, o presidenciável "tucano" José ASerra, esbanjou simpatia, numatentativa de desfazer a sua antiga imagem de que é inimigo do Amazonas e contrário a Zona Franca de Manaujs. Por onde andou, o candidatgo fez juras deamor ao Amazonas, a Amazônia e muitgas promessas interessantes em torno do futuro da Zona Franca, caso seja eleito preswidente da República.
Em almoço promovido pelas Lideranças Empresariais (LIDE) em Manaus (AM), o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, defendeu tornar permanente a Zona Franca que abriga a indústria da cidade. "Sou homem de uma palavra, não de duas", respondeu o tucano a uma pergunta de um empresário sobre os boatos de que seria inimigo da Zona Franca. Serra disse que fortalecerá o polo e disse ser vítima de boatos dos adversários. "Para mim, a Zona Franca se estabilizou. Apesar das turbulências no passado, se estabilizou", completou.
"A minha intenção foi sempre a de acabar com a potencial instabilidade. Se não puder constitucionalmente, a gente mantém a renovação contínua", disse, referindo-se ao estatuto jurídico da Zona Franca. "A Zona Franca, que em certas fases, aos tropeços; noutras, navegando, conseguiu se firmar como um polo industrial da maior importância (...), gera cerca de 90, 100 mil empregos. De alguma maneira essa Zona conseguiu se tornar um elemento de defesa da floresta", disse.
"A possibilidade da indústria baseada em recursos naturais é muito grande. Falta a diversificação dela, também para exportar para o resto do Brasil", destacou, para acrescentar que a Zona Franca "se desenvolveu, apesar da precariedade".
O tucano criticou, entretanto, o aeroporto da capital amazonense e o porto da região. "A estrutura do aeroporto pode ser considerada indecente", completou. Serra ainda afirmou que há subinvestimento em instituições públicas, "como é o caso da Receita e da Polícia Federal", e lembrou a fragilidade das fronteiras, que incentiva, segundo ele, o tráfico de drogas.
Sobre política comercial, o candidato disse existir um conflito entre os produtos argentinos e brasileiros. "Ao meu ver, a diplomacia brasileira atuou pouco. Aliás, a diplomacia tem sido muito ativa do ponto de vista político e pouco do ponto de vista econômico. De 100 tratados no mundo, o Brasil assinou um, com Israel. Nossa proteção comercial é fraca, a China deita e rola com isso", criticou.
Serra acusou o governo federal de alimentar o superávit primário com um imposto sobre os produtos fabricados na Amazônia. "Deve recolher uns 300 milhões. Pois bem, ele tem sido usado para alimentar o superávit primário. Essa é uma política que nós vamos acabar", garantiu o tucano, que ganhou aplausos como resposta dos empresários presentes. Serra acusou os adversários petistas de usar os recursos arrecadados por esse imposto com finalidades políticas - "fazer liberação apenas nas vésperas da eleição para ajudar esse ou aquele candidato. Parece aquelas políticas tradicionais da máquina pública (...), com esse fundo teria dado para equacionar saneamento, infraestrutura da Zona Franca". Serra propôs um programa plurianual de investimentos na região.
É a segunda vez que o tucano participa de um evento organizado pelo LIDE, grupo empresarial que representa 46% do PIB brasileiro e é composto por empresas com faturamento mínimo de R$ 100 milhões.
Formada pelos polos comercial, industrial e agropecuário, a Zona Franca de Manaus é essencial para a economia do Amazonas. De acordo com dados, do governo do Amazonas, há 550 indústrias instaladas no Polo Industrial da capital manauara que geram cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, a região é beneficiada pela isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e reduções do Imposto de Importação, do Imposto de Renda (IR) e da alíquota do PIS/COFINS.(Blog e Terra)

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