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terça-feira, 17 de agosto de 2010

CAMPANHA PLENA

                                                       *Osny Araújo

Com a veiculação na mídia eletrônica (radio e TV), da programação eleitoral gratuita e obrigatória com vistas às eleições do próximo dia três de outubro, finalmente o País vive uma campanha eleitoral plena, dentro das normas estabelecidas pela Justiça Eleitoral, com encerramento programado para o dia 30 de setembro.
Assisti atentamente aos programas iniciais , e saiu tudo dentro do previsto. Os candidatos, sem exceção, procuram contar um pouco das suas histórias e deram um norte para que a sociedade possa imaginar quais os temas principais a serem abordados pelos candidatos a presidente da República e pelos postulantes ao Governo do Amazonas.
Foi um início bonito, suave e interessante. O que se espera, é que os candidatos tanto majoritários como proporcionais, realizem uma campanha de alto nível, deixando de lado as questões pessoais, as críticas ao passado e se esforcem para demonstrar a sociedade programas de Governo, pois aos eleitos, caberá o nosso futuro.
No primeiro dia, os presidenciáveis, contaram as suas histórias e no dia seguinte, os candidatos aos governos dos Estados, mostraram as suas e só quem tem a ganhar com isso é a democracia e o eleitor, que terá a grande oportunidade de conhecer um pouco melhor a história de vida de cada um e as suas propostas, para então, poder definir com sabedoria o seu voto.
Reconheço que o programa político, não desperta muito o interesse dos telespectadores, mas é necessário que sejam assistidos e analisados com cuidados especiais. Analisemos o perfil dos candidatos, a filosofia dos partidos, a afinidade das coligações políticas e as propostas de cada um. Não troque os programas políticos pela TV por assinatura ou locação de filmes. É importante a participação de todos como ouvintes ou telespectadores. É o futuro do Estado e do País que está em jogo e tudo será decidido por um voto. O veredicto será do eleitor, logo, o povo será o grande juiz no dia das nas eleições.
A grande finalidade do programa eleitoral obrigatório e gratuito no radio e na televisão, é exatamente de fomentar a discussão entre a sociedade, sobre as propostas dos candidatos de acordo com o cargo eletivo almejado.
Preste muita atenção nas propostas dos políticos. Lembre-se de que candidatos a deputados estaduais, federais e senadores, não podem e nem devem prometer nada de forma objetiva, como por exemplo, a construção de escolas, hospitais, habitação, estradas etc. Essa atribuição caberá exclusivamente ao Executivo, no caso o futuro presidente da República e aos futuros governadores dos Estados e nada mais. Parlamentar não tem competência para executar nada.
Caberá aos deputados estaduais, federais e senadores, ou seja aos parlamentares, fiscalizar o Executivo, votar as leis, apresentar projetos de leis, discutir assuntos do interesse coletivo e reivindicar. Essas, são as funções dos deputados e senadores, a de representar a sociedade junto ao Executivo, brigando no bom sentindo, pelas suas conquistas e por melhorias para as cidades, para os estados e para o País.
Quanto à audiência, dos programas, isso dependerá das suas formatações e do conteúdo de cada produção. Se forem programas bons, de propostas, com alto nível e sem as costumeiras baixarias de campanhas passadas, ou seja, se houver qualidade, certamente os programas terão boas audiências, caso contrário, os aparelhos de radio e televisores serão recheados e só serão religados para as tele-novelas. A expectativa, é que os programas sejam elucidativos, de propostas e am alto nível com respeito aos adversários e à sociedade.

*Osny araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br



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