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quinta-feira, 18 de março de 2010

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Fim do Vivaldão
OBRAS DA ARENA DA COPA
COMEÇAM NO DIA 3 DE MAIO

Manaus - Ontem, o Instituto Inteligência Socioambiental Estratégica da Amazônia (I-Piatam) apresentou os estudos dos impactos ambientais exigidos pelos órgãos ambientais do governo do Estado e da Prefeitura de Manaus para a construção do estádio.
 Os estudos foram baseados nas recomendações do Programa de Redução de Impactos e Proteção Ambiental da Fifa a ser executado pela concessionária dos serviços e também pelos órgãos ambientais municipal e estadual.
O presidente do I-Piatam e coordenador dos estudos, Alexandre Rivas, explicou que a Área de Influência Direta (AID), sujeita aos impactos diretos da demolição do Vivaldo Lima e construção do novo estádio, é compreendida em um raio de aproximadamente um quilômetro a partir do centro da arena, que são as avenidas Constantino Nery, Djalma Batista, Darcy Vargas, Pedro Teixeira, Lóris Clodovil, estrada dos Franceses e rua Mário Ypiranga (antiga Recife).
Apesar do aval da licença ambiental, Rivas afirmou que um dos maiores impactos da obra será a deterioração da qualidade do ar em virtude do aumento de poeira ocorrido pela demolição do estádio e construção do novo espaço, além do trânsito que deverá ser totalmente modificado no entorno.
No entanto, o próprio coordenador explicou que não foi encontrado nenhum impedimento ambiental para a realização das obras. “Deve caber aos órgãos ambientais manter as áreas de florestas e igarapés que ainda existem nas proximidades”, acrescentou.
Preservação
O estudo detectou a presença de dois fragmentos de floresta localizados no bairro Chapada, com 37,1 hectares, e no bairro Alvorada, com 16,1 hectares. Além disso, a Arena da Amazônia será construída nas proximidades do Igarapé dos Franceses e em parte da bacia do São Raimundo. “Esses são pontos que estão deteriorados, mas já estão sendo recuperados pelo governo do Estado e devem merecer atenção para que não exista maior degradação”, disse.
Impactos positivos
Alexandre Rivas acrescentou que a construção da Arena da Amazônia resultará em um aumento na oferta de emprego e arrecadações públicas, valorização mobiliária dos empreendimentos próximos ao estádio, mudança positiva da paisagem local e considerável potencialização do turismo local.
A titular da Amazonastur, Oreni Braga, aproveitou para ressaltar que o setor hoteleiro do Amazonas também está adiantado. Ela garantiu que Manaus possui 79 hotéis com o nível mínimo de três estrelas e capazes de oferecer um bom atendimento aos turistas. Com isso, cinco mil unidades habitacionais já estão garantidas. O setor hoteleiro também contará com nove hotéis que estão sendo implantados em Manaus e com os barcos-hotéis que deverão oferecer suporte.
Na oportunidade, o titular da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), Marcelo Lima, destacou que o Amazonas foi o primeiro estado a atender a exigência ambiental da Fifa com antecedência, além de ser a primeiro estado a realizar a consulta prévia do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDS).
Monotrilho
O monotrilho que deverá ser o mais novo meio de transporte da capital irá atender aos turistas e moradores de Manaus no deslocamento à Arena da Amazônia. Marcelo Lima acrescentou que no último dia 12 de março foi publicado um novo edital para as empresas interessadas na implantação. Ele informou que no próximo dia 28 de abril o processo de licitação será realizado.
Adeus ao Vivaldão
Amanhã, às 10h, no estádio Vivaldo Lima, o governador do Amazonas, Eduardo Braga, fará o lançamento da pedra fundamental. A partir desta data será iniciado o serviço de demolição do espaço. As obras têm prazo máximo para início o dia 3 de maio deste ano. A previsão de entrega do novo estádio é de 36 meses.
Após a cerimônia de colocação da pedra fundamental, o Vivaldão será interditado para a realização das obras. Com isso, já neste fim de semana, os jogos do Campeonato Amazonense de Futebol que só termina no próximo mês de maio passarão a ser realizados no Estádio da Colina, no bairro da Glória, Zona Oeste, e no Serviço Social da Indústria, no Aleixo, Zona Leste.
Em homenagem à memória do entusiasta do esporte amazonense, o nome "Vivaldo Lima" foi atribuído ao maior estádio de futebol do Amazonas, mais conhecido por Vivaldão. O espaço foi construído em Manaus na década de 60, após o lançamento da pedra fundamental em 1958. O projeto foi do arquiteto Severiano Mário Porto ganhou o Prêmio Nacional de Arquitetura de 1966. O Vivaldão tem capacidade atual para 31 mil pessoas. O estádio faz parte do setor esportivo de Manaus, que engloba a Vila Olímpica, a Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira e o Sambódromo.
Na foto a esquerda, o "Vivaldã", que jáfoi palco de grandes espetáculos de futebol em Manaus, vai ser demolido e deixará saudades e uma hiostória.Na foto a direita, a maquete da futura Arena da Amazônia, onde serão disputados alguns jogos da Copa de 2014. (Seplan)








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