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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Porto Chibatão
Bombeiros continuam  buscas por
 desaparecidos no Rio Negro

Com informações do Portalamazonia
Manaus  – O trabalho de resgate aos dois trabalhadores desaparecidos no deslizamento de terra no Porto Chibatão continuam nesta segunda-feira (18). O desmoronamento ocorreu na tarde de ontem (17), no bairro Colônia Oliveira Machado, na zona Sul de Manaus. Pelo menos cem homens do Corpo de Bombeiros trabalham nas buscas.
Até o momento não há nenhum sinal de localização dos desaparecidos Sílvio Barbosa, 63, e Pedro Paulo, 31. Eles trabalhavam na construção de uma rampa no Porto Chibatão no momento do acidente.
Dezenas de carretas, caminhões e contêineres foram soterrados pelo barro ou ficaram submersos no rio Negro. Ainda não há levantamento sobre o número exato de materiais perdidos no incidente.
Na tarde de ontem, o Corpo de Bombeiros recebeu informações de que aproximadamente 10 a 15 pessoas estariam desaparecidas. Ao final da tarde, os Bombeiros divulgaram os nomes de apenas dois desaparecidos.
Buscas na terra e na água
Pelo menos cem homens do Corpo de Bombeiros trabalham no local do deslizamento. Uma equipe de 85 bombeiros trabalha em terra e outro grupo com 15 mergulhadores buscam vítimas no Rio Negro. Cães farejadores também são usados nas buscas.
Segundo Antônio Dias, os trabalhos seguem um ritmo lento por conta da fragilidade da área e dificuldade de locomoção em meio ao entulho, carretas e contêineres. Uma retroescavadeira começou a operar no local por volta das 9h de hoje para auxiliar as buscas. Segundo o comandante, o equipamento também opera com dificuldades.
As equipes do Corpo de Bombeiros devem permanecer na área do Porto Chibatão durante toda a noite desta segunda-feira (18). Nesse período, o trabalho de limpeza da área continuará sendo feito para facilitar a busca pelos trabalhadores.
Análise do terreno
Geólogos da Secretaria de Estado de Infraestrutura do Estado (Seinf) permanecem no local para analisar as condições do terreno. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, várias rachaduras sinalizam riscos de novos deslizamentos na área.
O coronel Antônio Dias explica ainda que o terreno é perigoso e a avaliação dos geólogos servirá para resguardar a integridade dos homens de resgate indicando onde podem ou não atuar.
Área extensa
A dificuldade para encontrar os trabalhadores é intensificada pela extensão da área, segundo o comandante do Corpo de Bombeiros. “Como se trata de um deslizamento, os corpos podem estar a mais de 100 metros de origem. Nesses casos a área de buscas é muito extensa e aumenta o tempo despendido nas buscas", afirmou Dias.
A área do Porto Chibatão continua isolada. Familiares aguardam notícias sobre o resgate das vítimas no local.




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