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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Governo promete indenizar 
Famílias de S. Paulo de Olivença


Fonte:Manoreporter
Manaus - As famílias que perderam casas ou estão com suas moradias sob o risco de desabamento no município de São Paulo de Olivença (a 985 quilômetros de Manaus) serão beneficiadas pelo estado com uma casa dentro da própria cidade. A garantia foi dada ontem pelo governador Omar Aziz (PMN). “Já liguei para o prefeito da cidade (Raimundo Nonato de Souza) e garanti a ele que essas famílias não ficarão sem casa”, declarou Omar.
Um fenômeno conhecido como ‘terras caídas’ está colocando em risco a moradia de quase 6,5 mil pessoas que vivem às margens do rio Solimões em São Paulo de Olivença, informou geólogo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Edmilson Vieira.
O fenômeno ocorre quando a margem do rio cede à força da água, comprometendo todo o solo da região. O número de pessoas que vive na área prejudicada equivale a quase 30% dos habitantes da cidade que tem 32.958 moradores.
Na última segunda-feira, 60 casas desabaram por conta do problema e deixou dezenas de pessoas desabrigadas, informou a Coordenação da Defesa Civil do Amazonas. Segundo a Defesa Civil, além dessas moradias, mais 80 casas estão sob o mesmo risco de desmoronamento.
Ontem, o prefeito do município, Nonato Martins, decretou situação de emergência por conta do fenômeno, mas ele não disse quantas pessoas ficaram desabrigadas. A área onde o deslizamento aconteceu mede aproximadamente 200 metros. “Ficamos sabendo que mais casas desabaram ontem (segunda-feira) a área se tornou um local de risco”, declarou o prefeito.
De acordo com o geólogo Edmilson Vieira, a região está toda condenada por conta do fenômeno e piorará com as chuvas que estão previstas para esta semana em São Paulo de Olivença. “Como a margem do rio onde estão as casas é formada principalmente por barro e a força da água é mais intensa com a chuva, acreditamos que mais casas poderão desabar”.
Vieira explicou que estudos para prever o problema e para reforçar a área atingida com o fenômeno ainda estão sendo desenvolvidos no Estado. “Muita pesquisa deve ser feita para buscar mecanismos da construção civil que possam recuperar a área atingida pelo fenômeno das terras caídas”, ressaltou.







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