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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cidade de Copiapó faz festa
para comemorar resgate   

Do G1
Copiapó, Chile - É difícil encontrar quem não se impressione – e não se emocione – com a história dos mineiros. De fato, o resgate dos homens que ficaram 69 dias presos numa mina no deserto do Atacama atraiu a atenção do mundo – visto pela quantidade de veículos de comunicação e a variedade de países que vieram cobrir o resgate dos 33 trabalhadores.
Às 21h55 desta quarta-feira (13), Luis Urzúa saiu da cápsula Fênix, terminando a epopeia que começou em 5 de agosto, com um desabamento de terra na mina San José. Na pequena Copiapó, onde vivem muitos dos trabalhadores resgatados, a festa foi digna de vitória em fim de Copa do Mundo. Quase duas horas depois da retirada de Urzúa, os carros ainda buzinavam e a festa na Praça das Armas estava apenas começando.
Comemoração na praça das armas de copiapó na noite desta quarta-feira (13) (Foto: Giovana Sanchez/G1)
Um grande telão, um palco e muitas, mas muitas bandeiras. Copiapó é uma cidade de mineiros, e festejou como se todos os 33 fossem seus. "É uma festa linda, muito emocionante. Ariel Ticona é meu amigo, vim vê-lo sair no telão", disse Henry Santander, que estava com sua mulher e o filho.
Chaveiros com capacete de mineiros são vendidos na festa de Copiapó (Foto: Giovana Sanchez/G1)Souvenirs improvisados com referências aos mineiros se juntavam a um palhaço, um papai noel e bandeiras com o rosto dos 33 homens. Por volta das nove da noite, a polícia calculava em 300 o número de pessoas na praça. "Vim de Santiago para ver os mineiros. Minha irmã vive aqui e decidi ver com ela esse momento único e especial. Não é a mesma coisa ver de casa e estar aqui com o nosso povo", disse Raquel Valenzuela, de 56 anos.
O palco montado anunciava diferentes bandas. Uma em especial interpretou uma música feita especialmente para os mineiros. Quando o telão mostrou a ponta da cápsula, o povo levantou todas as bandeiras, gritou com todas as forças e cantou o hino nacional. Enfim, os 33 mineiros podem dizer que estão bem, na superfície.

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