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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

LENDAS AMAZÔNICAS VIII - O GUARANÁ



Conta a lenda que entre os índios Maués nasceu um menino muito bonito, de bom coração e de inteligência fabulosa. Como era muito esperto e alegre todos na tribo o admiravam.

Jurupari, o espírito do mal, ficou com inveja da criança e passou a espreitar para acabar com sua vida. A tarefa não era das mais fáceis, já que os outros índios sempre estavam à sua volta, principalmente os mais velhos que se sentiam na obrigação de protegê-lo. Mas Jurupari não sossegaria até fazer o mal ao pequeno.

Num dia, o menino brincando acabou se afastando dos outros índios. Encontrou uma árvore e tentou colher uma fruta. Jurupari se aproveitou e, na forma de uma cobra, deu o bote sobre a criança, matando-o.

A noite chegou e deram por falta da criança. Começou a procura por toda a tribo. Até que o encontraram morto aos pés da árvore. A notícia logo se espalhou com a tristeza geral na tribo.

Todos lastimavam a inusitada morte da criança mais amada de toda a tribo dos Maués. Chorou-se por várias luas ao lado do corpo inerte.

Num dado momento durante o funeral, um raio caiu justamente ao lado do garoto morto. "Tupã também chora conosco", disse a mãe da criança, "vamos plantar os olhos de meu filho para que deles possa nascer uma planta que nos trará tanta felicidade quanto o menino em vida nos trouxe". E assim fizeram!

Foi assim que dos olhos do pequeno índio nasceu o guaraná, fruta viva e forte como a felicidade que o pequeno indiozinho dava aos seus irmãos. (Wikipédia)

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