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sábado, 22 de agosto de 2009

REDUCAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PROVOCARÁ DESEMPREGO


Manaus - A Federação de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas posicionou-se contrária à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais e aumenta de 50% para 75% o valor pago pela hora extra trabalhada. Para a entidade, trata-se da “PEC do desemprego, da informalidade e da inflação”.
- Em termos de trabalho e emprego, a repercussão não será boa, pois o custo da mão de obra encarecerá, o que dificultará a exportação. Temos que ser racionais e não emocionais, enfatizou o presidente da entidade, José Roberto Tadros.
Segundo ele, a produção está diretamente relacionada à quantidade de horas trabalhadas. "Neste momento, em que o Brasil está em pleno processo de recuperação de uma crise econômica, reduzir a jornada encarecerá nossos produtos e diminuirá nossa competitividade", afirmou.

Votação

Na próxima terça-feira, 25, a Câmara dos Deputados instalará a Comissão Geral sobre a Proposta de Emenda Constitucional nº 231/95. A iniciativa, do presidente da Casa, Michel Temer, reunirá representantes de empregadores e trabalhadores na discussão sobre o tema.
A Confederação Nacional do Comércio está lançando uma cartilha para ser distribuída a parlamentares, entidades de classe e sociedade em geral na qual apresenta dados comprovando que a medida, se adotada sem o correspondente ajuste nos salários, ampliará o desemprego e a informalidade e ainda provocará reflexos na inflação.
O setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo é hoje o maior empregador nacional e, conforme dados do IBGE, formado essencialmente por microempresas e empresas de pequeno porte - justamente as que serão mais afetadas.(Ag.Brasil)

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