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quarta-feira, 22 de julho de 2009

MP quer Raphael sem privilégio na prisão

Manaus - A força-tarefa do Ministério Público do Amazonas (MPE) que investiga o caso Wallace ainda contesta a retorno de Raphael Souza, filho do deputado Wallace Souza (PP) para o Batalhão da Polícia Militar. De acordo com o promotor Ronaldo Andrade, o objetivo é retirar os privilégios concedidos a Raphael Souza em sua prisão especial.
- Nós queremos pelo menos que ele fique preso em um cela, mesmo que seja no batalhão da PM. Não há como aceitar que ele esteja em um alojamento, onde só oficiais e presos que possuem nível superior têm direito. Ele não se inclui em nenhum desses critérios, ressaltou Ronaldo Andrade.
A transferência de Raphael para o Batalhão de Choque da Polícia Militar, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na saída da cidade, . .
Exames
Raphael Souza foi submetido a novos exames na tarde de ontem (20) na clínica Sensumed em Manaus. Ele fez uma ressonância magnética e tomografia computadorizada. A solicitação foi feita pelos promotores que compõe a força tarefa do MP. O resultado da perícia de sexta-feira e de ontem não foi divulgado.
- A solicitação foi feita para comprovar o estado de saúde de Raphael Souza, pois ele teria sido submetido a uma cirurgia em abril. Queremos saber se a cirurgia foi realmentente realizada, explicou o promotor Ronaldo Andrade.
O promotor não confirmou a associação do novo pedido com a hipótese de vínculos entre os médicos Sidney Chalub e Juan Vila, que realizaram a cirurgia, com o Hospital Francisca Mendes.
Prisão Especial
De acordo com o promotor Ronaldo Andrade, o pedido de transferência do acusado, solicitado por advogados de defesa, é infudado.
- O pedido dos advogados de Raphael Souza constitui um erro gravíssimo, pois os habeas corpus que pretende dar ao preso o direito de ir e vir já está garantido pela Justiça, destacou Andrade.
A defesa alega que Raphael sofria ameaças de morte no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat).
- Não há prova nenhuma das ameaças, o próprio diretor do departamento penitenciário, Bernardo Encarnação disse que não há risco de rebelião, destacou o promotor.

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