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sábado, 27 de junho de 2009

NOVAS DESCOBERTAS CONTRA SARNEY NO SENADO


Brasilia -O jornal Folha de S. Paulo divulgou ontem que a teia de nomeações políticas nos gabinetes do grupo liderado pelo senador José Sarney (PMDB-AP) mostra pelo menos nove novos casos de aparelhamento envolvendo o clã. Os dados estão disponíveis desde anteontem na página do Senado na internet.
Principal “faz-tudo” da família em Brasília, o ex-deputado Chiquinho Escórcio foi recompensado com empregos para sua mulher, Alba Leide Nunes Lima, e sua filha, Juliana.
Alba trabalha desde março de 2008 no gabinete pessoal de Sarney. Juliana acaba de ganhar uma nomeação no gabinete do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), que assumiu a vaga deixada por Roseana Sarney (PMDB), que assumiu o governo do Maranhão.
Escórcio também está de emprego novo. Foi nomeado por Roseana representante do governo em Brasília, cargo com status de secretário estadual.
Há dois anos, ele foi acusado de espionar os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO) por orientação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), de quem era assessor especial. Escórcio negou a denúncia.
Usando um mecanismo regimental polêmico, Sarney encaixou na estrutura da Direção-Geral seu assessor de imprensa para o Amapá, Said Dib. Sem vagas disponíveis em seu gabinete, ele pediu ajuda ao então diretor-geral Agaciel Maia, segundo Dib.
“O presidente Sarney pediu para o Agaciel encontrar uma solução para me manter como assessor, e a solução foi uma lotação na Direção-Geral”, afirmou o assessor, que cuida do blog de Sarney.
Na Direção-Geral, ninguém conhece Dib. O regimento interno do Senado é omisso quanto a assessores lotados em um lugar que trabalham em outro.
Segundo a assessoria da Casa, casos assim “podem” ser autorizados, mas não houve resposta sobre esse exemplo. Assinante do jornal leia mais em: Família Sarney emprega mais nove aliados.(Ag.Folha)

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