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domingo, 21 de junho de 2009

Está já é a segunda maior enchente da história




MANAUS – O Rio Negro que banha a cidade de Manaus continua impiedoso e nãopara de subirpara desespero de quem mora perto das chamadas zonas de riscos da cidade e nas cidades interioranas, situadas em tgerras de várzea, onde está a grande maioria.
Com a subida de mais dois centímetros de ontem para hoje (20), o Rio Negro chegou à marca de 29,62 metros e já superou a segunda cheia recorde da história, que era de 29,61 metros, registrada em 1976, segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).De acordo com o superintendente do CPRM no Amazonas, Marco Antônio Oliveira, não há como prever se até a próxima semana o Rio Negro chegará à marca histórica registrada em 1953, quando o rio chegou a 29,69 metros. Com a marca de hoje, faltam apenas sete centímetros para atingir a marca histórica.Se as previsões da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) para o Amazonas se confirmarem, o Rio Negro continuará a subir. O alerta emitido ontem (19) foi de chuva forte no norte e no noroeste do Estado, com possibilidade de ser acompanhada de descargas elétricas.A Sedec orienta a população para o risco de alagamentos e enchentes nas áreas ribeirinhas, deslizamento de encostas, morros e barreiras. Além disso, deve-se evitar lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios e ventos fortes.
Alem disso, a grande enchente, vem provocando transtornos e muitos prejuízos para quem mora nas áreas de risco, em Manaus, próximo aos igarapés e no interior, onde a situação, pelas próprias dificuldades dos interioranos é mais crítica.
Na capital, algumas ruas no chamado centro histórico, próximas ao mercado municipal Adolpho Lisboa e Feira da Manaus Moderna, estão alagadas, causando grandes prejuízos aos comerciantes e feiras.
Em vários bairros da cidade, como São Raimundo., Educandos, Presidente Vargas, Quarenta e outros, a situação não é diferente, o que tem redobrado os trabalhos do Governo do Estado, prefeituras municipais e Defesa Civil.
No interior a situação é mais grave ainda considerando que a produção da agricultura familiar, quase toda feita em páreas de várzeas foi inteiramente perdida, o que está deixando os pequenos produtores sem saber o que fazer para sobreviver e mais, para arcar com o grande prejuízo.

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