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terça-feira, 30 de junho de 2009

ARTUR REBATE ACUSAÇÃO E DENUNCIA SARNEY


Brasília -O Senador amazonense Artur Neto (PSDB), contestou ontem em duro discurso da tribuna, a reportagem da revista IstoÉ, onde afirma que Agaciel Maria teria coberto despesas do senador em uma viagem com a família a Paris.O senador atribuiu o fato a uma tentativa de implica-lonas irregularidades cometidas pelo ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia e aos irmãos Gilberto e Egberto Miranda Batista seus adversários políticos no Amazonas. Quanto a revista o senador a classificou como uma “central de chantagem” e afirmou que não silenciará até que o presidente da Casa José Sarney seja substituído, garantindo que Sarney (PMDB) não tem mais condição moral para continuar presidindo o Senado da República
DENUNCIA FORMAL
Arthur Virgílio também apresentou, em caráter pessoal e não como líder de partido, uma denúncia ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o presidente do Senado. Ele justificou a iniciativa com a reportagem que revelou o envolvimento de José Adriano Cordeiro Sarney, neto do presidente da Casa, com o licenciamento de instituições financeiras no Senado para atuar na área de crédito consignado. Virgílio também listou outras 18 irregularidades resultantes de atos secretos.
Referindo-se à IstoÉ, o senador disse que a revista pretendeu usá-lo como exemplo e intimidar terceiros para que fiquem calados diante da crise por que passa o Senado. Ele afirmou que não irá se calar. - Quero a demissão do Sr. Agaciel Maia; quero a demissão do Sr. Zoghbi - disse o senador.
Arthur Virgílio também se referiu a Alexandre Gazineo, que substituiu Agaciel Maia na Diretoria Geral do Senado, dizendo que, embora não quisesse ser injusto, tinha dúvidas se ele merecia permanecer nos quadros do Senado Federal.
O senador defendeu "uma investigação dura" sobre "as correlações possíveis de todos os presidentes" e 1ºs secretários do Senado durante os 14 anos em que Agaciel Maia ocupou a Diretoria Geral.
Arthur Virgílio assumiu total responsabilidade pelo pedido, à Mesa, para que seu funcionário, Carlos Alberto Nina Neto, obtivesse licença para cursar pós-graduação no exterior no período de maio a julho de 2005 e retornou de outubro de 2005 a novembro de 2006 para cursar mestrado.
- Esse é um erro que cometi e é um erro pelo qual mereço ser, sim, criticado - disse o senador.
Artur também rebateu a informação de que sua mãe seria sua dependente no plano de saúde do Senado. Virgílio disse que a sua mãe, paciente de Alzheimer, é pensionista e dependente do seu pai, que também foi senador. Ele assinalou que sua mãe sequer sabia que podia recorrer ao Senado e não o fez por muitos anos.
Acrescentou que foi um amigo da família, o procurador aposentado da Fazenda Nacional, Armando Marques da Silva, quem revelou à sua mãe o direito de receber ressarcimento pelo tratamento por ser viúva do senador Arthur Virgílio Filho.
Arthur Virgílio condenou as tentativas de Agaciel Maia de tentar transformá-lo em seu cúmplice, quando o acusa de ilegalidades, dizendo que o ex-diretor "é cúmplice de um bando de senadores covardes, que não estão tendo coragem de apresentar a face".(Fonte Ag.Senado)

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