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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

INCRA CONSTATA A BOA QUALIDADE
DAS CASAS NO PAE EM MANACAPURU
Manaus - Uma equipe técnica da Superintendência regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), liderada por Giovani Araújo, chefe da Divisão de Desenvolvimento, Omar Oliveira, chefe da Divisão de Administração, Assessoria de Comunicação e técnicos, inspecionou a construção das casas que estão sendo feitas no Projeto Agro-extrativista Piranha II, comunidade Nossa Senhora de Nazaré, costa do Paratari, no município de Manacapuru.

Na visita técnica, acompanhados do presidente da Federação dos Usuários de Produtos da Floresta do Estado do Amazonas, Sérgio Andrade, do empresário responsável pela obra, Adriano Marcelo Borba, da Antonelly Construções, e do fornecedor dos kits de madeira, Nilson Freitas, da Maderbriq, Ricardo Nascimento, diretor administrativo e financeiro do Sindicato Rural de Manacapuru e o assentado Jorge Fernandes da Silva, presidente da Comunidade Nossa Senhora de Nazaré, onde as obras estão sendo realizadas.

Os assentados foram ouvidos pelos representantes do INCRA, sobre possíveis irregularidades na construção das casas e, demonstrando alegria, afirmaram que tudo está saindo de acordo com a planta básica, anulando dessa forma denúncia formulada pela assentada Valéria Sena da Silva.

As casas estão sendo feitas dentro do que foi contratado, com o piso a uma altura superior a marca da enchente deste ano (a maior da história) e madeira inteiramente certificada, de acordo com o que determina a lei.

Sérgio Andrade, presidente da Federação dos Madeireiros do Amazonas, disse que acompanhou a visita para ver se realmente as casas estavam utilizando madeira certificada, portadoras do DOF. “Visitamos o local onde as casas estão sendo construídas e saímos de lá com a certeza de que toda a madeira utilizada na construção, é de boa qualidade e inteiramente certificada. Isso nos tranqüiliza e demonstra claramente a seriedade do trabalho que o INCRA vem realizando nos assentamentos, no tocante a construção de casas” – assegurou.

O empresário Adriano Marcelo Borba, responsável pela construção, afirmou que as casas estão sendo feitas de acordo com as leis ambientais, ou seja, madeira certificada e citou algumas espécies como: Maçaranduba, Angelim - ferro, Fava, Louro entre outras. Disse ainda que o grosso dos trabalhadores para tocar a obra é da própria comunidade e frisou que para capacitá-los, disponibilizou três kits de madeira para que esses assentados recebessem treinamentos e pudessem ajudar na obra. “Eles aprenderam, se qualificaram e hoje trabalham conosco sem nenhum problema e a empresa fica satisfeita em gerar mais recursos para a região” – afirmou.

QUALIDADE DE VIDA

Giovani Araújo, chefe da Divisão de Desenvolvimento do INCRA, satisfeito com o bom andamento do trabalho e com a qualidade das casas, tudo dentro das normas estabelecidas pelo INCRA, garantiu que a função do INCRA, é tornar a vida dos assentados mais feliz e com maior qualidade, mas para isso, é necessário a engajamento dos assentados, como está ocorrendo aqui, onde notamos que existe uma grande participação.

“O INCRA, faz a sua parte, mas os assentados precisam também fazer a sua, que é se organizar, trabalhar com dedicação e produzir respeitando as normas ambientais. Reforma agrária não se faz de forma isolada, todos tem o dever de participar”.

Nessa mesma linha de raciocínio, o chefe da Divisão de Administração, Omar Oliveira, garantiu que o INCRA está atento para que toda e qualquer tipo de obras realizadas nos assentamentos estejam dentro da lei, frisando que o órgão atua com transparência e todas as obras, quer sejam de construção de casas, aberturas e recuperação de estradas, poços artesianos etc., tudo é feito através de licitação. “Os recursos são públicos e temos e dever de zelar por ele e realizar uma aplicação justa”- disse.

DO SONHO A REALIDADE

A satisfação dos assentados é grande com a construção das casas, que brevemente serão entregues na comunidade Nossa Senhora de Nazaré, ao ponto do presidente Jorge Fernandes da Silva, ter a satisfação de ter ganho uma aposta interessante, que fez questão de não dizer o que foi, mas garantiu que vai cobrar. “Essa pessoa (uma mulher) disse que as casas não seriam construídas e fez uma aposta comigo. Como a cosia está acontecendo, vou cobrar a dívida” – afirmou com um largo sorriso.

A assentada Maria de Jesus Moraes da Conceição, não cabe de tanta alegria. Para ela, a casa que está sendo feita com recursos da reforma agrária, através o INCRA é um sonho que está se tornando realidade. “Esta casa meu filho, que o INCRA está construindo pra mim, é o maior presente que Deus já me deu” – fala com emoção.

DENTRO DOS PADRÕES

Na visita dos técnicos do INCRA, ficou confirmado que as casas em construção estão dentro dos padrões estabelecidos pela instituição.

Com assoalho alto, para prevenir contra as enchentes, tem 45,5 m², varanda, dois quartos, sala e cozinha além de banheiro interno, com fossa biodigestor (devido ser uma área de várzea) e janelas teladas como prevenção contra a malária, em função de um acordo assinado com a Fundação de Vigilância Sanitária.

Na comunidade Nossa Senhora de Nazaré, (costa do Paratari II) estão sendo construídas 283 casas, cada uma a no valor de R$ 15 mil totalizando R$ 4.245.000,00. No momento, estão sendo trabalhadas 64 casas e 30 estão com obras em fase final de acabamento, faltando basicamente à pintura para serem entregues aos assentados.

Em todo o PAE Piranha, em suas várias comunidades, este ano, o INCRA deverá construir centenas de casas, através do Crédito Habitação, de acordo com levantamento que está sendo feita pela divisão competente da Superintendência.Nas fotos pela ordem, a equipe do INCRA visita uma casa quase concluída, mostra uma em construção e finalmente, uma balsa carregada com madeira certificadano porto da comunidade.(Fonte;Ascom-INCRA-AM)



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