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terça-feira, 13 de outubro de 2009

OPOSIÇÃO DIZ TER ASSINATURAS PARA A CPI DO MST


Brasilia - Tarso diz que MST responderá por danos em fazenda Prefeito de cidade alvo de invasão do MST reclama de custos com sem-terra Em cinco anos, governo repassou R$ 115 milhões a entidades ligadas ao MST Sarney diz que MST não pode ser criminalizado, mas critica excessos Deputados retiram assinatura e CPI mista do MST é arquivada Congresso cria CPI para investigar repasses de verba ao MST
A oposição informou nesta sexta-feira (9) diz já ter assinaturas para pedir a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar o repasse de recursos para entidades que seriam ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Apesar de já ter o número, os deputados e senadores que trabalham pela investigação vão decidir na próxima terça-feira (13) quando será feito o protocolo.
Para viabilizar a CPI mista são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Segundo o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o requerimento já conta com o apoio de 172 deputados e 34 senadores. Na próxima terça-feira, ele se reúne com o líder do partido na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), e com a senadora e presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu (DEM-TO), para discutir a estratégia no tema.
Na semana passada, um pedido de investigação chegou a ser lido em uma sessão do Congresso, mas 15 deputados retiraram as assinaturas do requerimento e a CPI mista não pode ser instalada.
Segundo Onyx, desta vez a busca por apoios foi mais cautelosa e os apoios estão garantidos até o fim. “Agora fizemos um controle mais rígido. Cada parlamentar foi procurado e assinamos de um por um para ter a segurança de que não corremos o risco de repetição daquele episódio”.
A criação da CPI mista ganhou força após a ação de integrantes do MST de destruírem um laranjal em uma fazenda invadida em Borebi (SP). A área destruída, segundo o MST, era pública e tinha sido grilada pela empresa. Após o conflito, uma ordem judicial determinou a desocupação da área pelo movimento, o que já foi realizado.
Em nota a coordenaçãio geral do MST garante não temer a instalação da CPI para investigar o movimento. A fota que ilustra a mat´peria, mostra um dos momentos da destruição de um laranjal no interior de São Paulo, pelo MST.(G-1)

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