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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Equipe econômica recomenda veto
 a reajuste de 7,7% para aposentados


S. Paulo – Com o objetivo de manter a solidez do orçamento da União, a equipe econômica do governo recomendou o veto ao reajuste de 7,7% para aposentados e pensionistas da Previdência Social que ganham acima de um salário mínimo.
O percentual, que estava na Medida Provisória 475, já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, pelo Senado e agora vai ser analisado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve dar seu parecer até 1º de junho, data em que o texto perde a validade.
“Nossa posição foi de que se mantivesse o veto por questões de manter a solidez orçamentária do governo pensando nos gastos públicos, pensado não tanto no presente, também no futuro, que a gente mantivesse essa decisão de não aumentar o gasto nessa rubrica que é a mais alta do governo”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, segundo a Agência Brasil.
Ele falou durante reunião, nesta segunda-feira (24), que ainda teve a presença do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.
Compromisso
Desde o início do ano, quem ganha benefício acima do salário mínimo teve reajuste de 6,14%, como estava previsto inicialmente na MP, que passou por modificações. De acordo com o ministro do Planejamento, esse percentual foi o acordado com as centrais sindicais e, se o governo tiver condições, manterá esse compromisso.
Já o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que Lula deverá cumprir a responsabilidade fiscal e não se deixará contaminar pelas eleições.
“O presidente, em nenhum momento, deixará que o clima eleitoral venha interferir na decisão. Já vetamos matérias como essa em campanhas eleitorais anteriores e não prejudicou a reeleição do presidente. Qualquer decisão que ele tomar vai tomar preocupado com a responsabilidade fiscal", disse.
Sobre o fim do fator previdenciário, outro assunto abordado pela MP, enquanto Bernardo e Mantega afirmaram que Lula havia decidido pelo veto, Padilha disse que ainda não há uma decisão final sobre o assunto.

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