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terça-feira, 27 de julho de 2010

Motos e mortes crescem e
pedem segurança urgente


Hoje, 27 de julho é o Dia do Motociclista e nada melhor para fazer um alerta e chamar a atenção de motoristas, motociclistras, autoridfades e pedestres.
 Em todo o País circulam 14 milhões desses veículos, que já são maioria em 46% dos municípios brasileiros, segundo dados recém publicados do Denatran.
Nesse cenário, duas coisas chamam a atenção: o crescimento da frota de motos, de 105% nos últimos cinco anos, contra 40% de carros no mesmo período; e o número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito, 8 mil no ano passado.
O que fazer para reduzir essa estatística? Avanços tecnológicos para melhorar a segurança nas motos? Uma estrutura viária mais adequada? Educação para o trânsito? É o que os engenheiros da SAE BRASIL vão discutir no congresso que será realizado em outubro.
MUITAS HISTÓRIAS 
As histórias de motociclistas são as mais diversas possíveis: do trabalhador, que ganha o sustento usando a moto como ferramenta de trabalho ao aventureiro, que tem na moto uma companheira, uma amiga de aventura e lazer e infelizmentre para praticar furtos, assaltos e outros tipois de violência.
No time daqueles que dão duro usando a moto para ganhar a vida, está o motoboy Pedro Almeida Barbosa. Trabalhando há três anos como entregador de uma farmácia da cidade, ele disse que não é fácil driblar o perigo todos os dias nas ruas e avenidas de Boa Vista.
Pedro disse que o trânsito está cada vez mais louco e há quatro anos, quando ele começou a trabalhar de motoboy, a realidade era outra. “Não tínhamos esse fluxo intenso que temos agora e a atividade não era tão perigosa”.
Solteiro, pagando aluguel e as prestações da moto, Pedro afirmou que, mesmo com todo perigo, não pode deixar a função. “Minha mãe fica desesperada e pede todos os dias para eu deixar o meu trabalho. Mas digo para ela que vou primeiro pagar minha moto, depois vou tentar conseguir outra coisa para fazer”, afirmou.
Mesmo com toda pressão, ele disse que gosta de sua moto e que se as pessoas fossem mais prudentes no trânsito, os acidentes não seriam constantes. “As pessoas dizem que os motoqueiros são imprudentes, mas na verdade são os motoristas que não gostam dos motoqueiros”, relatou.
(Amazonas Noticias  e Blog)

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