Nascimento critica no Senado a saúde amazonense

Brasilia - O pre-candidato ao Governo do Estado, Alfredo Nascimento (PR), ferz ontem duras críticas da tribuna do Senado Federal ao sistema de saúde pública no Amazonas, de resoposabildiade do Governo do Estado.

Segundo o senador, quem busca atendimento médico-hospitalar em Manaus encontra filas, superlotação e abandono, afirmou nesta terça-feira (25) o senador Alfredo Nascimento, ao denunciar o que considerou "as faces mais visíveis" do colapso da saúde pública no Amazonas.

Nascimento disse que, "apesar de sua pujança", Manaus tem negado a seus cidadãos o cuidado mais básico à saúde - "distorção que tem ilustrado as páginas dos jornais, diariamente, numa saraivada sistemática de denúncias, cujo teor beira o folhetim".

O senador disse que, graças à atuação da imprensa, ficou sabendo que dezenas de crianças levadas ao atendimento de emergência do Pronto-Socorro Infantil João Lúcio, o Hospital Joãozinho, encontraram superlotado um dos maiores e mais importantes estabelecimentos de saúde pública da zona leste da cidade de Manaus

Segundo Nascimento, o Hospital Joãozinho virou caso de polícia e o Ministério Público estadual decidiu investigar por que as crianças são atendidas nos corredores, por que são acomodadas em macas e cadeiras e por que o atendimento é encerrado às 17h todos os dias.

Em busca de respostas, o próprio senador decidiu questionar o Ministério da Saúde acerca do volume e da destinação dos recursos federais para o Amazonas e o município de Manaus.

O caos da saúde em Manaus, acrescentou, atinge também a população adulta - "são 300 cidadãos na fila por uma cirurgia há seis meses".

- Será que esses pacientes podem esperar tanto? A rede pública não está preparada para o aumento da demanda em algumas especialidades, impondo ao cidadão um risco de morte - afirmou