AMPLIAÇÃO DO HUGV ARPOVADA PELO MEC
Vinculado à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o HUGV é referência na região, principalmente em cirurgias de cabeça, mas por conta da estrutura, está classificado entre os piores do País.
Em outubro do passado, o Getúlio Vargas teve as cirurgias suspensas por falta de insumos. Faltavam materiais necessários para manter pacientes internados. Apenas vinte por cento dos serviços estavam sendo oferecidos.
Cinco meses depois do caos, pouca coisa mudou. A estrutura do prédio continua precária e boa parte dos equipamentos estão sucateados. Os serviços de pediatria, ginecologia e a maternidade estão parados por falta de orçamento para pagar funcionários.
Recurso
Em março deste ano, representantes do Banco Mundial e do MEC realizaram vistoria técnica no HUGV para buscar melhorias. O HUGV de Manaus é um dos 46 Hospitais Universitários do Brasil que irá receber recursos por meio do projeto de Reestruturação de Hospitais Universitários Federais (REHUF), do MEC.
O diretor do HUGV Lourivaldo Rodrigues de Souza, disse que os representantes do Banco Mundial puderam constatar a atual realidade do hospital, que funciona, inclusive, com enfermarias fechadas. – Fomos transparentes ao mostrar a situação. Não há condições de fazer remendos. Estamos lutando por uma estrutura adequada, conforme estabelece o Ministério da Saúde-, informou o diretor.
- Agora, estamos consolados com a possibilidade de ter uma instituição digna para os pacientes e para quem trabalha no hospital. Todos viram a nossa situação. A visita de hoje é um grito de suspiro-, disse o diretor ao perguntar a uma repórter se ela teria coragem de se internar no hospital.
HUGV
O Hospital Universitário Getúlio Vargas realiza diariamente cerca de 20 procedimentos cirúrgicos entre cirurgias ortopédicas, neurológicas, abdominais, vascular além de ordem ginecológica.
Em 2009, a unidade de saúde realizou 3,473 cirurgias. Atualmente, o HUGV conta com 134 médicos residentes.(MEC)
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