Congresso em Belem discute
transporte na região amazônica
Belem, PA - As implicações econômicas e ambientais da logística de transporte na região amazônica começarão a debatidas, de hoje até o dia 20 na Trans 2010 e no V Congresso Internacional de Transportes da Amazônia, em Belém, no Pará.
Durante os eventos serão debatidos os mais importantes temas relacionados a área do transporte multimodal, mas principalmente o maritimo e o fluvial de cargas e passageiros na Amazônia.
A Trans 2010 tem como tema principal o ‘Pará Interligando o Brasil Central à Amazõnia e ao Mundo’. Já o V Congresso pauta ‘A Logística da Amazônia, Suas Implicações Econômicas e Ambientais’, sob a perspectiva de 2010 ser considerado o ‘Ano ds Hidrovias Brasilerias’.
Organizado pelo Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre das Agências de Navegação no Estado do Pará (SINDARPA), em parceria com a Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego Portuário (Fenavega) e com apoio da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Congresso vai discutir temas como as eclusas do rio Tucurui, a navegação no Tocantins, o transporte de passageiros e de cargas na região, as inovações tecnológicas em embarcações e linhas de crédito para o financiamento da construção de embarcações na Amazônica.
Participam do evento representantes do Ministério dos Transportes, da CNT e especialista holandeses. Durante o congresso, vai estar aberta a V Feira Internacional de Transportes na Amazônia, com exposição de projetos e equipamentos ligados ao modelo de transporte praticado na região.
Durante os eventos, que serão realizados Estação das Docas, as principais discussões deverão girar em torno da inauguração das eclusas de Tucuruí, que vai possibilitar um aumento de mais 18 a 20 milhões de toneladas no transporte anual de cargas pelo rio Tocantins e suas implicações para a logística que precisa ser planejada e construída para atender ao aumento dessa demanda, que hoje é de 18 milhões somente no Porto de Vila do Conde, no distrito industrial de Barcarena. ‘A gente não está preparado para a demanda, as emrpesas estão se instalando no estado pensando somente na parte produtiva, mas não na logística’, analisa Eduardo Carvalho, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará (Sindarpa).
Segundo ele é preciso mudar o foco e os investimentos para as hidrovias porque faltam tanto trasnporte quanto armazéns e é preciso ter estrutura para competir e atender o grande aumento da demanda. Para Luiz Ivan Janaú Barbosa, presidente do Sindarpa, a Trans é um fórum para discutir logística, relação de custos e políticas públicas.(Portal Noticia da Amazonia)
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