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domingo, 4 de dezembro de 2011


INSATISFAÇÃO DO CHEFE

                                                                   Osny Araújo*

Recentemente em uma solenidade, o governador Omar Aziz, demonstrou certa irritação com a maneira com alguns dos seus secretários estão tocando as suas pastas e deixou claro, que deseja mais celeridade, considerando que as metas do Governo não podem  e nem devem ficar na dependência de alguns secretários que não parecem tão dispostos a arregaçar as mangas para o trabalho.
Sem citar nomes, os justos pagaram pelos pecadores, considerando que o puxão de orelhas dado pelo governador pareceu de forma coletiva e certamente, a carapuça deve ter encaixado com precisão em várias cabeças, cujos donos devem a esta altura do campeonato,  com as barbas de molho.

Não é segredo pra ninguém que Omar há muito vem pensando numa reforma no seu secretariado e isso,fato que deve ser visto como natural no Governo e deve rolar a partir de janeiro, pois isso, o chefe mostrou o cartão amarelo, sem citar nomes e alertou em alto e bom tom: “Quem não tem pressa e não quer trabalhar, vai para casa”. Agora,  é esperar para ver.
O chefe deixou claro que o Governo precisa conversar mais entre os seus pares, num papo pessoal, que não seja apenas pela formalidade da troca de ofícios ou através de e-mails ou ainda conversando através das redes sociais. Um cara a cara, é mais produtivo.

Não resta dúvida, que essa prática, tornará a gestão estadual mais solidária, logo, fará bem ao Governo e tornará a administração mais transversalizada e ágil como deve ser. Claro, que concordo em gênero, numero  e grau com o governador.
Pelas palavras do chefe, ficou claro que ele deseja mais conversas   pessoais entre os seus auxiliares diretos, discutindo as questões com mais informalidade, trocando idéias, ajustando pontos, em fim, colocando os pingos nos is, para quando as coisas forem à execução, tudo esteja de acordo com o figurino e os projetos possam deslanchar sem maiores dificuldades técnicas ou burocráticas.

O chefe defende uma perfeita união de seus secretários e como no futebol, uma equipe só sai de campo vitoriosa se realmente o time jogar coletivamente, com todos se ajudando, considerando que a união faz a força e no final,  a vitória será de todos, nesse caso, do Governo. É amigos, janeiro que está bem aí na porta, promete e muito.
No cenário nacional, janeiro também está sendo esperado  com muita expectativa pela equipe ministerial da presidente Dilma Rousseff, onde também, deverão ocorrer algumas mudanças, até porque, tem ministros na frigideira do Planalto já há algum tempo.

Por falar em mudanças, os meios políticos, incluindo aliados do Governo, não entendem porque a presidente teima em manter no cargo de ministro do Trabalho, o falastrão Carlos Lupi, cuja demissão, foi inclusive aconselha pelo Conselho de Ética. Será que foi a declaração pública de amor feita pelo falastrão ministro do PDT, partido aliado do Governo?
No âmbito federal as possíveis mudanças que ocorrerão nos ministérios, deverão ser bem difíceis, considerando que os partidos aliados estão de olho no que poderá ocorrer e como são muitos, a situação não será nada fácil para a presidente, que terá que jogar muito bem essa partida política para não perder aliados no Congresso Nacional.

Nunca é demais lembrar, que o perigo está bem ao lado da presidente, representado pelo PMDB, onde estão situados em primeiro plano os caciques Michel Temer, vice-presidente da República e José Sarney, presidente do Congresso Nacional, políticos visionários, com uma sede insaciável de poder e porque não dizer, altamente perigosos, onde os meios para eles justificam os fins. (Com publicação simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

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