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domingo, 17 de junho de 2012


MAÇONARIA: GRANDE BENEMÉRITA AURORA
 LUSITANA, 115 ANOS JUSTA E PERFEITA.
Amazonianarede/Ir.`, Osny Araújo
Uma sessão econômica sem pompas, mas repleta de igualdade e fraternidade, marcará segunda-feira, dia 20, as comemorações de mais um ano de fundação da Augusta e Respeitável Loja Aurora Lusitana, da jurisdição da Grande Loja do Amazonas (Glomam)
Manaus - Fundada no dia 20 de junho de Junho de 1897, por 16 irmãos de nacionalidade portuguesa, nascia na capital amazonense a Grande e Benemérita Loja Simbólica da Maçonaria amazonense “Aurora Lusitana, nº 6, integrante da Grande Loja do Amazonas e comandada no momento pelo malhete do Ir.`. José Maia Cruz, com templo localizada na Avenida 7 de Setembro, no coração da cidade.
O começo de tudo para a fundação dessa Augusta e Respeitável Loja, que orgulha a Grande Loja do Amazonas e a Maçonaria brasileira, foi arquitetado pelo saudoso Ir.`. Abel Nunes Thompson que coma a participação de IIr.`. de outras lojas, todos portugueses,  e reunidos em um jantar festivo realizado na rua Izabel, onde residia o autor da ideia, nascia para a Maçonaria de forma justa e perfeita a Loja Maçônica Aurora Lusitana.
O principal objetivo da fundação da Loja era reunir os portugueses residentes em Manaus, numa grande escola de aperfeiçoamento moral, com princípios de Igualdade, Liberdade e Fraternidade, sob as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo (G.`, A.`, D.`.U.`.) o Senhor de todos os mundos.
A Loja, nasceu ainda sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil e a partir daí, iniciou a sua grande obra de construção social, missão que cumpre até os dias atuais com a dedicação e empenho dos II.`. que  a integram, agora sob os auspícios da Grande Loja do Amazonas (Glomam).
A sua primeira e histórica composição administrativa foi integrada pelos seguintes maçons, que ajudaram a consolidar a Oficina: Venerável Mestre, Albino de Queirós Magalhães, 1º Vigilantes, Abel Nunes Thompson de Quadros, 2º Vigilante, Alfredo José de Campos, Orador, Leonel Pereira da Mota, Secretário, João Soares Bordalo, Tesoureiro, Manoel Antonio Chaves, Mestre de Cerimônia, Eduardo Ponto Ribeiro, Chanceler, Antonio Roberto da Fonseca Pessoa. Arquiteto, Antonio da Silva Teixeira, Cobridor do Templo, João de Deus Batista Braga. 1º e 2º Diáconos – respectivamente, Alexandre da Silva Freitas e Antonio Soares da Fonseca, Hospitaleiro, Domingos Ruiz Coimbra e 1ª experto Manoel Marques da Cunha.
PRIMEIROS  PASSOS
Constituída legalmente, a oficina da Arte Real, iniciou os seus primeiros passos nesse grandioso trabalho de construção social na residência do seu idealizador Abel Nunes Thompson de Quadros, na rua Izabel,passando em seguida a funcionar na residência de outro obreiro-fundador, Eduardo Pinto Ribeiro, também o instalador da Oficina e Grande Benemérito do Sublime Capítulo, localizada a rua Theodoreto  Souto.
Mais tarde a Loja Aurora Lusitana, que tem a suas reuniões econômicas às segundas-feiras, passou a trabalhar no templo da sua coirmã, Loja Esperança e Porvir, Nº 1, de onde o atual venerável José Maia Cruz é egresso, passando em seguida para a Loja Amazonas, Nº 2 de onde saiu para o majestoso prédio onde funciona o seu Templo desde 25 de março de 1900 à Avenida 7 de Setembro, centro de Manaus.
No trabalho de administração da Loja, o Venerável Mestre José Maia Cruz, Ex- Secretário de Estado de Governo,  é auxiliado pelos Vigilantes, o médico Armando Bandeira e o empresário Aristófanes de Souza Filho. Seu quadro de Obreiros é composto por notáveis irmãos de ilibada conduta moral e de destaque na sociedade amazonense. 
HOMENS E MAÇONS ILUTRES
Pelas suas colunas e quadros, já passaram ilustres personalidades empresarias, intelectuais e políticas com influencias diversas na sociedade amazonense, sempre trabalhando na formação de grandes obreiros da Arte Real, com perfeição, justiça e liberdade.
Ex-governadores, secretários de estado, autoridades constituídas nos três Poderes, professores, magistrados, entre tantas outras categorias profissionais, que  ajudaram e ajudam a fortificar as colunas dessa Grande Loja Maçônica do Amazonas, fundada no século passado e solidificando nestas plagas amazônicas um ideal português, unindo ainda mais os laços de amizade e fraternidade entre esses dois povos, brasileiros e portugueses, separados pelo Oceano Atlântico, mas, que falam a mesma língua e possuem ideais semelhantes e no que tange a Ordem, todos caminham com Justiça e Perfeição, buscando sempre trilhar os caminhos da Igualdade, da Liberdade e da Fraternidade.
Atualmente a Loja é conduzida pelo Venerável Mestre José Maia Cruz, Ex- Secretário de Estado de Governo, auxiliado pelos Vigilantes, o médico Armando Bandeira e o empresário Aristófanes de Souza Filho. Seu quadro de Obreiros é composto por notáveis irmãos de ilibada conduta moral e de destaque na sociedade amazonense.
OS VENERÁVEIS, FILIADOS E HOMENAGEADOS.
Na impossibilidade de nominar todos os ilustres obreiros da Arte Real que empunharam ao longo desta história mais que centenária o primeiro malhete da Loja, com sabedoria, justiça e perfeição, citaremos homenageando a todos os timoneiros dessa Oficina, alguns mais recentes ex-Veneráveis, como: Antonio Alexandre Pereira Trindade, Manoel do Carmo Chaves Neto (Maneca), Serafim Fernandes Correa, Sebastião Silva, Francisco Osvaldino Castelo Branco, Antonio Terceiro, Fernando Mourão, Raimundo de Andrade Bentes (o Venerável do centenário), Ernane Vilar Parente da Câmara, Antonio Canizo Brasil, Raimundo Bentes de Andrade entre outros até chegarmos ao atual José Maia Cruz, da jurisdição da Glomam.
Pela Aurora Lusitana, já passaram e passam ilustres obreiros como: Antonio Pereira de Virgílio Barros, Agnelo Bittencourt, Venâncio Igrejas Lopes, Hamilton Mourão, Felismino Francisco Soares, Mário Sylvio Cordeiro de Verçosa e Rodolfho Guimarães Vale e beneméritos como Vicente  Cruz, Manoel Ribeiro (pai), Francisco Osvaldino Castelo Branco, Manoel Ribeiro (filho) Mário Ypiranga Monteiro, filias: Eduardo Gonçalves Ribeiro, Aristopano Antony, Homero de Miranda Leão, José Cruz (benfeitor), Altair Thury, Edgard Monteiro de Paula, João Batista de Verçosa Filho entre outros maçons ilustres que a Loja tem nessa condição.
SEM POMPAS
As comemorações da segunda-feira, alusivas aos 115 anos de fundação da Loja, não terá pomposa.
Segundo a direção da Loja, tudo será feito de forma simples, através da realização de uma sessão econômica. O Venerável José Maia Cruz, garante que a comemoração recheada de  simplicidade.
“Será um momento sem pompas, mas com uma reunião de homens, amigos e irmãos solidários e fraternos que juntos tralham pela construção de uma sociedade melhor, mais solidária, livre, justa e perfeita em conjunto com as coirmãs da Grande Loja do Amazonas e do Grande Oriente do Brasil, considerando ser a Maçonaria uma instituição universal, milenar  e única” – afirmou o Venerável Mestre da aniversariante Aurora Lusitana.
 Pesquisa na obra dos II.`.  Abrahim Sena Baze e Jorge Humberto Barreto - A Saga dos Maçons Lusitanos no Amazonas.

4 comentários:

Cândida Ribeiro disse...

Sr. Osny Araújo, muito me interessou este seu artigo.
Estava a pesquisar sobre Maçonaria em Manaus e encontrei aqui o nome do meu Avô: Venerável Mestre, Albino de Queirós Magalhães.
Tinha conhecimento da sua participação na criação da loja maçónica "Aurora Lusitânia", penso que esse nome lhe foi dado porque minha avó se chamava Aurora, mas pouco mais sei da sua vida em Manaus. Tenho apenas em minha posse uma foto que aparece também num artigo do Portal Amazónica, da autoria de Abrahim Baze.
Muito gostaria, eu e toda a minha família , de saber mais da vida do meu avô no Brasil. Terá aí descendentes? Se de algum modo lhe for possível pesquisar sobre o nome e vida do meu avô, muito grata ficaria. Saudações de Portugal. Maria Cândida Queiroz de Magalhães Ribeiro

Cândida Ribeiro disse...

Sr. Osny Araújo, muito me interessou este seu artigo.
Estava a pesquisar sobre Maçonaria em Manaus e encontrei aqui o nome do meu Avô: Venerável Mestre, Albino de Queirós Magalhães.
Tinha conhecimento da sua participação na criação da loja maçónica "Aurora Lusitânia", penso que esse nome lhe foi dado porque minha avó se chamava Aurora, mas pouco mais sei da sua vida em Manaus. Tenho apenas em minha posse uma foto que aparece também num artigo do Portal Amazónica, da autoria de Abrahim Baze.
Muito gostaria, eu e toda a minha família , de saber mais da vida do meu avô no Brasil. Terá aí descendentes? Se de algum modo lhe for possível pesquisar sobre o nome e vida do meu avô, muito grata ficaria. Saudações de Portugal. Maria Cândida Queiroz de Magalhães Ribeiro

Cândida Ribeiro disse...

Sr. Osny Araújo, muito me interessou este seu artigo.
Estava a pesquisar sobre Maçonaria em Manaus e encontrei aqui o nome do meu Avô: Venerável Mestre, Albino de Queirós Magalhães.
Tinha conhecimento da sua participação na criação da loja maçónica "Aurora Lusitânia", penso que esse nome lhe foi dado porque minha avó se chamava Aurora, mas pouco mais sei da sua vida em Manaus. Tenho apenas em minha posse uma foto que aparece também num artigo do Portal Amazónica, da autoria de Abrahim Baze.
Muito gostaria, eu e toda a minha família , de saber mais da vida do meu avô no Brasil. Terá aí descendentes? Se de algum modo lhe for possível pesquisar sobre o nome e vida do meu avô, muito grata ficaria. Saudações de Portugal. Maria Cândida Queiroz de Magalhães Ribeiro

Cândida Ribeiro disse...

Sr. Osny Araújo, muito me interessou este seu artigo.
Estava a pesquisar sobre Maçonaria em Manaus e encontrei aqui o nome do meu Avô: Venerável Mestre, Albino de Queirós Magalhães.
Tinha conhecimento da sua participação na criação da loja maçónica "Aurora Lusitânia", penso que esse nome lhe foi dado porque minha avó se chamava Aurora, mas pouco mais sei da sua vida em Manaus. Tenho apenas em minha posse uma foto que aparece também num artigo do Portal Amazónica, da autoria de Abrahim Baze.
Muito gostaria, eu e toda a minha família , de saber mais da vida do meu avô no Brasil. Terá aí descendentes? Se de algum modo lhe for possível pesquisar sobre o nome e vida do meu avô, muito grata ficaria. Saudações de Portugal. Maria Cândida Queiroz de Magalhães Ribeiro