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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

INCRA abre portas para o manejo florestal
em Assentamentos de Manacapuru

A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, com a superintendente Maria do Socorro Marques Feitosa representrada pelo chefe da Divisão de Obtenção de Terras, agrônomo Ronaldo Santos, anunciou em reunião de trabalho realizada na cidade de Manacapuru, a possibilidade dos assentados em projetos de reforma agrária do INCRA, utilizarem O INCRA – utilizarem madeira manejada nos assentamentos daquele município.
A reunião foi articulada pelo prefeito Ângelus Figueira durante uma reunião com a superintendente do INCRA naquela cidade, quando ela mostrou ao prefeito as ações que a instituição desenvolve no município, com o objetivo de estreitar ainda mais a parceria entre o INCRA e a Prefeitura. Nesse encontro, o prefeito conversou com a superintendente sobre a possibilidade de planos de manejo de madeira nos assentamentos, o que motivou a reunião, onde a questão começou a ser discutida entre vários órgãos ligados a terra e ao meio-ambiente.
O evento foi solicitado pelo prefeito Figueiras à Secretaria de Meio Ambiente do Estado (SDS). O INCRA – como gestor fundiário principal das terras na região - é peça fundamental neste processo. As entidades e setores de classe do setor florestal do município estiveram presentes e fizeram suas considerações sobre o assunto.
De acordo com os Engenheiros Agrônomos Ronaldo Santos (Chefe da Divisão de Obtenção de Terras) e Thaia Souza, do Serviço de Meio Ambiente, o INCRA possui recursos para investir na elaboração dos projetos de manejo florestal e no treinamento dos assentados, mas há necessidade de divulgar este recurso nas comunidades e associações dos assentamentos.
“Neste caso, o ideal é que as comunidades dos assentamentos se organizem e façam a proposta para que possamos enviar os técnicos à área, avaliar o potencial e preparar um edital para que empresas especializadas elaborem o plano de manejo. Assim, damos entrada com pedido de licença ambiental junto ao IPAAM e então começarmos o manejo”, lembrou Santos.
A Agrônoma Thaia Souza, complementa: “deve-se lembrar, ainda, que estimulamos apenas o manejo florestal comunitário de baixo impacto, isto é, aquele cuja quantidade de madeira retirada é mínima, respeita a legislação e proteção dos recursos naturais. Manejos em área de uma única família não é interessante para a coletividade”.
A Superintendente do INCRA, Socorro Feitosa, lembra que “no município de Manacapuru o INCRA já beneficiou 4.900 famílias em cinco assentamentos. Cabe não somente oferecer o acesso à terra a quem de fato precisa, mas também dar chance das pessoas utilizarem os recursos naturais de forma correta, agregando ganhos econômicos e melhoria de vida às famílias de Manacapuru”- finalizou Feitosa.
Participaram da reunião, além da Prefeitura e do INCRA, as Associações do setor de Manacapuru, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), o Instituto de Terras do Amazonas (ITEAM) e o Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (IDAM).(Fonte:Ascom, INCRA-AM)






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