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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ambulantes deixarão mesmo a 
 Ponta Negra, garante Amazonino

Manaus - Após a polêmica que envolveu a retirada de vendedores ambulantes do balneário da Ponta Negra, no último domingo (15), para dar início à reforma do local, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), disse nesta terça-feira (17) que a Prefeitura não pode se responsabilizar pelo destino dos vendedores. Ao todo, 347 pessoas entre ambulantes e comerciantes serão retirados do local.
De acordo com o prefeito, os ambulantes que ocupavam a área estavam em situação irregular e o projeto de revitalização e construção do novo balneário não pode ser alterada para atender as exigências deles.
“Se paramos para atender a todos os pedidos não sairemos do lugar. Manaus precisa andar para frente e evoluir. Falta pouco tempo para a Copa do Mundo de 2014. Temos que nos preocupar com a cidade e o crescimento dela. Encontrar outro lugar para essas pessoas não é obrigação da Prefeitura”, disse.
Segundo Amazonino, a área estava sem controle e a obra não poderia ser iniciada sem a retirada das pessoas do local. Ontem (16) os ambulantes protestaram na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Eles pediram aos vereadores que intercedessem junto ao prefeito para que ele desse um novo prazo para a retirada.
Durante a segunda-feira (16), o trecho que compreende o anfiteatro da Ponta Negra e o Tropical Hotel foi interditado. O isolamento da área foi feito com a colocação de tapumes. A retirada dos últimos boxes de ambulantes que estavam no local também foi finalizada. Com a ação, o acesso à praia está proibido. Apenas o acesso à pista de skate, bares laranja, azul e amarelo foi mantido, mas será interditado em 30 dias.
Postos de saúde e policial também foram desativados. Segundo o secretário de Infraestrutura do município, Américo Gorayeb, os postos serão substituídos temporariamente por serviços móveis.
A obra está orçada em R$ 55 milhões e será realizada em duas etapas com previsão para ser concluída em 18 meses. Nesse período a praia permanecerá fechada para visitação publica.
De acordo com Amazonino ainda não é possível estimar quantos comerciantes poderão atuar a partir de fevereiro de 2012 no novo complexo. Ele esclareceu que os comerciantes que se habilitarem a trabalhar no local terão que se adequar as normas ambientais do município. Os comerciantes que foram retirados não terão preferência no novo complexo.
Após 17 anos sem receber uma reforma completa, o Complexo de Esporte e Lazer da Ponta Negra vai ter seu projeto arquitetônico totalmente reformulado.Amazonino lembrou que, além dos R$ 55 milhões previstos para custear as duas etapas da obra, o complexo ainda receberá investimentos de parcerias público-privadas. Com isso o valor total investido na obra pode chegar a R$ 80 milhões. “Restaurantes serão instalados, além de outros tipos de serviços, pois vamos convocar os empresários para realizarem investimentos privados”, explicou.
Detalhes
A obra da nova Ponta Negra vai implantar uma rede e uma estação de tratamento de esgoto e rede de drenagem. Também terá um calçadão ampliado, novas redes de telefonia luz e internet, tratamento paisagístico e ampliação e reforma do balneário. Será criado também um novo sistema viário e ampliada a oferta de estacionamentos.(Portalamazonia)



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