AMBULANTES FAZEM MANIFESTAÇÃO
CONTRA DERRUBADA DO "SHOPPING"

Segundo o órgão, a paralisação foi feita com base no laudo elaborado por arquitetos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que apontava que a construção do shopping impediria a visibilidade da orla do Rio Negro e do prédio da Alfândega de Manaus. Segundo a agência, a irregularidade gera prejuízos ao patrimônio histórico da cidade.
A obra está orçada em R$ 8 milhões e abrigará 1,7 mil vendedores ambulantes. O camelódromo passava por obras, mas deveria ficar no local por 36 meses. Após esse período, a estrutura seria removida e realocada na zona Leste de Manaus.
Manifestação
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio dos Vendedores Ambulantes de Manaus, Raimundo Sena, os ambulantes receberam a informação que 100 homens do Exercito Brasileiro estavam na área para derrubar a estrutura embargada.
Os ambulantes sairam pelas imediações convocando as pessoas para impedir a derrubada. Quando chegaram ao local, conversaram com o resposável pela operação e viram que tudo não passou de um mau entendido.
Segundo Raimudo Sena, o homens do Exército estiveram no local para realizar um treinamento e verificar se área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico do Amazonas (IPHAM) não sofreu algum dano. Após o esclareciemento, o Exército deixou a área e os ambulamntes foram dispersados. Não houve nenhum confronto entre os envolvidos.
Passeata
Apesar do princípio de tumulto, os ambulantes aproveitaram a reunião para anunciar uma passeata em protesto contra o embargo da obra anunciada pela Antaq a partir da recomendação do Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM). A manifestação deve acontecer neste sábado (28).
A concentração do protesto será realizada na Avenida Eduardo Ribeiro, próximo a Praça do Congresso, no Centro. Eles percorrerão toda a extensão da via até o camelódromo, na Rua Marquês de Santa Cruz.
O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) informou que até as 13h15 não foi comunicado sobre a manifestação. Segundo o IMTT, passeatas e outros tipos mobilizações devem ser comunicadas com antecendência para que o instituto possa montar um esquema alternativo para não prejudicar o fluxo de veículos.
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