DEPUTADO NELSON AZEDO É CASSADO
Manaus - A Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) decidiu cassar o mandato do deputado estadual Nelson Azedo (PMDB) nesta segunda-feira (09) em Manaus. O TRE julgou o abuso de poder político e uso da máquina pública na administração da Fundação Dentária do Amazonas (Prodente), nas eleições de 2006. Ele ficará inelegível por oito anos. A decisão cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Azedo também deve pagar multa de R$ 50 mil pelo caso. O deputado tenta o quarto mandato de deputado estadual nas eleições deste ano. A condenação de inegiblidade também recai sobre o filho do deputado, o vereador Nelson Amazonas (PMDB). Nesta terça-feira, o TRE retoma os julgamentos do caso "Prodente".
A Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE) deve ser comunicada hoje sobre a perda de mandato. O primeiro suplente de Azêdo é o deputado Chico Preto (PP) e o segundo suplente é o ex-deputado Wanderley Dallas.
Caso Prodente
A denúncia do caso "Prodente" também atingia o então candidato ao cargo de deputado federal em 2006, Ari Moutinho Filho, mas ele foi excluído do processo antes do primeiro julgamento, em 2008, quando o processo também foi julgado improcedente por falta de provas.
Os três foram acusados de crimes de corrupção eleitoral, peculato, prevaricação e formação de quadrilha. Entre as provas apresentadas pelo Ministério Público do Estado (MPE) estavam registros em vídeo gravado de discurso dos políticos no auditório da Prodente, em maio de 2006.
O caso foi a julgamento no ano seguinte, mas o TRE arquivou o processo por falta de provas. Na época, o tribunal alegou que a cópia original do vídeo que continha as gravações havia sumido e recusou uma segunda cópia que seria disponibilizada pelo MPE.(Foto Diário do Amazonas)
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