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sábado, 1 de dezembro de 2012

Especulação imbiliária no Iranduba
 depois da abertura da ponte
 
 
Manaus - O mercado imobiliário continua acelerado depois da inauguração da ponte do Rio Negro. A estimativa do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Amazonas (Sindimóveis-AM) é de que nos próximos dois anos, o metro quadrado de um terreno nos primeiros quilômetros até a entrada do município de Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus) custará até R$ 150. O valor representa uma expansão de quase 2.000% frente ao comercializado em 2011, antes de a obra ser inaugurada.

O diretor do sindicato, Joaquim Caetano, que também é proprietário de vários loteamentos no município, explica que antes da inauguração da ponte, os terrenos eram vendidos em média a R$ 8 o metro quadrado. Hoje, o preço médio é R$ 50, um aumento de 525% em apenas um ano. “Até 2014, quem quiser adquirir um lote a partir do quilômetro 4 vai encontrar terrenos com o metro quadrado médio de R$ 100, podendo em alguns casos chegar a R$ 150”, projetou.

Segundo ele, Iranduba já conta com pelo menos três grandes lotes prontos para receber empreendimentos, sendo um deles, destinado a um condomínio residencial. “Atravessar a ponte e poder chegar em casa após poucos quilômetros pode compensar muito mais do que o tempo gasto com o trânsito para se chegar a bairros como Cidade Nova ou Santa Etelvina”, exemplifica.

Além disso, para o diretor, apesar do aumento no preço dos lotes, o valor ainda é ‘barato’ em relação a outras localidades. De acordo com dados do Sinduscon-AM (Sindicato das Indústrias de Construção Civil), um terreno na Ponta Negra, por exemplo, um dos pontos mais valorizados de Manaus, pode custar R$ 3,5 mil por metro quadrado de área.

O diretor-presidente da Comissão da Indústria Imobiliária do Sinduscon-AM, Newton Veras, diz que a proximidade da capital somada ao lançamento do projeto da Cidade Universitária do Estado do Amazonas (UEA) em Iranduba, com investimentos de R$ 300 milhões por parte do governo estadual, são as principais razões para o avanço imobiliário não apenas neste município, mas também em outros como Manacapuru e Novo Airão.

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