Manaus tem 22 invasões em áreas
de proteção ambiental e permanente
Manaus – O número de invasões retiradas de Áreas de Proteção Permanente (APP) e Áreas de Proteção Ambiental (APA) em Manaus, já totaliza 22, apenas nos primeiros sete meses de 2010. Em 2009 foram retiradas 38 invasões no perímetro urbano da cidade. As áreas com maior percentual de invasão se concentram nas zonas Norte e Leste da cidade.
Segundo o gerente de operações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Wellington Auzier, na maioria dos casos, as áreas são invadidas por pessoas que já possuem residências. Uma pequena parcela é de famílias que alegam não ter onde morar, o que segundo Auzier, não justifica as invasões.
O gerente explica que apesar da situação delicada, as áreas são protegidas por Lei e não podem ser invadidas. Segundo Auzier, atualmente três grandes invasões são monitoradas em Manaus. A primeira fica localizada no loteamento Águas Claras, outra no Parque das Nações e a última no Francisca Mendes II, na zona Norte da cidade.
Para a Semmas, a permanência dos invasores nas áreas de preservação causa danos, em alguns casos, irreparáveis ao meio ambiente. A poluição dos igarapés, queima e derrubada de árvores e vegetação, além de crimes contra animais, estão entre os maiores prejuízos causados à natureza.
Retirada
Os invasores são notificados antes de serem retirados das APPs e APAs. Eles recebem prazos que variam de 72 horas a 10 dias para desocupar as áreas. “Em outros casos, os invasores são retirados sem aviso prévio, mas depende da situação”, disse o gerente de operações.
Segundo Auzier, a Lei 605/2001 do código ambiental do Município ampara esse tipo de reitirada. “As ações dependem no nível de invasão. Quando muitas pessoas estabelecem moradias nessas áreas o prazo para a desocupação é maior, mas quando a invasão é recente o poder público pode atuar de imediato”, acrescentou.
Na manhã de ontem (30), uma ação desenvolvida pela Semmas, Polícia Ambiental e Defesa Civil Municipal, iria fazer a retirada da invasão Boca do Jacaré, localizada entre os bairros Alfredo Nascimento e Francisca Mendes. A ação foi cancelada. Mais de 60 famílias ocupam a área. (Semas)
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