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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vacinação contra vírus H1N1 no
Amazonas começa em março


Manaus - A partir de março deste ano começará a ser realizada no Amazonas uma campanha especial de vacinação contra o vírus Influenza A (H1N1), que será dividida em três etapas, atendendo, na seqüência, profissionais de saúde, população indígena, gestantes, crianças de até dois anos, adultos com idade entre 20 e 29 e idosos acima dos 60 anos.
As definições foram acertadas na quarta-feira, 10, durante realização de uma videoconferência, por meio do sistema instalado no Hospital Francisca Mendes, para avaliar metas, definir estratégias de atuação e prioridades da campanha de imunização.
O evento contou com a participação de profissionais da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Programa Nacional de Imunização (PNI) do município.
A videoconferência foi mediada por profissionais da Coordenação de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis – COVER Influenza e do Programa Nacional de Imunização, sediados em Brasília.
Durante o evento, que envolveu ainda profissionais do Acre, Roraima, Rondônia, Pará e Amapá, os participantes puderam tirar dúvidas e dar sugestões aos mediadores da videoconferência.
“O cronograma é muito eficiente para as demais regiões, mas não favorece o Norte. Desta forma, teremos que ir mais de uma vez a cada município para vacinarmos por etapas. Queremos que sejam disponibilizadas mais vacinas para que possamos vacinar toda a população de risco de um município de uma vez só, é bem mais viável pela nossa dificuldade de acesso”, destacou o enfermeiro Alexsandro Melo.
Nos dias 25 e 26 de fevereiro haverá o Encontro Nacional de Influenza no Distrito Federal, com representantes do PNI de cada Estado, ocasião em que as especificidades regionais serão enfatizadas pelos representantes do Governo do Amazonas.

Telessaúde

O Amazonas é um dos nove núcleos nacionais da Rede Universitária de Telemedicina e do Programa Nacional de Telessaúde, cujo um dos braços é o projeto de educação à distância, coordenado pelo HUFM e pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
De acordo com o diretor geral do HUFM, Pedro Elias de Souza, a realização de videoconferências estão inseridas no projeto que tem envolvido vários segmentos da saúde do Estado.
O projeto de Telessaúde do Estado também tornou possível a Teleconsulta em Cardiologia e a Elaboração de Laudos Eletrocardiográficos à Distância. Em ambas as práticas é possível que um paciente que está em um município distante da capital possa ser consultado e avaliado sem precisar deslocar-se até Manaus.
Desde que foi criado há cerca de um ano, o núcleo local de Telessaúde já realizou 35.220 exames cardíacos à distância e mais de 200 consultas cardiológicas. “Considerando nossas distâncias geográficas e as dificuldades de deslocamentos comuns à região, a telemedicina tem sido um excelente recurso, para fazer saúde pública no Amazonas”, observou o diretor.Fonte: Agencia Brasil

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