S.Paulo sentio o tremor que abalou o Chile
S.Paulo - O Corpo de Bombeiros de São Paulo recebeu mais de 100 ligações na madrugada deste sábado (27) pouco depois de um forte terremoto, de mais de 8 graus na escala Richter, atingir o Chile. Pequenos tremores foram sentidos em pelo menos seis bairros da capital, sendo que a região da Avenida Paulista foi a mais afetada por ser uma das mais altas da cidade. Imagens feitas na sala de programação da TV Globo, na Paulista, mostram luminárias tremendo de madrugada.
Segundo o capitão Jean Carlos de Araújo, do Corpo de Bombeiros, foram cerca de 100 ligações de pessoas que tiveram na capital reflexos do tremor no Chile. Os telefonemas ocorreram aproximadamente 15 minutos depois de o terremoto atingie o Chile. O oficial contou que eram moradores que sentiam o prédio tremer e viam lustres de movimentando. Muitos se queixaram de tontura, como funcionários do Centro de Operações da Polícia Civil (Cepol), na região central. Funcionários contaram que colegas chegaram a sair do prédio onde fica o Cepol passando mal. A Defesa Civil vistoriou o imóvel, que não teve abalo.
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As ligações recebidas pelos bombeiros eram dos bairros do Tatuapé e Mooca (Zona Leste), Bela Vista (região central), Ibirapuera e Campo Belo (Zona Sul), além da região da Avenida Paulista.
O terremoto de 8,8 graus de magnitude que atingiu a região central do Chile nesta madrugada deixou ao menos 85 mortos até o começo desta tarde, disse a presidente do Chile, Michelle Bachelet. Segundo o ministro do Interior chileno, Edmundo Perez Yoma, o número oficial de mortos é de 82.
O terremoto, de cerca de um minuto de duração, ocorreu às 3h34 (horário local de verão, o mesmo de Brasília) e estremeceu prédios na capital, Santiago, a 325 km de distância.(G-1)
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