Os petistas, senador João Pedro (foto E)e o deputado estadual Sinésio Campos (foto D)estão em pé de guerra pela presidência do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores no Amazonas. O PT no momento vive uma espécie de torre de Babel, onde ninguem se entende porque estão falando línguas diferentes.
O senador João Pedro, que com justa razão, que o cargo para o qual foi eleito com uma diferença esmagadora de votos e o segundo, Sinésio Campos, porque deseja se manter num cargo para onde foi fragorosamente derrotado pelos seus próprios companheiros de partido.
Diante disso, as cinco chapas que concorreram ao Diretório no mês passado, deverão protocolar nas próximas horas um recurso coletivo junto a Executiva Nacional do Partido, solicitando a anulação do pleito por várias irregularidades, incluindo-se aí, nos registros de votos.
Na eleição, o vencedor, senador João Pedro, suplente do ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR) recebeu 3.421 votos, contra 1.104 dados ao deputado Sinésio Campos, que contou com o apoio do governador Eduardo Braga, (PMDB), de quem é líder na Assembléia Legislativa do Estado, ficando em segundo lugar.
O segundo round foi vencido pelo senador. No último sábado, os presidentes dos diretórios municipais do PT no Amazonas rejeitaram o recurso. Insatisfeitos com a decisão regional, Sinésio Campos e seus aliados partem agora para a Executiva Nacional, mas dificilmente conseguiram êxito na empreitada, não apenas pela condição de senador que João Pedro ostenta, como pela grande diferença de votos a favor de João Pedro, que dessa forma, deverá mesmo dirigir o PT no ano eleitoral.
Apesar de toda essa briga em família pelo poder dentro da Executiva regional do PT, o senador João Pedro demonstra tranqüilidade. “Eles tem todo o direito de recorrer. Isso é natural dentro da democracia, mas não vi e não ocorreu nenhuma irregularidade na eleição. Tudo transcorreu de forma muito transparente” – concluiu o senador.
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