Estava conversando com os meus botões para saber o que iria escrever neste último artigo antes das festividades de Natal e de repente, não mais que de repente, como diria o saudoso poetinha Vinícus de Moraes, lembrei-me do fiasco da reunião sobre o clima do planeta terra que terminou em frustração e fiasco na Dinamarca, mais precisamente na fria Copenhague.
Foram milhões de dólares gastos em dois anos de preparação para uma reunião de cúpula internacional aguardada com muita expectativa pelo Mundo, reunião e as confusões aconteceram e no final, apenas uma grande frustração uma vez que de positivo, nada aconteceu e tudo terminou com um bisonho acordo, sem força de lei internacional.
As delegações brasileira, chefiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a amazonense, comandada pelo governador Eduardo Braga e a manaura, capitaneada pelo prefeito Amazonino Mendes, tiveram participações importantes na Cúpula que foi boicotada pelos países ricos, que desejavam que apenas os pequenos e os emergentes fiquem a conta para o restabelecimento do clima na terra.
Jornalistas, ambientalistas e ativistas, aguardavam com ansiedade o resultado da grande Cúpula (15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) e opor isso, muita confusão ocorreu na fria e ao mesmo tempo quente Copenhague, com a Polícia agindo e prendendo vários ambientalistas e ativistas.
Na grande plenário, uma verdadeira Torre de Babel, onde ninguém se entendia, por isso, as soluções não surgiram e o fiasco foi caracterizado. Tudo ficou apenas num acordo parcial.
As cosias só não aconteceram porque os grandes, com raras exceções, liderados pelo presidente dos Estados Unidos Barak Obama, não tiveram grandeza. Foram egoístas e mesquinhos. Foram pequenos demais para resolver um problema tão grande e que afeta a todos nós, terráqueos.
Em Copenhague, os países ricos, os grandes responsáveis pelo efeito estufa do planeta, não encaram o tema como prioridade. Para eles, o que interessa é produzir, é esquentar o planeta e o resto que se lixe.
Com o fracasso de Copenhague, tudo ficou para o próximo ano, no México, onde quem sabe, possa haver um acordo unânime, definindo normas e uma política global, para que todos unidos, e não apenas os emergentes e os pobres trabalhem o desaquecimento global respaldado por uma lei internacional.
Tendo como exemplo Quioto e Copenhague, não estou muito entusiasmado não com essa possibilidade.
Entendo que a cosia só caminhará realmente, quando o povo terráqueo se movimentar párea resolver a questão. Quando a força popular da terra se unir e nos países democráticos ou parlamentaristas, resolver a votar em líderes compromissados com o clima e o planeta, certamente daremos grandes passos à frente. É aquele velho chavão, “o povo unido jamais será vencido”.
Na Conferência, ficou claro que o Brasil cumprirá com a sua missão de ajudar no desaquecimento global, reduzindo os gases que provocam o efeito estufa, reduzindo até 2020, aproximadamente 39% na emissão desses gases. Resta saber, o que os outros que tentam falam de Amazônia, da preservação da floresta como se os nossos caboclos fossem culpados de todas as mazelas climáticas para socorrer o etc. e tal, farão ara socorrer o clima.
O que me consola, é que todos estamos no mesmo barco. Os problemas gerados pelo aquecimento global afetam a todos nós, logo, o mal será para todos, ricos e pobres. O clima não discrimina ninguém. Essa é a minha vingança.
Feliz Natal a todos, com saúde, paz, amor e muita harmonia. Lembre-se se dirigir, não beba.
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
e-mail: osnyaraujo!@bol.com.br
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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