Mais tarde, ao comentar a declaração de Dilma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou que acha que Dilma quis falar de obras, e não de governo. "Acho que a Dilma quis falar isso, que as obras não podem parar."
“Isso é uma demonstração de sabedoria de quem sabe que o Brasil não pode retroceder. Começamos parcerias neste país para realizar um conjunto de obras. Elas têm que ter continuidade. As obras não podem parar”, disse Lula.País não pode ter carga tributária 'fraca', diz Lula Lula fala com emoção da conquista das Olimpíadas pelo Rio Lula inaugura estação de metrô de Ipanema com 2 horas de atraso.
O governador Sérgio Cabral foi elogiado por Lula várias vezes diante do público. Entusiasmado, Cabral chegou a se passar por mestre de cerimônia, chamando as autoridades para o palco. Mas, durante a entrega da primeira chave dos 416 apartamentos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Manguinhos, o governador ficou numa saia justa ao se dirigir a Angélica Gomes da Rocha, que havia dito que “estava alegre e triste” por ter perdido o filho de 16 anos recentemente. Cabral quis saber como o filho dela foi morto.
“Ele foi morto no Mandela da Pedra (uma das favelas do conjunto de Manguinhos) por policiais que entraram atirando. Eles disseram que foi troca de tiros, mas não foi não”, afirmou. Um governador constrangido, comentou: “Nós vamos chegar lá, vamos chegar lá”.PAC de Manguinhos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou às 11 horas desta terça-feira em Manguinhos, para participar da inauguração parcial de obras do PAC na comunidade. Antes, ele esteve no conjunto de favelas do Alemão.
Em Manguinhos, a área do antigo 1º Depósito de Suprimento do Exército (1º DSUP) foi totalmente urbanizada para concentrar os espaços destinados aos equipamentos sociais para atender os moradores.
Na localidade, o presidente Lula inaugurou um centro cívico que, segundo o Ministério das Cidades, contou com investimentos de R$ 10,3 milhões. Também foi entregue à população da comunidade centros de geração de renda, de apoio jurídico e de referência da juventude, nos quais foram investidos R$ 4,4 milhões.
No evento, as famílias, que ocupavam o local de intervenção do PAC e foram realocadas, receberão as chaves de seus novos apartamentos. São 396 unidades de 42 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e varanda. Foram construídos também 20 apartamentos para portadores de necessidades especiais. O investimento total, na construção de 416 unidades, foi de R$ 53,2 milhões. O objetivo é beneficiar duas mil pessoas.
Inauguração no Alemão
Em discurso improvisado, após entregar as chaves de cinco apartamentos dos 195 inaugurados nesta terça, no Complexo do Alemão, Lula tranquilizou os outros moradores, dizendo que outros PACs serão realizados no Rio. Ele também enalteceu a parceria com Cabral:
"Como vocês sabem, nossa intenção é fazer um PAC a cada período e o Sérgio tem mais quatro anos de mandato", disse o presidente, fazendo alusão à reeleição do governador do Rio.
Lula destacou ainda que nos últimos três anos - com Cabral ganhando a eleição do estado e Eduardo Paes assumindo a prefeitura - o Rio teve mais desenvolvimentos: "Agora as coisas andam como um carro de Fórmula 1, e não mais como um fusquinha".
Sérgio Cabral, ao falar das facilidades que os futuros moradores do Complexo do Alemão terão - como saneamento básico -, lembrou que o presidente já "viveu na m..." e que Lula sabe da importância que esses apartamentos terão para a dignidade desses moradores.(G-1)
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