Brasilia - O portal de negócios MF Rural será demandado a retirar anúncios de venda de terras públicas na Amazônia da internet. A Coordenação-Geral de Assistência Jurídica à Regularização Fundiária da Procuradoria Federal Especializada do Incra (CGF – PFE/Incra) encaminha uma ação inibitória nesta quarta-feira (21) à Justiça Federal em Marília (SP), onde está localizada a sede da empresa que hospeda os anúncios. A Procuradoria Federal do Incra solicita a remoção dos anúncios, especialmente aqueles referentes aos municípios de Lábrea e Carauari no Amazonas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil para cada anúncio irregular veiculado. A venda de terras públicas é considerada crime e os eventuais compradores nunca terão direito às áreas.O coordenador-geral da CGF, procurador federal Bruno Portela da CGF diz que o portal MF Rural também será acionado para fornecer informações sobre quem anuncia as terras. “Além do site de negócios imobiliários, o autor dos anúncios também será considerado réu na ação”. Nesse caso, uma das acusações que podem ser imputadas é a de estelionato. A ação judicial dá início à operação da rede de inteligência fundiária do programa Terra Legal Amazônia. “Esta não é uma iniciativa contra um site específico. Continuaremos a investigar todos os sites que oferecem terras públicas na Amazônia”, explica o coordenador-geral do Terra Legal, Carlos Guedes. A expectativa da coordenação do programa é buscar a colaboração dos gestores desses sites para chegar às pessoas diretamente envolvidas com a venda ilegal de terras. (Ascom - incra -BSB)
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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