Após um distanciamento inicial, com muitas trocas de farpas pelos meios de comunicação. o governador Eduardo Braga, (PMDB) que disputará uma cadeira no Senado e o senador-ministro Alfredo Nascimento, (PR), iniciaram um namoro político e tudo levava a crer que os dois marchariam juntos nas próximas eleições, quando Nascimento deverá disputar o Governo do Estado, com integral apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a paz praticamente selada, Braga e Nascimento passaram a conversar muito, especialmente sobre a construção de portos no Amazonas, já que o pré-candidato é ministro dos Transportes, a recuperação da BR-319, que vem sendo trabalhada faz tempo pelo ministro e ultimamente, a soma de esforços para que Manaus fosse uma das cidades-sedes da Copa do Mundo e os dois festejaram abraçados a conquista.
Tudo aprecia muito certo e os acordos políticos para as eleições do próximo ano, parecia sacramentada, mas, na verdade, as coisas tomaram outros rumos e os dois caciques políticos hoje vivem um certo distanciamento.
Tudo isso ocorre, porque ao que tudo indica, o vice-governador Omaz Aziz (PMN), parece ter resolvido entrar na disputa, fato que deixa Braga numa situação delicada. Ou apóia o candidato de Lula, o ministro Alfredo Nascimento ou o seu vice-governador Omar Aziz, que não deverá ter o apoio do presidente.
Essa reviravolta política, em ano pré-eleitoral, deixa o quadro bem indefinido. Com o apoio de Braga, do prefeito Amazonino Mendes, como já foi anunciado e de quebra do presidente Lula, Nascimento, teria uma eleição tranqüila.
Com a provável entrada de Aziz no páreo, a disputa vai ser dura e certamente teremos uma bem acirrada. No momento, distante ainda um ano do pleito, ninguém se permite a fazer um prognóstico. Agora, nenhum palpite poderá ser levado a sério, não apenas pelo distanciamento que vem ocorrendo entre Braga e Nascimento, mas, pela própria indefinição dos candidatos e dos apoiamentos políticos que ainda estão sendo articulados pelos pré-candidatos e partidos políticos.
Para quem ainda não acreditava no distanciamento dos dois políticos, tirou a prova dos nove quando o ministro Alfredo Nascimento no último fim de semana foi a Presidente Figueiredo anunciar uma obra importante para o Estado, à recuperação de parte da rodovia BR-174 e lá o governador não apareceu.
No discurso, o ministro não criticou o Governo de Baga, até fez alguns elogios, mas em seguida disse que grande parte das obras quem sendo realizadas no Estado estão sendo bancadas pelo Governo Federal.
Talvez, em resposta a essa afirmação lá no município de Presidente Figueiredo, o deputado Sinésio Campos (PT) e líder do Governo na Assembléia Legislativa do Estado, fez duras críticas a obras que o ministério do Transportes vem bancado no município de Novo Ayrão, dentro da Região Metropolitana.
Na outra ponta da história, outra novidade aparece com destaque, o reatamento de um bom relacionamento com o ex-deputado federal Paurdeney Avelino, presidente dos Democratas – DEM, que certamente apoiara o candidato que contar com o aval do governador Eduardo Braga.
Como se vê, o meio campo político no Estado continua muito embolado. Agora é que as estratégias estão sendo estabelecidas, por isso ainda não estão prontas para o campo de jogo, o que só deverá mesmo ocorrer no início do próximo ano. Até lá, tudo gira em torno das especulações, fato que é natural em política.
Como em política tudo é possível, com o inimigo de hoje sendo o aliado de amanhã e vice-versa, tudo o que se escrever agora a respeito, correrá o risco de ser reescrito no futuro, por isso, o melhor mesmo é esperar que o martelo seja batido e os quadro definido, para que a partir daí, possamos analisar com propriedade o quadro sucessório no Amazonas.
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
e-mail: osnyaraujo@bol.com.br
Com a paz praticamente selada, Braga e Nascimento passaram a conversar muito, especialmente sobre a construção de portos no Amazonas, já que o pré-candidato é ministro dos Transportes, a recuperação da BR-319, que vem sendo trabalhada faz tempo pelo ministro e ultimamente, a soma de esforços para que Manaus fosse uma das cidades-sedes da Copa do Mundo e os dois festejaram abraçados a conquista.
Tudo aprecia muito certo e os acordos políticos para as eleições do próximo ano, parecia sacramentada, mas, na verdade, as coisas tomaram outros rumos e os dois caciques políticos hoje vivem um certo distanciamento.
Tudo isso ocorre, porque ao que tudo indica, o vice-governador Omaz Aziz (PMN), parece ter resolvido entrar na disputa, fato que deixa Braga numa situação delicada. Ou apóia o candidato de Lula, o ministro Alfredo Nascimento ou o seu vice-governador Omar Aziz, que não deverá ter o apoio do presidente.
Essa reviravolta política, em ano pré-eleitoral, deixa o quadro bem indefinido. Com o apoio de Braga, do prefeito Amazonino Mendes, como já foi anunciado e de quebra do presidente Lula, Nascimento, teria uma eleição tranqüila.
Com a provável entrada de Aziz no páreo, a disputa vai ser dura e certamente teremos uma bem acirrada. No momento, distante ainda um ano do pleito, ninguém se permite a fazer um prognóstico. Agora, nenhum palpite poderá ser levado a sério, não apenas pelo distanciamento que vem ocorrendo entre Braga e Nascimento, mas, pela própria indefinição dos candidatos e dos apoiamentos políticos que ainda estão sendo articulados pelos pré-candidatos e partidos políticos.
Para quem ainda não acreditava no distanciamento dos dois políticos, tirou a prova dos nove quando o ministro Alfredo Nascimento no último fim de semana foi a Presidente Figueiredo anunciar uma obra importante para o Estado, à recuperação de parte da rodovia BR-174 e lá o governador não apareceu.
No discurso, o ministro não criticou o Governo de Baga, até fez alguns elogios, mas em seguida disse que grande parte das obras quem sendo realizadas no Estado estão sendo bancadas pelo Governo Federal.
Talvez, em resposta a essa afirmação lá no município de Presidente Figueiredo, o deputado Sinésio Campos (PT) e líder do Governo na Assembléia Legislativa do Estado, fez duras críticas a obras que o ministério do Transportes vem bancado no município de Novo Ayrão, dentro da Região Metropolitana.
Na outra ponta da história, outra novidade aparece com destaque, o reatamento de um bom relacionamento com o ex-deputado federal Paurdeney Avelino, presidente dos Democratas – DEM, que certamente apoiara o candidato que contar com o aval do governador Eduardo Braga.
Como se vê, o meio campo político no Estado continua muito embolado. Agora é que as estratégias estão sendo estabelecidas, por isso ainda não estão prontas para o campo de jogo, o que só deverá mesmo ocorrer no início do próximo ano. Até lá, tudo gira em torno das especulações, fato que é natural em política.
Como em política tudo é possível, com o inimigo de hoje sendo o aliado de amanhã e vice-versa, tudo o que se escrever agora a respeito, correrá o risco de ser reescrito no futuro, por isso, o melhor mesmo é esperar que o martelo seja batido e os quadro definido, para que a partir daí, possamos analisar com propriedade o quadro sucessório no Amazonas.
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
e-mail: osnyaraujo@bol.com.br
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